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1) A transmissão em corrente contínua em alta tensão (HVDC) possui vantagens técnicas, econômicas e ambientais em relação à transmissão CA, permitindo a transmissão de energia em longas distâncias e entre redes de frequências diferentes.
2) Existem diversas configurações de circuitos HVDC, sendo as mais comuns os circuitos monopolares, bipolares, homopolares e back-to-back.
3) Exemplos de importantes linhas HVDC em operação incluem o sistema Furnas no Brasil
1) A transmissão em corrente contínua em alta tensão (HVDC) possui vantagens técnicas, econômicas e ambientais em relação à transmissão CA, permitindo a transmissão de energia em longas distâncias e entre redes de frequências diferentes.
2) Existem diversas configurações de circuitos HVDC, sendo as mais comuns os circuitos monopolares, bipolares, homopolares e back-to-back.
3) Exemplos de importantes linhas HVDC em operação incluem o sistema Furnas no Brasil
1) A transmissão em corrente contínua em alta tensão (HVDC) possui vantagens técnicas, econômicas e ambientais em relação à transmissão CA, permitindo a transmissão de energia em longas distâncias e entre redes de frequências diferentes.
2) Existem diversas configurações de circuitos HVDC, sendo as mais comuns os circuitos monopolares, bipolares, homopolares e back-to-back.
3) Exemplos de importantes linhas HVDC em operação incluem o sistema Furnas no Brasil
Aluno: Daniel Antonio de Oliveira Filho Matrícula: 2015002505
Resumo – Linha de Transmissão CC
Os atuais desafios na transmissão de energia requerem soluções técnicas
flexíveis e eficazes. A transmissão em corrente contínua em alta tensão (HVDC) é a solução ideal para a transmissão de energia em longas distâncias, e também uma forma confiável de conectar redes elétricas assíncronas ou de frequências diferentes, com redução de custos, sendo uma opção viável à transmissão CA. Em relação à transmissão CA, em alta tensão, a transmissão CC possui uma série de vantagens de ordem técnica, ambiental e econômica. 1. Têm-se as seguintes vantagens técnicas (GRAHAM; BILEDT; JOHANSSON, 2004): a. Permite interligação de sistemas, utilizando características de ajustes de potência/frequência não compatíveis com conexão síncrona. b. Impede fluxos indesejáveis em linhas de transmissão CA paralelas. c. Controla o fluxo de energia e evita a sobrecarga, prevenindo disparos em cascata, restringindo assim falhas do sistema em condições de contingência múltipla. d. Restringe a potência de curto-circuito. e. Permite a conexão de sistemas elétricos que operam em frequências diferentes, podendo-se citar as conversoras de Rivera (BrasilUruguai) e Garabi (Brasil-Argentina). 2. As vantagens econômicas são, segundo DOS SANTOS et. al, 2014: a. A redução nos custos das linhas de transmissão. b. A redução nos custos capitalizados das perdas na transmissão. c. A redução nos custos das subestações; 3. As vantagens ambientais são, segundo SATO, 2013: a. Redução no ruído audível; b. Redução no impacto visual; c. Redução nos efeitos de campo elétrico e magnético; d. Uso do retorno de terra ou mar para operação monopolar.
