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Copyright 2008 por

Priscila R. Aguiar Laranjeira


Todos os direitos reservados por:
A. D. Santos Editora
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Editora Betânia

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

LARANJEIRA, Priscila R. Aguiar


+27 ROTEIROS – Para encontros de grupos pequenos / Priscila R. Aguiar Laranjeira –
Curitiba: A. D. SANTOS EDITORA, 2007. 144 p.
ISBN – 978-85-7459-157-5
1. Bíblia – Estudo e Ensino
CDD – 220.07

1ª Edição: Março / 2009 – 2.000 exemplares


Proibida a reprodução total ou parcial,
por quaisquer meios a não ser em citações breves,
com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:
AGRADECIMENTOS
Vejo com certa freqüência pais e líderes se preocupando intensamen-
te com os conceitos morais da nova geração. Nossos jovens têm fugi-
do dos ensinamentos bíblicos com uma facilidade, uma tranqüilidade
e uma relatividade preocupantes. Por isso mesmo sou grata a Deus
pela vida de meus pais – Maria Jesus Aguiar e Florisvaldo Rodrigues
Aguiar que “me ensinaram o caminho que eu devo andar”. Desde os
meus primeiros anos de vida vivenciei com eles as maravilhosas ver-
dades contidas na Bíblia – a Palavra de Deus e foi com eles que apren-
di que Jesus é real, é Senhor, Conselheiro e Bom Pastor.
À todos os irmãos em Cristo Jesus que semanalmente, utilizam e aper-
feiçoam os roteiros. Deus os edifique e recompense sempre.
Ao meu esposo Milton Laranjeira Pinto Júnior que me apóia e entende
e que me permite fazer parte de seu chamado ministerial.
À minha filha Kennely Desirée Aguiar Laranjeira, que apesar de ter
reclamado muitas vezes do tempo que gasto ao telefone e no compu-
tador trabalhando para a obra de Deus, sempre entende e aceita e é
minha companheirinha de todas as horas.
A Deus o agradecimento maior pela oportunidade e pelo privilégio de
servi-lo. A Jesus que me dá sua preciosa amizade e ao doce Espírito
Santo, pela companhia em todos os momentos, o meu louvor e grati-
dão.
Que este segundo volume abençoe e edifique sua vida e o encontro
de seu grupo pequeno.

Priscila R. Aguiar Laranjeira

i
ÍNDICE GERAL
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

Como Jesus fez a mudança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Modelo da Igreja Primitiva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Os Valores do Reino e os Grupos Pequenos . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Grupos de Comunhão ou Grupos Pequenos. . . . . . . . . . . . . . . . 11

Os itens do Roteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

A presença de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

Os cânticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

O propósito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

A Lista dos 10+ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

A palavra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

O poder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Quebra-gelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Instituindo um relógio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Como enriquecer o encontro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Estratégias para ajudar no Ministério de Grupos Pequenos . . . . . 21

Devocionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

Mais 40 quebra-gelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123

ii
ÍNDICE DOS ROTEIROS:
1. Braços erguidos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

