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Universidade Federal da Bahia

Departamento de Engenharia Mecânica

Estimativa dos fatores de segurança


contra fadiga e escoamento
para um eixo

ENG 441 – Fadiga


Docente: Prof. Dr. Jayann Almeida

Grupo:
André de Barros
Daniel Marnet
Kaynã Santos
Lucas Dantas
Thiago Sousa
Thiago Teles

Salvador, Abril de 2017


Sumário
Objetivo ........................................................................................................................................ 3
Apresentação do problema ....................................................................................................... 3
Teorias envolvidas ..................................................................................................................... 3
Algoritmo ...................................................................................................................................... 6
1. Obtenção das propriedades do material ......................................................................... 7
2. Cálculo das tensões atuantes .......................................................................................... 7
3. Cálculo dos parâmetros básicos de fadiga .................................................................. 10
4. Linha de carga r ................................................................................................................ 11
5. Cálculo da resistência à fadiga ...................................................................................... 11
6. Estimativa dos fatores de segurança ny e nf ................................................................ 12
7. Linhas de carga críticas ................................................................................................... 13
8. Gráficos .............................................................................................................................. 15
Conclusão .................................................................................................................................. 18
Referências bibliográficas ....................................................................................................... 19
Objetivo

O presente trabalho tem como objetivo estimar valores para os coeficientes de


segurança que protegem contra falha estática (escoamento) e contra fadiga num
componente mecânico cujas características e condições de trabalho foram previamente
dadas pelo professor da disciplina na forma de um problema. Tais coeficientes serão
estimados utilizando os critérios de falha abordados no curso, a saber, os critérios de
Goodman, Gerber e ASME. Introdutoriamente serão apresentados conceitos
preliminares os quais serão utilizados na resolução do problema, prosseguindo-se
depois para o detalhamento do processo de resolução e conseguinte exposição dos
resultados.

Apresentação do problema

O problema, objeto do trabalho, dá-se como se segue:


Um eixo AISI 1080 laminado a quente é mostrado abaixo. As dimensões são, d = 1,0 in
e D = 1,5 in. A peça está sujeita a uma carga axial flutuante de 200 N e 1500 N em
conjunto com um momento fletor flutuante de -350 lbf.in e 900 lbf.in, operando em um
ambiente a 500° F. Estime os fatores de segurança 𝑛𝑦 e 𝑛𝑓 utilizando os critérios de
falha por fadiga de Goodman, Gerber e ASME; construa as linhas de carga crítica e
esboce o gráfico.

Teorias envolvidas

 Fatores modificadores de Marin


Elementos relativos ao material, manufatura, ambiente de trabalho e projeto de um
espécime podem influenciar nos seus limites de resistência, fazendo-os ficar menores
do que os seus valores teóricos. Joseph Marin publicou os resultados de seus estudos
sobre essa influência em 1962, apresentando o que se conhece como os fatores de
Marin (ou fatores modificadores de resistência). Tais fatores não podem ultrapassar o
valor de 1 e são multiplicados pelo valor teórico da resistência. Os fatores são
relacionados às seguintes influências: condição de superfície, modificação de tamanho,
modificação de carga, modificação de temperatura, confiabilidade e efeitos variados.
Para o cálculo dos fatores de Marin neste trabalho foram utilizados os métodos
apresentados no Shigley e Norton, já estudados na segunda unidade do curso.

 Concentração de tensão e sensibilidade a entalhe


A existência de irregularidades ou descontinuidades, tais como furos, reentrâncias ou
entalhes, em uma peça aumenta as tensões teóricas significativamente na vizinhança
imediata à descontinuidade. Um fator de concentração 𝐾𝑡 ou 𝐾𝑡𝑠 é utilizado com a tensão
nominal a fim de se determinar o efeito da descontinuidade sobre a tensão máxima,
entretanto alguns materiais não são totalmente sensíveis à presença de entalhes, para
estes materiais pode-se utilizar um valor reduzido de 𝐾𝑡 , conhecido como 𝐾𝑓 , o fator de
concentração de tensão em fadiga, onde:
𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜
𝐾𝑓 =
𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑠𝑒𝑚 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙ℎ𝑒

𝐾𝑓 −1
A sensibilidade a entalhe q é definida como sendo 𝑞 =
𝐾𝑡 −1

Se 𝑞 = 0 então 𝐾𝑓 = 1 e o material não tem qualquer sensibilidade a entalhe, se 𝑞 = 1


então 𝐾𝑓 = 𝐾𝑡 e o material é totalmente sensível a entalhe.

