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Magna L. Fernandes
FORTHYS EMPRESARIAL
ORTHYSEMPRESARIAL
Agradecimentos
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Sumário
Agradecimentos ......................................................1
Sobre o Autor ..........................................................3
Resumo
..................................................................................4
Objetivos do trabalho .............................................5
Metodologia ............................................................5
Prefácio ...................................................................7
1. Introdução ...................................................... 26
2. Fraudes Empresariais ................................... 27
6. Conclusão ....................................................... 97
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SOBRE O AUTOR
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RESUMO
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OBJETIVO DESTE TRABALHO
Este trabalho tem como objetivo auxiliar profissionais da área de investigação na
condução de apurações de irregularidades, técnicas de entrevista, ilícitos, desvios
internos ou qualquer ato que venha promover a perda percebida ou invisível de
qualquer organização.
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A investigação é um dos segmentos da segurança empresarial, que deveria possuir
ciência e não só arte para realizar o serviço. No Brasil, ainda o empresariado pensa
que a investigação depende só de “intuição e faro” para poder ter sucesso. Por esta
razão é que se exige verdadeiros milagres ou resultados a curto prazo.
Na verdade, o milagre não pode existir, sem que haja uma metodologia científica. Ou
seja, não existe arte na investigação, mas sim ciência.
Brasiliano
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PREFÁCIO
O ser humano é o único responsável por estabelecer as regras morais do que é
certo e, consequentemente, do que é errado em seu meio social, portanto, todo desvio
de conduta que possa caracterizar o “errado” é conhecido e entendido por todos.
Considerando esse raciocínio lógico, todas as sociedades modernas organizadas
estabeleceram regras e muitas delas se tornaram leis, que procuram conduzir o povo a
comportamento social aceitável.
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Racionalização: Justificativa para cometer a fraude, e/ou possibilidade de criar situações para que o
responsável pela irregularidade possa justificar os seus atos.
Pressão: Por desempenho ou problemas pessoais.
Em “The Fraud Diamond: Considering the Four Elements of Fraud,” (The CPA
Journal, December 2004) ("O Diamante da Fraude: Considerando os Quatro Elementos
da Fraude "), David T. Wolfe e Dana R. Hermanson apresentam um Diamante da
Fraude de quatro lados que se estende do Triângulo da Fraude para incorporar a
capacidade de um indivíduo: traços pessoais e habilidades que desempenham um
papel importante em saber se vai realmente ocorrer a fraude com a presença de
pressão, oportunidade, e racionalização.
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4) Capacidade de lidar com o stress criado dentro de uma pessoa boa que antes
agia de outra maneira, com uma outra pessoa que comete maus atos.
Fonte: Brasiliano
1. Origem/Índole
2. Cultura
3. Motivação
4. Necessidades
5. Imagem organizacional fraca
6. Controles inconsistentes
7. Oportunidades
8. Pressão social
9. Racionalização
10. Corrupção
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Em 02/04/2013 | 10:11h
Empresas sofrem uma tentativa de fraudes interna por semana
Fonte: Corpbusiness
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Cabe então a cada indivíduo e a cada organização conduzir seus procedimentos
com foco na investigação empresarial, atuando de forma preventiva na identificação
de oportunidades que sejam capazes de submetê-los a eventuais situações de fraude.
Eu fiz um teste para documentar neste artigo como forma de oferecer as pessoas
a realidade do processo, a informação e a realidade do Brasil. O usuário compra tudo
por internet e você recebe um retorno para o seu e-mail o qual o “consultor” solicita o
telefone ao qual o usuário deseja grampear. Antes de enviar o suposto número a ser
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espionado eu liguei para solicitar informações de como utilizar o software e o consultor
de imediato me disse: “...brasileiro gosta de facilidade e não tem o hábito de ler e
depois fica me ligando, não posso oferecer todas estas vantagens por apenas cem
reais, se quer ter todos estes benefícios o valor real é de 2 mil reais e se não puder
pagar, o valor já pago não tem reembolso...”, pronto, você acaba de perder cem reais.
1) Definição do problema;
O que vou investigar? Qual o meu objetivo da investigação.
2) Avaliação da Situação real;
Entender o contexto. Entender o delito.
3) Análise dos dados disponíveis;
Interpretação, percepção, Filtragem dos fatos, identificar “Red Flags”, identificar
“disrupções”, Cruzamento de dados, ver/enxergar o que, “quadro fala”, existe
nexos causais? Quais? Onde estão?
4) Elaboração de hipóteses;
Análise (Red Flags, Disrupções, Cruzamento).
5) Estabelecimento de um plano de ação e linhas de trabalho, com definição dos
meios necessários e técnicas.
Quais ferramentas vou usar, com quais técnicas, métodos e recursos?
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Uma investigação é um processo sistemático de construção do conhecimento que
tem como metas principais gerar novos conhecimentos, e/ou corroborar ou refutar
algum conhecimento pré-existente.
Seguem apenas uma intuição e usam informações dadas por funcionários que
imaginam e apontam autores sem nexos causais, apenas pelo famoso “disse que me
disse” ou a famosa “rádio peão”, onde uma fofoca se torna algo imaginário e relevante
para se iniciar uma investigação.
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conta do ambiente, não por técnica, mas sim por um instante estar pensando em que
perguntar e como fazer daquele colaborador o seu principal suspeito. O seu chefe
exige um resultado e tudo que o entrevistado precisa é de uma palavra mal colocada
do entrevistado para se levantar de sua cadeira de dominador, agradecer e produzir um
relatório colocando o entrevistado como principal suspeito da autoria por desvios
internos.
Certo dia o agente (investigador) foi acionado por seu chefe, solicitava seu retorno
imediato para a empresa. Sua missão seria pegar a “viatura” e seguir por 700km para
capturar uma imagem de um provável roubo de carga.
Duas equipes iniciaram a missão sem fundamento, induzidos apenas por uma por
uma ligação anônima do disk denúncia, exaustos pela consequência da distância
dirigiam sem coordenadas e como as equipes saíram de lugares distintos sem
planejamento, constantemente acionavam uns aos outros perdidos pelas rodovias
intermináveis. Finalmente, uma placa de veículo identificada, teoricamente a informada
pelo denunciante e confirmada em documentos confeccionados pela área da
expedição, muitas imagens foram capturadas, mas nada que denunciassem um
suposto roubo de carga, desta forma a equipe retorna ao ponto de partida com
milhares de imagens que não conseguem justificar ou encaixar em algum nexo causal
da denuncia.
A moral desta apuração é que havia apenas uma ligação que se transformou em
uma operação infundada, sem planejamento que em seu encerramento totalizou um
custo alto demais, até mesmo para o material que supostamente era desviado,
combustível, milhares de pedágios, alimentação e principalmente desgaste físico dos
agentes que sem dormir percorreram 700KM Ida sem ao menos saber o que
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procuravam. Ainda se ressalta que o resultado de uma ação trabalhada apenas no
“faro” traz resultados inquestionáveis.
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O que considerar em uma Informação ou fonte?
Os dados são analisados através dos sentidos e, uma vez integrados, acabam
por gerar a informação necessária para produzir o conhecimento. Considera-se que a
sabedoria é a capacidade para julgar corretamente quando, como, onde e com que
objetivo se aplica o conhecimento adquirido.
Os especialistas afirmam que existe uma relação indissolúvel entre a informação,
os dados, o conhecimento, o pensamento e a linguagem.
Fontes Primárias
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▪ A informação recolhida é única para o investigador e para a sua análise e até à
confecção final do seu relatório conclusivo ninguém tem acesso à referida
informação.
