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CAMPUS ALEGRETE

CURSO DE ENGENHARIA DE MECÂNICA

FÍSICA III

RELATÓRIO N° 1

Eletrostática

Elone Izata Gonçalves Sampaio


1701570575

Alegrete-RS, 17 de Abril de 2018.


Ministério da Educação
Universidade Federal do Pampa
Campus Alegrete / Laboratório de Física

SUMÁRIO

1. Resumo...................................................................................................................
2. Objetivos................................................................................................................
3. Introdução.............................................................................................................
4. Fundamentação teórica.......................................................................................
5. Materiais Utilizados.............................................................................................
6. Procedimento Experimental e resultados obtidos..........................................
7. Conclusão...............................................................................................................
8. Referências Bibliográficas..................................................................................

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1. Resumo

Esta experiência consiste em estudar o comportamento das cargas elétricas e corpo


eletrizado. Com a construção de um eletroscópio e o auxilio da régua, do bastão de
eletrização e do gerador de Van de Graaff mostra-se os processos de eletrização por atrito,
contato e indução, bem como os princípios da conservação das cargas elétricas, da atração
e repulsão.

2. Objetivos

• Mostrar os processos de eletrização por atrito, contato e indução, utilizando o


eletroscópio de duas folhas, uma régua e o gerador de Van de Graaff;

• Verificar o princípio da atração e repulsão de cargas elétricas;

• Averiguar o princípio da conservação das cargas elétricas.

3.Introdução

A eletrostática é a parte da física que estuda as propriedades e a ação mútua das


cargas elétricas em repouso em relação a um sistema inercial de referência. Ela baseia-se
em dois princípios fundamentais: princípio da atração e repulsão, e princípio da
conservação de cargas elétricas.
O princípio da atração e repulsão é enunciado da seguinte forma: partículas
eletrizadas com cargas de sinais iguais se repelem, enquanto as eletrizadas com cargas de
sinais opostos se atraem. Por outro lado, o princípio da conservação das cargas elétricas
tem o seguinte enunciado: num sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das
quantidades de cargas positivas e negativas é constante.

Em alguns corpos, podemos encontrar portadores de cargas elétricas com grande


liberdade de movimentação de elétron, estes corpos são denominados condutores
elétricos. Nos demais, essa liberdade de movimentação praticamente não existe, esses
corpos são denominados isolantes elétricos.

Um corpo estará eletrizado quando possuir mais elétrons do que prótons ou mais
prótons do que elétrons. Um corpo neutro, por sua vez, tem igual número de prótons e de
elétrons. Assim para eletrizá-lo negativamente basta implantar-lhe elétrons. Por outro

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lado, para adquirir carga positiva, o corpo neutro deve perder elétrons, pois dessa forma
ficará com mais prótons do que elétrons.

Tanto um condutor como um isolante podem ser eletrizados. É importante


observar, que no isolante, a carga elétrica em excesso permanece exclusivamente no local
onde se deu o processo de eletrização. Em condutores eletrizados, as cargas elétricas
distribuem-se na superfície externa. Podemos dizer, por enquanto, que isso ocorre devido
à repulsão entre cargas elétricas de mesmo sinal, que buscam maior distanciamento entre
si.

4. Fundamentação teórica

Há três tipos de eletrização de um corpo: por atrito, contato e indução. No atrito,


experimentalmente comprova-se que ao se atritarem dois corpos neutros de materiais
diferentes, um deles retira elétrons do outro, um ficando eletrizado com carga negativa,
enquanto o outro adquire carga positiva. Uma mesma substância pode ficar eletrizada
positiva ou negativamente, conforme o tipo da outra substância com que é atritada.

Figura 1

Eletrização por contato é quando dois ou mais corpos condutores são colocados em
contato, estando pelo menos um deles eletrizado. É importante notar que o corpo neutro
adquire carga de mesmo sinal da carga do corpo inicialmente eletrizado e que a
quantidade de carga elétrica existente nos condutores no final do processo depende da
forma e das dimensões deles.

Figura 2

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Eletrização por indução é quando aproximamos um condutor eletrizado de um


neutro, provocamos no condutor neutro uma redistribuição de seus elétrons livres, que é
denominado indução eletrostática.