Uma outra forma de se determinar 𝐾𝑓 é pela equação de Neuber:


𝐾𝑡 − 1
𝐾𝑓 = 1 +
1 + √𝑎⁄𝑟

Com 𝑎 sendo a constante de Neuber, inerente ao material. Para o aço com Sut em kpsi
ela vale:
2 3
√𝑎 = 0,245 799 − 0,307 794(10−2 )𝑆𝑢𝑡 + 0,150 874(10−4 )𝑆𝑢𝑡 − 0,266 978(10−7 )𝑆𝑢𝑡
No caso de aços com furos transversais, mangas ou reentrâncias pode-se utilizar a
equação de Heywood, onde os valores de √𝑎 são tabelados para cada uma destas
descontinuidades. Pela equação de Heywood:
𝐾𝑡
𝐾𝑓 =
2(𝐾𝑡 − 1)√𝑎
1+
𝐾𝑡 √𝑟

 Tensões flutuantes
Tensões flutuantes em maquinaria frequentemente tomam a forma de um padrão
senoidal, devido à natureza de algumas maquinarias rotativas. Contudo, outros padrões,
alguns bastante irregulares, de fato ocorrem. Descobriu-se que, em padrões periódicos
exibindo um único máximo e um único mínimo de força, a forma da onda não é
importante, mas os picos em ambos os lados, alto (máximo) e baixo (mínimo), sim, bem
como a média, a amplitude, a razão de tensão e razão de amplitude dessas forças.
Consequentemente, para caracterização das tensões flutuantes, podemos definir:
𝜎𝑚𝑎𝑥 + 𝜎𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑚 =
2

𝜎𝑚𝑎𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑎 = | |
2

𝜎𝑚𝑖𝑛
𝑅=
𝜎𝑚𝑎𝑥

𝜎𝑎
𝐴=
𝜎𝑚

 Critérios de falha por fadiga sob tensões flutuantes


A partir das abordagens tensão-vida e deformação-vida, são apresentados também
mecanismos de iniciação e propagação de uma trinca de fadiga, bem como os efeitos
da tensão média na resistência à fadiga, a partir das propostas mais conhecidas de
critérios de falha por fadiga de Goodman, Gerber, proposta por volta de 1870, e ASME.
Estes critérios consistem em analise gráfica, sendo que, por exemplo, por Goodman
existe um restrição a representação correspondente a σmáx > σy., cuja vantagem consiste
em garantir que projetos feitos para diversas solicitações, não seja ultrapassada as
tensões de escoamento, σy, e não ocorram, portanto, deformações permanentes. Esses
critérios são importantes, pois algumas pesquisas afirmam que a maioria dos dados
experimentais estão compreendidos entre a parábola de Gerber e a reta de Goodman.
Algoritmo
Para a resolução deste problema definiu-se a seguinte sequência de passos:
1. Obtenção das propriedades do material
1.1. Máxima resistência à tração Sut
1.2. Tensão normal de escoamento Sy

2. Cálculo das tensões atuantes


2.1. Tensões nominais
2.2. Fatores de concentração de tensão teóricos Kt
2.3. Cálculo da sensibilidade ao entalhe do material q
2.4. Cálculo dos fatores de concentração de tensão em fadiga Kf
2.5. Tensões considerando Kf

3. Cálculo dos parâmetros básicos de fadiga


3.1. Amplitudes da variação de tensão σa
3.2. Tensões médias σm

4. Linha de carga
4.1. Inclinação da linha de carga

5. Cálculo da resistência à fadiga


5.1. Limite de fadiga estimado Se'
5.2. Fatores de correção para a resistência à fadiga
5.3. Cálculo da resistência à fadiga corrigida Se

