Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Discentes:
Joana Oliveira
Maria Coelho
Miguel Vieira
Regiane Trevisan
Sandrina Batista
Índice
2
Capítulo I – Introdução
1. Introdução
3
Capitulo II – Fundamentação Teórica, contextual e
definições
1. Fundamentação Teórica
Avaliação Diagnóstica
A avaliação diagnóstica pretende averiguar a posição do aluno face a novas
aprendizagens que lhe vão ser propostas e a aprendizagens anteriores que servem de
base àquelas, e é fundamentalmente utilizada no início de novas aprendizagens.
É incorrecto afirmar-se que a avaliação diagnóstica se aplica no inicio do ano
lectivo oi no inicio dos períodos escolares, pois tem lugar em qualquer momento de um
período.
A função da avaliação diagnostica é verificar se o aluno esta de posse de certas
aprendizagens anteriores que servem de base à unidade que se vai iniciar.
Numa perspectiva geral, podemos dizer que da avaliação diagnóstica resultam
vários benefícios:
4
I. Proceder, antes do inicio de uma unidade, a acções de recuperação ou emendar o
que não foi aprendido anteriormente e é agora condição necessária;
II. Agrupar os alunos, de acordo com a proficiência que demonstraram nos
resultados de provas diagnosticas, no sentido de responder a necessidades
específicas de cada grupo;
III. Identificar, durante o decorrer de uma unidade, causas do insucesso de alguns
alunos.
Avaliação Formativa
Avaliação que visa informar o aluno e o seu encarregado de educação, os
professores e outros intervenientes, sobre a qualidade do processo educativo e de
aprendizagem, bem como do estado do cumprimento dos objectivos do currículo. Possui
um carácter sistemático e contínuo sendo da “responsabilidade conjunta do professor,
em diálogo com os alunos e outros professores”. Não se trata, no entanto, de uma
avaliação simplesmente informal e permanente; a sua planificação deve permitir a
existência de momentos organizados de avaliação formativa, devendo planear-se
momentos para averiguar os resultados obtidos, recolhendo informações com
regularidade acerca do processo de aprendizagem. Deve-se distinguir avaliação
formativa de avaliação contínua embora a regulação eficaz da aprendizagem exija a
regularidade avaliativa. A avaliação formativa concretiza-se com duas formas de
regularidade: contínua ou pontual, intercalar e final, todas fundamentais na sua
concretização. A avaliação contínua no sentido de permanente, existe, muitas vezes, de
forma implícita, com um carácter informal e não de forma instituída, isto é, não
organizada de forma deliberada e sem critérios explícitos, pelo que a avaliação
formativa pontual, formalmente organizada, é um modo decisivo de recolha de
informação para a regulação do processo de ensino-aprendizagem. Estas diversas
modalidades não se excluem mutuamente. A avaliação formativa não é alternativa à
avaliação sumativa; a sua complementaridade resulta não só do facto de permitir uma
visão de síntese, mas, também, de acrescentar dados à avaliação pois esta é mais global
e está mais distante no tempo relativamente ao momento em que as aprendizagens
ocorreram o que permite avaliar a retenção dos objectivos mais importantes e verificar a
capacidade de transferência de conhecimentos para situações novas.
Avaliação Somativa
5
Pretende calcular o progresso realizado pelo aluno no final de uma unidade
didáctica, no sentido de aferir resultados já recolhidos por avaliações de tipo formativo
e obter indicadores que permitam aperfeiçoar o processo de ensino.
A avaliação somativa corresponde a um balanço final, e torna-se pertinente no
final de qualquer segmento de aprendizagem.
Vantagens que oferece ao processo de ensino-aprendizagem:
I. Permite ajustar resultados recolhidos através da avaliação formativa;
II. Permite introduzir correcções no processo de ensino;
III. O teste somativo presta-se à classificação, os alunos são classificados pelos
objectivos que atingiram e não pelo número de perguntas a que responderam
correctamente. Uma classificação deve reflectir uma apreciação global do
trabalho do aluno.
Unidade Didáctica
É muitas vezes entendida como um bloco ou uma unidade temática, no entanto,
também se pode definir como um conjunto de aulas cuja unidade se constrói em torno
de uma função didáctica. Essas unidades podem ter extensões variáveis. Na realidade,
uma lição pode cumprir uma só função didáctica (ex. uma aula de revisões) ou diversas
funções didácticas (situação muito frequente).
Diversas aulas com a mesma função didáctica (ex. aulas de avaliação sumativa)
correspondem a uma unidade didáctica. Repare-se que uma unidade didáctica não deixa
de ser uma unidade de ensino; é uma unidade de ensino que agrupa aulas de acordo com
o critério de semelhança relativamente às funções didácticas.
6
António Rosado (2002), afirma que os professores de Educação Física têm ao
seu dispor os seguintes instrumentos de avaliação: testes, provas de conhecimento,
registo de condutas escolares, inventários e questionários e sistemas de observação.
