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Mas ambas são anteriores a terra de altura, e devem ser colocadas antes da
religião de Israel também nesta t. Cult.
a) O nome Javé.
1) EU SOU JAVÉ
Conhecimento do interlocutor.
• Na história das religiões, vem 1° uma fase “mágica”, na qual o poder divino
ainda não tinha existência pessoal, depois, quando Israel entra na história, o
Antigo Oriente já estava na idade do mito.
• Auto-apresentação da divindade:
-auto-recomendação
3.No Antigo Testamento fórmula jaz não é para apresentar alguém totalmente
desconhecido, e muitas vezes se refere à história de Deus com Israel, por exemplo, “eu”
divino inicia o Decálogo: “Eu sou Javé’.
4. “Eu sou Javé” não estava ligado desde o início à proclamação da lei, mesmo que
fosse anterior ao Decálogo.
Então, não se atesta nesta época antiga a expressão em que Javé se dê a conhecer
de maneira nova a um grupo revelando seu nome.
2) O NOME “JAVÉ”
1. O nome pode revelar algo do modo de ser da divindade, suas características
ou lugar de suas aparições.
O significado pode vislumbrar a origem de Deus, mas não expressa algo da sua
atuação na história.
• “El” “ou” Baal” – designação genérica para “deus” ou “senhor” e nome próprio
de determinado deus.
• “Javé” – é somente nome próprio (Os.12.6; Ex.15.3; Is. 42.8). Mais tarde, o
judaísmo evitou pronunciar o nome próprio de Deus.
O nome “Javé” provavelmente não está limitado a Israel e além disso, é mais
antigo que 6 A.T, vejamos algumas comparações.
4. O nome “ele é/ está” sofre, em Êx. 3.14, uma pequena transformação ao ser
integrado no discurso direto do Deus que se revela. Além disso, substitui o
aramaico (Dt.26.5), ou melhor, a forma mais antiga conservada no aramaico,
pelo hebraico. A partir daí torna-se compreensível a considerável diferença
entre nome (Yahwe) e sua explicação (‘ehye).
1. É possível que o nome Javé seja anterior a Israel (Gn. 4.26; 9.26).
• Qual deus foi adorado, caso não tenha sido o contexto pressuposto, Javé
do Sinai?
O fato de uma mulher, com uma faca de pedra, efetuar a circuncisão é muito
primitivo, não atestado em nenhum outro lugar no AT,
• Caim, antepassado dos quenitas, usava um sinal de Javé (Gn. 4.15), que
expressa propriedade e proteção divinas.
Parte dos pesquisadores mais antigos e mais recentes considera Moisés o criador
da compreensão veterotestamentária de Deus.
• Nos códigos legais ele é o porta voz (Êx. 21.1; cf.20.19; 24.3s e
7; Dt.5ss.)
De momento, porém, a pesquisa sobre Moisés dificilmente pode fazer mais do que
ponderar diversas possibilidades. Não é possível evidenciar que o aspecto essencial da
fé em Javé – que se pode definir com o primeiro mandamento – seja proveniente das
experiências que esse homem teve com Deus. Assim, a historicidade de Moisés é
insofismável; Sua pessoa não é controvertida, ao passo que sua obra o é.
Também segundo indicações do AT, em épocas mais antigas, quem ia para uma
outra terra também passava a adorar o deuses dessa terra ( Rt. 1.15ss.; 1Sm. 26.19;
2Rs. 5.17s.; Dt. 4.27s.).
O primeiro mandamento não é nenhum dogma que, uma vez proferido, vale para
sempre. Pelo contrario, em cada nova situação, ele necessita ser reinterpretado e
reapropriado. O mesmo vale para o segundo mandamento. A fé no Deus único
não é uma condição alcançada uma vez por todas, que gerações futuras herdam
do passado. Ela é, pelo contrário, exigência permanente para o futuro.
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