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Fabrício Motta
Objetivo
Interesse Público e Isonomia
Problema:
Evitar “atentados” jurídicos e não-jurídicos aos objetivos
Despacho nº 1077/2010/PGF/AGU
Parecer Jurídico – Termos Aditivos
“Submeta previamente a assessoria jurídica quaisquer
contratos, acordos, convênios ou ajustes, inclusive os
Termos de Cooperação, ou similares, celebrados entre o
Instituto e outras entidades, e seus respectivos termos
de aditamento, e os publique no DOU, em obediência
aos artigos 38, § único, e 61 da Lei no 8.666/1993.”
- Constituição de cartéis
-Sobrepreço/superfaturamento
Quantitativos superestimados
Inclusão de itens indevidos no BDI
Pagamentos antecipados
Pagamentos em duplicidade
Cautelas
-Transcrição dos dispositivos legais aplicáveis
-Acompanhamento da evolução da doutrina e jurisprudência
-“Havendo discordância doutrinária ou jurisprudencial acerca de certos
temas, a assessoria jurídica tem o dever de consignar essas variações
para possibilitar às autoridades executivas pleno conhecimento dos
riscos de determinadas decisões” (JUSTEN FILHO)
- Informação a respeito dos riscos de cada posicionamento
-Informação a respeito de posição original ou isolada do autor
-Delimitação do campo de opinião jurídica e do campo de decisão
administrativa (José Vicente Santos de Mendonça)
Responsabilização
“*...]encontra-se solidificado, nesta Corte de Contas, o
entendimento no sentido de sua competência para
responsabilizar o parecerista jurídico nos casos em que forem
constatadas, de forma inequívoca, as ocorrências de erro
grosseiro e de atitude culposa, que tenham contribuído de forma
determinante para a prática de atos irregulares, que causem
danos ao erário, sem prejuízo da fundamental atuação da
Corregedoria-Geral da União, no âmbito de suas atribuições
legais”
Acórdão nº 2090/11 Plenário
Individualização da Responsabilização
Identificar atribuições e responsabilidades dos agentes envolvidos nos
processos de :
- Elaboração do projeto básico, termo de referência, edital de licitação e
orçamentos
- Condução do certame (Pregoeiro ou Comissão de licitação)
- Autoridade superior
- Fiscal e/ou gestor do contratos
- Assessoria jurídica
- Ordenador de despesas
- Controle interno
Boas práticas
Utilização de minutas-padrão
“*...]é admitida em caráter de exceção, em se tratando de licitações ou
contratações de objetos idênticos, corriqueiramente conduzidas pela entidade. As
alterações permitidas são aquelas estritamente necessárias à adequação formal do
objeto (v.g. quantidades, nomes dos contratantes, local de entrega do produto ou
de prestação do serviço), em cada caso concreto, às cláusulas predefinidas e
aprovadas pela correspondente área jurídica. Em tais hipóteses, há de se convir
que o gestor público assume responsabilidade maior quando comparada com
aquela advinda da regra elucidada em linhas anteriores, notadamente porque dele
demandar-se-á avaliação inequívoca acerca da adequação das cláusulas exigidas no
edital de licitação e no contrato pretendido às cláusulas previamente estabelecidas
nas minutas-padrão. Qualquer dúvida sobre a aplicabilidade da minuta
padronizada deve ensejar a submissão da matéria à assessoria jurídica da
entidade”
TCU Acórdão nº 3014/10-Plenário
Boas práticas
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