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A SAÚDE NO ESTADO

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20 de abril de 2018 (Sexta-Feira)


Conferência discute combate às drogas
Sexta-Feira, 20/04/2018, 07:51:12 - Atualizado em 20/04/2018, 07:51:12 Ver 1 comentário(s)

Dezenas de representantes de centros de recuperação e de ajuda a dependentes químicos que atuam em Belém participaram, ontem de
manhã, de uma conferência dirigida pelo médico Osmar Terra, ex-ministro do Desenvolvimento Social, também membro do Conselho
Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad). O evento ocorreu na Câmara Municipal de Belém, como proposta da Comissão Antidrogas.

Durante o encontro, o palestrante destacou que o assunto foi discutido pela primeira vez em Belém há seis anos, a convite da deputada
federal Elcione Barbalho (MDB). Ele apresentou evidências científicas sobre o problema e caminhos para mudar a realidade.

Também falou da experiência e visão sobre a política de drogas. “A epidemia de drogas explodiu no Brasil em 2006, com o crack. Na
época, não existia política nacional voltada para isso. A partir daí, vivi o drama que atinge milhões de famílias e passei a me preocupar com
o problema”, comentou.

De acordo com o vereador Maciel Manão (Patriota), presidente da comissão, a ideia do evento foi levar informação e esclarecer à plateia
os males que as drogas provocam, não somente ao usuário, mas também às famílias. Além disso, mostrar que há caminhos para não
entrar e de saída do envolvimento com o problema. “Ninguém vence as drogas sozinho. Vim da área futebolista e vi muitas pessoas que
tinham condições de se tornar um médico, advogado ou jogador ser neutralizado pela droga”, afirmou.

VENCEDOR

Entre os meios que têm ajudado os dependentes químicos estão as casas de recuperação e grupos de apoio. Reinaldo Aquino, 61, é ex-
dependente químico e conseguiu se recuperar dos vícios com o álcool e entorpecentes com palestras no Alcoólicos Anônimos (AA), que
frequenta há 24 anos, em Icoaraci. Ele é prova de que é possível se livrar da dependência. “Eu me esforcei e escutei conselhos no grupo.
Infelizmente, tenho parentes que tiraram a própria vida, vítimas das drogas. Mas acredito que um debate como esse é enriquecedor. Tenho
certeza de que cada um pode se tornar um elemento multiplicador, isso vai se surtir um grandioso efeito”, apostou.

(Diário do Pará)
Campanha de vacinação contra a gripe começa na segunda-feira
Devem se vacinar os grupos mais vulneráveis às gripes, como pessoas com mais de 60 anos. Baixar Foto Foto: Cláudio Santos/
Ag. Pará PreviousNext
20/04/2018 09:16h

As 144 Secretarias Municipais de Saúde sediadas no Pará começarão a executar, a partir desta segunda-feira, 23 de abril, a 20ª
Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza, estratégia do Ministério da Saúde (MS) para prevenir o avanço da gripe pelo país. O
Dia D, considerado a data mais importante de mobilização nacional, está marcado para 12 de maio, um sábado. As vacinas ficarão
disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, mantidas pelas prefeituras, até 1º de junho.

Até lá, devem se vacinar os grupos mais vulneráveis às gripes, como as grávidas em qualquer período gestacional, crianças com idade
entre seis meses e menores de cinco anos, trabalhadores de saúde das áreas pública e privada, professores das redes pública e privada,
pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas aldeados, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas
e detentos, além de funcionários do sistema penitenciário.

Também deverão ser vacinadas as mulheres que tiveram bebês até 45 dias, as denominadas puérperas, e os que possuem doenças
crônicas comprovadas por laudo médico, como as respiratórias, cardíacas, com baixa imunidade, entre outras. Juntos, os 144 municípios
deverão cumprir a meta mínima de vacinar 90% desse público alvo, o que corresponde em todo o Estado a quase 1,7 milhão de pessoas.
No ano passado, 88% da meta foi atingida e as pessoas com mais de 60 anos foram as que mais se esforçaram para se vacinar,
perfazendo quase 80% deste público.

Segundo informe técnico da Divisão de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), o Programa Nacional de Imunização (PNI)
do MS enviou ao Estado quase 1,9 milhão de doses da vacina, que já foram distribuídas pela Sespa aos 13 Centros Regionais de Saúde,
os quais repassaram as doses aos municípios - que são, na prática, executores da ação.

Como ocorre em toda campanha, os municípios ficarão responsáveis pela aplicação das vacinas, ou seja, cada Secretaria Municipal de
Saúde tem livre arbítrio para executar a estratégia de vacinação para o público indicado a receber a dose. De um modo geral, as doses
estarão disponíveis em qualquer Unidade Básica de Saúde, nas salas das Estratégias de Saúde da Família e em outros locais definidos
pelas gestões municipais.

Conforme explica a nota técnica, a vacina em questão é importante porque evita algumas complicações causadas pelo vírus influenza,
como pneumonia e doenças cardíacas. Assim, ao tomar a vacina, a pessoa não se protege apenas contra a gripe, mas evita quadros mais
graves relacionados com hospitalização e morte.

O Dia D da campanha de vacinação fica mantido no Pará para 12 maio, a exemplo do que ocorrerá no restante do País, quando as
secretarias municipais de Saúde disponibilizarão as doses nas Unidades Básicas e em outros locais abertos especialmente para a ocasião
- os postos volantes -, como centros comunitários, salões paroquiais, estandes em shoppings e supermercados, e ainda coretos de praças
e até em embarcações.

O informe também assinala que a vacina só é contra-indicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores
ou que tenham alergia grave a ovo de galinha e seus derivados. Outra recomendação importante do Ministério da Saúde: as pessoas que
tomaram vacina no ano passado devem repetir o esquema esse ano, pois a ação da vacina contra a gripe leva duas semanas para
funcionar e dura cerca de nove meses. A reaplicação é necessária porque a vacina oferecida em 2018 é diferente e resguarda o organismo
contra outras mutações do vírus.

Orientadora da campanha no Pará, a Sespa recomenda que os profissionais das secretarias municipais de Saúde se empenhem em
convencer a população a aderir à vacinação. No Estado serão 3.832 postos de vacinação fixos, além de 1.186 volantes terrestres e 320
volantes fluviais, com 21.350 pessoas envolvidas, incluindo 5.338 equipes de vacinação. A campanha envolverá 970 carros, 62 barcos, 16
voadeiras e 75 motocicletas.

Por Mozart Lira

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