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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


SERVIÇO SOCIAL-4º SEMESTRE
FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ANA CLAUDIA SOUSA DA SILVA - RA 423601


claudiadlar@hotmail.com
MONICA MIRANDA SOARES – RA 408232
monicaedson@oi.com.br
ROSE MILENA CAMPOS DA C. SOUZA - RA 425578
rosemilenasouza@hotmail.com
SIMONE CARVALHO GARCIA _RA 448784
Simonecarvalhogarcia23@gmail.com
SÔNIA MARIA COELHO CALDAS - RA 406986
Soniaccaldas@outlook.com

Serviço Social e sua prática junto às Políticas Sociais

ANANINDEUA/PA
20/09/2014
INTRODUÇÃO

Abordaremos nesta ATPS sobre o Serviço Social e a sua prática junto às Políticas
Sociais. Mostraremos o significado de POLÍTICA e como o Serviço Social atua nesta área.
Faremos também uma análise profundo do artigo 6º da Constituição Federal de 1988 no qual
listaremos as principais diferenças observadas no artigo em relação ao nosso cotidiano,
levando o leitor a refletir quantos direitos descritos na Constituição e se na realidades estão
sendo garantidos e cumpridos.
CONCEITO DE POLITICA E A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NESTA ÁREA.

Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações


ou Estado; aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou aos
assuntos externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a
atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua
militância.
"A Política" é uma derivação grega, em seu sentido original significava “Politikos”
que esta relacionada à cidade, porém o conceito de polis é mais abrangente do que cidade,
entre os séculos 8 e 6 A.C. Surgiram na Grécia as “polis”, cidades-estado, estas eram quase
que como países atuais, Esparta e Atenas são as mais famosas, inicialmente a palavra política
fazia referencia a tudo o que é urbano, civil, público, este significado expandiu-se com a obra
Política de Aristóteles (384-322 ac.), onde passou a designar-se política como a arte ou
ciência do governo, durante muito tempo passou a designar os estudos dedicados à atividade
humana que de alguma forma se relacionam ao governo, porém na atualidade representa as
atividades praticas relacionadas ao exercício do poder do estado; sendo assim está
intimamente relacionada o conceito de política ao conceito de poder, segundo Bertrand
Russerll (1872-1970), filósofo britânico “conjunto dos meios que permite alcançar os fins
desejados”.
A conceituação de política, segundo Norberto Bobbio, envolve a ideia de poder. O
poder político, por sua vez, diz respeito ao poder que um homem exerce sobre outro. Norberto
Bobbio (1909-2004) foi um dos maiores politógos do século XX. Dentre sua extensa obra,
deixou uma importante contribuição à Ciência Política: seu livro Teoria Geral da Política: a
filosofia política e as lições dos Clássicos.
Conforme nos mostra Norberto Bobbio (2000), há uma tipologia moderna das formas
de poder, como poder econômico, poder ideológico e poder político, sendo que este último
seria aquele no qual se tem a exclusividade para o uso da força. Nas palavras de Bobbio
(ibidem, p. 163), “o poder político, enfim, funda-se sobre a posse dos instrumentos através
dos quais se exerce a força física (armas de todo tipo e grau): é o poder coativo no sentido
mais estrito da palavra”. Contudo, Norberto Bobbio também aponta que não é apenas o uso da
força, mas sim seu monopólio, sua exclusividade, que tem o consentimento da sociedade
organizada. Em outras palavras, será uma exclusividade de poder que pode ser exercida sobre
um determinado grupo social, em determinado território.
Ao longo do tempo, o termo política deixou de ter o sentido de adjetivo (aquilo que é
da cidade, sociedade) e passou a ser um modo de “saber lidar” com as coisas da cidade, da
sociedade. Assim, fazer política pode estar associado às ações de governo e de administração
do Estado. Por outro lado, também diria respeito à forma como a sociedade civil se relaciona
com o próprio Estado.
No sentido comum, vago e às vezes um tanto impreciso, política, como substantivo ou
adjetivo, compreende arte de guiar ou influenciar o modo de governo pela organização de um
partido político, pela influência da opinião pública, pela aliciação de eleitores.
Na conceituação erudita, política "consiste nos meios adequados à obtenção de
qualquer vantagem", segundo Hobbes ou "o conjunto dos meios que permitem alcançar os
efeitos desejados", para Russel ou "a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o governo",
que é a noção dada por Nicolau Maquiavel, em O Príncipe.
Política enquanto esfera específica do ser social não é uma determinação natural do