2. Dura para sempre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

3. O maior tem que ser o menor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

4. Com Jesus em minha vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

5. Eu Sou quem Sou . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

6. Arrependei-vos e vivei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

7. Ambiente de adoração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

8. Vaso novo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

9. A futura felicidade de Jerusalém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

10. O joio e o semeador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

11. O tesouro escondido, a pérola de grande valor


e a rede arrasto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72

12. O servo infiel e o fermento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

13. Jesus alimenta a multidão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

14. As preocupações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

15. Com Jesus presente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

16. O Salvador chegou . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

17. Filhos de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

18. Amem uns aos outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93

19. A corrida para a meta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

20. Jesus – o caminho para o pai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

21. Fidelidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

iii
22. Relacionamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

23. Crescimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

24. A luta interior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111

25. O amor de Deus em Cristo Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114

26. Consolo para os que choram . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

27. O mover das águas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138

iv
INTRODUÇÃO
Quando iniciamos algo, sempre procuramos modelos, exemplos a
serem seguidos. Nosso modelo inicial foi o material produzido pelo
Ministério Igreja em Células do Brasil, sob a liderança do Pastor
Robert Michel Lay.
Há cerca de 20 anos este precioso Ministério trabalha visando à estru-
turação de uma igreja forte e sadia no Brasil.
Dois conceitos fundamentais foram incutidos em nossa mente e cora-
ção: um grupo pequeno deve estar baseado em relacionamento e
evangelismo. Por que estes dois pontos são tão importantes na vida
de um grupo cristão, seja um grupo familiar, um grupo de jovens, um
grupo de estudo bíblico? Porque as pessoas procuram conhecer a
Deus e ao próximo buscando relacionamentos significativos. Tão logo
o relacionamento com Deus e o próximo se fortalece, as pessoas se
conscientizam que precisam ganhar novas pessoas para Jesus.
Este material é adequado para todos os tipos de encontros de grupos
pequenos, principalmente para aqueles em que os líderes têm muita
boa vontade e pouco conhecimento ou ainda pouco tempo para pre-
parar o encontro.
Ao compartilharmos conceitos morais ou princípios, estes devem ser
analisados à luz da Palavra de Deus. A Bíblia é nosso código de fé e
prática. Por esse motivo, apesar de não nos aprofundarmos no tema
bíblico enfocado, é a Bíblia a nossa orientação e palavra final.

1
COMO JESUS FEZ A MUDANÇA?
“A Igreja do Novo Testamento foi o resultado da transição da institui-
ção do judaísmo centrado num local geográfico (Israel), numa cidade
(Jerusalém) num templo (casa de Deus), num sacerdócio limitado a
uma tribo (Levi) e num dia específico de adoração (Sábado), com a
finalidade exclusiva de preservação da instituição com os seus ritos,
preceitos e leis, para um movimento leve, ágil e penetrante, sem cen-
tralização num local geográfico”. Como isso aconteceu? Por meio de
Jesus que deu a seguinte ordem: “ide por todo mundo e fazei discípu-
los de todas as nações.” Quando o mundo passou a ser o alvo, todas
as cidades passaram a ser importantes. O templo em Jerusalém deixou
de ser o único local de adoração e celebração. As casas como as de
Lídia, Áquila e Priscila, Filemon, Ninfa, etc. passaram a ser igrejas.
Todo cristão faz parte do sacerdócio real. Todos os dias são dias para
louvor e adoração e agora somos o templo do Espírito Santo de Deus.
Jesus foi o protagonista desta transição. É com Ele que devemos
aprender. Foi Jesus quem nos mostrou com se transiciona da institui-
ção para o movimento.
O imperador Constantino, no Século IV, devolveu a igreja ao velho
molde, abandonando tudo o que havia sido construído no Novo Tes-
tamento.
O ministério de Jesus levou aproximadamente três anos e meio. Os
valores arraigados não são mudados facilmente. Investe-se tempo
para a mudança.
Cada ser humano é a soma de experiências e é preciso mudança para
que novos valores sejam acrescentados à nossa vida. Veja alguns
exemplos bem simples:
a) Pessoas que trabalharam 20, 25, 30 anos como vendedores, pensam
que só sabem ser vendedores. É preciso uma mudança (muitas vezes
drástica, como o desemprego) para que eles encarem novas possibili-

