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A FÍSICA NO SÉCULO XIX: uma revolução técnico-científico

Lincoln Almeida Cavalcante1

RESUMO

Este estudo faz um panorama histórico do desenvolvimento dos conceitos físicos


experimentais e teóricos no decorrer da segunda metade do século XIX, período no
qual o mundo científico passou por inúmeras revoluções que proporcionaram
importantes inovações científicas. Com o objetivo de apresentar as principais
inovações científicas no século XIX, bem como os pesquisadores responsáveis,
destacando os que tiveram maior importância para a história. Além de uma síntese
dos feitos históricos de alguns pesquisadores que tiveram grande influência no
desenvolvimento da ciência que conhecemos hoje. Para o desenvolvimento desta
pesquisa foi realizado um levantamento bibliográfico em livros e artigos periódicos,
organizando as informações em ordem cronológica.

Palavras-chave: Panorama histórico. Século XIX. Revolução técnico científica.

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo tem por finalidade apresentar os principais tópicos referentes


ao desenvolvimento científico no final do século XIX, dando ênfase aos pesquisadores
de maior significado para o meio científico, apresentando além disso algumas
descobertas e aplicações das técnicas desenvolvidas neste período. A estrutura do
artigo está organizada em Introdução, descrição teórica dos pesquisadores de maior
destaque neste período, Considerações Finais e Referências.
A descrição teórica traz a princípio um parecer do desenvolvimento científico
no século XIX, as principais descobertas ao longo deste século, as grandes
descobertas que proporcionaram uma evolução técnico-científica jamais vista em
anos anteriores. Após isto apresentou-se alguns dos pesquisadores de grande
importância para este período. Em seguida, concluiu-se com as Considerações Finais
e as Referências.

1
Acadêmico do curso de Física (IV período) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão (IFMA) – Campus Imperatriz. E-mail: l.a.cavalcante@outlook.com.
2. CONTEXTO HISTÓRICO

O desenvolvimento da mecânica clássica já havia conseguido atingir uma


grande precisão, tornando possível que fossem realizados cálculos exatos do
movimento dos planetas, que qualquer diferença entre a teoria e as observações eram
avaliadas seriamente. Através destas investigações foi possível descobrir a existência
do planeta Netuno (ARAGÃO, 2006).
A mecânica do século XIX já conseguia explicar movimentos complexos, como
os realizados por piões e giroscópios; estudou os movimentos de líquidos e gases,
além de desenvolver técnicas matemáticas satisfatórias, conhecidas como a
mecânica analítica. Do ponto de vista tecnológico, tais conhecimentos foram aplicados
no desenvolvimento de novos meios de transporte, tais como, submarinos, navios e
balões dirigíveis (ARAGÃO, 2006).
A física ondulatória atingiu satisfatória perfeição neste período, foram
estudados fenômenos de difração e interferência, que só podiam ser explicados
supondo-se que a luz fosse constituída por ondas. Graças principalmente aos estudos
de Augustin Fresnel e Thomas Young, os físicos foram se convencendo de que era
necessário abandonar a teoria corpuscular da luz, e o modelo ondulatório se tornou
uma unanimidade. Para o estudo dos fenômenos ondulatórios da luz, foram
desenvolvidos métodos matemáticos bastante complicados (FERREIRA, 1988).
Antes do final do século já existiam métodos de produzir fotografias coloridas.
Um físico francês, Gabriel Lippmann, utilizou o princípio de interferência luminosa em
películas finas e conseguiu produzir fotografias em cores que eram, na verdade,
precursoras dos atuais hologramas de luz branca (FERREIRA, 1988).
Os cientistas estudaram a conversão do trabalho em calor e do calor em
trabalho, propuseram a lei da conservação da energia, determinaram as leis que
regem o rendimento de máquinas térmicas e estabeleceram o conceito de entropia e
a segunda lei da termodinâmica (FERREIRA, 1988).
A eletricidade e o magnetismo, que antes de 1800 eram apenas fenômenos
curiosos sem grande importância, também sofreram um importante avanço durante o
século XIX. A invenção da pilha elétrica por Alessandro Volta permitiu pela primeira
vez a produção de correntes elétricas duradouras e de grande intensidade, abrindo o
caminho para estudos completamente novos. Nas primeiras décadas do século XIX,
Oersted e Faraday descobriram a possibilidade de produzir efeitos magnéticos
utilizando a eletricidade, e vice-versa, nascendo assim o eletromagnetismo. Houve um
intenso estudo experimental dessa nova área, seguido por desenvolvimentos teóricos
que culminaram com a teoria eletromagnética de Maxwell (CHERMAN, 2005).
Embora inicialmente fosse apenas um assunto para pesquisa científica, o
eletromagnetismo logo levou a resultados práticos importantes. Foram construídos
dínamos que produziam eletricidade a partir do movimento, e nas duas últimas
décadas do século XIX foram construídas grande usinas termoelétricas para geração
de eletricidade
As lâmpadas elétricas substituíram gradualmente os lampiões e a iluminação a
gás. Os motores elétricos começaram a ser utilizados para várias finalidades, como
por exemplo nos primeiros elevadores. A eletricidade também revolucionou as
comunicações, primeiramente através do telégrafo (que já permitia a troca de
mensagens de um continente para outro) e depois pelo telefone. Antes de 1900 já era
possível fazer ligações interurbanas entre muitas cidades na Europa e nos Estados
Unidos (CHERMAN, 2005).