Estes instrumentos têm o objectivo de avaliar vários aspectos como os níveis de
capacidades condicionais, capacidades de execução técnico-táctico e atitudes e valores.
Para que a recolha de informação possa ser o mais objectiva possível o
profissional de educação física tem de saber apreciar a qualidade dos instrumentos de
avaliação e onde factores pessoais e outras fontes de erro sejam reduzidas o máximo
possível. Para uma avaliação objectiva o profissional de educação física podem recorrer
a dois tipos de medida, as medidas de carácter quantitativo, os valores aparecem em
escalas de intervalo ou de razão, e medidas de carácter qualitativo de os valores
aparecem em escalas nominais ou ordinais.
Um dos primeiros passos na construção do sistemas e instrumentos de avaliação
passa pela definição clara dos objectivos, especificar as variáveis objecto de avaliação e
indicadores objectivamente observáveis a medir. Para cada competência deve de se
encontrar diferentes níveis de mestria para a realização desse objectivo.
Por vezes para que se possa avaliar determinadas competências nos alunos os
professores têm muitas vezes que construir instrumentos específicos de avaliação, a
avaliação de referência criterial é um exemplo onde os professores têm de definir os
seus próprios critérios.
Tipologia dos instrumentos
Segundo Godbout (1990), pode-se fazer-se distinção nos instrumentos de
avaliação.
Quantitativas/ qualitativas;
Avaliações realizadas ao vivo, em condições reais, ou in vitro, num meio
estandardizado e controlado;
Distinção da técnica, a execução de um conjunto de movimentos com
uma ordem determinada e a avaliação táctica, considera um conjunto de
decisões por parte do participante no acto do jogo;
Avaliação centrada nos processos, as estratégias de resolução dos
problemas, e avaliação nos produtos, os resultados finais desses gestos.
7
Validade – É a capacidade que um instrumento de avaliação tem de medir aquilo que se
propôs a medir, ou seja, este parâmetro garante a correspondência entre os resultados
obtidos e a realidade.
Fidelidade/Garantia – Está relacionado com a relativa independência dos resultados
em relação aos erros (Colaço e Preto, 1986). É o grau de consistência (Thomas e
Nelson, 1990).
Sensibilidade – É a capacidade de diferenciação dos diferentes indivíduos, de acordo
com os seus desempenhos.
Economia – Devem consumir pouco tempo, poucos recursos e pouco esforço por parte
do professor.
Objectividade – Existe objectividade quando os resultados estão afastados de qualquer
interferência, quer seja da apreciação pessoal do observador, quer pelas suas atitudes.
Estandardização – Relacionado com a técnica de administração, para que os resultados
possam ser comparáveis.
Aferição – Estabelecimento de escalas que permitem colocar cada indivíduo num
determinado lugar, relativamente ao grupo a que pertence, dando significado aos
resultados.
2. Fundamentação Contextual
O sistema de avaliação que nos propomos a construir será para avaliar a unidade
curricular da ginástica de solo. A turma que será avaliada é uma turma do 7º ano
constituída por 18 alunos, sendo que 6 são do sexo feminino e 12 do sexo masculino.
A unidade didáctica está de acordo com o programa definido para o 3º ciclo.
Esta turma faz parte do agrupamento de escolas da Abrigada, fundado em
2002/2003. Situa-se no concelho de Alenquer, o terceiro maior território concelhio de
Lisboa, numa zona onde predominam as actividades ligadas a agricultura, indústria e
serviços. O Agrupamento tem a sua escola sede na Escola Básica Integrada de
Abrigada, situada na vila do mesmo nome.
O concelho de Alenquer é o um dos mais desfavorecidos do ponto de vista
socioeconómico do distrito de Lisboa, pertencendo a sua população escolar a meios
socialmente carenciados. Cerca de 60% dos Encarregados de Educação tem habilitações
académicas ao nível do ensino básico e cerca de 20% não apresenta qualquer tipo de
habilitação.
8
A população escolar do Agrupamento ronda aos 858 alunos distribuídos pelo
pré-escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos.
Dos 58 docentes que leccionam na escola base, 28 pertencem ao quadro.
O pessoal administrativo é adequado as necessidades, existindo 1 chefe de
serviços administrativos, 1 tesoureira e 5 assistentes de administração escolar, tendo
ainda 2 guardas-nocturnos.
Em geral as instalações e os espaços são suficientes e encontram-se bem
organizados.
9
Capítulo III – Instrumentação
I. Domínio Cognitivo
• Conhece a história e evolução da modalidade;
• Elabora, realiza e aprecia exercícios no solo, combinando os vários
elementos gímnicos;
10
• Rolamento à retaguarda com MI em extensão e afastados;
• Rolamento à frente com MI em extensão e afastados;
• Apoio facial invertido de 3 apoios (pino de cabeça);
• Apoio facial invertido de 2 apoios (pino de braços) com saída em
rolamento à frente;
• Roda;
• Posição de equilíbrio (avião);
• Posição de flexibilidade (ponte);
• Elementos de ligação (saltos, voltas, afundo).