Fontes Secundárias
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A informação possuí vários níveis de sensibilidade e criticidade. Alguns itens
podem necessitar um nível adicional de proteção ou tratamento especial, para ser
rotulado de acordo com o seu valor e a sua sensibilidade para a investigação. Também
pode ser apropriado rotular a informação em termos de quão crítica ela é para a
investigação como, por exemplo, quando a informação se torna pública. Convém que
estes aspectos sejam levados em consideração, pois uma classificação superestimada
pode levar a custos adicionais desnecessários. Convém que as regras de classificação
previnam e alertem para o fato de que um determinado item de informação não tem
necessariamente uma classificação fixa podendo sofrer modificação no decorrer de
uma apuração.
Fontes anônimas
Fontes anônimas têm sido há tempo uma questão controversa. Críticos dizem que
seu uso prejudica a credibilidade em uma construção investigativa. Defensores dizem
que sem elas histórias importantes jamais seriam contadas.
Fontes qualificadas
Características e definição das fontes qualificadas:
Basicamente, uma fonte qualificada emite informação que merece ser levada a
sério em uma investigação.
Para que possamos dizer se uma informação merece ser levada a sério ou não, é
necessário conhecer a natureza da fonte, saber o quanto ela está familiarizada com o
assunto e seu interesse nele. Somente após conhecermos a sua natureza, é possível
avaliarmos a informação emitida por ela, e decidirmos se é importante ou não para nós.
Outro aspecto a considerar é o fato de que toda a informação emitida por uma
fonte deve ser de uma espécie que pode ser recebida e compreendida corretamente.
Informações modificadas ou incompletas, de forma a não corresponder às reais
intenções do autor, devem ser ignoradas.
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▪ É possível determinar de forma inequívoca a natureza da fonte, o seu grau de
familiaridade e conhecimento sobre o assunto e interesses pessoais.
▪ A informação emitida pela fonte não foi modificada ou está incompleta de forma
a não corresponder às reais intenções da fonte.
Toda fonte merece ser considerada não qualificada se não for possível determinar
a sua natureza. Também não merece ser considerada qualificada toda fonte cuja
informação não é transmitida na íntegra, a não ser que seja essa informação um
resumo ou trecho representativo das reais intenções do autor.
Apenas dizer o nome ou ocupação, cargo ou profissão de uma fonte, pode não
ser suficiente para qualificá-la. É necessário que esteja claro o papel da participação da
fonte na história.
Fonte: Wikinotícias
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negócios. Todavia, alguns aspectos dos seus comportamentos são algumas vezes
conflitantes com os valores e princípios que apregoam.
Aparentemente a teoria ética utilizada nessas situações sempre foi a dos filmes
policiais: se alguém descumpre a lei (ainda que seja uma norma interna), tolera-se
que o agente repressor também a viole para fazer a investigação e concretizar a
captura e até a punição.
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Nos casos acima, além das responsabilidades penais tais “heróis” criam para
as suas organizações riscos de indenização por dano moral. Portanto, os
administradores locais precisam se precaver, porque poderão responder
pessoalmente pelas imputações criminais daí decorrentes.
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Na realização de tais serviços a pessoa ou empresa contratada deverá se valer
apenas e tão somente dos bancos de dados públicos, como, por exemplo, dos
cartórios de protestos ou distribuidores cíveis e criminais, que fornecem certidões a
qualquer interessado, na forma da lei.
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Finalmente, como a ética recomenda que qualquer informação sobre a
concorrência, ainda que tal concorrência se desenvolva no plano dos investidores,
seja obtida somente através de fontes públicas legítimas, será antiético a contratação
de “arapongas” para proceder a tais levantamentos. Salvo se comprometidos a
utilizar apenas de bancos de dados públicos, aos quais tenham acesso somente na
forma da lei. Mas nesse caso não será melhor e mais econômico pedir a um
estagiário que obtenha certidões do que contratar empresas internacionais de
investigação?
Vantagens
▪ Permite uma recolha rica de dados e bom grau de profundidade.
▪ Pode ser utilizada para todos os segmentos da população.
▪ Há flexibilidade, perguntas podem ser esclarecidas e complementadas.
▪ Oferece a oportunidade para avaliar atitudes e gestos.
▪ Permite que os dados sejam posteriormente quantificados e submetidos a
tratamento estatístico.
Limitações
▪ Dificuldade de expressão e comunicação por ambas as partes.
▪ Incompreensão por parte do entrevistado que pode levar a uma falsa
interpretação.
▪ Possibilidade do entrevistado ser influenciado.
▪ Ocupa muito tempo e é difícil de ser realizada.
Recomendações
Planejamento da entrevista
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▪ Marcação com antecedência
▪ Garantir a confidencialidade dos dados
Geral
▪ Definir direção e não tempo
▪ Empatia
▪ Ouvir com atenção
▪ Credibilidade
▪ Autoridade
Táticas
▪ Começar usando perguntas do formulário
▪ Perguntas encadeadas
▪ Sentimentos
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▪ Laço – coisas em comum
▪ Evitar julgamento
▪ Ouvir com atenção
▪ Empatia
CONCLUSÃO
Toda ação obrigatoriamente deve ser conduzida a partir de um planejamento,
estruturada e analisada antes de colocar a equipe na rua para realizar qualquer
operação, não se deve iniciar uma ação a partir da improvisação. Na verdade, o
milagre não pode existir, sem que haja uma metodologia cientifica. A natureza do
problema da a complexidade do processo, mas de qualquer forma deve ser utilizado
um método, dando racionalidade á ação para reunir dados a serem trabalhados,
analisados e comparados.
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1.INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por finalidade realizar uma investigação baseada em riscos
OPERACIONAIS e ESTRATÉGICOS.
Para tanto, é importante termos em mente que o foco estratégico é o
comprometimento, a participação de toda construção do planejamento de investigação,
juntamente com engajamento das pessoas que transmitem informações e dados de
suma importância para o sucesso de desenvolvimento das averiguações e análises dos
nexos causais.
Contudo, uma vez que as partes envolvidas podem ter um impacto significativo
nas decisões tomadas em uma investigação, é importante que sua percepção do risco,
bem como dos benefícios, seja identificada e documentada, compreendidas e
abordadas durante o projeto.
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passaram a ter mais uma responsabilidade social: garantir a segurança de seus
funcionários, prestadores de serviços e, principalmente, de seus clientes para evitar
perdas. Mas, será preciso agir de forma planejada e com conhecimentos científicos, ao
invés do “empirismo”, tendo em vista que os meliantes aperfeiçoaram suas técnicas e
muitos até são integrantes do crime organizado.
Toda organização que visa lucro está sujeita a riscos externos e internos e, por
consequência, sofrer danos ou prejuízos catastróficos, dependendo do impacto que o
sinistro tenha sobre o negócio. Isso pode ocorrer em virtude de variáveis internas e
externas, que aqui serão denominadas como riscos, e também pela falta de estratégia
nas empresas e poucos profissionais qualificados na investigação corporativa.
2. FRAUDES EMPRESARIAIS
2.1 Fraudes
O dicionário da língua portuguesa (FERREIRA, 1993, p.261) define fraude como
“Abuso de confiança”. Partindo do conceito não técnico anteriormente apresentado,
passa-se para a conceituação de Sá e Hoog (2005, p.19) que afirmam que “a fraude é
um ato doloso cometido de forma premeditada, planejada, com a finalidade de obter
proveito com o prejuízo de terceiros”.
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Enquanto ilícitos, são os atos proibidos por lei e prejudiciais à moral, à qualidade
de vida, à função social da propriedade e ao sossego público, tais como: erro,
ignorância, desídia, imperícia, omissão; também são considerados atos ilícitos os que
violarem direitos ou causarem dano material ou moral a outrem.
Apesar de existir certa dificuldade para o julgamento se determinada
inconformidade foi erro ou fraude, tecnicamente, ambos conceitos são bem diferentes.