homem, tampouco é puramente social, ao contrário, ela é produto histórico, ou seja, o homem
é parte do processo de modificação dos modos de produção.
A política é, portanto parte da esfera das relações sociais e da história e desta forma,
pensar em política é pensar no estado. As transformações que ocorrem, principalmente no
século XVIII, na Europa, marcam a passagem do poder político exercido por uma nobreza
debil (na sua organização) e que foram superadas pelas modificações ocorridas nas esferas.
Política pode ser ainda a orientação ou a atitude de um governo em relação a certos
assuntos e problemas de interesse público: política financeira, política educacional, política
social, política do café com leite.
Numa conceituação moderna, política é a ciência moral normativa do governo da
sociedade civil. Outros a definem como conhecimento ou estudo "das relações de
regularidade e concordância dos fatos com os motivos que inspiram as lutas em torno do
poder do Estado e entre os Estados.”
Analisamos que a política é a liberdade de se expressar e de ter uma opinião. Ser
político em nosso país tornou-se profissão e das melhores, recebe-se altos salários para se
beneficiar (salvo as raras exceções). O homem tem a inteligência e a força para mudar a
natureza a seu favor, e só depende dele para que esta mudança seja boa ou má, e isso não é
culpa da política. Não deve haver imposição, utilizar da força para fazer valer uma ideia
individual.
Ninguém como o assistente social para entender de política social. Ele tem uma alma
política e quando se apropria dessa capacidade, aí então as coisas tendem a mudar muito,
capacidade de articular, de conversar, de entender e interpretar a realidade. O trabalho do
assistente social pode produzir resultados concretos nas condições materiais, sociais e
culturais da vida de seus usuários, em seu acesso e usufruto de políticas sociais, programas,
serviços, recursos e bens, em seus comportamentos, valores, seu modo de viver e de pensar,
suas formas de luta e organização e suas práticas de resistências. As Políticas asseguram à
população o exercício de direito de cidadania: Educação, Saúde, Trabalho, Assistência Social,
Previdência Social, Justiça, Agricultura, Saneamento, Habitação Popular e Meio Ambiente.
A política de Assistência Social, legalmente reconhecida como direito social e dever
estatal pela Constituição de 1988 e pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), vem
sendo regulamentada intensivamente pelo Governo Federal, com aprovação pelo Conselho
Nacional de Assistência Social (CNAS), por meio da Política Nacional de Assistência Social
(2004) e do Sistema Único de Assistência Social (2005). O objetivo com esse processo é
consolidar a Assistência Social como política de Estado; para estabelecer critérios objetivos
de partilha de recursos entre os serviços sócios- assistenciais e entre estados.
A CF/ 88 ofereceu a oportunidade de reflexão e mudança, inaugurando um padrão de
proteção social afirmativo de direitos que superasse as práticas assistenciais e clientelistas,
além do surgimento de novos movimentos sociais objetivando sua efetivação.
Um dos princípios fundamentais que estruturam o Código de Ética dos (as) assistentes
sociais brasileiros é o que orientam e imprimem direção à intervenção do CFESS e que devem
fundamentar a intervenção dos assistentes sociais na política de Assistência Social. No plano
político, as reformas sociais e políticas foram postas em prática para abrandar os efeitos
deletérios da acumulação e da exploração capitalistas, sendo que, muitas vezes, tais reformas
eram conquistas dos trabalhadores, e não meramente concessões da classe burguesa.
Atualmente, a política está presente em todas as dimensões da vida social: ouvimos
falar em política governamental, política estudantil, política econômica, política na
comunidade, política da Igreja… Sem contar as inúmeras vezes que nos referimos a“política”
como “politicagem”. Por isso é importante saber a diferença para que não venhamos a usar a
nomenclatura errada na hora de falar sobre política ou politicagem.
“Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e
sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado” (KARL
MARX).
Fazendo um paralelo das questões sociais mostradas no filme Gadhi com a realidade das
questões sociais no Brasil.
De acordo com os pontos marcantes presentes no filme Gandhi, podemos destacar as
questões sociais envolvidas, como: preconceito racial, falta de saúde pública, pobreza, fome e
desigualdade social, dentre outros. Gandhi luta constante pela paz do seu povo, contra
