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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ

CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

DISCIPLINA: TÓPICOS DE TELECOMUNICAÇÕES

PROFESSOR DR. JOSÉ WALLY

CÉLULAS SOLARES ORGÂNICAS

VALDINEI CARLOS OLIVEIRA

FORTALEZA

2017
Sumário

Introdução 3

O que são células orgânicas solares? 4

Vantagens das células orgânicas solares? 4

Técnicas inovadoras para obtenção obtenção da energia solar 5

Polímero condutor de cargas positivas [1] 5

Biocélula de combustível [2] 6

Samambaias inspiram armazenamento de energia 30 vezes mais eficiente [3] 7

Pétalas de rosa aumentam eficiência de células solares [4] 8

Aplicação da tecnologia 9

Conclusão 10

Referências 11
Introdução
A escassez de recursos naturais tem se tornado um tema sensível, bem como a
necessidade de investimento em modelos de desenvolvimento sustentável. No campo da
geração de energia elétrica, é urgente que surjam novas propostas para diversificar as fontes
tradicionais de produção energética.

No Brasil, a necessidade de propostas alternativas é um tópico importante, pois o


abastecimento energético no país, vem de usinas hidrelétricas, que é facilmente afetada pelas
condições temporais de escassez de chuva.

Uma escolha ecológica: os painéis solares fotovoltaicos são uma ajuda tecnológica na
luta para diminuir o impacto humano no planeta. Utilizando a própria luz solar, esses painéis
ser tornam consideravelmente mais baratos, a longo prazo

Porém, apesar de proporcionar um tipo de energia renovável, sua fabricação não é


nada sustentável. O processo necessita de muita energia, que, geralmente, vem da queima de
carvão, liberando gases tóxicos na atmosfera. Durante esse procedimento, o mercúrio também
é um subproduto. Além de tudo isso, os painéis são feitos, principalmente, de silício - eficiente
e abundante, mas que encarece o produto e pode ser perigoso se combinado com elementos
químicos.

O descarte dos painéis solares, assim como ocorre com qualquer outro eletrônico, vem
crescendo, e a falta de planejamento sobre isso pode trazer consequências graves.

Desse modo as células solares orgânicas podem vir a ser uma solução mais
sustentável.
O que são células orgânicas solares?
São células feitas de polímero e plástico. São compostas de material orgânico, muito
leves, flexíveis e semi transparentes. Têm potencial para captação de energia solar e podem
ser instaladas em estruturas transparentes, como vidraças e janelas. Com a energia produzida,
é possível alimentar computadores, telefones celulares e uma série de componentes
eletrônicos dos automóveis.

As células são compostas por eletrodos impressos em polímeros. A tecnologia que


torna a conversão da luz solar em energia possível nesses finos materiais é a seguinte:
polímeros orgânicos condutores ou pequenas moléculas orgânicas absorvem a luz solar e
transportam a carga energética para o conversor, que transforma a energia térmica em elétrica.
Essas células solares são impressas em uma “folha” de plástico, utilizando o método roll-to-roll,
isto é, compactada em um rolo.

Vantagens das células orgânicas solares?


Uma das vantagens é eficiência
dessas células na transformação de luz solar
em eletricidade em comparação às células
solares de silício. Elas também tem menor
custo e maior facilidade de instalação.

A produção das células impressas


em plástico rolo, através de baixas
temperaturas e de materiais orgânicos,
acaba reduzindo o impacto ambiental e os
custos de produção.

Precisando de 20 vezes menos


energia que os painéis em seu processo de
fabricação, as células orgânicas solares
aparentam, em um primeiro momento,
proporcionar a diminuição da produção de
energia solar, mas não é o que acontece.

Por serem maleáveis, transparentes, terem baixo custo e possibilidade de reciclagem


após o uso, as expectativas de uso já são muitas sobre as células solares, principalmente se
for levada em conta a simples utilização em moradias e indústrias, que já fariam grande
proveito estético pela fácil adaptação e aplicação em diversos designs, mesmo que em janelas
e paredes. É possível usufruir dessa tecnologia também em celulares, automóveis, notebooks e
até em ônibus.

Nos últimos anos, os avanços realizados com as células solares orgânicas já começam
a alcançar a eficiência de conversão dos painéis solares de silício, que atualmente, é o
principal entrave para a popularização da tecnologia, junto com o preço
Apesar de as células solares plásticas terem potencial para serem muito baratas e
versáteis, sua eficiência está intimamente relacionada com a forma como os diferentes tipos de
materiais se misturam e se cristalizam em filmes finos conforme os polímeros condutores são
aplicados por impressão. Isso significa que geralmente é necessário um processamento
complexo e cuidadoso, em várias etapas, para fabricá-las.