6. Estimativa dos fatores de segurança ny e nf


6.1. Critério de Goodman
6.2. Critério de Gerber
6.3. Critério da ASME

7. Linhas de cargas criticas


7.1. Goodman
7.2. Gerber
7.3. ASME

8. Gráficos
8.1. Goodman
8.2. Gerber
8.3. ASME
8.4. Goodman/Gerber/ASME
1. Obtenção das propriedades do material
O material é classificado como AISI 1080, cuja litertura estabelece as seguintes
propriedades:

1.1. Máxima resistência à tração Sut Sut =112 kpsi


1.2. Tensão normal de escoamento Sy Sy = 61,5 kpsi

2. Cálculo das tensões atuantes

Levando em consideração que a geometria do eixo é composta por seções de


diâmetros diferentes, e que o ponto de maior esforço está localizado no menor destes,
será utilizado então, a menor área para os seguintes cálculos:

2.1. Tensões nominais

2.1.1. Tensão pela carga axial


𝐹
𝜎=
𝐴
Para Fmin = 44,9618 lbf e Fmáx= 337,2134 lbf
2.1.1.1. Tensão nominal mínima pela carga axial:

𝐹𝑚𝑖𝑛 44,9618
𝜎01𝑚𝑖𝑛 = ≫≫ 𝜎01𝑚𝑖𝑛 =
𝐴 𝜋 × 0,52
𝜎01𝑚𝑖𝑛 = 57,2471 𝑝𝑠𝑖

𝜎01𝑚𝑖𝑛 = 5,7247 × 10−2 𝑘𝑝𝑠𝑖


2.1.1.2. Tensão nominal máxima pela carga axial

𝐹𝑚á𝑥 337,2134
𝜎01𝑚á𝑥 = ≫≫ 𝜎01𝑚𝑎𝑥 =
𝐴 𝜋 × 0,52
𝜎01𝑚𝑎𝑥 = 429,3534 𝑝𝑠𝑖

𝜎01𝑚𝑎𝑥 = 4,2935 × 10−1 𝑘𝑝𝑠𝑖

2.1.2. Tensão pelo Momento fletor


𝑀𝑐
𝜎=
𝐼
Para Mmax = 900 lbf.in e Mmin= -350 lbf.in
2.1.2.1. Tensão nominal mínima pelo momento fletor
−350 × 0,5
𝜎02𝑚𝑖𝑛 =
4,9087 × 10−2
𝜎02𝑚𝑖𝑛 = −3,5651 𝑘𝑝𝑠𝑖
2.1.2.2. Tensão nominal máxima pelo momento fletor
900 × 0,5
𝜎02𝑚𝑎𝑥 =
4,9087 × 10−2
𝜎02𝑚𝑎𝑥 = 9,1674 𝑘𝑝𝑠𝑖

2.2. Fatores de concentração de tensão teóricos Kt


𝐷−𝑑
r=
2
r = 0,25
𝐷
= 1,5
𝑑
r
= 0,25
𝑑

2.2.1. Kt para o carregamento axial

FIGURA 1
Considerando as informações da FIGURA 1, temos:

0,25 −0,36955
𝐾𝑡 = 0,99808 × ( )
1
𝐾𝑡 = 1,6659
2.2.2. Kt para o carregamento de flexão

FIGURA 2

Considerando as informações da FIGURA 2, temos:

0,25 −0,32380
𝐾𝑡 = 0,93894 × ( )
1
𝐾𝑡 = 1,4709

2.3. Cálculo da sensibilidade ao entalhe q

1
𝑞=
√𝑎
1+
√r
Onde,
2 3
√𝑎 = (0,245799 − 0,307794 × 10−2 ) × 𝑆𝑢𝑡 + (0,150874 × 10−4 × 𝑆𝑢𝑡 − 0,266978 × 10−7 )𝑆𝑢𝑡

√𝑎 = 5,2818 × 10−2
Logo,
𝑞 = 9,0446 × 10−1
2.4. Cálculo dos fatores de concentração de tensão em fadiga Kf