desigualdade religiosa, contra violência, buscando a igualdade social.
Segundo Iamamoto (1999, p. 27), a Questão Social pode ser definida como: O conjunto das expressões
das desigualdades da sociedade capitalista madura, que têm uma raiz comum: a produção social é cada
vez mais colectiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos
se mantém privada, monopolizada por uma parte da sociedade.
Ao assistir o filme detectamos várias questões sociais na Índia, que no Brasil também
existem, algumas são de particularidade do País de Mahatma Gandhi como: a intolerância
religiosa entre hindus e mulçumanos que era tão forte que quando a Índia se tornou
independente levou a ser criado outro país, o Paquistão para dividir tais religiões.
A questão social semelhante em todo o mundo é a pobreza. Esta divide classes,
levando a ramificação dos problemas. Cada tipo de classe social estabelece as desigualdades,
de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos. Nesse sentido vemos que há exclusão
social da classe pobre, tornando-os carentes em vários aspectos. Faltam a eles o que é
estabelecido nos direitos sociais como saneamento básico, transporte, emprego, saúde,
moradia, educação, e a faltas destes direitos traz como consequência a marginalização,
descriminalização, trabalho infantil, evasão escolar, violência, déficit habitacional.Vale
ressaltar que há também particularidades na questão social, pois o mesmo problema que
assola uma comunidade não é o mesmo em outra.
No Brasil também temos vários questões sociais, desemprego, pobreza,a falta de
moradia, famílias vivendo em áreas sem saneamento básico ou vivendo nas ruas, baixo índice
de escolaridade, situações que influenciam diretamente no desenvolvimento pessoal e
profissional impedindo sua inclusão e seu crescimento.
É evidente que todos os pontos citados tanto sobre a realidade social no Brasil quanto
sobre o que vimos no filme Gandhi, mostram claramente que pessoas sofrem discriminação
de diversos tipos como: racismos, por ser de classe social diferente, pela opção sexual, entre
outros. Portanto, existe semelhança entre a Índia e o Brasil onde a sociedade busca por
respostas contra a desigualdade social e pela garantia de seus direitos.
Em meios as questões sociais citadas anteriormente podemos ver que povo brasileiros é leigo
no que diz repeito a aos seus direitos garantindos na Constituição.
O artigo 6º diz : São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 64, de 2010).
Analisando os direitos previstos na Constituição Federal de 1988 e comparando com a
vida cotidiana atual percebemos que apesar de todos os direitos garantidos na Lei, nossa
realidade é bem diferente.
Na educação vemos um descaso com os professores que deveriam ser bem
remunerados e reconhecido por seu papel primordial em nosso País, mas ao invés disso os
educadores sofrem com cargas horárias exaustivas e baixa remuneração. Os aluno também
sofre, pois a infraestrutura é precária, o ensino de qualidade é deixado de lado, poucos
recursos didáticos e as longas greves atrapalham constantemente o ano letivo.
A saúde não pode ser vista diferente da educação, pois o descaso é praticamente o
mesmo. Longas filas de espera, falta de profissionais qualificados, prontos socorros lotados,
falta de equipamentos e medicamentos, etc.
O emprego e a renda, até que nos últimos anos cresceram, porém a remuneração em
nosso País ainda é abaixo dos países emergentes e também perde para a maioria dos países da
América Latina. A alimentação e a moradia também evoluiram na última década por conta de
programas federais específicos, como Fome Zero e o Minha Casa Minha Vida, mas ainda
assim não supre a necessidade de todos.
Quando falamos na previdência social, o principal problema são os grandes desfalques
e fraudes que roubam os cofres públicos, em contra partida a população sofre com a
burocracia para conseguir seus benefícios.
Não podemos dizer que o lazer e a segurança são bem vistos, na realidade a segurança
atualmente é um “caso de polícia” , os investimentos são baixos e a criminalidade só
aumenta. Impedindo que as famílias desfrutem de um lazer em locais públicos.
Ainda enfrentamos grandes desafios quanto a proteção à maternidade e à infância , tais
como a falta de infraestutura nas maternidades, acompanhamento adequado durante a
gravidez, a proteção integral dessa criança garantindo assim a vida.
Por último, quando falamos de assistência aos desamparados, esta pode ser melhorada
com ações que possam garantir os direitos das crianças e dos adolescentes , dos idosos, das
mulheres e dos deficientes.
PARECER DA EQUIPE COM DIFERENTES OPINIÕES SOBRE OS DIREITOS DOS
CIDADÃOS

