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FORTALEZA
2017
Sumário
Introdução 3
Aplicação da tecnologia 9
Conclusão 10
Referências 11
Introdução
A escassez de recursos naturais tem se tornado um tema sensível, bem como a
necessidade de investimento em modelos de desenvolvimento sustentável. No campo da
geração de energia elétrica, é urgente que surjam novas propostas para diversificar as fontes
tradicionais de produção energética.
Uma escolha ecológica: os painéis solares fotovoltaicos são uma ajuda tecnológica na
luta para diminuir o impacto humano no planeta. Utilizando a própria luz solar, esses painéis
ser tornam consideravelmente mais baratos, a longo prazo
O descarte dos painéis solares, assim como ocorre com qualquer outro eletrônico, vem
crescendo, e a falta de planejamento sobre isso pode trazer consequências graves.
Desse modo as células solares orgânicas podem vir a ser uma solução mais
sustentável.
O que são células orgânicas solares?
São células feitas de polímero e plástico. São compostas de material orgânico, muito
leves, flexíveis e semi transparentes. Têm potencial para captação de energia solar e podem
ser instaladas em estruturas transparentes, como vidraças e janelas. Com a energia produzida,
é possível alimentar computadores, telefones celulares e uma série de componentes
eletrônicos dos automóveis.
Nos últimos anos, os avanços realizados com as células solares orgânicas já começam
a alcançar a eficiência de conversão dos painéis solares de silício, que atualmente, é o
principal entrave para a popularização da tecnologia, junto com o preço
Apesar de as células solares plásticas terem potencial para serem muito baratas e
versáteis, sua eficiência está intimamente relacionada com a forma como os diferentes tipos de
materiais se misturam e se cristalizam em filmes finos conforme os polímeros condutores são
aplicados por impressão. Isso significa que geralmente é necessário um processamento
complexo e cuidadoso, em várias etapas, para fabricá-las.
Assim, o X da questão está no "passar para o outro lado". Hoje, o material mais usado é
um fulereno, uma molécula de carbono em formato de bola de futebol - portanto, um material
cristalino, com poucos átomos de espessura, complicado de sintetizar no lugar certo, bem no
meio da célula solar.
"Ser capaz de fazer essas células sem ter que prestar muita atenção à estrutura do
cristal dos filmes de polímero vai nos permitir fabricar esses dispositivos em massa usando
métodos simples de impressão, o que deve reduzir consideravelmente os custos dos
dispositivos e levar a uma adoção muito maior," disse o professor Yoshio Aso.
Além dos painéis solares fotovoltaicos tradicionais, aparelhos bio fotovoltaicos - também
conhecidos como células solares biológicas ou biocélulas solares - têm surgido nos últimos
anos como uma abordagem ecológica e de baixo custo para coletar energia solar e convertê-la
em corrente elétrica. Essas biocélulas solares utilizam as propriedades fotossintéticas de
microrganismos, como as algas, para converter a luz em corrente elétrica.
Durante a fotossíntese, as algas produzem elétrons, alguns dos quais são expulsos da
célula, onde podem ser coletados para produzir corrente elétrica. Até agora, todos os projetos
de bio células solares apresentavam o carregamento (colheita de luz e geração de elétrons) e a
entrega da energia (transferência para o circuito elétrico) em um único compartimento - os
elétrons geram corrente assim que são liberados pelos microrganismos.
Nesta nova técnica, o sistema bio fotovoltaico opera em duas câmaras, onde os dois
processos envolvidos na operação da biocélula solar - geração de elétrons e sua conversão em
corrente elétrica - são separados.
Mais do que isso, o protótipo baseado em grafeno abre uma nova rota para o
desenvolvimento de sistemas "tudo em um", capazes de captar e armazenar a energia solar,
sistemas estes que estão se tornando possíveis graças aos filmes finos flexíveis.
Este novo eletrodo supereficiente foi projetado para trabalhar com supercapacitores,
que são dispositivos de armazenamento de eletricidade que se recarregam e descarregam
muito mais rapidamente do que as baterias.