2
dades. Mesmo assim, o mais comum é a pessoa tentar novamente ser
um vendedor.
b) Determinadas famílias moraram em uma determinada cidade, em
um determinado bairro durante toda a vida. Ali fizeram amigos,
conheceram o comércio, os médicos, os dentistas, os filhos se acostu-
maram com as escolas próximas... Mas aí surge a necessidade de uma
mudança. E agora, o que fazer? Programar a mudança. Preparar para a
mudança. Nesta preparação, fazemos algumas novas mudanças, tais
como: limpeza das estantes, jogar fora o que não serve mais, comprar
novos móveis, trocar de carro, etc.
O Ministério de Jesus teve resultados significativos. Ele fez discípulos
e estes fizeram novos discípulos, até que cento e vinte pessoas esti-
vessem prontas para receber a unção do Espírito Santo no Pentecostes
para lançar o movimento chamado de igreja.
Todo o judaísmo legalista teve que ser substituído por um estilo de
vida demonstrado por Jesus com base na salvação pela graça, median-
te a fé (Efésios 2:8 e 9).
Hoje existem alguns pastores que estão implantando grupos peque-
nos (não importa sob que nome) no ato, após um fim-de-semana. Eles
decretam: “a partir de agora nosso modelo de igreja é outro, vamos
funcionar sem os eventos, sem ministérios de louvor e adoração, de
casais, de famílias, de jovens, de adolescentes...”, sem levar em consi-
deração a necessidade da mudança de valores.
Infelizmente este sistema, na maioria dos casos, dá errado. Principal-
mente quando se trata das igrejas chamadas históricas. Precisamos
aprender com Jesus.

COMO JESUS ENSINOU QUE PASTOREIO MÚTUO E TRABALHO


RELACIONAL SÃO MAIS IMPORTANTE QUE O TEMPLO E QUE AS
SINAGOGAS?

1. Com trabalho duro e em constante oração – Jesus suou a cami-


sa. No Novo testamento aprendemos que o próximo deve ser amado
como amamos a nós mesmos. Jesus pregou e ensinou por meio de
seu exemplo pessoal. Ele teve compaixão da multidão; curou os
doentes, amou e cuidou das crianças. Jesus orou diariamente, e muito,
pedindo ao Pai Celeste força e orientação para fazer a sua vontade.

3
A mudança começa de cima para baixo. Acredite, a mudança começa
na vida do pastor, pois se o líder maior e todos os demais pastores não
tiverem a visão de uma igreja onde pastoreio mútuo é essencial para
um crescimento espiritual e numérico, provavelmente a implantação
dos grupos pequenos não irá adiante.
2. Ele escolheu, treinou e capacitou seus líderes – Jesus escolheu
seus doze mais próximos para discipular, ensinar pessoalmente.
Depois ampliou o número para setenta ao enviá-los de dois em dois e,
finalmente, os cento e vinte no cenáculo.
3. Jesus viveu com seus discípulos uma fase de protótipo – Antes
de recrutar mais gente, Jesus trabalhou apenas com um grupo peque-
no: seus discípulos. E aqui vale ressaltar que não há mágica no núme-
ro 12. Um grupo pequeno pode ser iniciado com 3, 5, 7 ou mais
pessoas. Pode ser iniciado por interesse em comum, por afinidade ou
por proximidade geográfica.
Antes de implantar uma nova metodologia de trabalho, faça um teste.
Escolha alguns líderes e durante alguns meses trabalhe com eles a
nova estratégia. Não imponha, deixe o Espírito Santo de Deus agir
livremente. Sempre que possível acate sugestões, mude o que for
necessário, estabeleça um modelo que atenda a necessidade de seu
grupo.
4. A visão é fundamental, mas os valores devem ser ensinados
em primeiro lugar – Jesus ensinou valores. E que valores! Amor,
bondade, humildade, mansidão, serviço, fidelidade.
Não adianta ficarmos falando da visão de uma igreja com grupos
pequenos sem antes firmarmos e reafirmamos os seus valores. Muitos
ouvem falar que a igreja do Novo Testamento funcionava nas casas e
“torcem o nariz”. Não queremos este modelo, não queremos que nos-
sa privacidade seja invadida. “Mas por que encontros nas casas? Por
que encontros de grupos pequenos? É tão bom ser mais um na multi-
dão... Assim não me comprometo.” Falar muito da visão antes de viver
os valores cria uma expectativa que leva à frustração. Não prometa
antes de poder cumprir.
5. Não mudando as estruturas antes da hora – Jesus ensinou,
demonstrou, viveu. Depois fez a mudança. Ele pregou em casas
(quando curou o aleijado levado pelos quatro amigos), pregou nos
montes, dentro de um barco.