Erro pode ser fruto da desídia ou ignorância, neste caso considerado como invito;
são os ilícitos denominados culposos e têm sua origem na: negligência quando não é
aplicado um procedimento prescrito na lei, ou em uma ordem superior; imperícia que é
a incapacidade para o desempenho da tarefa; imprudência que é a ausência de
cautela, precaução; e desídia que é a preguiça, indolência, inércia, negligência.
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2.3 Tipificação
A fraude é “intensamente praticada, repudiada pela ética e pela moral, a fraude é
considerada perante a lei como algo que merece reprovação”. Devido a certo
enfraquecimento de valores éticos, morais e sociais as fraudes vêm se tornando cada
vez mais citadas em jornais especializados em negócios no Brasil.
2.4 Pesquisa
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A pesquisa foi feita com 700 pessoas de grandes empresas multinacionais e
revela outras tendências com relação à segurança de dados corporativos internos. Em
média, as empresas demoram 87 dias para detectar a ocorrência de uma fraude
interna e mais de três meses (105 dias) para descobrir a causa.
Mais de oitenta por cento (81%) dos ouvidos dizem que algum funcionário já usou
credenciais de alguém para obter direitos adicionais ou controles especiais.
Praticamente metade (48%) diz que essas práticas resultaram em um aumento
significativo do risco de fraude e 77% que a falta de protocolos de segurança nos
dispositivos de borda é um grande risco.
“Com essa pesquisa queremos reiterar que as empresas não estão imunes”, diz
Meyers. “A ameaça da fraude interna é um risco que está aumentando e que pode
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resultar em prejuízo financeiro tangível. Quanto mais tempo a empresa demorar para
perceber isso, mais caro vai sair para ela. ”
2.5 Prevenção
Os gestores podem implementar diversas medidas para reduzir o risco de
ocorrência de fraudes tais como: segregação de função; rodízio de profissionais, de
cargos ou de funções; normas de procedimentos; realização de pesquisa sobre a vida
profissional e os antecedentes criminais dos candidatos ao quadro de funcionários da
empresa; auditoria interna para estabelecer procedimentos mínimos de controle
capazes de identificar e coordenar serviços de inteligência a fim de coibir a prática de
fraudes; elaboração de código de conduta profissional, abrangendo o que a empresa e
os gestores entendem por comportamento ético e ainda canais para denúncias
anônimas. Gomes (2000 p.326) entende que: “quanto mais à empresa conhecer sobre
o perfil do fraudador, sua identidade, forma de agir e os motivos que conduzem a esta
ação, será melhor para a prevenção de fraudes”.
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2.6 Punição
Em alguns casos, as empresas que não querem se expor a propagação
indesejável do escândalo, acabam dificultando o ato de punir. Segundo Gil (1998, p.97)
“a punição mais frequente é a demissão dos profissionais considerados fraudadores”.
Em caso de dificuldade de se obter provas para incriminar somente os fraudadores, os
colaboradores inocentes rotulados de coniventes também podem ser atingidos. A
definição de conivência como sendo a não adoção de uma atitude proativa por
profissional exercendo função ou cargo na empresa, quando da ocorrência de eventos
fora dos padrões de normalidades – formais ou informais, junto à operacionalização
das linhas de negócios organizacionais. A conivência é um aspecto que sempre
merece atenção quando se verifica um processo fraudulento e requer a investigação,
apuração e tomada de medidas adequadas de natureza preventiva.
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fraudadores, os colaboradores inocentes rotulados de coniventes também podem ser
atingidos.
Em alguns casos, as empresas que não querem a propagação indesejada do
escândalo, acabam dificultando o ato de punir.
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▪ Para 83% dos respondentes, os montantes envolvidos em fraude foram
inferiores a R$ 1 milhão; porém, em 49% dos casos, não se recuperou
nenhuma parte do valor.
▪ Os respondentes acreditam que seus próprios funcionários (58%) são a maior
fonte de ameaça, especialmente seu pessoal de suporte (57%).
▪ O fraudador típico é homem (83%), situa-se na faixa etária de 26 a 40 anos
(70%) e percebe, mensalmente, entre R$ 1.000,00 e R$ 4.500,00 (61%). A
maioria das fraudes reportadas foi cometida por funcionários com mais de dois
e menos de cinco anos na empresa.
▪ O crime organizado representa uma ameaça/perigo para a indústria ou a
empresa, segundo 77% dos respondentes. As maiores preocupações são
fraudes e roubos, bem como a utilização de informações privilegiadas.
▪ A espionagem corporativa representa uma ameaça ou perigo para a área de
atuação e/ou para a própria empresa de 66% dos respondentes.
▪ Os negócios por meio de comércio eletrônico foram realizados por 44% dos
participantes. Destes, 51% atuam no Business to Business (B2B), 15% no
Business to Consumer (B2C) e 34% em ambas as áreas.
▪ Apenas 11% dos usuários do comércio eletrônico tiveram problemas de
segurança em seus sistemas.
▪ A rejeição por parte dos clientes e/ou fornecedores é o motivo que prevalece
para aqueles que não estão realizando negócios por meio de comércio
eletrônico, enquanto questões de segurança tendem a ser uma preocupação
secundária.
▪ Como uma constante, as respostas quanto à origem do fraudador deixam claro
que o maior deles está dentro da empresa: é o funcionário (quase 60%). Houve
um crescimento de 14,5% no índice do empregado fraudador.
▪ O pessoal de suporte (staff) gerou a maioria das perdas incorridas nas
organizações (57%). Funcionários em posição de chefia e gerência foram
também responsáveis por uma considerável parcela dos casos: 26% e 16%,
respectivamente.
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2.8. As 30 fraudes
1. CNH falsa
Alguém ligado a uma autoescola oferece CNHs expedidas em outra localidade, sem o
motorista precisar fazer o curso de 50 horas e a prova. Se pego, o motorista que sabia
da fraude é processado por uso de documentos falsos.
2. Fraude no INSS
A fraude consiste em facilitar, por meio de documentações falsas, a liberação de
benefícios como aposentadoria por idade; salário maternidade; e pensão por morte.
Crimes: inserção de dados falsos em sistema de informações; corrupção ativa e
passiva; e formação de quadrilha.
3. Golpe do empréstimo
Quadrilhas usam o nome de grupos sólidos e confiáveis para enganar o consumidor.
Os golpistas se aproveitam do desespero das vítimas endividadas e prometem
emprestar dinheiro com juros baixos e sem comprovação de renda. Atrai o cliente com
propaganda em jornais. Para liberar o empréstimo, é preciso pagar uma taxa
antecipada. Aí está o golpe.
4. Sedutores do webcam
Homem que seduzia e extorquia mulheres na internet Ele se apresenta em sites de
relacionamentos como psicólogo, médico, advogado ou empresário e seduz mulheres
com o intuito de realizar futuras extorsões. Vídeos é fotos íntimas das vítimas são
usados no golpe. Mas mulher também já foi acusada de praticar golpes contra
jogadores e treinadores de futebol. Crime de estelionato e contra a honra.
5. Cartão clonado
Uso ilegal de dados bancários para efetuar compras na internet. Obtenção de forma
ilícita de dados de cartões de crédito verdadeiros, por chupa-cabras ou invasão do
computador via e-mail falso.
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6. Dinheiro bom por dinheiro falso
Grupo propõe a vítima de cooperar em um esquema de troca de dinheiro falso por
dinheiro bom (promete lucro fácil e alto). São feitos alguns testes, sempre bem-
sucedidos e envolvendo pequenas quantias, para atiçar a ganância da vítima. Depois
na hora da primeira operação com valores elevados, alguma coisa não dá certo e a
vítima perde tudo.