𝐾𝑓 = 1 + 𝑞 × (𝐾𝑡 − 1)

2.4.1. Kf para o carregamento axial


𝐾𝑓1 = 1 + 0,90446 × (1,6659 − 1)
𝐾𝑓1 = 1,6023
2.4.2. Kf para o carregamento flexão
𝐾𝑓2 = 1 + 0,90446 × (1,4709 − 1)
𝐾𝑓2 = 1,4259

2.5. Tensões considerando Kf

𝜎 = 𝜎0 × 𝐾𝑓

2.5.1. Tensão mínima pela carga axial

𝜎1𝑚𝑖𝑛 = 𝜎01𝑚𝑖𝑛 × 𝐾𝑓1


𝜎1𝑚𝑖𝑛 = 9,1727 × 10−2 𝑘𝑝𝑠𝑖

2.5.2. Tensão máxima pela carga axial

𝜎1𝑚𝑎𝑥 = 𝜎01𝑚𝑎𝑥 × 𝐾𝑓1


𝜎1𝑚𝑎𝑥 = 6,8795 × 10−1 𝑘𝑝𝑠𝑖

2.5.3. Tensão mínima pelo momento fletor

𝜎2𝑚𝑖𝑛 = 𝜎02𝑚𝑖𝑛 × 𝐾𝑓2


𝜎2𝑚𝑖𝑛 = −5,0835 𝑘𝑝𝑠𝑖

2.5.4. Tensão máxima pelo momento fletor

𝜎2𝑚𝑎𝑥 = 𝜎02𝑚𝑎𝑥 × 𝐾𝑓2


𝜎2𝑚𝑎𝑥 = 1,3072 × 101 𝑘𝑝𝑠𝑖

3. Cálculo dos parâmetros básicos de fadiga

3.1. Amplitudes da variação de tensão σa


𝜎𝑚𝑎𝑥 − 𝜎𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑎 =
2
3.1.1. Amplitude da variação de tensão axial

𝜎1𝑚𝑎𝑥 − 𝜎1𝑚𝑖𝑛 6,8795 × 10−1 − 9,1727 × 10−2


𝜎1𝑎 = ≫≫
2 2

𝜎1𝑎 = 2,9811 × 10−1 𝑘𝑝𝑠𝑖


3.1.2. Amplitude da variação de tensão de flexão

𝜎2𝑚𝑎𝑥 − 𝜎2𝑚𝑖𝑛 1,3072 × 101 − (−5,0835)


𝜎2𝑎 = ≫≫
2 2

𝜎2𝑎 = 9,0778 𝑘𝑝𝑠𝑖

3.2. Amplitude da variação de tensão resultante


𝜎𝐴 = 𝜎1𝑎 + 𝜎2𝑎

𝜎𝐴 = 9,3759 𝑘𝑝𝑠𝑖

3.3. Tensões médias σm

𝜎𝑚𝑎𝑥 + 𝜎𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑚 =
2

3.4. Tensão média axial

𝜎1𝑚𝑎𝑥 + 𝜎1𝑚𝑖𝑛 6,8795 × 10−1 + 9,1727 × 10−2


𝜎1𝑚 = ≫≫
2 2

𝜎1𝑚 = 3,8984 × 10−1 𝑘𝑝𝑠𝑖


3.5. Tensão média flexão

𝜎2𝑚𝑎𝑥 + 𝜎2𝑚𝑖𝑛 1,3072 × 101 + (−5,0835)


𝜎2𝑚 = ≫≫
2 2

𝜎2𝑚 = 3,9943 𝑘𝑝𝑠𝑖

3.6. Tensão média resultante


𝜎𝑀 = 𝜎1𝑚 + 𝜎2𝑚

𝜎𝑀 = 4,3841 𝑘𝑝𝑠𝑖

4. Linha de carga r
𝜎𝐴
𝑟=
𝜎𝑀
𝑟 =2,1386

5. Cálculo da resistência à fadiga


5.1. Limite de fadiga estimado Se'
𝑆𝑒′ = 0,5 × 𝑆𝑢𝑡 se Sut <200 kpsi
𝑆𝑒′ = 112𝑥0,5 = 56 𝑘𝑝𝑠𝑖
5.2. Fatores de correção para a resistência à fadiga
5.2.1. Carregamento Combinado
𝐶𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0,577
5.2.2. Tamanho
𝐶𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 = 0,869 × 𝑑−0,097
𝐶𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 = 0,869
5.2.3. Superfície (laminado a quente)
𝐶𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 = 14,4 × 𝑆𝑢𝑡 −0,718
𝐶𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 = 0,48643
°
5.2.4. Temperatura (T<840 F)

