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EXERGIA

Conceituação e Aplicação
Pablo Silva Ortiz
Daniel A. Flórez-Orrego

Escola Politécnica
Universidade do Sao Paulo
2013

1
Sumário
 INTRODUÇÃO

 CONCEITOS PRELIMINARES

 FORMAS DE EXERGIA E INTERAÇÕES EXERGÉTICAS

 BALANÇOS DE EXERGIA

 IRREVERSIBILIDADE E PRINCIPIO DA DIMINUIÇÃO DA EXERGIA

 EXERGIA QUÍMICA

 RENDIMENTO EXERGÉTICO

 REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS E DIAGRAMAS DE EXERGIA

 ANÁLISE TERMOECONÔMICA E EXERGOECONÔMICA

 REFERÊNCIAS
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Conceitos Preliminares
• Vizinhança, Vizinhança imediata • Trabalho como energia ordenada
e Ambiente

• Disponibilidade

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Conceitos Preliminares
Exergia: Trabalho máximo que pode ser obtido quando uma quantidade de
matéria é levada ao estado de equilíbrio termodinâmico (mecânico, térmico e
químico) com o meio ambiente envolvendo interações apenas com os
componentes do meio ambiente através de processos reversíveis (Szargut;
Morris; Stewart, 1988).

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Conceitos Preliminares
Estado do
Sistema u
B0
T s
h
P V

Trabalho máximo que pode ser obtido entre


o Sistema e o Estado de Referência
uO
BO  0
TO sO
hO
Estado de PO VO
Referência
Estado morto e ambiente

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Conceitos Preliminares
Estado do
Sistema u
B0
T s
h
P V

O trabalho mínimo necessário para levar o


Sistema desde o Estado de referência até o
Estado do Sistema T , P

uO
BO  0
TO sO
Estado de hO
PO
Referência VO

Estado morto e ambiente

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Formas de Exergia

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Exergia Física
Sistema

Gás Perfeito
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Exergia Física
Volume de Controle Para um Sistema:

Exergia de Fluxo

Exergia massa em movimento

Gás Perfeito

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Interações Exergéticas
Exergia associada ao calor

Motor de Carnot

Exergia associada ao trabalho

Exergia associada à transferência de massa

Em volume de controle

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Balanço de Exergia
• Balanço de exergia para um sistema:

• Balanço de exergia para um volume de controle:

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Irreversibilidade e Exergia Destruída
Teorema de Gouy-Stodola

“Em qualquer sistema, o „máximo trabalho perdido‟ pela irreversibilidade,


Wmáx, perdido, e a geração de entropia, Sger , estão relacionados mutuamente
pela expressão:

Sendo TO é a temperatura do ambiente”

Outros reservatórios
além do ambiente

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Irreversibilidade e Exergia Destruída
Destruição de exergia e Princípio de Diminuição da exergia

Analogamente ao princípio do aumento da entropia

(1)
Sistema Isolado que evolui de um estado 1 para 2
(2)
Adiabático e Fechado

Ao multiplicar (2) por TO e restando de (1)

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Irreversibilidade e Exergia Destruída
Destruição de exergia e Princípio de Diminuição da exergia

Entretanto, sendo que no sistema isolado POΔV=0

Pelo anterior,

A exergia de um sistema isolado (Universo?), sempre diminui.

(irreversível)

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Exergia Química
Conceitos Preliminares
Processos que envolvem reações químicas: as espécies participativas
não são conservadas, é importante estabelecer um estado de referência
aplicável a todas as substâncias e utilizar valores de propriedades
absolutas

• Entalpia Absoluta

• Entropia Absoluta

• Função de Gibbs Absoluta

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Exergia Química
g°≈ h°
PCI para combustíveis

(Gyftopoulos; Beretta 2005) 16


Exergia Química

Estado morto restrito e absoluto

1) A exergia física do sistema define-se como o máximo trabalho obtido ao


levar o sistema entre o estado a (P,T) e o estado morto restrito a (PO,TO)
de forma reversível e interagindo só com o ambiente.

2) Os componentes do sistema a (PO,TO, μi) interagem (através de


reações e processos reversíveis em uma célula de combustível ideal,
caixa de Van‟t Hoff) com os componentes do ambiente a (PO,TO, μei), a fim
de produzir os mesmos componentes presentes no ambiente, cada um a
sua respectiva pressão parcial e temperatura no ambiente. O máximo
trabalho assim realizado é definido como a exergia química do sistema e o
estado final atingido define-se como o estado morto absoluto.

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Exergia Química
Estado morto restrito e absoluto

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Exergia Química
Exergia química de um hidrocarboneto

1ª e 2ª
Lei

Exergia química do combustível

Em termos de função de Gibbs:

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Exergia Química
Exergia química para outras substâncias

É possível generalizar o conceito para outras substâncias, que


podem estar presentes ou não no ambiente:

Para o monóxido de carbono:

Para a água:

Para oxigênio, nitrogênio e dióxido de carbono (substâncias no ambiente):

Para uma mistura de gases e soluções ideais:

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Exergia Química
Exergia química padrão

O meio ambiente pode ser modelado como um conjunto de substâncias


em equilíbrio que existem de forma natural e em concentrações
específicas (Kotas 1995).

