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CADINHOS PARA FUNDIÇÃO

Edição e montagem:
Iberê Roberto Duarte
Escola Técnica Tupy e Instituto Superior Tupy

Joinville - Agosto/2008

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CADINHOS PARA FUNDIÇÃO
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO
3 O CADINHO
4 PROPRIEDADES DESEJÁVEIS
5 CARBETO DE SILÍCIO LIGADO A CARBONO
6 A ESCOLHA DO CADINHO
7 INSTALAÇÃO E PARTIDA
8 FORNOS A ÓLEO OU GÁS
9 ABUSOS E CONSEQUÊNCIAS
10 PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

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CADINHOS PARA FUNDIÇÃO
1-INTRODUÇÃO

A Morganite do Brasil Industrial Ltda. e a Carbosil Industrial Ltda.


Empresas do Grupo Morgan da Inglaterra, há 138 anos , em 35 países com 150
empresas.

No Brasil, a Morganite foi fundada em 1958 e hoje com 4 divisões.

A Morgan Crucible Company detém hoje cerca de 70 % do mercado mundial de


cadinhos

Outras marcas:

DCL CADINHOS LTDA, Guarulhos, São Paulo.

CORONA CADINHOS E REFRATÁRIOS, Diadema, São Paulo.

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2-HISTÓRICO

Os primeiros - 9.000 A.C.

Sua história está relacionada à Idade do Bronze.

Os primeiros - base de argila e fibras vegetais.

No século 18, carbono amorfo à argila - resistência ao choque térmico e maior


condutibilidade térmica.

Em 1820 - com grafite natural com argila refratária. Aumento na vida útil.

Grande avanço em 1935, carbeto de silício, ganhos na resistência ao choque


térmico, à oxidação, condutividade térmica e no ataque químico.

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3-O CADINHO

A finalidade é fundir metais e mantê-los em fusão.

Fonte de energia (óleo, gás, carvão ou eletricidade).

Transmissão de calor é muito importante.

A exposição direta do metal à chama produz perdas por oxidação.

Formas:

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4-PROPRIEDADES DESEJÁVEIS

a)Boa condutibilidade térmica

b)Refratariedade

c)Resistência ao choque térmico

d)Resistência à oxidação

f)Resistência química

g)Resistência mecânica

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4-PROPRIEDADES DESEJÁVEIS

h)Forma Físicas

O formato "A“: fornos de fusão e espera.

O formato "B“: fornos de espera ("Bale-out“).

Formato "C“: fusão, pouco eficazes para forno de espera, sua forma alongada
dificulta a retirada de material, a não ser pelo basculamento.

A B C
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5-COMPOSIÇÃO DO CADINHO

Carbeto de Silício ligado a carbono - SiC


Grafite ligado a carbono - GF
Grafite – Argila – GA

Tabela 1: Tipos e composições dos cadinhos.

Tipos Composição típica aproximada

Grafite-argila 35% de Grafite

3 5% de Grafite, 12% de Carbeto de


Grafite ligado com Carbono
Silício
Carbeto de Silício ligado com 30% de Grafite, 45% de Carbeto de
Carbono Silício

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5-COMPOSIÇÃO DO CADINHO

CARBETO DE SILÍCIO LIGADO A CARBONO

Maior condutibilidade térmica,


Resistência química e ao choque térmico e à oxidação.
SiC e Grafite ligados com carbono com proteção cerâmica à base de boro
-silicato.

GRAFITE LIGADO À CARBONO


SiC em menor quantidade, o principal componente é o grafite.
A principal vantagem: trabalhar com ferro fundido.

GRAFITE-ARGILA
A liga entre os grãos é cerâmica.
Boa resistência mecânica, porém apresenta menor condutibilidade térmica.

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6-A ESCOLHA DO CADINHO

Tipo de metal.

Temperaturas de fusão

Ataque químico.

Energia.

Ex:
Os cadinhos de Grafíte-Argila são suscetíveis à oxidação em fornos
elétricos devido à atmosfera.

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6-A ESCOLHA DO CADINHO

Tabela 2: Propriedades típicas dos cadinhos de acordo com o material.

Carbeto de Silício com


Propriedades Grafite-argila Grafite ligado a Carbono
Carbono
Transferência de calor boa boa excelente
Refratariedade muita boa boa boa
Resistência a choques térmicos boa boa excelente
Resistência a oxidação regular boa excelente
Resistência ao ataque de fluxo e
regular boa boa
escória
Resistência à erosão metálica regular boa excelente

Performance média

Fusão de ligas de Al. boa boa excelente


Manutenção de ligas de Al. regular regular excelente
Fusão de ligas de Cobre boa boa excelente
Fusão de Ferro boa boa não recomendado

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6-A ESCOLHA DO CADINHO

Tabela 3: Aplicação dos cadinhos de acordo com as formas de energia.