Os supercapacitores têm sido combinados com a energia solar há algum tempo, mas
seu uso mais amplo como solução de armazenamento tem permanecido restrito devido à sua
capacidade limitada. Sendo 30 vezes mais eficiente em escala de laboratório em relação às
opções até agora disponíveis, este protótipo pode mudar este quadro.
"A possibilidade mais promissora é usar este eletrodo com uma célula solar, para
fornecer uma solução de colheita e armazenamento de energia total em um único chip.
Podemos fazer isso já com as células solares existentes, mas elas são volumosas e rígidas.
"O futuro real reside na integração do protótipo com uma célula solar de película fina
flexível. Filmes finos solares poderiam ser usados em virtualmente qualquer lugar que você
possa imaginar, de janelas a painéis de carro, telefones ou relógios inteligentes. Nós não
precisaríamos mais de baterias para recarregar nossos telefones ou estações de
recarregamento para nossos carros híbridos," entusiasma-se pesquisador.
Para que essas aplicações passem do reino das possibilidades para a realidade, a
equipe agora terá que integrar seu eletrodo com as células solares orgânicas.
Com uma superfície semelhante à das rosas, as células solares melhoraram sua
capacidade de captar a luz e, em decorrência, de gerar mais energia. A modificação resultou
em um ganho de eficiência de pelo menos 12% - os níveis foram maiores dependendo da
posição do Sol.
Quando vista sob o microscópio eletrônico, a epiderme das pétalas de rosa se mostra
como uma série de microestruturas muitas densas, dispostas sem um padrão aparente, com
nervuras adicionais formadas por nanoestruturas também posicionadas aleatoriamente.
A fim de replicar exatamente essa estrutura sobre uma área maior, Ruben Hünig e seus
colegas do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe transferiram-na para um molde de
polidimetilsiloxano - um polímero à base de silício - e depois prensaram a estrutura negativa
resultante sobre uma cola fotossensível, que foi finalmente deixada para curar sob luz
ultravioleta.
Uma das ideias é aproveitar a luz solar para alimentar um exaustor no interior no
automóvel ou ligar o ar-condicionado. Ainda que a economia advinda do aproveitamento da
energia solar seja pequena no início, ao longo de um ano, por exemplo, pode acumular um
valor significativo de combustível economizado.
Conclusão
O Brasil é rico em irradiação solar, o que significa possuir grande potencial para a
geração de energia solar pelo sistema fotovoltaico.
Um grande passo rumo a difusão da energia solar no país é que, apesar da indústria de
energia fotovoltaica, à base de silício no Brasil ter pouca magnitude, pode-se vir a saltar etapas
e dar um grande passo para a produção eficiente de células solares orgânicas. A empresa
CSEM Brasil, que atua no setor fotovoltaico, começou em julho de de 2014 na Cidade da
Ciência, em Belo Horizonte, a produção de dispositivos de eletrônica orgânica.
Embora menos eficiente, a energia usada na produção das células solares orgânicas é
vinte vezes menor comparada à produção dos painéis de silício. Suas características permitem
uma redução considerável nos custos de instalação, sendo considerada uma opção ainda mais
verde para o reaproveitamento de energia solar. Células Solares Orgânicas - / Por favor,
sempre faça referência à fonte de onde você está copiando.
Yutaka Ie, Koki Morikawa, Wojciech Zajazkowski, Wojciech Pisula, Naresh B. Kotadiya,
[2] Enhancing power density of biophotovoltaics by decoupling storage and power delivery
Kadi L. Saar, Paolo Bombelli, David J. Lea-Smith, Toby Call, Eva-Mari Aro, Thomas Müller,
Nature Energy
[4] Flower Power: Exploiting Plants' Epidermal Structures for Enhanced Light Harvesting in
Thin-Film Solar Cells
Ruben Hünig, Adrian Mertens, Moritz Stephan, Alexander Schulz, Benjamin Richter, Michael
Hetterich, Michael Powalla, Uli Lemmer, Alexander Colsmann, Guillaume Gomard
https://sustentarqui.com.br/sem-categoria/brasil-come-etapas-e-produz-celulas-solares-organic
as/, acessado em: 17/03/2018.