O corpo eletrizado que provocou a indução é denominado indutor e o que sofreu a


indução, induzido. No processo de indução eletrostática, o corpo induzido se eletrizará
sempre com cargas de sinal contrário às do indutor. Se quisermos obter no induzido uma
eletrização com cargas de um só sinal, basta ligá-lo à terra na presença do indutor.

Sempre que um corpo eletrizado é colocado em contato com a terra, ele se neutraliza.
Caso o corpo tenha excesso de elétrons, estes irão para a terra. E caso ele tenha excesso de
prótons, ou seja, falta de elétrons, estes subirão da terra para neutralizá-lo.

Figura 3

A série triboelétrica é utilizada para designar uma listagem de materiais em ordem


crescente quanto à possibilidade de perder elétrons. Ou seja, quanto maior a facilidade em
adquirir cargas positivas, mais alta é a posição que ocupa na tabela. (figura 3)

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Figura 4

Gerador de Van de Graaff


Gerador de Van de Graaff Robert Van de Graaff (1901-1967), físico Americano,
foi o criador do instrumento. Ele construiu o primeiro destes geradores que levou seu
nome em 1931, com o propósito de produzir uma diferença de potencial muito alta (da

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ordem de 20 milhões de volts) para acelerar partículas carregadas que se chocavam contra
blocos fixos. Os resultados das colisões nos informam das características dos núcleos do
material que constituem o bloco.

O gerador de Van de Graaff consiste em uma esfera metálica, uma correia de


borracha, duas polias e um pequeno motor.Pela rotação da polia inferior, há o atrito da lã
que cobre a polia.

Neste processo a lã fica eletrizada positivamente e a borracha negativamente. As


cargas negativas penetram no interior da esfera, induzindo cargas positivas na superfície
interna e cargas negativas na superfície externa.

5. Materiais Utilizados

 Tiras de papel laminado, papel jornal, papel picado, tiras de plástico, meia de náilon.

 Fita adesiva, pedaço de lã e seda.

 Eletroscópio de folha e pêndulo eletrostático.

 Canudinho de plástico (de refrigerante), régua, bastão de vidro.

 Gerador eletrostático de Van de Graaff com controlador de velocidade e esférico

6. Procedimento Experimental e resultados obtidos


Experimento: 1

1ª etapa: Aproxima-se a tira de plástico com o papel picado, e analisamos os resultados e


verificamos que não acontece nada.

2ª etapa: Aproxima-se a régua com o papel picado, e analisamos os resultados e


verificamos que não acontece nada

3ª etapa: Atrita-se a tira de plástico com um papel jornal, depois aproxima-se a tira de
plástico eletrizada do papel picado, e analisamos os resultados e observamos que os
papéis cortados foram atraídos..

4ª etapa: Atrita-se a régua com um papel jornal, depois aproxima-se a régua eletrizada do
papel picado, e analisamos os resultados e verificamos que o papel picado é atraído pela
régua.
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Experimento: 2

1ª Atrita-se o bastão de vidro com o pedaço de papel jornal. Em seguida, aproxima-se do


papel picado e verificamos que os papéis picados foram atraídos pelo bastão de vidro, e
repetimos o mesmo procedimento com pedaço de náilon e verificamos que também ouve
uma atração como já tinha acontecido com o bastão de vidro.

2ª etapa: Atrita-se o bastão de metal com o pedaço de papel jornal. Em seguida,


aproxima-se do papel picado, e repetimos o mesmo procedimento com pedaço de náilon e
analisamos os resultados e comparamos com o experimento anterior e verificamos que
atritando com nylon a atração é maior em relação ao papel. E isso pode se verificar pela
figura 4..

Experimento: 3

1ª etapa: Suspendeu-se um canudo pela metade com uma linha fina sobre um suporte. Em
seguida atritou-se com o papel e analisamos os resultados obtidos e verificou-se que o
canudo ficou grudado nele..

2ª etapa: Atritou-se com mesmo material o outro canudo e aproxima-mos ele do outro
canudo e analisamos os resultados obtidos e verificamos que os dois canudos se
repeliram.

2ª Repetiu-se o procedimento anterior, substituindo um dos canudos pelo bastão de vidro,


atritou-se agora o bastão de vidro com o pedaço de náilon e verificamos os resultados e
verificamos que o bastão de náilon atraiu o pedaço de canudo.