Para explicar as tabelas que construirmos, a aferição dos resultados dos alunos
consiste no estabelecimento de escalas que permitem verificar o lugar de cada indivíduo
relativamente aos restantes, dando significado aos resultados obtidos.
E necessário dividir os resultados em categorias, níveis ou classes, de forma a
transformar variáveis quantitativas em variáveis qualitativas. O resultado só faz sentido
quando comparado com os restantes elementos da turma.
A tabela é um instrumento fundamental, pois permite ao professor
diagnosticar/verificar o nível inicial dos alunos, definir os objectivos para a unidade
didáctica, avaliar os progressos e as competências desenvolvidas e encontrar referencias
para classificar os alunos.
Para averiguarmos o nível inicial em que se encontra o aluno, antes de
iniciarmos a unidade didáctica, utilizando o anexo II, de avaliação diagnóstica. Onde
vamos assinalar as dificuldades do mesmo de forma a criar grupos homogéneos,
redefinir objectivos e definir estratégias para que ultrapassem essas mesmas
dificuldades.
Relativamente á avaliação formativa, a tabela que utilizamos (anexo III), serve
para facultar informação sobre o processo de ensino-aprendizagem. Verificar se os
objectivos estão a ser cumpridos. Serve para identificar erros ao longo do processo de
ensino-aprendizagem, ajudando-nos a reorientar as estratégias utilizadas. É um processo
contínuo e sistemático.
Na avaliação sumativa a nossa finalidade é valorizar a aprendizagem realizada
até ao momento. O anexo IV, pretende definir o nível de aprendizagem alcançado pelo
aluno no final da unidade didáctica. Permitindo-nos também averiguar se as estratégias
por nós utilizadas foram adequadas. Esta engloba todos os domínios a avaliar.
11
O domínio cognitivo pretende ser avaliado através de um teste escrito acerca da
modalidade.
12
Capítulo V – Conclusão
13
Capítulo VI – Bibliografia
http://www.efdeportes.com/efd61/eval.htm
14
ROSADO, A. Et al (2002). Critérios gerais de concepção de sistemas e
instrumentos de avaliação: aplicação à Educação Física e as Ciências do
Desporto. (pp.99-149);
15
Elemento Componentes Críticas
a) Colocação das mãos à largura dos ombros com os dedos orientados
para a frente com os M.S. em extensão;
b) Queixo junto ao peito e colocação da linha dos ombros no colchão;
c) Impulsão dos M.I. com flexão dos M.S;
Rolamento à
d) Enrolamento progressivo sobre a coluna, mantendo o corpo
Frente
engrupado;
Engrupado
e) Manutenção dos pés e joelhos unidos;
f) Saída com os M.I. em extensão e M.S. em elevação superior.
Apoio Rolamento à
Rolamento à Rolamento Apoio facial
Rolamento facial frente c/MI
Nº NOME retaguarda c/MI à Avião Roda invertido 2 Ponte
à frente invertido afastados e
afastados e extensão retaguarda apoios
3 apoios extensão
1 Alexandra
Arroja
2 Ana Rita
Santos
3 André
Henriques
4 Carolina
Santos
5 Daniel
Pereira
6 David Duarte
7 Diogo
Sabino
8 Diogo
Anselmo
9 Diogo Masc
10 Diogo
Coelho
11 Dora Esteves
12 Fabiana
Carlos
13 Gabriel
Rodri
14 João Gaiato
15 João Lopes
16 Catarina
Gomes
17 Miguel
Matos
18 Diogo
Campina
17
Legenda:
Critério de êxito
0 Não realiza
3 Realiza correctamente
18
Anexo III – Avaliação Formativa
Rolamento à Rolamento à
Apoio facial Avião Apoio facial
retaguarda Rolamento à Rolamento à frente c/MI NOTA
GINÁSTICA SOLO invertido 3 Roda invertido 2 Ponte Sequência
c/MI afastados frente retaguarda afastados e FINAL
apoios apoios
e extensão extensão
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
1 11 Alexandra Arroja F
3 14 André Henriques M
4 11 Carolina Santos F
5 12 Daniel Pereira M
6 13 David Duarte M
7 12 Diogo Sabino M
8 12 Diogo Anselmo M
9 12 Diogo Masc M
10 14 Diogo Coelho M
11 12 Dora Esteves F
12 12 Fabiana Carlos F
13 13 Gabriel Rodri M
14 12 João Gaiato M
15 13 João Lopes M
16 13 Catarina Gomes F
17 12 Miguel Matos M
18 12 Diogo Campina M
20
Legenda:
PE: Participação e empenho; PA: Pontualidade e Assiduidade; AUT: Autonomia e Resp. FP: Fair Play; SOC: Sociabilidade (Comportamento); MAT: Material;
21
Anexo V – Critérios de Avaliação em Educação Física do Agrupamento de Escolas de Abrigada
22
23