4
Muitos pastores entusiasmam-se com algo novo e saem correndo para
mudar tudo. Acabam com os programas na igreja e frustram crianças,
adolescentes, jovens, adultos e terceira idade. Na maioria das igrejas o
maior medo é: os ministérios vão acabar? Os coros vão acabar? Com a
estrutura dos grupos pequenos, delineada e implantada, esse medo
passará. Algumas estruturas serão fortalecidas e, sim, outras deixarão
de existir. “Como alguém tira um osso seco de um cachorro? Mostran-
do a ele um suculento bife.” O exemplo pode ser forte, mas deixa cla-
ro que apesar de existir algo melhor em vista não queremos abrir mão
do que já conquistamos. “Seguro morreu de velho.” “Mas quem não
arrisca não petisca.”
6. Não despreze e nem descarte quem ainda não entendeu e
nem se comprometeu com pastoreio mútuo e evangelismo por
amizade – Jesus não menosprezou e nem desprezou a ninguém. Des-
de doutores da lei até os mais humildes ele ensinou com amor, com
respeito, aceitando-os apesar e por suas limitações.
Alguns líderes não conseguem passar a visão e quando seus liderados
não a entendem eles os menosprezam, os deixam de lado. Alguns
fazem com que os liderados se sintam como se fossem de segunda
categoria; isso não é justo, nem bíblico. “Não por força, nem por vio-
lência.” O Espírito Santo convence por meio do amor, da tolerância e
serviço e não por meio da arrogância presunçosa.
7. Antes de começar, planeje – Nada de mudanças radicais sem pla-
nejamento estratégico.

5
MODELO DA IGREJA PRIMITIVA
Sabemos que hoje, muitas igrejas estão preocupadas com mega tem-
plos e não temos absolutamente nada contra isso, desde que estas
igrejas também estejam investindo em pessoas, em vidas.
A igreja de Atos 2 era capaz de “vencer a perseguição, penetrar o
mundo, preparar os santos, mudar a sociedade, adorar a Deus, edifi-
car a si mesma, treinar líderes”. Mas como isso era possível?
Com a presença de Cristo. Atos 2:17-21 e Atos 2: 25-28
A idéia de encontros nas casas não é nada nova. Foi assim que a igreja
primitiva começou. A Bíblia relata algumas casas que foram usadas
para encontros de cristãos:
• A casa de Jason em Tessalônica foi usada com este propósito. Atos
17:5
• A casa de Tício, o Justo, situada estrategicamente do outro lado da
sinagoga (com a qual Paulo rompeu) em Corinto era um local de
encontro. Atos 18:7
• A casa de Felipe em Cesaréia era um lugar onde Paulo e seus com-
panheiros e peregrinos como Ágabo eram bem-vindos. Atos 21:8
• A casa de Lídia em Filipos era tanto um local de encontro como um
local para hospedar Paulo. Atos 16:40
• Áquila e Priscila mantiveram uma igreja em sua casa onde quer que
eles morassem, seja em Corinto, seja em Roma. Romanos 16:3-5,
Atos 18:3
• A casa do carcereiro de Filipos era usada como um centro evange-
lístico depois de sua conversão dramática. Atos 16
• Toda a família de Estéfanes foi batizada pelo próprio Paulo e ele
usava essa casa para o serviço dos santos. 1Coríntios 1:16, 16:15
• A sala superior de uma casa pertencente à mãe de Marcos em Jeru-
salém foi o primeiro local de encontros da igreja. Atos 12:12

6
• A casa de Filemon também foi citada como local de encontro de
cristãos. Filemon 1:2
Não deveria causar surpresa, em nossos dias, que a “igreja nas casas”
torne-se um fator fundamental no crescimento da fé cristã.
Relação das casas sugerida por Michael Green, Evangelism in the Early Crurch – Hodder &
Stoughton: London, 1970.