3. INOVAÇÕES CIENTIFICAS

Comparando a física no final do século XIX com a de um século antes, é


possível observar um avanço surpreendente, não apenas na descoberta de novos
fenômenos físicos, mas no desenvolvimento de novos resultados teóricos que
revolucionariam a visão dos principais fenômenos físicos. O eletromagnetismo
consegue fundir duas áreas que eram distintas, a eletricidade e o magnetismo. Com
o estudo dos fenômenos eletromagnéticos, tornou-se possível no já na metade do
século XIX, realizar a previsão de ondas eletromagnéticas com a mesma velocidade
da luz, que mais tarde foram observadas por Hertz, no qual foi possível confirmar que
estas apresentavam propriedade semelhante a ondas luminosas (MARTINS, 2014)
Uma vez que os fenômenos térmicos só fossem possíveis serem imaginados a
nível macroscópico, os pesquisadores passaram a estudar modelos microscópicos
para explicarem os fenômenos gasosos, dando início a teoria cinética dos gases. Na
qual a temperatura passava a ser um fator de indicação de energia cinética média das
moléculas dos gases, tornando possível relacionar o calor específico a sua
composição molecular (MARTINS, 2014).
.
4. A NATUREZA DA LUZ

Em alguns momentos no decorrer das inovações científicas, a história do


eletromagnetismo se cruzou com a da óptica. Até então acreditava-se que a luz era
composta por um feixe de partículas que era emitido de uma fonte luminosa,
provocando a sensação da visão, quando atingiam os olhos.

4.1 Thomas Young

Em 1801, Thomas Young apresentou a primeira concepção de interferência


luminosa como sendo proveniente de um fenômeno ondulatório, porém a melhor
teoria ao qual sociedade cientifica apresentou aceitação foi hipótese de ondulatória
apresentada por Augustin Fresnel, o qual realizou diversos experimentos sobre o tema
(FERREIRA, 1988).
O experimento de Young consistia em fazer uma luz proveniente de uma fonte
luminosa passar simultaneamente por dois orifícios e depois ser captada sobre uma
tela. Tal fenômeno só poderia acontecer caso a luz fosse considerada como sendo
uma onda, uma vez que não se acreditava que partículas sofressem interferências.
Toda via, os trabalhos que desenvolveu entre os anos 1801 a 1803 sobre interferência
luminosa e sua interpretação ondulatória não se mostraram suficiente para que este
chegasse a questionar a explicação corpuscular. 2 (FERREIRA, 1988).

