Vous êtes sur la page 1sur 2

64

10. ENSAIO EM PASTA


10.1 Ensaio de teor de saturação de aditivo (Cone de Marsh)
O estudo analisando o teor de saturação de aditivo superplastifi-
cante foi realizado utilizando cimento CP II F – 32 da marca Itambé,
Aditivo superplastificante Tecflow 7000 da Rheotec, fíler calcário e fíler
de AGR.
O ensaio foi executado na sala climatizada do Laboratório de Ma-
teriais de Construção Civil (LMCC), utilizando-se de uma argamassa-
deira planetária, com velocidades de rotação de 140±5rpm e
285±10rpm.
A seqüência da mistura era a seguinte:
Cimento ou cimento mais fíler com 80% da água (vel. lenta: 1
min);
Desligava-se para fazer a raspagem do material aderido à cuba
(15 seg);
Adicionava-se o aditivo superplastificante, mais os 20% restan-
tes da água de mistura;
Ligava-se a argamassadeira por mais 30 segundos em velocida-
de alta.
A quantidade de pasta produzida era de 1 dm³ para cada teor de
aditivo. A pasta era colocada dentro do cone de Marsh e media-se o
tempo necessário para que 0,8 dm³ da mesma escoassem dentro de um
frasco graduado, com auxílio de um cronômetro digital. As medições
eram realizadas no momento imediato após a mistura inicial e após 5,
15, 30, 60, 75 e 90 minutos após este, com o objetivo de verificar a per-
da de fluidez. A cada medição, a pasta era misturada novamente mo-
mentos antes, na argamassadeira, em velocidade baixa, por 1 minuto.
Variou-se,também os teores de adição de aditivo em 0,1%, a partir de
0,5%, sendo executada, também, uma mistura de referência, sem intro-
dução de superplastificante na mesma. A relação água/cimento utilizada
foi de 0,5.
Foram realizadas misturas envolvendo:
cimento + água + aditivo;
cimento (75%) + fíler calcário (25%) + água + aditivo;
cimento (75%) + fíler de AGR (25%) + água + aditivo;
cimento (75%) + fíler calcário (12,5%) falir de AGR (12,5%) +
água + aditivo.
As misturas envolvendo cimento com adição de fíler calcário e
cimento com adição de fíler de AGR, foram realizadas para verificar se
65

havia interferência das adições sobre o teor de saturação do aditivo e


sobre a perda de eficiência do mesmo.

10.2 Ensaio de calorimetria


O estudo do desenvolvimento do calor de hidratação foi realizado
através do ensaio de calorimetria semi-adiabática, tipo Langavant. As
amostras eram acondicionadas em recipientes cilíndricos de poli-
estireno expandido (EPS) de 1,5 cm de espessura, 12 cm de altura e 7
cm de diâmetro. O mesmo era coberto por uma manta térmica revestida
com uma folha de alumínio. As amostras ainda permaneceram alocadas
dentro de duas caixas térmicas feitas de isoplástico com paredes em
duas camadas. Fez-se a aquisição dos dados em um Data Logger da
marca Hewlett-Packard, modelo 34970A, com um intervalo de medi-
ções de 20 segundos.
O estudo deu-se em amostras de pasta de cimento, variando-se o
teor de aditivo superplastificante, identificadas abaixo, como:
P SP REF: Pasta de referência (0% de aditivo);
P SP 0,6: Pasta de cimento com 0,6% de SP;
P SP 0,8: Pasta de cimento com 0,8% de SP;
P SP 1,0: Pasta de cimento com 1,0% de SP;
P SP 1,2: Pasta de cimento com 1,2% de SP;
P SP 1,4: Pasta de cimento com 1,4% de SP;
P SP 1,6: Pasta de cimento com 1,6% de SP;
Alguns parâmetros foram utilizados para avaliar a influência do
teor de aditivo superplastificante no calor de hidratação das pastas, a
partir das temperaturas registradas ao longo do ensaio.
A variação de temperatura pode ser calculada a partir das tempe-
raturas obtidas através do procedimento experimental, através da equa-
ção:
Equação 9
Sendo,
ΔTi: variação da temperatura da amostra em função da tempera-
tura inicial em t = 0 (°C);
Ti: temperatura da amostra no intervalo de tempo i considerado
(°C);
T1: temperatura da amostra no inicio do ensaio (°C).
Outro parâmetro é a capacidade térmica da amostra, a qual leva
em consideração o volume, a massa da amostra e o calor específico de
cada constituinte da mesma e calculada pela equação:

Vous aimerez peut-être aussi