Vous êtes sur la page 1sur 16

CONTABILIDADE

DE CUSTOS
CONTABILIDADE
DE CUSTOS
Vicente Carioca
A

A
A
AA
Alínea
E D I T O R A

DIRETOR GERAL
Wilon Mazalla Jr.
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Willian F. Mighton
COORDENAÇÃO DE REVISÃO E COPYDESK
Helena Moysés
REVISÃO DE TEXTOS
Paola Maria Felipe dos Anjos
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Adriane Bergantin da Silva
Fabio Diego da Silva
Gisele de Cássia Ribeiro Amaral
Tatiane de Lima
CAPA
Ivan Grilo

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Carioca, Vicente A.
Contabilidade de custos / Vicente A. Carioca. - -
Campinas, SP: Editora Alínea, 2009.

Bibliografia.

1. Contabilidade de custos I. Título.

08-11832 CDD-657.42

Índices para Catálogo Sistemático

1. Análise de custos : Contabilidade 657.42


2. Contabilidade de custos 657.42

ISBN 978-85-7516-

Todos os direitos reservados à

Editora Alínea
Rua Tiradentes, 1053 - Guanabara - Campinas-SP
CEP 13023-191 - PABX: (19) 3232.9340 e 3232.2319
www.atomoealinea.com.br

Impresso no Brasil
SUMÁRIO

Apresentação ......................................................................................9

Introdução.........................................................................................11

Sugestão para Utilização do Livro .....................................................15

1. Fundamentos da Contabilidade de Custos......................................17


1.1 Terminologias empregadas
no estudo de contabilidade de custos ....................................18
1.2 Princípios e convenções
contábeis aplicados ao custeio por absorção.........................24
1.3 Os ramos de negócios e os custos .........................................30
Exercícios propostos..............................................................31

2. Sistemas de Acumulação dos Custos..............................................35


2.1 Sistema de acumulação
dos custos na produção sob encomenda................................36
2.2 Sistema de acumulação dos custos
na produção em série (ou contínua) ......................................38
2.3 Diferenças na gestão estratégica
entre os dois sistemas de produção .......................................38
Exercícios propostos..............................................................41

5
3. Tipos de Custos .............................................................................43
3.1 Custo padrão ideal ................................................................44
3.2 Custo estimado......................................................................45
3.3 Custo real ..............................................................................46
3.4 Conclusão..............................................................................47
Exercícios Propostos .............................................................47
4. Classificação dos Custos................................................................49
4.1 Materiais diretos....................................................................50
4.2 Materiais indiretos ................................................................51
4.3 Custos de conversão ou de transformação ............................53
Exercícios Propostos .............................................................55

5. Apuração dos Custos de Materiais Diretos ....................................57


5.1 Tratamento dos impostos .....................................................58
5.2 Apuração do consumo de materiais por meio
do controle dos estoques com frequência periódica..............59
5.3 Apuração do consumo de materiais por meio
do controle dos estoques com frequência permanente..........62
Exercícios Propostos .............................................................71

6. O Custeio dos Materiais aos Produtos ............................................75


6.1 Custeio dos materiais na produção em série .........................76
6.2 Custeio dos materiais na produção sob encomenda..............81
6.3 Custeio das perdas ................................................................82
Exercícios propostos..............................................................85

7. Apuração dos Custos de Conversão ...............................................87


7.1 Departamentalização.............................................................88
7.2 Centros de custos .................................................................89
Exercícios propostos..............................................................94

8. Custos de Fabricação Indiretos (CIF).............................................97


8.1 Critérios de custeio ..............................................................99
Exercícios propostos............................................................104

6
9. Apropriação dos Custos de
Conversão Indiretos na Produção em Série ..................................105
9.1 Bases de rateio ....................................................................106
9.2 Aplicacão do princípio da consistência
na definição de bases de rateio............................................111
9.3 A hierarquia departamental.................................................111
9.4 Calculando as bases e os mapas de rateio
dos custos gerais e interdepartamentais ..............................113
Exercícios propostos............................................................119