4.2 Auguste Fresnel

Augustin Fresnel nasceu em 1788, foi um cientista francês participação nos


estudos da luz, este trabalhava com Ampère no desenvolvimento de experimentos
afim de se ampliar as análises de Oersted.3. Em sua formação, desenvolveu estudos
em óptica relacionados a física teórica, porém a se mudar para a Escola de pontes e
Ruas, passou a se dedicar a física experimental (FERREIRA, 1988).

2
Teoria na qual explicava que a luz é composta de corpos muito pequenos, emitidos por substâncias
brilhantes;
3
Oersted chegou a conclusão que o efeito magnético não pode está confinado ao fio condutor, mas que tem
sua origem no espaço circundante.
Fresnel dedicou-se a explicar os fenômenos manifestados pela luz polarizada.
Observou que quando dois raios polarizados estão em um mesmo plano se interferem,
porém caso estejam polarizados perpendicularmente entre sim, não se tem a
interferência (FERREIRA, 1988).
Ele não estava sozinho em sua teoria, em conjunto com Arago desenvolveu
diversos trabalhos em óptica que contribuíram para constituição de uma nova teoria
que segundo Braga (2008) eles estabeleceram que a velocidade da luz vinda do sol
seria igual a das provenientes das estrelas.
Entretanto, os que defendiam a concepção corpuscular levantavam objeções,
afirmando que se a luz fosse uma onda, esta deveria se porta como o som, logo, não
poderia ser bloqueada por objetos. Toda via, Fresnel afirmava que não seria correto
comparar a luz ao som, uma vez que a luz era a vibração do calórico, um fluido
imponderável, enquanto o som era a vibração do ar, um fluído ponderável
(FERREIRA, 1988).

4.3 Urbano João José Leverrier

Astrônomo matemático de grande importância, uma que este descobriu a


posição do planeta Netuno baseando apenas em seus cálculos, sua existência só foi
comprovada devido a irregularidades da órbita de Urano. Após comparar os
resultados das observações de Urano com as tábuas de Bouvart, observou-se uma
diferença de longitude, tendente a aumentar, fato explicável caso existisse um outro
planeta desconhecido. Afirmou ainda que sua massa seria de tamanho considerável,
que o eixo maior de sua órbita deveria ser o dobro da de Urano, chegando a
determinar a posição mais provável do planeta (FERREIRA, 1988).
Afim de comprovar sua teoria, chamou o astrônomo berlinês João Godofredo
Galle para que realizasse as devidas investigações, no qual no dia vinte e três de
setembro de mil oitocentos e quarenta e seis foi descoberto um novo planeta, que
recebera o nome de Netuno (FERREIRA, 1988).

5. O DESENVOLVIMENTO DO ELETROMAGNETISMO

Em 1820, o físico e químico dinamarquês Hans Oersted relacionou fenômenos


elétricos aos magnéticos, quando observava como a corrente elétrica alterava o
movimento da bússola, quando essa se aproximava de um fio, onde passava uma
corrente elétrica, e que o desvio era proporcional a intensidade da corrente, e
independe da natureza do condutor. Oersted concluiu que o efeito magnético não
poderia está confinado ao fio condutor, mas teria sua origem no espaço circundante
(CHERMAN, 2005).

5.1 André Maria Ampère

Físico e matemático, considerado o pai da eletrodinâmica, atualmente


conhecida como eletromagnetismo. Este, não era considerado um experimentalista
metódico, toda via, era repleto de pensamentos brilhantes, além do fato da capacidade
em interpretar as observações realizadas por terceiros. Baseou-se nas experiências
de Oersted, quanto à ação de uma corrente elétrica em um magneto, estabeleceu a
teoria do eletromagnetismo, fundando a Eletrodinâmica (RIBEIRO, 2014).