7. Dinheiro pintado
Alguém contata a vítima dizendo que por alguma razão bem sigilosa possui uma
grande quantia de dólares "pretos". A história: A CIA ou um traficante (para se proteger
dos -comparsas, ou algum ditador) pintou dólares com uma tinta preta especial para
facilitar o transporte, evitar fiscalizações ou por questões de segurança. Seja qual fora
história, lhe dirão que para remover a tinta é necessário realizar um processo delicado
com um produto químico extremamente raro e especial (e, portanto, caro). Eles sabem
qual é o produto (Usam os nomes SSD Solutions, Vectrol Paste, Lactima Base 98%,
Microtectine, entre outros): Fazem uma demonstração e dá cédula preta aparece 100
dólares. Mas dizem que têm o contato com alguém que vende este produto, mas não
tem o dinheiro para comprá-lo e se financiar a compra do produto, metade dos dólares
serão do 'parceiro'. Dá para sacar que eles pegam o dinheiro e desaparecem, né?
8. Falso doleiro
Um golpista se apresenta como suposto doleiro ou intermediário de "casa de câmbio"
dizendo-se em condições de realizar operações de câmbio de reais por dólares ou
vice-versa ou ainda transferências de valores pela modalidade "cabo" (ou seja,
mercado paralelo ilegal) em entrada ou saída do Brasil. As vítimas mais comuns são
empresas com caixa dois, empresas de trading ou construtoras. Uma vez entregue o
dinheiro para a suposta operação de câmbio, o intermediário ou doleiro desaparece ou
alega problemas, fiscalizações, ações policiais (falsas), bloqueios, desvios para não
cumprir o combinado e ficar com o dinheiro.
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9. Links falsos
Uso de sites de busca com links falsos. O sujeito digita o nome do banco e aparece na
seção de links patrocinados a indicação de falsos sites de grandes bancos. Para evitar,
grave seu banco nos favoritos e prefira este caminho.
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14. Falso funcionário
É bom verificar a procedência de fiscais que aparecem na sua loja. Várias denúncias
apontam pessoas não (ou mal) identificadas estariam solicitando dinheiro aos
empresários para apoiar uma publicação de algum órgão ou livrar a empresa de
alguma punição. Órgão público não deve solicitar contribuição financeira a nenhuma
empresa. As taxas são regulamentadas e públicas. Quem paga por 'fora' comete crime
e não tem onde reclamar.
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18. Golpe da seguradora
Os criminosos entram em contato com a vítima, dizendo que ela vai receber R$ 30 mil
ou R$ 50 mil por ter ganho um processo judicial. Desse total, a pessoa tem de
depositar antecipadamente 10% do valor - referentes às obrigações fiscais, taxas de
cartórios e outras despesas. É importante que a população esteja alerta às ligações
estranhas. Ah, é bom não se alegrar com fax com as informações do processo em
papel timbrado de Tribunal de Justiça. É falso. Este crime é estelionato e a pena, em
caso de condenação, varia de um a cinco anos de cadeia, além da multa.
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23. Golpe do BBB
Falsos convites para se inscrever no Big Brother Brasil, da Rede Globo, sempre são
espalhados. O interessado precisa mandar; uma lista de documentos e um vídeo para
um endereço da Globo. Por trás disso, há um golpe que pode resultar na invasão da
conta bancária da vítima. A Globo afirma em seu site que não envia informações sobre
as inscrições do programa por e-mail. Tudo sobre a atração está no site oficial. Então,
atenção.
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de pagar qualquer multa de trânsito, entre no site do Detran e veja se ela existe
mesmo.
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graduação (inclusive mestrado e doutorado) de universidades - em muitos casos à
escolha do interessado.
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WorlCom Pediu concordata por dívidas de US$ 32 Bilhões após reconhecer que
fraudou balanços em US$ 3,85 Bilhões, contabilizando despesas
como investimento. Posteriormente descobriu-se que o rombo era
US$ 2 Bilhões maior;
Sumitomo Yasuo Harmanaka era responsável pelas atividades de cobre. Fez a
empresa perder US$ 2,6 Bilhões, ao realizar transações fraudulentas
por dez anos de 1986 a1996;
Barings O banco de negócio mais antigo na Grã Betanha ficou sob controle
judicial após a fuga de um de seus corretores (Nick Leeson).
Acumulou US$ 1,2 Bilhão de perdas, escondidas em uma conta
secreta;
Amaranth Advisiors Em 2006, apostas infelizes do trader – chefe de energia BR’AAN
HUNTER no mercado de gás natural levaram o fundo de hege da
Americana Amaranth a perder mais de US$ 6 Bilhões em questão de
semanas.
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17/07/2013 - 11h58
Polícia Federal investiga fraudes relacionadas ao Minha Casa,
Minha Vida
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quarta-feira (17), oito
mandados de busca e apreensão durante a Operação "1905", que
investiga fraudes relacionadas à execução do programa Minha Casa,
Minha Vida, do governo federal. A ação conta com o apoio da
Controladoria Geral da União (CGU).
17/07/2013 – 17h16
Presidente da Pirelli é condenado por espionagem no caso Brasil
Telecom
O presidente do conselho da fabricante italiana de pneus Pirelli, Marco
Tronchetti Provera, recebeu uma pena de 20 meses de prisão nesta
quarta-feira (17), pelo tribunal de Milão.
Ele foi condenado por receber dados roubados quando era presidente
da Telecom Itália (TIM). Na época, ela disputava o controle da empresa
de telefonia Brasil Telecom, hoje Oi. Outro que disputava o controle da
Brasil Telecom era o banco Opportunity, comandado por Daniel
Dantas.
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O processo na Justiça começou depois de vir à tona um escândalo de
venda de informações privilegiadas. Tronchetti foi acusado de receber,
em 2004, informações roubadas de uma agência de segurança no
Brasil sobre as atividades do banco Opportunity.
O executivo italiano sempre negou irregularidades, afirmando que
entregou as informações sigilosas para as autoridades, após tê-la
recebido de forma anônima.
A fraude da Parmalat
Em dezembro de 2003, a revista ISTOÉ divulgou que a Parmalat, um
dos maiores grupos alimentícios do mundo, teve um rombo de cerca de
R$ 15 bilhões exposto em uma fraude contábil na matriz, na Itália,
arrastando consigo a economia dos 29 países em que está instalada,
dentre eles o Brasil. A crise internacional do capitalismo trouxe à tona
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as enormes falsificações no orçamento de mais uma megacorporação.
A exemplo de outras gigantescas fraudes, como a da norte-americana
Enron, foi a vez da italiana Parmalat sucumbir à crise que tem afetado
também outras empresas na Itália, como a Fiat. A Parmalat está
instalada em 29 países e possui mais de 36 mil funcionários mundo
afora. No último balanço apresentado em 2003 dispunha de 4,2 bilhões
de euros em liquidez. Com esta quantia em caixa a empresa só
conseguiu pagar 150 milhões em títulos atrasados com o auxílio de
bancos credores e do governo italiano.
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alegando precisar de um tempo para se recuperar do impacto das
acusações. Permaneceu foragido por quase uma semana até ser
localizado e indiciado pela justiça italiana.
A prisão de Tanzi
Foi publicado no dia 27 de dezembro, pela revista ISTOÉ que Calisto
Tanzi, fundador, acionista majoritário e ex-presidente da Parmalat foi
preso em Milão, na Itália. Chegou a deixar o país na quarta-feira, não
comparecendo a um depoimento que havia sido marcado. Nesse dia a
empresa havia pedido concordata e horas antes dele ser preso, um
tribunal de falências italiano havia declarado a insolvência do braço
principal da Parmalat. Com a insolvência, a empresa poderá continuar
operando, pagando seus empregados e os produtores de leite.
Tanzi foi mantido preso, pois sua liberdade poderia danificar as provas,
segundo os juízes. A crise é tamanha que Tanzi se ofereceu para
colocar seu patrimônio à disposição dos investidores. Segundo seus
advogados ele cederia o controle à Parmalat da firma de turismo
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pertencente à sua família, a Coloniale Spa, que detém 50% das ações
da Parmalat Finanziaria, e inclusive da própria Parmatour.