10. Apropriação dos Custos Indiretos


na Produção Sob Encomenda ....................................................123
10.1 CIFE – custo indireto de fabricação estimado ..................125
10.2 Apropriando os custos indiretos
às ordens de produção.......................................................129
Exercícios propostos............................................................133

11. Mão de Obra Direta – MOD .......................................................137


11.1 Como determinar o custo da Mão de Obra Direta ............138
11.2 Apropriação do custo da Mão de Obra Direta
aos produtos na produção em série ...................................145
11.3 Apropriação do custo da Mão de Obra Direta
aos produtos na produção sob encomenda........................146
Exercícios propostos............................................................150

12. Avaliação dos Estoques de Produtos em Elaboração ..................153


12.1 Na produção sob encomenda ............................................154
12.2 Na produção em série........................................................155
12.3 Como tratar múltiplos períodos.........................................160
Exercícios propostos............................................................165

13. Contabilização dos Custos .........................................................167


13.1 Contabilização no sistema de acumulação
dos custos na produção em série.......................................168
13.2 Contabilização no sistema de acumulação
dos custos na produção sob encomenda............................180

7
Estudos de Custos com o Foco na Decisão ....................................187

14. Custeio Variável ou Direto.........................................................189


14.1 O custeio variável .............................................................194
14.2 Separação dos custos em fixos e variáveis........................194
Exercícios propostos............................................................204

15. Margem de Contribuição e suas Derivações


no Processo Decisório................................................................207
15.1 Tomando decisões com base
na margem de contribuição ...............................................208
Exercícios propostos............................................................217

16. Relação Custo/Volume/Lucro ...................................................219


16.1 Ponto de equilíbrio (break even point)..............................220
16.2 Margem de segurança .......................................................238
Exercícios propostos............................................................241

17. Aplicação dos Conceitos de Custos


em um Modelo de Análise de Investimento ................................245
Exercícios propostos............................................................254

Referências .....................................................................................255

8
APRESENTAÇÃO

Motivamo-nos a escrever este livro porque, ao longo dos


22 anos de dedicação ao ensino da contabilidade, percebemos
muita dificuldade no processo de ensino e aprendizagem,
especialmente, da disciplina de Contabilidade de Custos, tanto
em razão da linguagem das bibliografias disponíveis, como da
sequência dos conteúdos nelas abordados, que se revelam
excelentes instrumentos para formar pesquisadores, no entanto,
tornam muito difícil a arte de ensinar a um universo de alunos
que busca, fundamentalmente, preparar-se profissionalmente
para o mercado de trabalho.
Este livro tem cunho didático, por essa razão, está
redigido com terminologias de fácil acesso, com abundância de
detalhes e com muitos exemplos correlacionados com o mundo
real, o que demonstra sua aplicação prática e objetiva à realidade
das empresas.
Além disso, visa, fundamentalmente, ao ensino da
disciplina de Contabilidade de Custos e tem, como foco, sua
aplicação na atividade industrial. Todos os assuntos são
didaticamente abordados e, onde é possível, isso é feito sob as
óticas contábil e gerencial, com amplas explicações sobre as
finalidades de ambas. Com isso, é útil, tanto para a aplicação no
curso de Ciências Contábeis como para os demais cursos. Bastará
aos professores atenuar ou aprofundar enfoques, explorando cada
um dos capítulos na exata ordem em que se encontram.

