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PSICOLOGIA
Beatriz Faria Franco
Rio de Janeiro
2018
CAPÍTULO 1 – O EXISTENCIALISMO
Na primeira parte do capítulo um, o autor traz a reflexão sobre o contexto em que
surgiu o movimento filosófico e cultura que chamamos de existencialismo. Esse nascimento
ocorreu entre os anos 1918 e 1945, ou seja, entre as duas grandes guerras. Com isso, podemos
perceber que o mundo se encontrava desacreditado no próprio homem e em sua capacidade de
resolver problemas de maneira lógica e saudável. A partir dai os filósofos da época
começaram a repensar a existência da qual, naquele momento, sentiam repugnância. Nesse
contexto o existencialismo demonstrar que iria ou que pretendia trazer as respostas para esse
pós-guerra. A repercussão foi tão intensa que ultrapassando as academias, o existencialismo
passou a se tornar um estilo de vida.
Outros nomes como Heidegger, que tinha uma especulação puramente ontológica
dirigida para a solução do problema do ser e Sartre que acreditava em um humanismo
existencial também foram de extrema importância para o desenvolvimento dessa filosofia.
Observa-se que Sartre sofreu grande influência de Husserl e Heidegger para formar
uma ontologia e uma antropologia existencial. Ele dividiu o ser em duas regiões ontológicas
de acordo com seu modo de ser: o ser em si (a coisa em si, sem relação com o sentido) e o
para si (a existência). Sartre afirma que a existência precede a essência. Dizer que a existência
precede a essência é colocar o homem como um “nada” lançado no mundo, desprovido de
uma definição. O homem surge no mundo e, de início, não é nada; só posteriormente será
alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Somente assim o homem irá se definir
como ser existente e consciente de si mesmo. Ele determina sua vida ao longo do tempo e
descobre-se com liberdade, ou seja, como escolha de seu próprio ser no mundo. Então vem a
origem da angústia, do desamparo e do desespero.
CAPÍTULO 2 – FENOMENOLOGIA
Isso tudo nos leva até o pensamento de Husserl, que para ter certeza de algo é preciso
averiguar! Sendo assim, a Fenomenologia busca resgatar o método filosófico de investigação,
porém com base na ciência rigorosa, referindo-se a investigação de acordo como as coisas são
apresentadas na experiência da consciência, livre de teorias, de imprevistos do mundo real e
de empirismo. Deixando de lado a filosofia do raciocínio logico e analisar as particularidades.
Após aprender com essa leitura sobre a fenomenologia, podemos entender como ela
pode ser útil na área a Psicologia clínica, pois por ela percebemos que o ser humano é um
inteiro formado por partes, formado por vários âmbitos que não podem ser separados do
inteiro. E para podermos ver o ser humano na sua inteireza dentro da terapia, precisamos
alargar os nossos horizontes, caso contrário não compreenderemos o ser humano na sua
totalidade e certamente cometeremos erros nos usos que fazemos dos nossos métodos
terapêuticos. É uma proposta que envolve negar a atitude a priori que conceitua o
acontecimento para levar em consideração a descrição do fenômeno e relacionar esse relato
aos conceitos existentes na fenomenologia.