Combustíveis fósseis Ordem de preferência


Carvão
Óleo SiC; GF; GA
Gás
Elétricos a resistência SiC
Elétricos a indução GA

Carbeto de Silício ligado a carbono – SiC

Grafite ligado a carbono – GF

Grafite – Argila - GA

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7-INSTALAÇÃO E PARTIDA

7.1-CUIDADOS NO FORNO ELÉTRICO A RESISTÊNCIA

a)Verificar o revestimento refratário.

b)Verificar as resistências. Resistências queimadas podem gerar zonas


mais frias.

c)Verificar se o canal de drenagem está fechado para minimizar a


penetração de oxigênio reduzindo desta forma a oxidação do cadinho.

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7-INSTALAÇÃO E PARTIDA

7.1-CUIDADOS NO FORNO ELÉTRICO A RESISTÊNCIA

d)Distância entre o cadinho e as resistência, 60 e 70mm, para melhor


aproveitar o calor radiante das resistências. Pode ser reduzida para até 45 mm.

e)Em fornos fixos, entre a base e o cadinho, folha de papelão com 3 a 4 mm.

f)Em fornos basculantes, calços para a fixação superior.

g)Centralizar a base.

h)Centralizar o cadinho.

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7-INSTALAÇÃO E PARTIDA

7.1-CUIDADOS NO FORNO ELÉTRICO A RESISTÊNCIA

i)Para o fechamento um espaçamento de 30 mm e uma selagem de fibra


cerâmica para a dilatação térmica e impedir a entrada do oxigênio.

j)O aquecimento deve ser feito até 1000°C, com patamar de 30 minutos.

k)Em seguida carregar.

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7-INSTALAÇÃO E PARTIDA

7.2-CUIDADOS APLICADOS A TODOS OS TIPOS DE FORNOS

a)Jamais "curar" um revestimento refratário com o cadinho dentro do


Forno, a umidade desprendida pelo refratário afetará o cadinho.

b)Manusear sempre a base e o cadinho com cuidado.

c)Fazer um procedimento de instalação e partida do forno.

d)Seguir as normas de carregamento.

e)Evitar que o cadinho quente (ao rubro) fique vazio, carregá-lo o mais
rapidamente possível ou deixar que se resfrie. Um cadinho quente e
vazio oxida duas vezes mais rápido.

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7-INSTALAÇÃO E PARTIDA

7.2-CUIDADOS APLICADOS A TODOS OS TIPOS DE FORNOS

f)Promover a limpeza do cadinho regularmente e a quente.

g)Esgotar totalmente o metal do cadinho após o término do turno.

h)Deve-se repetir o procedimento de partida como se fosse a primeira corrida.

i)Cadinhos que recebem carga de metal líquido, deve estar na temperatura igual
ou superior a do metal.

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8-FORNOS A ÓLEO OU GÁS

8.1-CUIDADOS E DIMENSIONAMENTOS

Refratário completamente seco.

Folga entre o cadinho e o refratário.

Usar um pedestal com o mesmo material do cadinho.

O diâmetro da base dever ser igual ou maior.

Direcionamento do maçarico, centralizado no vão da câmara e entre o cadinho e


a base.

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8-FORNOS A ÓLEO OU GÁS

8.1-CUIDADOS E DIMENSIONAMENTOS

Tampa:

a)Com exaustão lateral - folga de v30 mm entre a tampa e o topo do cadinho.

b)Sem exaustão lateral - A folga deve ser maior, no máximo 120 mm.

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8-FORNOS A ÓLEO OU GÁS

8.1-CUIDADOS E DIMENSIONAMENTOS

Fornos basculantes

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8-FORNOS A ÓLEO OU GÁS

8.1-CUIDADOS E DIMENSIONAMENTOS

Em fornos basculantes, colar o cadinho sobre a base e a base no assoalho do


forno, cimento refratário.

É necessário três calços para fixação do cadinho: dois colados na parte


superior fixado no forno e encostado no cadinho e ao lado do bico posicionado
em ângulo aproximado de 30° em relação ao bico.

O terceiro calço, ao lado oposto do bico, deixando um espaço para dilatação,


entre o calço e o cadinho de aproximadamente 5mm.

O bico do cadinho não deve encostar na parede do forno, deve-se deixar uma
folga de 30 mm que deve ser preenchida com fibra cerâmica.