Segundo a equipe, as células solares orgânicas convencionais já alcançaram boas


eficiências, mas os filmes de polímero nesses dispositivos geralmente requerem
processamento especial para garantir a cristalização correta.

Técnicas inovadoras para obtenção obtenção da energia solar

Polímero condutor de cargas positivas​ ​[1]


É fácil entender o problema: as células solares orgânicas funcionam com base na luz
solar energizando - ou excitando - elétrons em um polímero. Os elétrons energizados - cargas
negativas - são então transferidos para o lado positivo da célula solar. O espaço deixado por
um elétron é conhecido como lacuna - carga positiva. E as lacunas também precisam passar
para o outro lado da célula solar para completar o circuito e fazer a eletricidade fluir.

Assim, o X da questão está no "passar para o outro lado". Hoje, o material mais usado é
um fulereno, uma molécula de carbono em formato de bola de futebol - portanto, um material
cristalino, com poucos átomos de espessura, complicado de sintetizar no lugar certo, bem no
meio da célula solar.

O professor Yutaka Ie e seus colegas então reprojetaram a estrutura desse polímero


ativo até descobrir um componente extra não-cristalino, ou amorfo - o nome completo é tiofeno
anilizado com benzodioxociclohexeno -, que melhora a condutividade das cargas positivas de
forma intrínseca. Isso dispensa os reprocessamentos ou passos adicionais para cristalizar os
materiais.

"Ser capaz de fazer essas células sem ter que prestar muita atenção à estrutura do
cristal dos filmes de polímero vai nos permitir fabricar esses dispositivos em massa usando
métodos simples de impressão, o que deve reduzir consideravelmente os custos dos
dispositivos e levar a uma adoção muito maior," disse o professor Yoshio Aso.

Biocélula de combustível​ ​[2]


Um novo projeto de biocélula de combustível usando algas mostrou-se cinco vezes
mais eficiente do que os melhores modelos já apresentados até agora, tanto para algas como
para plantas, além de ser potencialmente mais barato para ser fabricada e mais prática de
usar.

Além dos painéis solares fotovoltaicos tradicionais, aparelhos bio fotovoltaicos - também
conhecidos como células solares biológicas ou biocélulas solares - têm surgido nos últimos
anos como uma abordagem ecológica e de baixo custo para coletar energia solar e convertê-la
em corrente elétrica. Essas biocélulas solares utilizam as propriedades fotossintéticas de
microrganismos, como as algas, para converter a luz em corrente elétrica.

Durante a fotossíntese, as algas produzem elétrons, alguns dos quais são expulsos da
célula, onde podem ser coletados para produzir corrente elétrica. Até agora, todos os projetos
de bio células solares apresentavam o carregamento (colheita de luz e geração de elétrons) e a
entrega da energia (transferência para o circuito elétrico) em um único compartimento - os
elétrons geram corrente assim que são liberados pelos microrganismos.

Nesta nova técnica, o sistema bio fotovoltaico opera em duas câmaras, onde os dois
processos envolvidos na operação da biocélula solar - geração de elétrons e sua conversão em
corrente elétrica - são separados.

"O carregamento e a transferência da energia geralmente têm requisitos conflitantes.


Por exemplo, a unidade de carregamento precisa ser exposta à luz solar para permitir um
carregamento eficiente, enquanto que a parte de fornecimento de energia não requer
exposição à luz, mas deve ser efetiva na conversão dos elétrons em corrente com um mínimo
de perdas," explicou Kadi Liis Saar, da Universidade de Cambridge, idealizador da nova
biocélula.

Um sistema de duas câmaras permitiu projetar as duas unidades de forma


independente e, com isto, otimizar o desempenho dos dois processos simultaneamente, sem
que um interferisse no outro, além de simplificar a construção do equipamento.

A densidade de potência melhorou muito, e o novo projeto deixa espaço para


otimizações rumo à utilização prática. [Imagem: University of Cambridge]

A parte ativa da biocélula de combustível é composta por algas geneticamente


modificadas para conter mutações que minimizam a quantidade de carga elétrica dissipada de
forma não produtiva durante a fotossíntese. Juntamente com o novo projeto de câmaras
separadas, isso resultou em uma célula biofotovoltaica com uma densidade de potência de 0,5
W/m2, cinco vezes mais do que os projetos anteriores.

Mas esse primeiro resultado representa apenas cerca de um décimo da densidade de


energia fornecida pelas células solares convencionais. A boa notícia é que as células
biofovoltaicas têm outras vantagens em relação aos painéis solares.

"Embora as células solares de silício convencionais sejam mais eficientes do que as


biocélulas alimentadas com algas em termos da fração da energia do Sol que elas transformam
em energia elétrica, existem possibilidades atrativas com outros tipos de materiais," ressalta o
professor Christopher Howe. "Em particular, como as algas crescem e se dividem
naturalmente, os sistemas baseados nelas podem exigir menos investimentos e podem operar
de forma descentralizada".