3. ESPIONAGEM INDUSTRIAL
A Espionagem Industrial pode ser definida por uma ação de pessoas ou grupos,
que no seu interesse ou interesse de terceiros, têm como objetivo obter informações
confidenciais ou segredos comerciais sem a autorização dos detentores dessa
informação, com fim de se alcançar uma certa vantagem econômica. Com o tempo, a
espionagem industrial tem tomado uma definição mais alargada. Por exemplo,
tentativas de sabotar uma empresa, pode ser considerado espionagem industrial, desta
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maneira, e com o avanço das tecnologias, malware e spyware entraram no âmbito de
espionagem industrial.
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mesmos.
Tomar sempre atenção ao lixo da sua empresa. Muitas das fugas de informação
surgem de fragmentos que são recolhidos do lixo, deitados lá por trabalhadores quer
por desleixo ou por julgarem não ser importante. O ideal era destruir toda e qualquer
informação em papel que seja atirada ao lixo, informação muito sensível deve ser
guardada com extrema precaução e evitar que haja cópias em papel.
Ao solicitar um determinado serviço a uma empresa contratada, verifique as
credenciais do profissional que eles enviam e certifiquem que é absolutamente
necessário, principalmente em serviços do tipo:
- Técnicos de telecomunicações
- Técnicos de informática
- Técnicos de manutenção de equipamentos
- Equipas de limpeza
- Eletricistas
- Técnicos de alarme.
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Nunca deixe um terminal ativo. Sempre encerre sua sessão.
Comunique as invasões suspeitas e/ou dados alterados.
Apague os discos antes de se desfazer deles ou transferi-los para outro usuário
desmagnetizando-os.
Desligue o PC da rede quando não for usar.
Os computadores com acesso via telefone precisam de proteção de acesso.
Não use software emprestado ou pedido.
Faça um back up dos seus dados frequentemente.
Formate ou retire os discos rígidos antes de inutilizar os computadores
obsoletos.
Não fale sobre a segurança do seu sistema com ninguém que não conheça, não
importando o que eles lhe digam.
3.4 Consequências
Espionagem Industrial, à primeira vista, pode apenas trazer problemas e
desvantagens para as empresas, mas olhando mais a fundo, podemos notar que pode
trazer alguns benefícios as empresas e sem dúvida ao consumidor final.
É claro que dependendo do sector que estão inseridos. Num setor de puramente
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competição, por exemplo Fórmula 1, esta espionagem é proibida e banida, havendo
sérias sanções a uma empresa que se prove ter recorrido a estes meios.
A disputa das montadoras pelo novo mercado de carros elétricos foi levada às
últimas consequências. Na primeira semana de janeiro, a Renault suspendeu três
diretores suspeitos de vazar informações importantes sobre o projeto mais recente da
empresa de um modelo de carro elétrico. Os líderes da companhia consideram o caso
como “muito grave”, mas afirmam que o trabalho não será prejudicado, pois os espiões
não conseguiram roubar nenhum segredo tecnológico ou estratégico.
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Hilton olha pela fechadura da Starwood
No início deste ano, terminou a briga entre as redes de hotelaria Hilton Hotels e
Starwood Hotels & Resorts, iniciada em abril de 2009, quando a Starwood acusou a
Hilton de roubar seus planos para o conceito de estilo de vida para propriedades da
marca W, o chamado The Den Zen. Sem cerimônia, o Hilton, aliado a dois executivos
da concorrente, não só roubou as informações, como também deu a seu novo
empreendimento o nome Denizen.
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Furto na Petrobras leva a suspeita de espionagem
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Os mestres dos disfarces da Mattel
Fora das prateleiras, as bonecas Bratz e Barbie são rivais também no tribunal. Em
agosto do ano passado, a MGA Entertainment, fabricante da Bratz, acusou a Mattel, da
Barbie, de fazer espionagem industrial há mais de 15 anos. E o método que teria sido
usado pelos espiões é digno de Oscar.
Segundo a MGA, funcionários da Mattel usaram crachás de identificação falsos
para burlar a segurança das fábricas, inclusive da empresa Hasbro, para tirar fotos dos
novos produtos das marcas. A querela está prevista para continuar no início deste ano,
com um novo processo aberto em um tribunal da Califórnia, nos Estados Unidos.
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Franca de Manaus) de usar uma identidade falsa para entrar na unidade e ter acesso a
detalhes sobre um novo produto da concorrente, a TV de LCD de 52 polegadas.
O toma lá, dá cá da HP
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Na Pepsi, as paredes têm ouvidos
Em 1994, quando ainda era uma franquia do grupo argentino Buenos Aires
Embotelladora S/A (Baesa), a Pepsi resolveu partir para cima da concorrente Coca-
Cola, que, na época, dominava 50% do mercado de refrigerantes. Com um plano
estratégico confidencial, a Pepsi queria ampliar o número de pontos de venda, fábricas
e caminhões para sair de vez dos 6% de vendas no país e chegar aos 30%, em poucos
anos. A empresa só não contava com o fato de que sua maior rival teve acesso a todas
as ideias antes.
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Procter & Gamble procura informações até no lixo
Na ânsia por manter a competitividade com a Unilever, a Procter & Gamble meteu
os pés pelas mãos, em 2001. Na época, a P&G contratou uma empresa especializada
em investigação para ter mais informações sobre os negócios da concorrente nos
Estados Unidos, principalmente os projetos voltados para cuidados com os cabelos.
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Se trocar de lado e bandear-se para a concorrência já pode ser interpretado como
um ato de ingratidão ou falta de lealdade, imagine fornecer informações secretas do
antigo empregador para o novo. Em 1993, o executivo José Ignácio López de Arriortúa,
ex-diretor da General Motors na Europa, foi acusado de fazer exatamente isso, quando
foi contratado para um alto cargo na Volkswagen. Junto com alguns assistentes, López
teria roubado documentos e planos sigilosos da montadora americana para entregar de
mão beijada à Volks.
Uma das informações mais importantes que vazaram da GM foi o projeto de uma
fábrica que poderia revolucionar a indústria de automóveis. Esse plano teria dado
origem à unidade de fabricação de caminhões e ônibus da Volks em Resende, no Rio
de Janeiro. Depois de uma guerra de quatro anos, a empresa alemã aceitou pagar uma
indenização de 100 milhões de dólares e, ainda, gastar 1 bilhão na compra de peças
da concorrente. O executivo López acabou saindo do mundo dos negócios e foi viver
em uma fazenda no interior da Espanha.
Em julho do ano passado, veio à tona uma séria denúncia de espionagem contra
a empresa chinesa de telecomunicações Huawei, acusada pela Motorola de bisbilhotar
informações sigilosas e importantes desde 2001. No processo judicial, a companhia
americana afirma que 13 empregados Huawei usaram o nome da fornecedora Lemko
para ter acesso aos dados.
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A Motorola quer ser indenizada e exige a devolução dos dados supostamente
roubados. A disputa ainda não tem previsão para acabar, já que a Huawei negou todas
as acusações e ainda rebateu, dizendo que vai lutar “vigorosamente” durante o
processo. A Lemko, por sua vez, tomou as dores da acusada e alfinetou a Motorola ao
afirmar que tudo isso foi uma forma encontrada pela companhia para melhorar sua
imagem diante dos consumidores e denegrir a imagem da concorrência.
4. INVESTIGAÇÃO EMPRESARIAL
4.1 Investigação
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chamada pura ou fundamental), que costuma ocorrer em laboratórios e permite a
ampliação do conhecimento científico graças à criação ou modificação de teorias; e a
investigação aplicada, que consiste na utilização dos conhecimentos na prática.
As investigações também podem ser classificadas consoante o nível de interação entre
as disciplinas participantes (multidisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar).