𝐶𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 = 1
5.2.5. Confiabilidade
𝐶𝑐𝑜𝑛𝑓𝑖𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 1

5.3. Cálculo da resistência à fadiga corrigida Se

𝑆𝑒 = 𝐶𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝐶𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 × 𝐶𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 × 𝐶𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 × 𝐶𝑐𝑜𝑛𝑓𝑖𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × 𝑆𝑒′


𝑆𝑒 = 13,659 𝑘𝑝𝑠𝑖

6. Estimativa dos fatores de segurança ny e nf

6.1. Fator de segurança contra escoamento ny


(𝑆𝐴 )𝑦
𝑛𝑦 =
𝜎𝐴
Onde,
𝑟 × 𝑆𝑦
(𝑆𝐴 )𝑦 =
1+𝑟

(𝑆𝐴 )𝑦 = 41,905 𝑘𝑝𝑠𝑖

Logo,
𝑛𝑦 = 4,4695

6.2. Fator de segurança contra fadiga nf


6.2.1. Critério de Goodman
1
𝑛𝑓 = 𝜎 𝜎𝑀
𝐴
𝑆𝑒 + 𝑆𝑢𝑡

𝑛1𝑓 = 1,3782

6.2.2. Critério de Gerber


1 𝑆𝑢𝑡 2 𝜎𝐴 2 × 𝜎𝑀 × 𝑆𝑒 2
𝑛𝑓 = × ( ) × × [−1 + √1 + ( ) ]
2 𝜎𝑀 𝑆𝑒 𝑆𝑢𝑡 × 𝜎𝐴

𝑛2𝑓 =1,4521
6.2.3. Critério ASME
1
𝑛𝑓 =
√ 𝜎𝐴 2𝜎 2
(𝑆 ) + ( 𝑆𝑀 )
𝑒 𝑦

𝑛3𝑓 = 1,4490

7. Linhas de carga críticas


7.1. Goodman
𝑆𝑎
𝑟𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 =
𝑆𝑚

Onde,

(𝑆𝑦 − 𝑆𝑒 ) × 𝑆𝑢𝑡
𝑆𝑚 =
𝑆𝑢𝑡 − 𝑆𝑒

𝑆𝑎 = 𝑆𝑦 − 𝑆𝑚

Logo,

𝑟𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 = 0,12873

Como rcritico<r, então existe uma ameaça de fadiga em primeiro lugar.

7.2. Gerber

𝑆𝑎
𝑟𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 =
𝑆𝑚

Onde,

𝑆𝑢𝑡 2 2 × 𝑆𝑒 2 𝑆𝑦
𝑆𝑚 = × (1 − √1 + (( ) × (1 − )))
2 × 𝑆𝑒 𝑆𝑢𝑡 𝑆𝑒

𝑆𝑎 = 𝑆𝑦 − 𝑆𝑚

Logo,
𝑟𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 = 0,21463

Como rcritico<r, então a ameaça é de fadiga


7.3. ASME
𝑆𝑎
𝑟𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 =
𝑆𝑚
Onde,

2 × 𝑆𝑦 × 𝑆𝑒 2
𝑆𝑎 =
𝑆𝑒 2 + 𝑆𝑦 2

𝑆𝑚 = 𝑆𝑦 − 𝑆𝑎
Logo,
𝑟𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑜 = 0,10377

Como rcritico<r, então a ameaça primaria é de fadiga.