9
A organização dos assuntos obedece a uma sequência que
proporciona gradativa absorção de conhecimentos pelo aluno, de
forma que o conceito de custos e custeio se estrutura naturalmente.
Alguns capítulos são mais voltados para o curso de
Ciências Contábeis, portanto, podem ser estudados nos demais
cursos de maneira mais atenuada.
Propositalmente, foi incluído um capítulo exclusivo com
a finalidade de demonstrar os processos de contabilização
envolvidos na Contabilidade de Custos, o Capítulo 13. Com isso
a abordagem dos conteúdos em cursos diferentes de Ciências
Contábeis fica mais “leve”, pois, não raro, a mecânica da
contabilização provoca “pânico” nos não contadores e, com isso,
haveria perda de aproveitamento do livro.
Temos consciência de que o corpo docente que se dedica ao
ensino da Contabilidade de Custos prefere abordá-la do prisma
gerencial, dando ênfase aos critérios de custeio que tem essa
característica. No entanto, testemunhamos, sustentados em
experiência, que ultrapassa os 30 anos no exercício de atividades
gerenciais ligadas à controladoria e negócios, que é praticamente
impossível ao contador e a qualquer outro profissional formar
conceitos consistentes na área de custos, se não iniciar seus
estudos pelo custeio por absorção, porque ele é a base que alicerça
todas as outras aplicações gerenciais desenvolvidas nos demais
critérios de custeio.

10
INTRODUÇÃO

Até a revolução industrial, ocorrida a partir do século XVIII,


a contabilidade tinha o objetivo de registrar as atividades
comerciais e de controle patrimonial. A atividade de transformação
de bens, até então, era artesanal, administrada e operada pelo
próprio proprietário, o que permitia que o custo de produção fosse
facilmente identificado e diretamente aplicado a cada produto,
determinando assim seu valor.
Com o crescimento de escala na atividade industrial, a
avaliação dos produtos tornou-se mais complexa. Os custos de
produção passaram a incorrer, de forma partilhada, com mais de
um produto e, invariavelmente, ao final de cada período,
observava-se a existência de estoques de produtos semiacabados
em diversas fases do processo.
Percebeu-se, então, que já não era mais possível aplicar os
conceitos da contabilidade geral para determinar o valor dos
produtos acabados e dos resultados dos negócios, o que contribuiu
para o avanço tecnológico na área contábil. Surgiram, a partir daí,
os primeiros ensaios da contabilidade especialista em custos.
No século XX, a expansão industrial ganhou escala. Após
duas guerras mundiais, parte do mundo precisou ser recons-
truída, fato que impulsionou o crescimento industrial. A
população mundial multiplicou-se, e isso provocou também a
multiplicação da demanda por produtos. Os níveis de riqueza
aumentaram, distribuíram-se e fortaleceram o poder de compra

11
da população crescente, além de estimular maior expansão da
atividade econômica e consequente ampliação do grau de
competitividade entre as empresas.
Em decorrência disso, as informações contábeis transfor-
maram-se em instrumentos indispensáveis para a administração
empresarial, o que provocou o aperfeiçoamento e desen-
volvimento técnico-científico dos processos contábeis, em
especial, da contabilidade de custos.
Nos últimos anos, com a globalização econômica, grandes
empresas tornaram-se ainda maiores com as fusões e incor-
porações. As terceirizações tornaram-se uma tônica para o
sucesso dos negócios, e, assim, instigaram o aparecimento de um
grande número de empresas satélites.
No caso específico do Brasil, somado a esse fato, o
equacionamento da economia e a conseguinte melhoria do poder
aquisitivo da população amplificaram a procura por produtos e
serviços, propiciando grande alargamento dos mercados de pequenas
e médias empresas. Simultaneamente, a abertura do mercado
proporcionou a entrada de produtos importados com preços baixos e
com elevado grau de aceitação entre os consumidores.
Todos esses acontecimentos somados exerceram
influência para um processo contínuo de profissionalização
empresarial, pois se tornou evidente que já não bastava apenas a
experiência para gerir os negócios, já que as novas demandas
passaram a exigir medidas estratégicas rápidas, seguras,
objetivas e amparadas pela consistência de informações
fundamentadas. Somente tais medidas permitem às empresas
enfrentar o assédio da concorrência, tanto oriundos do mercado
interno, quanto do externo.
No campo estratégico, muitas são as providências que
uma empresa pode adotar na busca de superar a concorrência,
entretanto, a absoluta maioria delas, necessita de profundas e
consistentes análises de impactos sobre seus custos, pois esse é o
grande diferencial que norteia o sucesso ou o insucesso de um
empreendimento.