77% das empresas registram prejuízos com fraudes abaixo de R$ 1 milhão por ano
R$ 2,2 bilhões são furtados todo ano por funcionários do comércio
R$ 428 é o prejuízo médio por ocorrência de furtos internos
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casos mais comuns são superfaturamento de contas de viagem, reembolso com notas
frias, propinas e roubo de equipamentos. O levantamento mostra ainda que 77% das
perdas são inferiores a R$ 1 milhão por ano. Valores relativamente baixos podem levar
os empreendimentos, em especial os menores, a fazer vista grossa em lugar de investir
em prevenção. No entanto, a impunidade acaba por tornar o problema cada vez maior.
Pequenas fraudes são comuns na maioria das empresas. Prova disso são os
resultados alcançados pelo sistema de pagamento de táxis por celular criado pela
Wappa. O produto, destinado ao mercado corporativo, substitui voucher, boleto e
reembolso. A transparência do processo - o gestor acompanha em tempo real as
transações - gera economia de até 40% nos gastos de clientes. A solução é uma
cultura nova de eficiência e segurança.
FIQUE DE OLHO NOS PRODUTOS MAIS COBIÇADOS | Mercadorias mais furtadas por segmento
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Prevenir é melhor do que remediar, diz a sabedoria popular. Para as três, as
soluções após os incidentes deixaram o gosto amargo de perdas que não se
recuperam.
Mediação
Realizar inventários a cada dois meses, pelo menos, é uma maneira de descobrir
eventuais furtos internos. No caso de produtos de alto valor agregado, pode ser
necessário um controle diário de estoque e vendas. Coletores portáteis de dados, que
leem códigos de barras ou etiquetas eletrônicas, armazenam informações da
mercadoria e agilizam esse tipo de levantamento.
Diagnóstico
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Só depois de avaliar quanto perde com furtos e fraudes, a empresa pode definir o
orçamento de prevenção. O valor não deve ser maior que o prejuízo para compensar o
investimento. Faça a análise de toda a operação para detectar vulnerabilidades.
Equipamentos
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Recursos humanos
Controles
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agregado, sistema eletrônico para pagamento de despesas de funcionários e canal de
denúncias. O uso de crachás permite fiscalizar o acesso de desconhecidos. As
auditorias ajudam a detectar fraudes financeiras e falhas operacionais
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12. O entrevistador não comanda a entrevista, deixa que o sujeito se saia bem com
inverdades óbvias;
13. O entrevistador permite que prejulgamentos interfiram em seu relacionamento com
o suspeito e na objetividade da entrevista;
14. O entrevistador não utiliza técnicas que se adaptam à sua própria personalidade,
não pode ser Rambo, mas sim uma abordagem em voz baixa, austera, profissional,
aberta, com empatia é muito mais eficiente;
15. O entrevistador nunca encontra o ponto no qual o suspeito confronta-se com suas
responsabilidades e sente-se encorajado a contar a verdade;
16. O entrevistador não dá ao suspeito uma boa razão para que ele confesse
Todas estas falhas podem ser corrigidas, selecionando-se as técnicas
apropriadas, pela prática e experiência.
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4.6. Como pegar um mentiroso
Os segredos dos especialistas para saber se alguém fala a verdade
Fonte: BBC Brasil .com em 24 agosto de 2016
“Fui roubado. Um homem apontou uma arma para mim...", denuncia uma pessoa à
polícia.
"Ok, ok", responde o detetive. "Onde você estava quando tudo aconteceu?"
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"Espera, espera", interrompe o detetive. "Vocês entraram no banheiro. Aconteceu
alguma coisa nesta hora?"
"Quê?"
(Silêncio)
"Toquei num ponto sensível", pensa o detetive. "Por que será que não quer falar de
algo que aconteceu no banheiro, mas do resto das coisas, sim?"
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Fez isso tendo como referência o caso envolvendo Ryan Lochte e outros três
nadadores americanos que foram pegos mentindo, após denunciarem um assalto a
mão armada no Rio de Janeiro durante uma noite em que saíram para celebrar as
medalhas conquistadas no Rio 2016.
'Exagero'
Uma vez nos Estados Unidos, Lochte foi a um programa da emissora NBC para dizer
que assumia toda a culpa pelo ocorrido.
"Exagerei a história e, se não fosse por isso, não estaríamos envolvidos nesse
problema. Nada disso teria acontecido se não fosse por meu comportamento imaturo",
reconheceu o campeão olímpico.
Ryan Lochte reconheceu que havia 'exagerado' em sua versão e pediu desculpas
Foto: Getty Images
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"Quando as pessoas mentem, tendem a não ser muito boas em fazer isso", destaca
Kenda. "Deveriam ao menos ter a decência de serem boas mentirosas. A maioria não
é."
O método "Columbo"
"Como policial, não confio nem acredito em ninguém", diz sem rodeios.
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Quando alguém chega com um relato ou denúncia, Kenda faz questão de repassar
tudo ponto a ponto. A suposta vítima sempre quer ressaltar o fato central do relato, mas
o detetive deve explorar o entorno, os detalhes menores.
É uma técnica que segue o método da famosa série policial "Columbo", exibida nos
anos 1970, em que o protagonista insiste em fazer perguntas aparentemente inócuas.
"Ah, uma coisa antes de eu ir. Você foi ao supermercado antes ou depois de ver sua
namorada", perguntaria Columbo.
É exatamente esse o jogo que o bom detetive faz com o interrogado, destaca Kenda.
Porque as pessoas podem não se lembrar de tudo que disseram quando o relato é
uma invenção, argumenta ele.
No pôquer e na sociedade
A análise também deve ir além das palavras e envolver uma leitura do comportamento
do indivíduo.
Foto: iStock
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Quando alguém mente e sabe que está fazendo isso, há sinais que delatam. É por isso
que buscam os detetives, como quando se joga pôquer.
Esse jogo de cartas se baseia em quem consegue enganar melhor o adversário, então,
os bons jogadores são especialistas em detectar os sinais corporais dos rivais para
extrair informação sobre as cartas que escondem: uma piscadela, uma pulsação quase
imperceptível da carótida, um lance fugaz com o olhar.
"Onde estão seus olhos? Você mantém contato visual? Está nervoso? Fica batendo os
pés? Batendo na mesa com os dedos? Fica olhando a porta? Os pés estão firmemente
plantados no chão para sair rapidamente assim que possível?", explica Kenda.
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É nisso que ele presta atenção. "Por que esta pessoa age de forma diferente? O que
está acontecendo?"
Os "bons" mentirosos
Naturalmente, há pessoas que são boas em mentir, e, em sua longa carreira, Kenda
encontrou uma ou outra. "São sociopatas", diz ele.
"Uma personalidade assim não tem emoções humanas. Não sente amor, nem culpa,
nem compaixão."
Assim, é difícil detectar quando mentem. Curiosamente, a única coisa que conseguem
manifestar é raiva: "Não me deixe furioso. Se ficar, vou te matar", explica. É aí que
pessoas assim podem se entregar.
Kenda usa seu método não só em seus casos, mas para analisar declarações de
políticos e pessoas em posições de poder.
Um exemplo foi em 1998, quando o então presidente americano Bill Clinton, envolvido
no escândalo com a secretária da Casa Branca Monica Lewinsky, disse diretamente às
câmeras de TV: "Não tive relações sexuais com essa mulher".
Para Kenda, os gestos e o tom de voz de Bill Clinton foram suficientes para saber que
o então presidente mentia
Foto: Getty Images
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Quando viu isso, Kenda achou imediatamente que ele estava mentindo.
Ele diz que a expressão no rosto de Clinton, sua aparente raiva e o tom de repugnância
em sua voz eram meticulosamente calculados para que o telespectador sentisse
empatia pelo falso sentimento expressado por ele: "Como alguém pode me acusar de
algo assim?".
A primeira coisa que Kenda especulou foi o motivo de Clinton estar tão na defensiva.