As substâncias de referência se classificam geralmente em três tipos


(Szargut 1988):

• Componentes gasosos da atmosfera terrestre,


• Substâncias sólidas da crosta terrestre,
• Substâncias iônicas e não iônicas dos oceanos.

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Exergia Química
Exergia química padrão

Em geral, para calcular a exergia química


padrão de qualquer substância

T0 = 298.2 K, P0 = 101.3 kPa

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Exergia Química
Exergia química padrão de substâncias que não estão no ambiente
(hidrocarbonetos):

• Em termos das funções de Gibbs (tabeladas) e das exergias


químicas padrão de outras substâncias no ambiente:

• Em termos do PCI e as entropias absolutas das substâncias, assim


como das exergias químicas padrão de outras substâncias no
ambiente:

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Exergia Química
Esquematização do processo de obtenção da exergia química

Composicional Concentracional

Para um hidrocarboneto:

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Exergia Química
Exergia química padrão de substâncias complexas e combustíveis
industriais:

Composição desconhecida, mistura de cadeias longas de HC, Sólidos, etc.

Para esses casos, Szargut e Styrylska (Szargut, 1988) assumiram que a


relação entre a exergia química e o poder calorífico inferior do
combustível, chamada de , é a mesma para qualquer substância pura
com as mesmas relações atômicas , e em alguns casos
(Kotas, 1995).

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Exergia Química
Exergia química padrão de substâncias complexas e combustíveis
industriais:

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Exergia Química
Exergia química padrão de substâncias complexas e combustíveis
industriais:

27
Exergia Química

Exergia química padrão de substâncias complexas e combustíveis industriais:

Adaptado de Kotas (1995)


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Rendimento Exergético
1) A primeira expressão é denominada por Szargut (Szargut 1988) de
grau de perfeição e é útil para avaliar processos químicos:

2) Em ciclos, compressores e bombas:

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Rendimento Exergético

3) Em processos puramente dissipativos (destruição de exergia), ex.


válvula, condensador. Também aplicada em equipamentos que não
causam outro efeito senão a separação dum fluxo ou a unificação de
vários fluxos:

4) Por último, para avaliar a eficiência exergética de trocadores de calor,


usa-se a expressão:

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Representações Gráficas
Diagramas Exergia Física - Entalpia:

Água, Amônia e
alguns
Refrigerantes
Fluorados

na região de liquido comprimido no estado  PO , TO  na região de vapor superaquecido no estado PO , TO 


Exergia física – Entalpia para uma substância Exergia física – Entalpia para uma substância

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Representações Gráficas
Diagramas Exergia Física - Entalpia:

Ciclo Rankine

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Representações Gráficas
Diagramas de Sankey e Grassmann:

Planta de cogeração simplificada

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Representações Gráficas
Diagramas de Sankey e Grassmann:

Diagrama de Sankey

A energia claramente é
conservada na caldeira

Diagrama de Grassmann

Processo altamente irreversível


com troca de calor por diferencia
finita de temperatura e reações
de combustão.
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Representações Gráficas
Diagramas de torta:
Usina sucroalcooleira, produção
combinada de açúcar, álcool e
eletricidade.

Maiores taxas de destruição de


exergia em processos de:

• Reações químicas
(como combustão, fermentação)

• Trocadores de calor

Distribuição da exergia destruída na usina (Pellegrini 2008)


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Análise Termoeconômica e Exergoeconômica
Qual o custo de geração de um produto em uma planta de cogeração?

É razoável avaliar o custo da energia sobre a base de seu “conteúdo de


exergia”, sem importar se corresponde a uma substância, um
combustível ou fluxo de massa, calor ou trabalho (Kotas 1995).

Custo dos produtos = Custo dos insumos + Custo O&M + Custo de Capital

Rejeitos

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Análise Termoeconômica e Exergoeconômica
Qual o custo de geração de um produto em uma planta de cogeração?

Definindo o Custo Exergético Unitário (Exergoeconomia):

Custo Exergético Unitário do Vapor de Alta Pressão:

Um único produto

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Análise Termoeconômica e Exergoeconômica
Qual o custo de geração de um produto em uma planta de cogeração?
Definido o Custo Exergético Unitário (Exergoeconomia):

Custo Exergético Unitário da Eletricidade e do Vapor de Alta


Pressão:

Dois produtos!!!

Critérios de Alocação de Custos:


C. da Igualdade

C. da Extração

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Análise Termoeconômica e Exergoeconômica
Qual o custo da geração de energia elétrica na matriz elétrica brasileira?

Flórez-Orrego, et al. (2013). Renewable and Non-Renewable Exergy Cost and Specific CO2
Emission of Electricity Generation: The Brazilian Case. ECOS 2013 39
Análise Termoeconômica e Exergoeconômica
Qual o custo da geração de energia elétrica na matriz elétrica brasileira?

Flórez-Orrego, et al. (2013). Renewable and Non-Renewable Exergy Cost and Specific CO2
Emission of Electricity Generation: The Brazilian Case. ECOS 2013 40
Bibliografia Recomendada

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Perguntas e Sugestões

Eng. Daniel Flórez-Orrego


daflorezo@usp.br

Laboratório de Engenharia
Térmica e Ambiental
MSc. Eng. Pablo Silva Ortiz
pasilvaortiz@usp.br

O documento completo pode ser descarregado do site:

http://www.academia.edu/3315176/Exergia_Conceituacao_e_Aplicacao

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Referências

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Referências

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Referências

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