5.2 Georg Simon Ohm

Físico alemão mundialmente conhecido pela formulação da lei que leva seu
nome, sobre correntes estacionárias, no qual falam que a intensidade da correte é
diretamente proporcional à diferença de potencial e inversamente proporcional à
resistência do circuito. Toda via, suas descobertas não receberam o devido
reconhecimento de imediato, fato que só veio há acontecer alguns anos mais tarde
quando o físico francês Cláudio Pouillet, com a ajuda de outros pesquisadores
mostraram como a teoria de Ohm permitia distinguir a eletricidade da galvânica e a
intensidade de corrente de quantidade de eletricidade (CHERMAN, 2005).

5.3 Jean Bernard Foucault

Jéan Bernard Léon Foucault, foi um grande físico teórico e experimental. No


campo da Mecânica desenvolveu trabalhos sobre o pêndulo cônico, a rotação do
plano de oscilação do pendulo, sobre o giroscópio e alguns outros. Sua experiência
com o pêndulo foi o que lhe deu reconhecimento da sociedade, esta experiência
consistia em um pêndulo de 67 m de comprimento com um peso na extremidade de
28 kg que oscilava embaixo da cúpula do Panteão. Tal experimento comprovou o
movimento diurno da Terra (GUEDES, 2001).
No campo da eletricidade Foucault apresentou um instrumento científico para
confirmar a conversão de trabalho em calor, utilizando os efeitos térmicos e
eletromecânicos das correntes induzidas. Este trabalho mais tarde iria justificar a
atribuição do nome corrente de Foucault às correntes turbilhonares induzidas
(OLEGÁRIO et al., 2007).
No âmbito da óptica, onde realizou seu maior número de trabalhos,
desenvolveu alguns trabalhos com placas fotográficas, trabalhos com fotometria,
trabalhos de espectroscopia, desenvolveu técnicas de prateamento de espelhos para
telescópios além de desenvolver um polarizador para os mesmos. Toda via, com a
pesquisa de investigação e determinação da velocidade relativa da luz no ar e na água
e a velocidade absoluta da luz, foram as que lhe renderam projeção no meio científico
(OLEGÁRIO et al., 2007).

6. O CAMPO DE FORÇA

Talvez a maior contribuição dada por Faraday seja a introdução do conceito de


campo. Michael Faraday nasceu em setembro de 1791, em Newington Butts, Surrey.
Filho de James Faraday e de Margaret Hastwell, que além de Michael tinham outros
dois filhos, Elizabeth e Robert. CHERMAN (2005) diz que Faraday não teria recebido
uma educação formal, este sempre buscará o entendimento de alguns fenômenos por
um ponto de vista mais físico do que matemático. Buscou aprender tudo o que podia
sobre eletricidade e magnetismos nos livros.
Já em outubro de 1813, Faraday acompanhou Davy em uma viagem pela
França, Itália e Suíça, no qual obteve contato com diferentes áreas e aprendeu a ver
e pensar os problemas científicos (SILVA; ANDRADE, 2004).
Em 1821, Faraday apresentou suas primeiras conferências e começou a
publicas seus trabalhos independente. Nesse período casou-se com Sarah Barnad,
onde também foi recomendado Davy para que assumisse o laboratório, fato que só
veio ocorrer alguns anos mais tarde. Já em 1831, com a descoberta da indução
eletromagnética, Faraday ficava cada vez mais envolvido com a física, onde acabou
descobrindo a indução magnética. Em 1834, estabeleceu o princípio da ação
eletrolítica, descobrindo o caráter magnético do oxigênio e as relações magnéticas da
chama e dos gases (SILVA; ANDRADE, 2004).