12
Ao longo dos anos, foram desenvolvidas e aprimoradas
diversas formas de se tratarem os custos, tanto para fins de custeio,
como para fins de controle e decisão. Dentre elas destacam-se:
custeio por absorção, custeio variável, custeio baseado nas
atividades (ABC; ABM), custeio Kaizem, custeio meta, custeio do
ciclo de vida, Custo padrão, Custo estimado etc.
Todas essas maneiras de custear, controlar e analisar custos
são importantes, no entanto, no Brasil, um fator relevante que deve
ser considerado ao estabelecermos prioridades para o ensino de
Contabilidade de Custos, é o fato de a legislação do Imposto de
Renda aceitar, exclusivamente, o custeio por absorção para fins de
apuração de resultados e avaliação dos estoques.
O custeio por absorção contém toda a base conceitual para
tratamento dos custos dos insumos de produção, que são
amplamente empregados em todos os demais critérios de
custeio, tenham eles enfoque na avaliação dos estoques ou na
geração pontual de informações para decisões gerenciais.
Assim, para que o ensino da Contabilidade de Custos sirva
efetivamente ao propósito de formar profissionais capazes de
exercer, de modo eficiente, a atividade contábil ou administrativa,
é indispensável que se inicie por meio do custeio por absorção,
foco da primeira parte deste livro, do Capítulo 1 ao 13.
A Contabilidade de Custos é geradora de importantes
informações para a gestão dos negócios, tanto para aspectos de
controle, como para tomada de decisão. Sendo assim, com o
intuito de demonstrar, neste livro, parte de tais aplicações, foram
selecionados, a partir do Capítulo 14, os principais instrumentos
derivados do critério de custeio variável que, associados a
situações de negócios, permitirão aos alunos identificar e
exercitar a eficácia com que podem ser aplicados.

13
SUGESTÃO PARA
UTILIZAÇÃO DO LIVRO

No curso de Ciências Contábeis, o ideal é que todos os


capítulos sejam ministrados na sequência em que estão
apresentados, pois o contabilista precisa ser capaz de fazer e
interpretar a contabilidade.
Nos capítulos que demandam contabilização, recomen-
damos que o professor faça incursões pelo Capítulo 13, no qual
estão concentrados os critérios e exemplos da contabilização,
organizados na mesma ordem dos capítulos pertinentes abordados.
Para os demais cursos, recomenda-se que sejam
trabalhados, mas com menor ênfase, os capítulos que se referem
aos mecanismos operacionais de custeio, que interessam mais ao
profissional de Contábeis. No entanto, sugere-se que os demais
capítulos sejam estudados com profundidade, com enfoque
especial nos impactos gerenciais de cada linha do conhecimento
neles apresentados.
É importante ressaltar que, quando o livro é adotado para
ser ministrado em uma instituição de ensino que aproveita o
conteúdo para promover compensações na grade curricular de
mais de um curso, dentre os quais, conste o curso de Ciências
Contábeis, é recomendável que todos os capítulos sejam tratados
em todos os cursos, com a mesma profundidade que seriam
tratados no curso de Ciências Contábeis.

15
Nos capítulos iniciais, em que ocorre maior concentração
de conceituação, é comum os alunos ficarem mais dispersos,
especialmente, os alunos de Ciências Contábeis. Uma boa
maneira de o professor evitar tal dispersão é “abusar” de
exemplos práticos, com exibição física de diferentes tipos de
produtos, nos quais os conceitos possam ser percebidos.
Em cada um dos capítulos, são sugeridos exercícios para a
fixação dos conceitos. O recomendável é que o docente explore
também exercícios preparados por ele, para que os alunos
reconheçam o estilo de abordagem, tanto de linguagem, como de
conteúdo de seu professor.
O enriquecimento do ensino com exemplos do mundo real,
especialmente no ensino de Contabilidade, é fundamental para
promover o aprendizado do aluno, portanto, é importante que, além
dos exemplos apresentados neste livro, sejam desenvolvidos
outros, baseados na própria experiência do professor.

16

Vous aimerez peut-être aussi