Em fornos estacionários, usar um disco de papelão ou uma camada de grafite


em pó entre o fundo do cadinho e a base. Não há necessidade do uso de calços
para fixação do cadinho.

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8-FORNOS A ÓLEO OU GÁS

8.1-CUIDADOS E DIMENSIONAMENTOS

Forno basculante.

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8-FORNOS A ÓLEO OU GÁS

8.1-CUIDADOS E DIMENSIONAMENTOS

Tabela 5: Dimensões da câmara entre o cadinho e a parede de refratário.


CÂMARA (C) (mm) TOPO (mm)
TIPO DE CADINHO
LIFT-OUT BALE-OUT TILTING

A l - A 50 80 60- 70 - 50
A 60- A 150 100- 120 70- 80 - 80
A 200- A 600 - 80 - 100 - 100
A 1000 - 120 - 100
B 135 - B 175 • 80 - 100 - 100
B 250 - B 330 - 100 - 100
B 400 - B 600 - 120-120 - 100
TPC (Todos) - - 80 - 100 100
TBC 135- 175 - - 80 - 100 100
TBC 250 - 350 - - 100 100
TBC 300/400/500/600 - - 100- 120 100

Lift-out = forno com sistema de levantamento do cadinho do interior do forno.


Bale-out = forno a cadinho estacionário.
Tilting = forno a cadinho basculante.
Tipo de cadinho: conforme Morganite do Brasil Ltda (a consultar).
C = espaço entre o cadinho e o refratário, veja na figura a seguir o detalhe.
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8-FORNOS A ÓLEO OU GÁS

8.1-CUIDADOS E DIMENSIONAMENTOS

O espaçamento entre a parede externa do cadinho e a parede interna do forno


deve ser no mínimo de 70 mm.
A linha de centro da chama do queimador deve estar sempre no mínimo 50 mm
abaixo da linha do fundo do cadinho e a altura do pedestal (base) não deve ser
menor que 160 mm.
A chama bem regulada, tangencial.

Esquema do posicionamento do cadinho e do maçarico. 24/52


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9-ABUSOS E CONSEQUÊNCIAS

9.1-NATUREZA DO CADINHO

O cadinho é um corpo cerâmico, possui porosidade, é suscetível ao choque


térmico e apresenta baixa resistência ao impacto.

a)Deve-se evitar a estocagem em locais úmidos.

b)Deve-se evitar choque térmico.

c)Deve-se evitar impacto.

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9-ABUSOS E CONSEQUÊNCIAS

9.1-NATUREZA DO CADINHO

Evitar danos ao verniz protetor durante a movimentação, estocagem e manuseio


do cadinho.

Dilatação térmica. Um crescimento em torno de 0,36% em todas as dimensões


quando aquecido.

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9-ABUSOS E CONSEQUÊNCIAS

9.1-ARMAZENAGEM

Quando um cadinho úmido é aquecido rapidamente, explode no forno.

Os cadinhos devem ser colocados perto de um forno quente por algumas


horas antes de entrar em uso.

Quando molhado, deve-se secá-lo bem, por meio de um lento aquecimento,


antes da primeira fusão.

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9-ABUSOS E CONSEQUÊNCIAS

9.1-ARMAZENAGEM

A armazenagem dos cadinhos deve obedecer às seguintes regras:

a)Nunca encaixar um cadinho dentro do outro.

b)Nunca armazenar os cadinhos em local úmido ou no solo.

c)Procure colocar os cadinhos sobre paletes ou madeira.

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9-ABUSOS E CONSEQUÊNCIAS

9.2-TRANSPORTES

Pancadas e quedas geralmente resultam em algum dano seja por abrasão do


verniz protetor.

Um dos piores métodos de transporte é o de se mover o cadinho rolando pelas


bordas do fundo.

Procure sempre movimentar o cadinho sobre rodas.

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9-ABUSOS E CONSEQUÊNCIAS

9.3-APOIO

a)A base tem que ter área igual ou maior que o fundo do cadinho.

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9-ABUSOS E CONSEQUÊNCIAS

9.3-APOIO

b)Centralizar o cadinho sobre a base.

c)O material da base deve ser o mesmo do cadinho.

d) Nunca utilize uma base trincada, pois a trinca tende a se propagar para o
fundo do cadinho.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.1-DANOS MECÂNICOS

a)Impedimento da dilatação do cadinho.

b)Cadinho apoiado pelo bico.

c)Carregamento mal feito.

d)Tenaz mal dimensionada ou mal utilizada.

e)Calota e escória (falta de limpeza).

f)Aderência do cadinho ao apoio.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.1.1-Encunhamento de Cargas

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.1.2-Trincas devido a pancadas

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.1.3-Quebras devido a expansão do metal

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.1.4-Danos causados por tenazes

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.1.5-Limpeza

As ferramentas nunca devem ser afiadas ou pontiagudas.