7. AS EQUAÇÕES DE MAXWELL

James Clerk Maxwell físico escocês, nasceu em 1831 na cidade de Edimburgo,


Escócia. Quando tinha 16 anos, ingressou a universidade local para cursar filosofia
natural4. Após conclusão deste, veio a cursa matemática na universidade de
Cambrige (CHERMAN, 2005).
Um dos mais importantes físico teórico do século XIX pelos trabalhos
desenvolvidos no campo do magnetismo e da eletricidade. Trabalhos que hoje são
considerados uma das obras científicas mais brilhantes já publicadas: “Tratado sobre
Eletricidade e Magnetismo”, o que resultou nas conhecidas equações de Maxwell.
Realizou experiências relativas a velocidade de propagação das ondas
eletromagnéticas, onde conseguiu reunir os fenômenos ópticos e eletromagnéticos
(CHERMAN, 2005).
Maxwell mostrou que qualquer cor seria um produto da combinação das cores
primárias, explicou também que o fato de algumas pessoas apresentarem cegueira
para algumas cores se dava pelo fato destas não serem capazes de enxergarem a
cor vermelha (CHERMAN, 2005).
O desenvolvimento das equações de Maxwell em conjunto com a compreensão
do eletromagnetismo contribuíram significativamente no desenvolvimento tecnológico
que veio a ocorrer na segunda metade do século XIX e continuada no decorrer das
décadas seguintes (CHERMAN, 2005).
Por apresentar grande intimidade com o cálculo e também com os novos
conceitos de eletricidade e do magnetismo, Maxwell demostrou habilidade em
conseguir reunir os trabalhos desenvolvidos em sua época e interliga-los em um
conjunto de quatro equações assim nomeadas com seu nome. Tais equações
relacionam o campo elétrico (E) e o campo magnético (B), em conjunto com suas
𝜕
variações no espaço e no tempo (𝜕 𝑡). Segundo Cherman (2005) podem aparecer

ainda a corrente (𝑱), a densidade elétrica (𝜌) e duas grandezas inerentes ao meio em

4
Filosofia natural: nessa época assim era conhecida a física.
que os campos elétrico e magnético se propagam: a permissividade (𝜀) e a
permeabilidade (𝜇). Em seguida tem-se a Eq. (1) uma das equações de Maxwell:

𝝆
∇.𝑬 = (1)
𝜺𝟎

A Equação (1) define que o divergente do campo elétrico é igual à densidade


de carga dividida pela permissividade do vácuo. Tal equação é uma aplicação do
teorema do matemático alemão Karl Friedrich Gauss, o que lhe faz também ser
conhecida como “lei de Gauss para o campo elétrico”, onde:
∇ = divergente;
𝑬 = campo elétrico;
𝜌 = densidade elétrica;
𝜀0 = permissividade elétrica.
Já na segunda equação de Maxwell, Eq. (2), é a lei de Gauss para o campo
magnético, tem-se:

∇.𝑩 = 𝟎 (2)

A Equação (2) define que o divergente do campo magnético é nulo, uma vez
que não há a ocorrência de cargas magnéticas, onde:
∇ = divergente;
𝑩 = campo magnético.
Em seguida tem-se a terceira equação de Maxwell, Eq. (3), também conhecida
como Lei de Faraday – Henry.

𝜕𝑩
∇ 𝑥 𝑬 = − 𝜕𝑡 (3)

A Equação (3) define que o rotacional do campo magnético é igual à derivada


parcial do campo magnético no tempo, com o sinal trocado, onde:
∇ = divergente;
𝑬 = campo elétrico;
𝜕𝑩
= derivada parcial do campo magnético em função do tempo.
𝜕𝑡
Por fim tem-se a quarta equação, Eq. (4):

𝜕𝑬
∇ 𝑥 𝑩 = 𝝁𝟎 𝑱 + 𝜺𝟎 𝝁𝟎 𝜕 𝑡 (4)

A Equação (4) define que o rotacional do campo magnético é igual a soa da


corrente multiplicada pela permeabilidade do vácuo com a derivada parcial do campo
elétrico no tempo, multiplicada pela permissividade e pela permeabilidade do vácuo,
onde:
∇ = divergente;
𝑩 = campo magnético;
𝜇0 = permeabilidade magnética;
𝑱 = a corrente;
𝜀0 = a permissividade elétrica;
𝜕𝑬
= a derivada parcial do campo elétrico em função do tempo;
𝜕𝑡