7
OS VALORES DO REINO E
OS GRUPOS PEQUENOS

Jesus disse: “Eu sou a videira, vocês são os ramos. Se alguém perma-
necer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, vocês
não podem fazer coisa alguma” João 15:5.
O que são valores?
São prioridades internas que se expressam consistentemente em
ações concretas. TODOS têm valores! A pergunta não é se você tem
valores, mas quais são os seus valores?
Os valores declarados freqüentemente não são os valores reais.
Exemplo: “Nós valorizamos evangelismo, missões e oração”.
A pergunta é: você está fazendo evangelismo? Missões? Quanto tempo
investe em oração?
As pessoas fazem o que elas valorizam e valorizam o que fazem!
Quais são os valores chaves no reino?
Em Mateus 22:35-39 temos a resposta: “Jesus respondeu: Amarás o
senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o
teu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segun-
do é semelhante a ele: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”
Os valores do reino são baseados em relacionamentos:
• Amar o Senhor teu Deus
• Amar o teu próximo como a ti mesmo: expresso na vida de corpo e
em evangelismo e missões.
Como você pode discernir os valores? Não por meio de perguntas!
Observando onde as pessoas gastam seu tempo, energia e dinheiro.

8
A necessidade de mudança de valores
A prática cristã tem que ser direcionada para a presença de Deus!
A base é Deus. Depois estão os seus princípios, seus valores, suas pri-
oridades e finalmente a prática.
1. Institucionalismo e legalismo estão no nível das práticas.
2. Os princípios cristãos estão debaixo de camadas de práticas, priori-
dades e valores. Na história, Deus tem rompido periodicamente estas
camadas, levando a sua igreja à Rocha para refazer valores, priorida-
des e práticas (A rocha é JESUS).
3. Cristianismo é viver na presença e da presença de Deus e não de
práticas. Na igreja institucional vive-se na prática como se estivesse
vivendo na teologia. As práticas devem refletir os ensinamentos bíbli-
cos.

Entendendo a mudança de valores


A mudança de valores é possível. Tenha em mente o grupo eclético
com que Jesus trabalhou! Pessoas distintas, com suas personalidades e
características próprias.
É importante saber que a mudança leva tempo e que a mudança de
valores da igreja deve começar com você!
O poder de ser modelo. “Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam
como lhes fiz.” João 13:15
“Irmãos, unam-se em seguir o meu exemplo.” Filipenses 3:17
“Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo.” 1 Coríntios 11:1

Recursos para a mudança


Lembre-se:
• Trabalhe o material primeiro com seus líderes.
• Muitos deles podem ser usados nas classes existentes na igreja.
• Informações muito raramente causam mudança de valores.
• Oração – Ore sempre. Ore muito.

9
• Evangelismo por amizade.
• Vida de Corpo.
• Treinamento continuado e atualizado.
• Leitura diária da Palavra de Deus.
• Enriquecimento espiritual por meio de leituras que edificam.

Mudando os valores da Igreja


Neil Anderson em Setting Your Church Free (Libertando a Sua Igreja)
esboça um processo para ajudar a igreja. Consiste em sete passos que
requerem tempo para serem executados e vivenciados, e sete estraté-
gias para integrar novos valores na visão de uma igreja com grupos
pequenos.
Os sete passos são:
1. Descubra os pontos fortes da igreja
2. Encare as fraquezas da igreja
3. Valorize as memórias
4. Trate os conflitos e os pecados
5. Não menospreze inimigos espirituais
6. Tenha um plano de ação para oração
7. Descubra estratégias para a liderança
As sete estratégias são:
1. Oração pessoal.
2. Oração em grupo.
3. Mensagens que ajudem as pessoas a se sentirem bem-vindas à famí-
lia de Deus.
4. Envolvimento de líderes.
5. Debate da execução prática.
6. Relatório para os membros.
7. Oração de intercessão.
Lembre-se de sempre ouvir e, sempre que possível, acatar e colocar
em prática boas sugestões.