Samambaias inspiram armazenamento de energia 30 vezes mais eficiente​ ​[3]


Inspirado nos veios naturais da samambaia, este protótipo pretende não apenas ser o
sucessor das atuais baterias, como também ser a resposta para que as necessidades dos
aparelhos portáteis sejam supridas a partir da energia solar.
Copiando a solução que a natureza encontrou para preencher um espaço da maneira
mais eficiente possível - através de intrincados padrões que se autorrepetem, conhecidos como
fractais​, o novo tipo de eletrodo aumenta a densidade das tecnologias de armazenamento de
energia similares em nada menos do que 3.000%.

Mais do que isso, o protótipo baseado em grafeno abre uma nova rota para o
desenvolvimento de sistemas "tudo em um", capazes de captar e armazenar a energia solar,
sistemas estes que estão se tornando possíveis graças aos filmes finos flexíveis.

Quando totalmente desenvolvida, uma solução assim permitirá a fabricação de


celulares, notebooks e até edifícios autoalimentados, que não dependerão inteiramente da rede
de energia elétrica para se recarregar - parte, ou até mesmo toda a energia, virá da luz solar.

Este novo eletrodo supereficiente foi projetado para trabalhar com supercapacitores,
que são dispositivos de armazenamento de eletricidade que se recarregam e descarregam
muito mais rapidamente do que as baterias.

Os supercapacitores têm sido combinados com a energia solar há algum tempo, mas
seu uso mais amplo como solução de armazenamento tem permanecido restrito devido à sua
capacidade limitada. Sendo 30 vezes mais eficiente em escala de laboratório em relação às
opções até agora disponíveis, este protótipo pode mudar este quadro.

Litty Thekkekara, da Universidade de RMIT, na Austrália, destaca o fato de que sua


criação é baseada na tecnologia de películas finas flexíveis, o que torna suas aplicações
potenciais incontáveis.

"A possibilidade mais promissora é usar este eletrodo com uma célula solar, para
fornecer uma solução de colheita e armazenamento de energia total em um único chip.
Podemos fazer isso já com as células solares existentes, mas elas são volumosas e rígidas.

"O futuro real reside na integração do protótipo com uma célula solar de película fina
flexível. Filmes finos solares poderiam ser usados em virtualmente qualquer lugar que você
possa imaginar, de janelas a painéis de carro, telefones ou relógios inteligentes. Nós não
precisaríamos mais de baterias para recarregar nossos telefones ou estações de
recarregamento para nossos carros híbridos," entusiasma-se pesquisador.

Para que essas aplicações passem do reino das possibilidades para a realidade, a
equipe agora terá que integrar seu eletrodo com as células solares orgânicas.

Pétalas de rosa aumentam eficiência de células solares​ ​[4]


Pesquisadores alemães replicaram a estrutura das células epidérmicas das pétalas de
rosa, que possuem propriedades anti reflexo excepcionais, e as integraram em uma célula
solar orgânica.

Com uma superfície semelhante à das rosas, as células solares melhoraram sua
capacidade de captar a luz e, em decorrência, de gerar mais energia. A modificação resultou
em um ganho de eficiência de pelo menos 12% - os níveis foram maiores dependendo da
posição do Sol.

A equipe começou avaliando as propriedades ópticas e, acima de tudo, o efeito anti


reflexo das células epidérmicas de várias espécies de plantas. Estas propriedades se
mostraram particularmente fortes nas pétalas de rosa, sendo responsáveis pelas cores mais
fortes, o que aumenta suas chances de polinização.

A busca nas plantas se justifica porque as células fotovoltaicas têm um mecanismo de


funcionamento que lembra a fotossíntese das plantas, no sentido de que a energia da luz é
absorvida e transformada em uma forma diferente de energia. Nesse processo, é importante
aproveitar a maior porção possível do espectro de luz do Sol e captar a luz de vários ângulos
de incidência, já que o ângulo muda com a posição do Sol. E as plantas levaram milhões de
anos de evolução aprimorando essa capacidade.

Quando vista sob o microscópio eletrônico, a epiderme das pétalas de rosa se mostra
como uma série de microestruturas muitas densas, dispostas sem um padrão aparente, com
nervuras adicionais formadas por nanoestruturas também posicionadas aleatoriamente.

A fim de replicar exatamente essa estrutura sobre uma área maior, Ruben Hünig e seus
colegas do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe transferiram-na para um molde de
polidimetilsiloxano - um polímero à base de silício - e depois prensaram a estrutura negativa
resultante sobre uma cola fotossensível, que foi finalmente deixada para curar sob luz
ultravioleta.