Experimento: 4

1ª etapa: Com o pêndulo eletrostático montado, eletrizamos a régua e aproximamos ela


da lamina circular de papel alumínio presa no pêndulo e analisamos os resultados e
verificamos que a a régua atraiu o papel de alumínio devido a diferença de cargas entre
eles. .

Experimento: 5

1ª etapa: Pegamos com a mão “fiapos” de algodão e aproxima-mos da esfera do gerador,


mantendo a mão numa posição próxima verificamos que como o algodão tem uma
estrutura de fácil fragmentação e encontra-se eletricamente neutro ao ser exposto ao
campo gerado pela maquina é fragmentado por causa da atuação das forças do campo que
envolve a transferência de eletrões adquirindo assim a carga elétrica.

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Ao ser encostado na esfera o algodão permanece ai o tempo necessário que for para ser
carregado com uma carga de sinal ao da esfera e quando isso acontece o mesmo é repelido
da superfície.

2ª etapa: Aproximamos uma lâmpada fluorescente da esfera do gerador eletrostático em


funcionamento, segurando-a com uma mão vimos que a lâmpada acende por conta da
transferência parcial da carga elétrica devido à diferença de potencial elétrico existente
entre os polos . Em virtude da alta concentração de cargas, o campo elétrico e a densidade
de cargas são muito maiores nas extremidades de qualquer objeto pontiagudo.

Um raio ocorre quando o campo elétrico gerado pelas nuvens eletrizadas e o campo
elétrico gerado pela superfície terrestre, também eletrizada, assumem valores suficientes
para gerar uma descarga elétrica.

O para-raios é constituído por uma haste de metal que tem extremidade pontiaguda onde
se acumulam as cargas elétricas, seguindo o princípio do poder das pontas. Essas cargas
ionizam o ar, fazendo com que a região ao seu redor descarregue-se eletricamente para o
solo. Dessa forma, o para-raios descarrega a atmosfera, evitando que o raio cause
qualquer dano.

Questionário

1- Os corpos podem ser eletrizados de três formas nomeadamente por


atrito,contato e indução.

2- O Acelerador de Van de Graaff consiste essencialmente de uma esfera


metálica ôca suportada convenientemente no alto de uma coluna isolante. Uma correia
em movimento, de material também isolante, transporta cargas, de maneira continua,
entre a terra e o terminal de alta tensão. A coleção das cargas e feita utilizando-se um
pente de ago colocado no interior da esfera metálica oca onde o campo é nulo , de maneira
que a deposição e coleção das cargas e independente da voltagem no terminal de alta
tensão. A deposição de cargas é feita estabelecendo-se uma diferença de potencial de
alguns quilovolts entre o pente de carga e a correia de transporte.

A voltagem máxima que se pode obter e limitada, unicamente, pela qualidade dos
isolantes e pelo efeito corona. À medida que a carga e transportada ao terminal de alta
tensão, a voltagem aumenta.

3- A Gaiola de Faraday permite criar uma barreira de isolação em dispositivos


elétricos e eletrônicos de forma que o campo elétrico ou magnético gerado no interior de
um dispositivo não cause interferências em outros dispositivos próximos a ele.

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7.Conclusão

Com os experimentos deste trabalho pudemos mostrar a existência de cargas


elétricas, formas de eletrização bem como suas propriedades de atração e repulsão.
Também podemos dizer que os fenómenos elétricos só podem ser observados em
determinadas condições, ou seja, para que haja repulsão ou atração entre dois ou mais
materiais é preciso que a somatória de suas cargas não seja nula.

Isso quer dizer que é preciso que hajam cargas positivas ou negativas em excesso no
material, como pôde ser visto nos experimentos realizados.

Estes experimentos são bem simples, mas contém conceitos importantes


(eletrostática) para a compreensão do estudo de Eletricidade.

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8. Referências Bibliográficas

https://pt.slideshare.net/VictorSaid/relatrio-de-fsica-atuao-eletrosttica

https://cienciaetecnologias.com/gaiola-de-faraday/

https://www.passeidireto.com/arquivo/6623779/relatorio--gerador-de-van-d
er-graff

https://www.sofisica.com.br Acessado no dia 15/04/2018

HALLIDAY, D., RESNICK, R. & WALKER, J. Fundamentos de Física


3 –Eletromagnetismo. 7a ed. Rio Janeiro: LTC, 2007
TIPLER, P. A. & MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros.
Vol 3. 5a ed. Rio Janeiro: LTC, 2006

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