10
GRUPOS PEQUENOS OU
GRUPOS DE COMUNHÃO

Os grupos pequenos, são instrumentos eficientes para evangelização,


comunhão, adoração, discipulado e serviço.
NOSSA VISÃO – de forma gradativa e segura queremos ampliar nos-
sos grupos, proporcionando alternativas diferenciadas para integra-
ção dos membros.
TREINAMENTO – para liderar um grupo é necessário receber treina-
mento apropriado, que é ministrado num grupo especial de formação
de líderes. Deverão ser estudados, dentre outros, os seguintes temas:
objetivos dos grupos, estrutura geral, como desenvolver uma reunião
de grupo, evangelizando através dos grupos, grupos de oração, gru-
pos de ensino, etapas na vida de um grupo, etc.

Mas quais as vantagens de uma igreja estruturada em Grupos


pequenos?
É FLEXÍVEL
Como o grupo é pequeno, ele pode facilmente mudar seus procedi-
mentos ou funções para ir ao encontro de situações de mudanças ou
ainda atingir objetivos diferentes.
É MOVEL
Um grupo pequeno pode se encontrar numa casa, num escritório,
numa loja ou em qualquer outro lugar.
É INCLUSIVA
Um grupo pequeno pode mostrar uma abertura cativante a todos os
tipos de pessoas.
É PESSOAL
Num grupo pequeno uma pessoa se encontra com outras pessoas.

11
PODE CRESCER AO SE DIVIDIR (MULTIPLICAR)
Pode multiplicar-se em dois, quatro, oito ou mais, dependendo da
vitalidade de cada grupo.
PODE TORNAR-SE UM MEIO EFICIENTE DE EVANGELISMO
O grupo pequeno é o melhor ambiente em que pecadores podem
ouvir o Evangelho e crer em Jesus.
EXIGE LIDERANÇA PREPARADA
O sucesso dos grupos depende da competência dos líderes.
É ADAPTÁVEL À IGREJA INSTITUCIONAL
Grupos pequenos podem ser introduzidos na Igreja sem dissolvê-la.
(Síntese de texto elaborada por Howard Snyder).

12
OS ITENS DO ROTEIRO
• Tempo de reconhecer a PRESENÇA de Cristo
• Tempo para orar e refletir no PROPÓSITO do encontro
• Tempo da PALAVRA de Deus
• Tempo de vivenciar o PODER edificador de Cristo

A Presença de Cristo
Com a melhor das intenções, há o perigo de que um grupo se torne o
grupo-de quem-resolve-problemas-espirituais em vez de ser um
grupo edificado por Cristo. A Bíblia claramente diz: “Onde estiver dois
ou três reunidos em meu nome, ali estarei eu”.
No primeiro grupo, todos querem apresentar suas habilidades, que-
rem sobressair, falar mais, saber mais, conhecer mais da Bíblia ou do
assunto abordado. No segundo grupo a preocupação é diferente: bus-
ca-se a presença de Cristo, Sua orientação, Sua sabedoria e os recur-
sos de Deus.
Jesus quer abençoar e edificar a vida do grupo e a vida de cada um.
Alguns pontos importantes a serem considerados:
1. Como Jesus vai resolver o problema?
2. Qual é o problema?
3. Aonde Jesus vai resolvê-lo?
4. Quando Ele vai resolver?
5. Será que o problema é realmente tão grande quanto achamos?
Como Deus vê o nosso problema?
Confiar na Presença de Cristo em nosso encontro é:
• Submissão a Cristo, mesmo que as minhas feridas e necessidades
pareçam enormes.
• Ouvir o que Deus está falando por meio de sua Palavra.

13
• Ser submisso às orientações das autoridades constituídas por Deus
em nossa comunidade de fé.
• Permitir o agir de Deus em nossa vida. Permitir que Ele nos molde
de acordo com a Sua vontade.