Se o cadinho ficar colado ao suporte, este deve ser solto com muito cuidado.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.1.6-Descascamento (Spalling)

a)Aquecimento desigual.

b)Apoio de cadinho quente sobre superfície fria.

c)Forno com regiões em diferentes temperaturas.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.2-ATAQUE QUÍMICO

Está associada ao uso de fluxos usados para o tratamento da escória,


desgaseificação, refino de grão e modificação da microestrutura.

O uso em excesso e ausência de limpeza do cadinho reduzem a vida dos


cadinhos, eles podem ser considerados um mal necessário.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.2-ATAQUE QUÍMICO

Tabela 5: Tipos de fluxos usados para tratamentos de ligas de alumínio e cobre.

Finalidades Componentes Danos ao cadinho


Atacam severamente por efeito
NaCl; NaF
Modificação da microestrutura cumulativo.
Sódio metálico Menos agressivo.
NaCl; NaF Atacam moderadamente devido
Eliminação de impurezas
Criolita (3NaF.AlF2) a pouca dosagem (0,5%).
Hexacloretano Não atacam o cadinho.
Desgaseificação
N2; Cl2 O cloro afeta o ambiente.
Cobertura do banho contra a BaCl2; Coque ou carvão vegetal
Não atacam o cadinho.
oxidação e absorção de gás. (usados em cobre e suas ligas)

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.2-ATAQUE QUÍMICO

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.2.1-Cuidados com a escória

Raspados, após cada corrida, e no mínimo uma vez por dia. Se a escória se
acumular, ela endurecerá.

A escória é um isolante térmico, exige uma temperatura externa muito mais alta.

O coeficiente de dilatação da escória é muito maior que a do cadinho.

As trincas provocadas por escória são similares às outras trincas causadas por
razões mecânicas.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.2.2-Regras básicas ao se utilizar fluxos

a)Em cada fusão, adicionar os fluxos mais tarde possível antes de vazar.

b)Utilizar a quantidade mínima de fluxo possível.

O cadinho é poroso estes produtos penetram na parede.

Ao migrarem para a parte externa do cadinho, estes encontram a região de


temperatura mais elevada e reagem com o verniz, comprometendo a estrutura
do cadinho.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.2.2-Regras básicas ao se utilizar fluxos

c)Adicionar sempre ao banho já líquido.

d)Adicionar sempre no centro do banho, longe das paredes do cadinho.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.3-OXIDAÇÃO

A oxidação ou combustão dos materiais derivados de carbono no cadinho,


enfraquece-o e reduz sua condutibilidade térmica.

O material oxidado tende a descascar.

A fusão e manutenção devem ser em atmosfera ligeiramente redutora ou neutra.

As aberturas dos fomos para limpeza e drenagem devem ser conservadas


fechadas.

Os registros dos maçaricos referentes ao combustível e ar devem sempre ser


fechados ao mesmo tempo para evitar a injeção de ar frio.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.3-OXIDAÇÃO

A oxidação de um cadinho significa uma alteração química e física de seus


produtos carbonáceos e ocorre da seguinte forma:

a)Oxidação do carbono ligante – Perda da resistência mecânica.

b)Oxidação do grafite – Perda da condutibilidade térmica.

c)Oxidação do SiC – Grande perda da resistência mecânica a quente


(diminuição de refratariedade sob carga) e observa-se mudanças para coloração
amaronzada com inchaço e gretamento.

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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

10.3-OXIDAÇÃO

Para se controlar e retardar o início desse processo é que são aplicados


vernizes de alta e baixa temperatura que reagem com suas matérias primas
formando uma capa vítrea protetora.

Ataque devido a chama. Cadinho oxidado.


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10-PROBLEMAS MAIS FREQUENTES

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11-REFERÊNCIAS

MORGANITE DO BRASIL LTDA e CARBOSIL INDUSTRIAL LTDA. Treinamento


sobre cadinhos – instalações, uso e cuidados. São Bernardo do Campo.

MORGANITE DO BRASIL LTDA. Manual de fundição a cadinho. São Bernardo


do Campo, 2005.

DCL CADINHOS LTDA. Catálogo de cadinhos. Guarulhos, São Paulo.

CORONA CADINHOS E REFRATÁRIOS. Catálogo de cadinhos. Diadema, São


Paulo.

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