"Isso me deixou imediatamente intrigado."
Durante a declaração, Clinton levantou uma das sobrancelhas e fez gestos indignados
com o dedo. O ex-policial concluiu que estava fazendo o que todos os culpados fazem:
"Acreditam que a melhor defesa é o ataque".
Por sua vez, Lochte está vendo sumir seus milionários contratos de patrocínio com
marcas internacionais.
A) ABERTAS
Exigem que a pessoa dê resposta detalhada:
O que você fez a seguir? Como é que isso foi feito?
São úteis em entrevistas com testemunhas, seleção de pessoal e em negociações,
uma vez que elas permitem que a pessoa explique, em detalhes, exatamente o que
fez, viu e ouviu, ou o que realmente aconteceu.
B) FECHADAS E OBJETIVAS
Sim ou Não. E então você atirou os papéis no cesto? E ele lhe pediu para não dizer
nada?
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São úteis em entrevistas para levar suspeitos a falar e para confirmar respostas
abertas. Não provocam respostas fluentes, embora sirvam para aumentar a tensão e o
ritmo da entrevista.
C) PERGUNTAS NEGATIVAS
É um método comum, apesar de ser normalmente inútil. Você não pegou o dinheiro,
pegou? Então João, você não pôs fogo no gato, não é?
Elas provocam o óbvio do Não. As perguntas negativas são fracas, sempre provocam
respostas negativas, devendo ser evitadas.
D) PERGUNTAS REGRESSIVAS
É uma forma de inquirição que se baseia em retornar à resposta do suspeito
literalmente: Então eu joguei os papéis na caixa!
Então você jogou os papéis na caixa? Sim e daí? Então eu saí até o bar!
Então você foi até ao bar? Sim, eu fui ao bar - irritado
Esta técnica geralmente causa irritação mas pode ser usada com bons resultados
contra suspeitos superconfiantes e arrogantes.
E) PERGUNTAS COMPLEXAS
Estas perguntas desorientam o suspeito e podem ser usadas com bons resultados
contra paranoias e superconfiantes. A regra de ouro é perguntar uma questão por vez.
Assim, você acha que foi um carro preto e, sendo assim, como estava vestido o
motorista?
Sim - podem levar a mal-entendidos.
F) ALTERNATIVAS
Isso começou acidentalmente ou alguém lhe sugeriu a ideia?
G) SILÊNCIO
O entrevistador não deve nunca temer o silêncio, nem fazer perguntas irrelevantes
apenas para fugir de uma pausa desconfortante na conversação. Os períodos de
silêncio podem ser usados para aumentar a tensão.
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Dar tempo ao entrevistador para uma nova linha de inquirição e para comandar uma
entrevista.
“O entrevistador pode dizer: Se você não está preparado para dizer a verdade, eu lhe
sugiro que não diga nada” O silêncio aumenta a tensão!
1) o que é dito:
Sempre que possível o mentiroso irá preferir dissimular a falsificar. Temos assim
recusa a responder a perguntas.
A maior parte é normalmente mais passiva nos interrogatórios, seja qual for o seu
caráter normal.
Ele mantém suas posições em aberto.
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* períodos de silêncio;
* olhos vidrados.
3) Atitudes:
Normalmente os culpados aparentam estar super interessados nas evidências
possuídas pelo entrevistador e mostrarão a tendência a minimizar a gravidade do
assunto em discussão.
Na tentativa de reagir de uma maneira que pareça natural para os outros, eles se
tornam sem naturalidade, deixando escapar pistas óbvias - a artificialidade.
Algumas pessoas possuem naturalmente uma boa comunicação pelos olhos, enquanto
outras não.
Isto significa que o mais importante são as mudanças na maneira de olhar. É muito
difícil para a maior parte das pessoas olhar uma vítima nos olhos quando elas sabem
estar cometendo fraude.
Assim o entrevistador deve olhar para o suspeito bem de perto, quando for fazer
perguntas particularmente importantes ou que gerem tensões. Outra atitude é não dar
nomes de outras pessoas como responsável, de maneira a desviar a culpa para longe
de si mesmo. Um inocente dará o nome de alguém ou reagirá fortemente a acusação.
O culpado provavelmente irá responder que não sabe, ou dar indicação de um grupo
de pessoas.
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Sob tensão o uso de manipulações - tocar nariz, boca, cabeça, pescoço ou virilha -
aumenta.
Ato de limpar ou ficar catando ciscos imaginários da roupa está intimamente associado
à fraude. Da mesma forma, uma pessoa que se senta sobre suas mãos, não está
dizendo a verdade.
Os mentirosos com frequência sofrem de falta de ar, suas bocas ou lábios ficam secos,
podendo ter dificuldade real de engolir.
Alguns podem vomitar ou ter dificuldade em controlar os movimentos de seus
intestinos.
O mentiroso pode tentar aumentar o seu nível de espaço pessoal quando não está
dizendo a verdade. Pode puxar a cadeira para mais longe do entrevistador, ou inclinar-
se para trás, muitas vezes em direção à porta ou janela.
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4.9 Sinais de avaliação e fraude
Os oito gestos mais comuns associados a mentira:
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Sob nenhuma circunstância um suspeito deve ser entrevistado por mais de duas
pessoas por vez, devendo a segunda pessoa ficar fora da linha de visão do suspeito e
permanecer em silêncio, a menos que seja inquirida pelo entrevistador.
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5. CASE INVESTIGATIVO EMPRESARIAL (real)
5.1 Introdução
A COMPANHIA METALÚRGICA FIOS DE COBRE em toda sua cadeia sofre com
desvios internos conhecidas e desconhecidas, pela atratividade do valor agregado dos
fios de cobre, facilidade de revenda no mercado negro e deficiência em seus processos
e controles internos.
A empresa não possui uma área de gestão de riscos e investigação empresarial e
trabalha de forma descentralizada, alocando responsáveis por site, sem inter-relação.
A empresa possui um centro de distribuição em Embu das Artes que atende seus
clientes do estado e Rio de Janeiro, assim como matéria prima de fábrica para fábrica.
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Missão
Visão
Valores
Código de ética
Ao reunir e expressar as diretrizes a serem observadas por todos os
seus empregados e administradores, a Companhia Metalúrgica Fio de Cobre busca
alcançar os padrões éticos adequados ao exercício de suas atividades e, também, de
suas empresas controladas e coligadas. O Código de Ética Companhia representa,
ainda, a identidade cultural e os compromissos profissionais e sociais que assumem
todos os seus empregados, nos mercados e comunidades em que atuam.
Os valores éticos do Fio de Cobre têm como base o respeito mútuo em benefício
do bom relacionamento empresarial e social. Além disso, os princípios éticos que
orientam a sua atuação constituem-se no fundamento da sua própria imagem, de
empresa sólida e confiável.
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A empresa é constituída por 02 Presidentes, com participação acionária
desiguais. Os dois presidentes trabalham na alta gestão da empresa, ocupando os
seguintes cargos:
Presidente
01
Consultoria
01
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5.3 Situação Atual
A Fios de Cobre teve um faturamento 30% superior previsto pela alta gestão. Sua
margem de lucratividade também atingiu seu planejamento anual.
Em 2009, 2010 e 2011 a empresa sofreu uns desvios com autores não
identificados, as perdas com dados de nota fiscal, na ordem de R$ 400.000,00.
Tudo indica que os desvios se deram por volta das 23:00hs, momento em que os
cestos são retirados do almoxarifado para serem carregados em carretas de grande
porte. Os mesmos modus operandi foi usado no segundo desvio, sendo que neste o
gerente de almoxarifado foi trancado na sala do seu ajudante minutos antes do suposto
horário do desvio.
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A entrada constante de ajudantes e motorista acontece por uma catraca que se
encontra danificada e nenhum registro é realizado pela portaria.