Os Cânticos, os Salmos, as expressões de


gratidão e louvor
Jesus está presente e quer nos edificar. Podemos entrar em Sua Pre-
sença, porque quando Jesus morreu na cruz o véu foi rasgado e Ele
nos deu livre acesso ao Pai. Os cânticos, os Salmos, as expressões de
gratidão e louvor, “abrem as portas” dos nossos corações para permitir
a ação de Deus. Sabemos que o louvor liberta e por meio de cânticos e
de expressões de gratidão podemos elevar nossa mente e coração ao
Pai, deixando de lado os problemas. Deixando de lado, ainda que
momentaneamente nossas ansiedades, angústias e preocupações.

O Propósito
Ray Stedman em seu livro “Igreja Corpo Vivo de Cristo”, diz: “A igreja
primitiva se valia de um duplo testemunho como meio de alcançar e
impressionar um mundo cínico e incrédulo: Kerigma (proclamação,
anúncio) e Koinonia (comunhão). Era a combinação destes dois teste-
munhos que tornou o testemunho da igreja tão poderoso e eficiente.
A igreja atual tem conseguido se livrar da Koinonia quase que por
completo, reduzindo o testemunho a kerigma (proclamação)”.
Você deve pensar: “Mas o evangelismo é o mais importante para o
crescimento da igreja!” É fato que o evangelismo é importante, mas é
preciso que haja também comunhão, relacionamento. O ser humano
carece de relacionamentos e muitos se aproximam de uma comunida-
de de fé em busca de relacionamentos – com Deus, com o próximo.
O propósito da vida em comunhão é desenvolver relacionamentos e
anunciar a salvação àqueles que ainda não conhecem a Jesus (evan-
gelismo). Por isso mesmo, ao encontrar esse item em um roteiro ele
não deve ser menosprezado. O item diz que devemos orar em favor

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dos amigos, parentes, colegas de trabalho,de escola, vizinhos afim de
que eles venham a conhecer e aceitar a salvação que só é encontrada
em Cristo Jesus.

A Lista dos 10+


Você sabe o que é a Lista dos 10+? É uma lista onde você relaciona os
10+ chegados ou os 10+ queridos que ainda não conhecem a Jesus e
investe tempo orando em seu favor. Você pode até aprimorar esta lis-
ta, fazendo a sua lista dos 100+, dos 1000+. A idéia é que você liste
aquelas pessoas de seu relacionamento (sejam familiares, amigos,
vizinhos, colegas de trabalho...) que ainda não aceitaram a Jesus Cris-
to como Senhor e Salvador e esteja intercedendo diariamente por elas.
Não deve ser apenas mais uma lista, mas deve ser A lista. Ande com
ela na carteira ,na agenda, na Bíblia ou no local que diariamente você
tem contato para que ela não seja esquecida. Verifique a atuação de
Deus e acrescente novos nomes. Nunca desista de orar em favor das
pessoas que você quer ver rendidas aos pés de Jesus.

A Palavra
“O Novo Testamento coloca uma ênfase substancial sobre as necessi-
dades que os cristãos têm de conhecer uns aos outros, confessar peca-
dos uns aos outros, repreender, exortar, admoestar uns aos outros,
ministrar uns aos outros com a palavra, pelos cânticos e pela oração,
afim de compreender com todos os santos, como diz Paulo, qual é a
largura, comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor
de Cristo que excede todo o conhecimento”. (Efésios 3:18,19) Ray
Stedman
Compartilhar a Palavra de Deus traz conforto, respostas, paz, orienta-
ção.
O apóstolo Paulo nunca escondeu seu pensamento de como uma
igreja deveria funcionar e ele jamais se desviou de sua opinião de que
a igreja é uma grande família – a família de Deus, muito além de uma
instituição religiosa ou pessoal. Deus tem nos feito integrantes de sua
família, enviando-nos “O Espírito de Seu Filho aos nossos corações,