Os direitos sociais sao aqueles que têm por finalidade permitir que as pessoas
disponham de serviços que garantam uma mínima qualidade de vida, como por exemplo a
saúde, a saúde foi reconhecida como um direito social fundamental e que deve ser usufruido
por todos, porém vemos muitas falhas, principalmente quem depende do SUS (Sistemas
Único de Saúde) ,pois os recursos públicos destinados pelo Estado são limitado e não
compativeis com as demandas das cidades, estados e do País como um todo. Portanto, ainda
ha muita omissão na prestação desse direito.
A Constituição também nos garante o direito a educação, contudo nosso País mesmo
com todos os avanços, tem deixado a desejar, principalmente quem depende das redes
públicas de ensino. São escolas em situações precarias, sem as minímas condições necessarias
para receber os alunos, sem recursos didaditos, professores mal remunerados, greves de
professores, entre outras situações que não estao garantindo este direito que é para todos.
"...Não se trata de saber quais e quantos são esses direitos, qual é a sua natureza e seu fundamento, se
são direitos naturais ou históricos, absolutos ou relativos, mas sim qual é o modo mais seguro de
garanti-los, para impedir que, apesar das solenes declarações, eles sejam continuamente violados ".
(Norberto Bobbio. in A era dos direitos).
A lei que constitui a Previdência Social assegura e garante ao cidadão a inclusão de
vários benefícios. Mas muitos brasileiros contribuintes ainda desconhecem seus direitos e
acabam ficando isentos desses benefícios que a lei estabelece em sua constituição. Ainda
assim quando é bem informada de seus direitos, há uma grande burocracia que retarda o
recebimento de seu benefício.
Sabemos também que a segurança é nosso direito, mas a falta de dela e as opções de
lazer e de centros de convivência nas maioria das cidades tem gerando muitos conflitos, um
desses conflitos é o chamado rolezinho, um fenômeno que virou pauta nos últimos meses nas
maioria das cidade e que até quem poderiam garantir a nossa segurança não sabe como agir.
Todo brasileiro tem direito também a moradia, mas o problema parece não estar na
estrutura das políticas habitacionais e sim na forma de sua otimização e gerenciamentos dos
recursos direcionados a este fim, de forma que contemple uma maior parcela populacional
que depende dos acessos e propostas dessa política.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando o exposto neste trabalho acadêmico podemos nos aprofundar nos


principais fundamentos das políticas sociais no país. Assim podemos afirmar que as Políticas
Sociais são as ações governamentais que foram elaboradas com a intenção de proporcionar a
garantia dos direitos e de condições de vida dignas ao cidadão. Essas ações giram em torno
dos direitos dos cidadãos, tais como: Educação, Saúde, Trabalho, Assistência aos
desamparados, Previdência Social, Justiça, Lazer, Segurança, Saneamento, Habitação, etc.
Se considerarmos o Artigo 6º, da Constituição Federal, veremos que este artigo trata
exatamente e especificamente dos direitos dos cidadãos. Contudo, o fato da nossa
Constituição Federal abordar esses direitos, não podemos afirmar que verdadeiramente esses
direitos estão sendo garantidos a sociedade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS

BOSCHETTI, Ivanete. Política Social. São Paulo: Cortez, 2011. PLT 404.
Código de Ética do/a Assistente Social 10ªEdição Revista e Atualizada.
http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v3n1_politica.htm. Acesso em 03 de setembro de 2014
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http:/www.brasilescola.com/sociologia/ideia-politica-norbert-hobbio.htm Acesso em 15 de
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