Em 2009 um novo Diretor de vendas foi contratado e sob a sua gestão grande
parte do quadro de vendedores foram desligados da empresa, permanecendo apenas
os mais antigos de empresa.
5.4 Dados
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disputadas por motoristas que encostam suas carretas frente a área que percorre o
trem da região, até então, pouco habitada e com pouca iluminação.
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5.8 Definições do problemas e avaliação da situação real.
1. Definição do Problema:
• Envolvimento de funcionários nos assaltos, com fuga de informação.
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2.2 Atores
✓ Concorrentes
✓ Gerente Almoxarifado
✓ Produção
✓ Expedição
✓ Segurança
✓ Ex-colaboradores de vendas
✓ Motorista
Assalto
3.1 Receptadores:
▪ Carga específica – Mercado Paralelo
▪ Equipe de vendas atual e antiga
▪ Expedição
▪ Concorrente*
▪ Segurança
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▪ Motoristas
▪ Gerente de Logística*
3.2 Fatos:
▪ Mercado receptador
▪ Logística / Processo
▪ Hora exata / Rotina
▪ Segurança
▪ Planta
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3.4 Hipóteses
HIPÓTESES ASSALTO
Quanto
Quem? O que? Por que? Quando? Onde? Como?
Custa?
Who? What? Why? When? Where? How? How Much?
Percentual de
Forneceu Nos momentos de maior
Equipe de vendas Para obtenção de ganho Fora da empresa, por telefone Através de datas e situações que valores sobre
informação carga, com mais
atual e antiga financeiro ou internet/e-mail pudessem orientar os assaltantes a carga
interna facilidade para o roubo
roubada
Forneceu Através de datas e situações que
Para obtenção de ganho Fora da empresa, por telefone Valor por
Expedição informação Nas datas exatas pudessem orientar os assaltantes, bem
financeiro ou internet/e-mail informação
interna como ajudar nas ocorrências
confirma a
Valor por
informação Para obtenção de ganho No momento da saida
Motorista durante a ocorrência Dirigindo a carreta ajuda em
interna sobre a financeiro com a carga
ocorrência
coleta
Valor por
Liberou o acesso liberação ou
ou indicou a exata Para obtenção de ganho Permitiu o acesso na empresa e não por não
Segurança Na ocorrência Portaria
hora para financeiro chamou a polícia acionar o
ocorrência botão de
pânico
PLANO DE AÇÃO
Por que o assalto pode Quem faz parte neste Quando deve ser Onde ou em que momento deve Como deve ser realizada
O que ocasiona a? Criticidade
ocorrer? processo? realizada a ação? ocorrer à ação? para melhoria?
What? Importância Why? Who? When? Where? How?
Melhorias e criação de
Descontentamento das
Contratações: Avaliação de vida procedimentos internos,
Equipe de vendas Alta, ponto de equipes, necessidades Nas contratações e nos
Diretoria, Gerentes, RH pregressa, assinatura de termos código de ética e sansão a
atual e antiga maior relevancia financeiras, desvio de conduta desligamentos
de confidencialidade. todos os atos ilicitos dentro
ou má formação moral
da organização
Melhorias e criação de
Baixos salários necessidades Contratações: Avaliação de vida procedimentos internos,
Nas contratações e nos
Expedição Media financeiras, desvio de conduta Gerentes, RH pregressa, assinatura de termos código de ética e sansão a
desligamentos
ou má formação moral de confidencialidade. todos os atos ilicitos dentro
da organização
No aceite dos fornecedores e nos Melhorias e criação de
Baixos salários necessidades
Gestão de contratos de contratos com termos de procedimentos internos,
Motorista Media financeiras, desvio de conduta Nos contratos firmados
terceiros e RH responsabilidades e estender o código de ética
ou má formação moral
confidencialidade aos terceiros
No aceite dos fornecedores e nos Melhorias e criação de
Baixos salários necessidades
Gestão de contratos de contratos com termos de procedimentos internos,
Segurança Baixa financeiras, desvio de conduta Nos contratos firmados
terceiros e RH responsabilidades e estender o código de ética
ou má formação moral
confidencialidade aos terceiros
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3.6 Fios de Cobre picotado
A sucata de fios gerado pela lacração das latas tem o seu valor basicamente
devido ao cobre nela contido. A separação com velocidade e eficácia desse
componente agrega muito valor tantos às indústrias que tem esse material como
resíduo, como as empresas que comercializam esse tipo de material.
O estudo mostra ainda que houve um aumento do roubo do metal nos dois
primeiros meses de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado, com prejuízo
de mais de R$ 2 milhões, ante os R$ 131 mil registrados em 2011.
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empresas de Manuel Godinho apenas podiam transportar os resíduos
ferrosos, escreve ainda o “Público”.
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dito, segundo fontes do BCP, que as diligências nada tinham a ver com
o banco.
28/03/2009 | 16h20min
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moralizantes no sentido aristotélico, de modo a criar condições reais de sanar as
distorções percebidas pelo indivíduo.
Espera-se que este estudo forneça uma visão e compreensão dos aspectos que
caracterizam, no âmbito das organizações, o desvio de conduta e os diversos e
complexos determinantes desses comportamentos, provenientes do enfraquecimento
do clima organizacional. E, também, incitar uma discussão mais profunda a respeito da
relação clima organizacional e desvio de conduta.
6. CONCLUSÃO
Investigar além da arte de desvendar um ato ilícito, faz com que estratégias sejam
criadas para mitigar qualquer oportunidade futura de uma nova ação praticada por
colaboradores, prestadores ou fornecedores.
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Segundo Brasiliano (janeiro/fevereiro 2006), em qualquer investigação, a
aplicação rigorosa de um método de trabalho é muito importante, pois buscamos reunir
dados, e os dados somente podem ser trabalhados, analisados e comparados se o
trabalho for organizado, caso contrário, se o trabalho for disperso, nem sequer
saberemos se estamos na direção certa.
Rigor no trabalho também é importante para impedir investigações com motivações
pessoais, e para impedir que o processo seja conduzido segundo critérios pessoais do
investigador, sua cultura e seus julgamentos internos. Ao contrário, os critérios devem
estar associados ao problema, e as hipóteses formuladas devem ser plausíveis. Ao
longo do processo precisamos rever as perguntas iniciais e aperfeiçoá-las, para
verificar o que ainda não sabemos, e a dedicação intensa à solução não pode
descuidar do planejamento geral e da articulação com as áreas de suporte e decisões
superiores ou má condução política do assunto.
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que um profissional que atua na segurança patrimonial sem habilidade em investigação
empresarial corre o risco de estar fora do mercado.
As poucas empresas constituídas neste ramo esta carente de profissionais
especialistas em investigação, as empresas contratam serviços voltados a segurança
patrimonial, mas querem além de criar controles e manuais, identificar os autores que
praticam irregularidades internas na organização.
Tanto se falou aqui de fraudes, espionagem, golpes e perdas que esta conclusão
não poderia ser diferente, deveria tratar da solução, ou melhor, desta ferramenta que
bem planejada se torna uma área essencial dentro de uma organização.
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7. REFERÊNCIAS
Terra magazine. Disponível em: www.terra.com.br
KPMG. Disponível em: www.kpmg.com.br
Revista da FAE. O comportamento da fraude nas empresas brasileiras. 2008.
Tinello, Maurício Ricardo. A Arte da fraude: quando nada é o que parece. São Paulo:
Sicurezza, 2006.
Resende, Leandro. Revista Gestão Empresas & Produtos.
Costa, Gilson Tavares. As duas faces da governança corporativa, 2011.
Agência IPNews
www.administradores.com.br. As fraudes no mundo empresarial, 2008.
www.brasileconomico.ig.com.br. Indústria do cobre tem perda de R$ 1.8 milhão com
roubo
Exame.com.br. Os 10 casos de espionagem