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que clama Abba, Pai!” Ele nos chama para entrarmos num relaciona-
mento real uns com os outros para que amemos “uns aos outros com
amor fraternal ” (Romanos 12:10).
A verdade contida na morte de Jesus na cruz do Calvário nos mostra
de forma dramática até que ponto Deus chegou para nos libertar.
“Deus nos amou de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que
todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.”. (João
3:16)
Deus derramou Seu Espírito (Romanos 12:10) porque nos ama e Jesus
prometeu o consolador.
A Palavra de Deus diz: “Deus tomou aqueles que eram de pouca
importância e os transformou em algo majestoso (1 Coríntios
1:26-30)”.
O momento da Palavra no encontro é para enriquecimento e cresci-
mento na graça e no conhecimento. Não é um tempo reservado para
estudo bíblico (este devem ser realizados na Escola Bíblica, nos gru-
pos de estudinhos, etc.), mas compartilhar e aperfeiçoar a palavra em
nossas vidas.
E os visitantes? O que fazer com eles? Quando em seu encontro o
número de visitantes não crentes for grande, ou o visitante demons-
trar total falta de conhecimento do assunto, explique e demonstre na
prática que mesmo sem conhecer a Bíblia é possível conversar sobre
um texto bíblico e ser edificado pela mensagem da Palavra de Deus.
Sem “achismos” o visitante pode contribuir com sua opinião e com
sua maneira de encarar a vida.
“Meditar na Palavra de Deus é um ótimo antídoto contra a fofoca san-
ta, que pode acontecer quando nos reunimos, quando visitamos soci-
almente um irmão ou quando conversamos pelos corredores do
templo. A Bíblia nos aconselha claramente a fugirmos destas situa-
ções. Não use a desculpa da oração para contar algo que lhe foi confi-
denciado”.

O Poder
• No roteiro este item é o momento de orar em favor uns dos outros;
apresentar a Deus necessidades, ansiedades, dificuldades; motivos

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de gratidão; de louvor e de adoração. Muitos transformam o
momento do PODER em momento de PEDIR. Nada errado, mas
não podemos deixar de AGRADECER, LOUVAR e EXALTAR ao nos-
so Deus.
• No encontro do grupo este deve ser o momento para:
– Integração e Comunhão: somos diferentes, mas juntos em nossa
diversidade somos mais fortes e agregamos valores.
– Confissão: Nossos pecados devem ser confessados a Deus. Declarar
e assumir “sou um pecador e confesso os pecados” só deve aconte-
cer no grupo se a confissão for para edificação do grupo. Exemplo:
alguém se indispôs com um dos membros do grupo, confessa, se
arrepende e pede perdão.
– Unidade: “decisões” na comunidade são alcançadas por consenso,
todos são líderes em potencial. Exemplo: passeio em dia de feriado.
Todos podem ir? Onde? Todos têm condições de chegar até o local?
Podem levar o que foi solicitado?
– Comunidade: é uma realidade divina. Deus nos transformou em
uma família. Podemos compartilhar nossas necessidades, anseios,
nossas alegrias, etc.
– Cura: Deus pode curar nossas emoções físicas e espirituais.
– Segurança: temos em nosso grupo responsabilidade ilimitada uns
para com os outros. O sentimento que deve imperar é: “nunca me
senti tão desnudado, mas também nunca me senti tão seguro”. Esta
segurança advém da confiança de que nossa família ao comparti-
lhar problemas e dificuldades tratará o assunto com o devido respe-
ito e sigilo.
Poderíamos falar horas a respeito deste item, mas cremos que já deu
para se ter uma noção do quanto é importante estarmos, não apenas
orando uns em favor dos outros, mas nos colocando como verdadei-
ros intercessores (sofrendo com quem sofre e alegrando com quem se
alegra).
Uma frase muita conhecida deixa bem clara a necessidade de oração e
busca do poder de Deus: “Nenhuma oração, nenhum poder. Pouca
oração, pouco poder. Muita oração, muito poder”. Quando oramos
estamos nos comunicando com Deus e Ele gosta de falar conosco e

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