7.1 Heendech Rudolph Hertz

Foi um dos primeiros que conseguiu compreender a teoria de Maxwell, onde à


comprovou experimentalmente. Em 1888, inaugurou um novo campo de estudo no
eletromagnetismo, uma vez que veio a conseguir produzir em laboratório, pela
primeira vez, ondas eletromagnéticas invisíveis, as quais receberam o nome “ondas
hertzianas”, conhecidas hoje como ondas de rádio (CHERMAN, 2005).

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho fez-se um apanhado histórico do desenvolvimento científicos no


ocorridos na segunda metade do século XIX. Traçou-se um levantamento bibliográfico
dos pesquisadores mais influentes deste período. Priorizando nesta pesquisa a vida
e as descobertas feitas pelos pesquisadores que mais se destacaram no meio
científico, mas não desconsiderando os outros que também foram de tamanha
importância. Destacou-se a tamanha importância que este período teve para o
desenvolvimento da sociedade e foram apresentados os conceitos eletromagnetismo.
Fez-se ainda neste artigo, um esforço no sentido de relatar o contexto histórico
em que os conceitos científicos foram surgindo, com o intuito de contribuir para a
humanização no ensino das ciências, mostrando que o desenvolvimento dos
conceitos científicos foi se estabelecendo de maneira paulatina e sedimentou-se com
a contribuição de várias mentes esforçadas em resolver os diversos problemas e
anseios da sociedade. Desde suas contribuições muitas descobertas foram feitas,
mas ainda, há muito o que ainda para ser descoberto.

PHYSICS IN THE 19TH CENTURY: a technical-scientific revolution

ABSTRACT

This study makes a historical panorama of the development of experimental and


theoretical physics in the end of the 19th century, period in which the scientific world
went through countless revolutions that provided numerous scientific innovations. With
the aim of presenting the main scientific innovations in the 19 th century, as well as the
responsible researchers, highlighting those who have had greater importance for
history. In addition to a synthesis of the historical deeds of some researchers who have
had great influence on the development of science we know today. For the
development of this research, a bibliographical survey was conducted in books and
periodic articles, organizing the information in chronological order.

Keywords: historical Panorama. 19th century. Scientific technical


Revolution.Referências

REFERÊNCIAS

ARAGÃO, M. J. História da Física. Rio de Janeiro. Interciência, 2006.

CHERMAN, A. Sobre os ombros de gigantes: uma história da física, 2ª edição. Rio


de Janeiro : Jorge Zahar Ed, 2005.

CUNHA, Murilo Bastos da. Construindo o futuro: a biblioteca universitária brasileira


em 2010. Revista Ciência da Informação, v.29, n.1, p.71- 89, jan./abr. 2000.

FERREIRA, M. C. História da Física. São Paulo : EDICON, 1988.

GUEDES, M. V. Léon Foucault. Porto. Universidade do Porto, 2001.


MARTINS, R. A. A Física no final do século XIX: modelos em crise. Com Ciência.
Disponível em: < http://www.comciencia.br/dossies-1-
72/reportagens/fisica/fisica05.htm>, acessado em 01 de novembro de 2017.

OLEGÁRIO, H; VINICIUS, M; DANZI, R; MANOEL, R. C; RODRIGUES, T.T.


PÊNDULO DE FOUCAULT. 2007. P. 36. Título de Engenheiro Mecânico -
Universidade Santa Cecília, Santos.

RIBEIRO, D. André-Marie Ampère. Revista de Ciência Elementar, Porto, v.2, n.2,


p.1, jan./abr. 2014.

SILVA, V. D; ANDRADE, R. M. Michel Faraday: O caminho da livraria à descoberta


da indução eletromagnética. Revista Ciência e Educação. n. 3, v. 10, p. 517 – 530,
2004.

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