"Este método fácil e de baixo custo cria


microestruturas com uma profundidade e
densidade que dificilmente poderiam ser obtidas
com técnicas artificiais," disse o professor
Guillaume Gomard, coordenador do trabalho.

Depois de curada, a estrutura rugosa em


nanoescala, mas fina e transparente quando vista
a olho nu, foi colada sobre células solares
orgânicas.

O resultado foi um ganho de eficiência na


conversão de energia de 12% para a luz incidente
verticalmente, mas ainda maior sob ângulos de
incidência muito elevados, o que aumenta
bastante o rendimento geral da célula solar ao
permitir capturar a luz do Sol quando ele está
baixo no horizonte.
Aplicação da tecnologia
Graças aos filmes finos já utilizados e
às tecnologias citadas, janelas de
apartamentos residenciais ou de prédios
corporativos podem ser transformadas em
locais para captação de eletricidade para
abastecer moradores e funcionários.

Outra aplicação estimulante desse tipo


de tecnologia é na indústria automotiva. Como
os painéis solares são compostos por células
fotovoltaicas leves e flexíveis, nada impede
que os tetos dos automóveis e ônibus
contenham uma cobertura extra desse
sistema.

Uma das ideias é aproveitar a luz solar para alimentar um exaustor no interior no
automóvel ou ligar o ar-condicionado. Ainda que a economia advinda do aproveitamento da
energia solar seja pequena no início, ao longo de um ano, por exemplo, pode acumular um
valor significativo de combustível economizado.
Conclusão
O Brasil é rico em irradiação solar, o que significa possuir grande potencial para a
geração de energia solar pelo sistema fotovoltaico.

Um grande passo rumo a difusão da energia solar no país é que, apesar da indústria de
energia fotovoltaica, à base de silício no Brasil ter pouca magnitude, pode-se vir a saltar etapas
e dar um grande passo para a produção eficiente de células solares orgânicas. A empresa
CSEM Brasil, que atua no setor fotovoltaico, começou em julho de de 2014 na Cidade da
Ciência, em Belo Horizonte, a produção de dispositivos de eletrônica orgânica.

Segundo o site sustentar aqui, localizado em


https://sustentarqui.com.br/sem-categoria/brasil-come-etapas-e-produz-celulas-solares-organic
as, o projeto recebeu o investimento de US$19 milhões para a produção por três anos, de
células solares orgânicas e foi resultado da associação entre a gestora de capitais brasileira,
FIR Capital, e do Centre Suisse dÉlectronique e Microtechnique, CSEM S.A.

Embora menos eficiente, a energia usada na produção das células solares orgânicas é
vinte vezes menor comparada à produção dos painéis de silício. Suas características permitem
uma redução considerável nos custos de instalação, sendo considerada uma opção ainda mais
verde para o reaproveitamento de energia solar. Células Solares Orgânicas - / Por favor,
sempre faça referência à fonte de onde você está copiando.

Nesse contexto, é muito bem-vinda a chegada de alternativas que incentivem a


produção energética a partir de fonte solar, principalmente se essas alternativas demandam
menores custos, menos impactos ambientais e facilidades de instalação.
Referências

[1] ​Enhanced Photovoltaic Performance of Amorphous Donor-Acceptor Copolymers Based on

Fluorine-Substituted Benzodioxocyclohexene-Annelated Thiophene

Yutaka Ie, Koki Morikawa, Wojciech Zajazkowski, Wojciech Pisula, Naresh B. Kotadiya,

Gert-Jan A. H. Wetzelaer, Paul W. M. Blom, Yoshio Aso

Advanced Energy Materials

[2] ​Enhancing power density of biophotovoltaics by decoupling storage and power delivery

Kadi L. Saar, Paolo Bombelli, David J. Lea-Smith, Toby Call, Eva-Mari Aro, Thomas Müller,

Christopher J. Howe, Tuomas P. J. Knowles

Nature Energy

[3] ​Bioinspired fractal electrodes for solar energy storages

Litty V. Thekkekara, Min Gu

Nature Scientific Reports

[4] ​Flower Power: Exploiting Plants' Epidermal Structures for Enhanced Light Harvesting in
Thin-Film Solar Cells

Ruben Hünig, Adrian Mertens, Moritz Stephan, Alexander Schulz, Benjamin Richter, Michael
Hetterich, Michael Powalla, Uli Lemmer, Alexander Colsmann, Guillaume Gomard

Advanced Optical Materials

https://sustentarqui.com.br/sem-categoria/brasil-come-etapas-e-produz-celulas-solares-organic
as/, acessado em: 17/03/2018.

http://www.solarvoltenergia.com.br/celulas-organicas-csem-brasil/, acessado em: 12/03/2018.

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