Em relação à transmissão CA, em alta tensão, a transmissão CC possui
desvantagens: O uso de tiristores de alta potência encarece a transmissão. Apesar de o sistema ser em corrente contínua, existe uma absorção de potência reativa de ambas as conversoras, devido à ação dos tiristores, necessitando de filtros para solucionar o problema. O aterramento também deve ser cuidadosamente projetado: em caso de operação monopolar da linha, o aterramento injetará altas correntes no solo, podendo culminar em uma aridez no solo e um aumento irreversível da resistividade, inutilizando todo o sistema. Existem diversas configurações de elos, sendo os mais utilizados os circuitos monopolares, circuitos bipolares, circuito homopolares e o back-to-back: 1. Circuito monopolar a. O circuito monopolar faz o uso de apenas um condutor C.C., geralmente com polaridade negativa, por resultar em menor efeito corona (comparado ao caso de ser de polaridade positiva) (Kundur, 1994) 2. Conversor “back-to-back” ◦ “Back-to-back”: a. Uma estação chamada back to back é uma instalação HVDC na quais duas estações são coladas uma a outra, construídas no mesmo local, sendo assim tornando o comprimento da linha desprezível. Estas estações são utilizadas principalmente para conectar redes assíncronas Transmissões monopolares a grandes distâncias ◦ Caminho de retorno com eletrodos 3. Circuito Bipolar a. A configuração Bipolar é composta por dois condutores, um positivo e outro negativo. Cada terminal possui dois conversores conectados em série, com as junções aterradas ou ligadas por condutores, como em uma fonte simétrica. Normalmente, as correntes nos dois polos são iguais, não havendo circulação de corrente de retorno pelo terra ou ligadas por condutores 4. Circuito Homopolar a. O Elo Homopolar utiliza dois ou mais condutores, todos com a mesma polaridade. Usualmente a polaridade negativa é preferida em virtude de causar menor radio interferência em decorrência de menor efeito corona (Kundur, 1994). O retorno é, também, normalmente feito pela terra.
Para se transmitir a potência desejada em tensão continua é necessária à
conversão de tensão CA para tensão CC, assim, na subestação de transmissão a tensão alternada passa por retificadores e filtros de sinais, no caso o conjunto retificador/filtro é denominado conversor CA/CC, apresentando uma saída CC. Ao chegar à subestação de recepção o sinal CC passa por um conjunto de chaves, compostas por tiristores, de modo a transformar o continuo em alternado de acordo com a amplitude e frequência que se projete.
Há diversas linhas de transmissão CC ao redor do mundo, em operação.
Assim pode-se exemplificar com:
1. Sistema de Corrente Contínua – Furnas
O Elo de Corrente Contínua tornou-se necessário porque a energia produzida no setor de 50 Hz de Itaipu não pode se integrar diretamente ao sistema brasileiro, onde a frequência é 60 Hz. A energia produzida em 50 Hz em corrente alternada é convertida para corrente contínua e escoada até Ibiúna (SP), onde é convertida novamente para corrente alternada, mas agora em 60 Hz. O sistema de transmissão é formado por duas linhas de ±600 kV, com extensão de aproximadamente 810 km, entre as subestações de Foz do Iguaçu (PR) e Ibiuna (SP). A conversão CA/CC é feita através de oito conversores em cada subestação, cada dois formando um polo, que compõem os dois bipolos em ±600 kV, sendo transmissão realizada através de quatro linhas, uma em cada polo
2. Yunnan-Guangdong HVDC
O Yunnan-Guangdong HVDC é um sistema de transmissão de corrente
contínua de alta tensão conectando Chuxiong no Yunnan a Suidong, Zengcheng em Guangdong, China. É o primeiro link HVDC no mundo operando com uma tensão de transmissão de 800 kV. A linha de transmissão é operada pela China Southern Power Grid. Em 2007, o pedido para fornecer o sistema foi concedido à Siemens Energy. O primeiro polo entrou em operação em dezembro de 2009, com a segunda pole a ser realizada em junho de 2010. O sistema de transmissão tem uma capacidade de transmissão de 5.000 MW e uma corrente DC nominal de 3.125 A. Ele tem um comprimento total de 1.418 quilômetros (881 mi). [4] Ela transmite eletricidade das usinas hidrelétricas de Yunnan para Guangdong, incluindo as cidades de Guangzhou e Shenzhen
3. Trans Bay Cable
O Trans Bay Cable é uma interconexão de cabos subaquáticos de corrente
contínua de alta voltagem entre São Francisco e Pittsburg, na Califórnia. O cabo de 85 km passa sob a baía de São Francisco e através do Estreito de Carquinez, o cabo pode transmitir 400 megawatts de potência com uma tensão CC de ± 200 kV, o suficiente para fornecer 40% das necessidades de pico de energia de São Francisco. O projeto Trans Bay Cable foi o primeiro sistema HVDC a usar o sistema Modular Multi-Level Converter (MMC)