8. Gráficos
8.1. Gráfico Goodman

8.1.1. Intersecções importantes


 Linha de carga com linha de Goodman
𝑟 × 𝑆𝑒 × 𝑆𝑢𝑡
𝑆𝑎 =
𝑆𝑒 + (𝑟 × 𝑆𝑢𝑡 )
𝑆𝑎 = 12,922 𝑘𝑝𝑠𝑖
𝑆𝑎
𝑆𝑚 =
𝑟
𝑆𝑚 = 6,0423 𝑘𝑝𝑠𝑖

 Linha de Goodman modificado com linha de escoamento

(𝑆𝑦 − 𝑆𝑒 ) × 𝑆𝑢𝑡
𝑆𝑚 =
𝑆𝑢𝑡 − 𝑆𝑒
𝑆𝑚 = 54,486 𝑘𝑝𝑠𝑖
𝑆𝑎 = 𝑆𝑦 − 𝑆𝑚

𝑆𝑎 = 7,0142 𝑘𝑝𝑠𝑖
8.2. Gráfico Gerber

8.2.1. Intersecções importantes


 Linha de carga com linha de Gerber
𝑟 2 × 𝑆𝑢𝑡 2 2 × 𝑆𝑒 2
𝑆𝑎 = √
× (−1 + 1 + (( ) ))
2 × 𝑆𝑒 𝑟 × 𝑆𝑢𝑡

𝑆𝑎 = 13,615 𝑘𝑝𝑠𝑖
𝑆𝑎
𝑆𝑚 =
𝑟
𝑆𝑚 = 6,3663 𝑘𝑝𝑠𝑖

 Linha de Gerber com linha de escoamento

𝑆𝑢𝑡 2 2 × 𝑆𝑒 2 𝑆𝑦
𝑆𝑚 = × (1 − √1 + (( ) × (1 − )))
2 × 𝑆𝑒 𝑆𝑢𝑡 𝑆𝑒

𝑆𝑚 = 50,633 𝑘𝑝𝑠𝑖
𝑆𝑎 = 𝑆𝑦 − 𝑆𝑚

𝑆𝑎 = 10,867 𝑘𝑝𝑠𝑖
8.3. Gráfico ASME

8.3.1. Intersecções importantes


 Linha de carga com linha elíptica da ASME

𝑟 2 × 𝑆𝑒 2 × 𝑆𝑦 2
𝑆𝑎 = √ 2 2
𝑆𝑒 + (𝑟 2 × 𝑆𝑦 )

𝑆𝑎 = 13,586 𝑘𝑝𝑠𝑖
𝑆𝑎
𝑆𝑚 =
𝑟
𝑆𝑚 = 6,3527 𝑘𝑝𝑠𝑖

 Linha elíptica da ASME com linha de escoamento

2 × 𝑆𝑦 × 𝑆𝑒 2
𝑆𝑎 =
𝑆𝑒 2 + 𝑆𝑦 2

𝑆𝑎 = 5,7820 𝑘𝑝𝑠𝑖

𝑆𝑚 = 𝑆𝑦 − 𝑆𝑎

𝑆𝑚 = 55,718 𝑘𝑝𝑠𝑖
8.4. Gráfico Goodman/Gerber/ASME

8.4.1. Intersecção Linha de carga com a linha de escoamento


𝑟 × 𝑆𝑦
𝑆𝑎 =
1+𝑟
𝑆𝑎 = 41,905 𝑘𝑝𝑠𝑖
𝑆𝑎
𝑆𝑚 =
𝑟
𝑆𝑚 = 19,595 𝑘𝑝𝑠𝑖

Conclusão
A partir da análise dos gráficos e dos coeficientes de segurança, podemos afirmar que
o critério de falha por fadiga de Goodman é o mais conservador para o caso, o segundo
mais conservador é o critério ASME, e por último o de Gerber. Outra afirmação que
podemos fazer a partir de todas as informações descritas neste trabalho, é que a falha
por fadiga é a ameaça primária para o caso em questão.
Referências bibliográficas

NORTON, R., Projeto de máquinas, Bookman, Porto Alegre, 2004


SHIGLEY, Joseph E., Mischke, C. R. e Budynas, R. G., Projeto de Engenharia
Mecânica, Bookman, Porto Alegre, 2005

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