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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE


SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

“Este memorial Descritivo, depois de aprovado, é parte


integrante do respectivo projeto, devendo com o mesmo ser
autenticado pelo CBMERJ e apresentados ao Oficial Vistoriante por
ocasião da vistoria de aprovação”.

Proprietário: PHILIPE ORLANDO FERNANDES MARTINS E OUTROS

Endereço: RODOVIA RJ 116, S/N – Km 205,5 – ZONA URBANA – APERIBÉ

Classificação:Comercial x Posto de Combustíveis sem GNV x Hotel

Risco:Médio (Canalização Preventiva) – de acordo com a Resolução 109 de 21 de


janeiro de 1993.

Responsável pelo Projeto de Segurança:


ITAFIRE COM. E INST. CONTRA INCÊNDIO LTDA-ME
Reg. DGST/CBERJ – 02-081
Representante Técnico: André Luiz Machado Piredda
Eng. Civil / Seg. Trabalho – CREA: 1987110595

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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

Memorial descritivo e especificação dos materiais usados no Sistema de Proteção


Contra Incêndio e Pânico:

O Projeto foi elaborado de acordo com as seguintes normas e fontes de consultas:


1. CBERJ – Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro
Decreto no 897 de 21 de setembro de 1976 – COSCIP
Normas Complementares ao COSCIP

2. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

3. NFPA – National Fire Protection Association

4. TELMO BRENTANO – Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndio nas


Edificações.

1 – OBJETIVO:

O presente memorial descritivo tem como objetivo complementar o Projeto Básico de


Prevenção contra Incêndio. Aplica maiores detalhes em todos os dispositivos fixos e móveis
projetados. Todo o conteúdo presente neste memorial estão de acordo com o Decreto nº 897,
de 21 de Setembro de 1976 – Código Contra Incêndio e Pânico (COSCIP) e suas Normas
Complementares editadas pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Todo o sistema foi projetado de acordo com as normas supra citadas, respeitando-se as
particularidades da edificação.

2 – SISTEMA FIXO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO:


Todo o sistema foi projetado de acordo com as normas supra citadas, respeitando-se as
particularidades e peculiaridades da edificação.
2.1 – Reservatórios:
I – Inferior:
Será do tipo subterrâneo (cisterna), terá a capacidade determinada pelo Código
de Obras do Município
II – Superior:
Terá a capacidade de acordo com o determinado em projeto.
III – Reserva Técnica de Incêndio (RTI), obrigatória:
Foi utilizado o seguinte cálculo e parâmetro técnico para se calcular a reserva
técnica de incêndio obrigatória:
RISCO Pequeno Médio Grande
Sistema Fixo Canalização Canalização Rede Rede
Diâmetro da Mangueira em “ 1 1/2" 1 1/2" 1 1/2" 2 1/2"
Diâmetro do requinte em mm 13 13 13 19
Tipo de Requinte Fixo Fixo Regulável Regulável
Pressão Mínima em KPa 100 350 400 400
Vazão no Hidrante em L/min 100 200 200 500
Vazão no Sistema em L/min 100 200 400 1000
Fonte: Resolução no 109 , de 21 de janeiro de 1993.

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1. Para base de cálculo da Reserva Técnica de Incêndio o tempo mínimo de


funcionamento dos hidrantes é de 30 min. (trinta minutos).
2. A Reserva Técnica de Incêndio é de 6.000 litros, até 02(dois) hidrantes internos,
acrescido de 500 litros (quinhentos litros) para cada hidrante interno excedente a
04(quatro).
2.2 – Pressurização do Sistema:
Pressão e vazão deverão ser garantidas por um sistema de pressurização constante e
ininterrupta composta de manômetro, pressostato e tanque hidropneumático adaptado a 01
(uma) eletrobomba com acionamento automático. Deverá ser de acoplamento direto, capazes
de assegurar pressão e vazão exigidas.
A ligação elétrica que alimentará o conjunto eletrobomba deverá ser obrigatoriamente
independente da rede geral da edificação.

 Sistema Eletro-Hidráulico de Pressurização:


BOMBAS:
Serão centrífugas e acionadas por motores elétricos, devendo entrar em
funcionamento automático, quando houver queda de pressão na tubulação.
A pressão e vazão das bombas deverá ser tal que atenda às exigências do
COSCIP no ponto mais desfavorável da edificação.
Potência: Será expressa em H.P. (Horse Power).
Rotação: 3.600 RPM-60 ciclos
Sucção: variável
Recalque: variável
AMT: altura manométrica – será expressa em metros de coluna de água
Vazão: será expressa em l/min (litros por minuto)
Tensão: 220V – trifásica
MANÔMETRO:
Tipo RECORD 4” ou similar, com ampola variando de 0 a 100 a 1120 e 0 a 150
PSI.
PRESSOSTATO (válvula de pressão):
Tipo PENN 47 AA – 9004 – MAR-GIRUS ou similar com regulagem para 15 a 45
PSI
TANQUE HIDROPNEUMÁTICO:
Capacidade de 10 litros: altura 60 cm e diâmetro de 6”.
CAIXA DE PRESSÃO (tanque de escorva):
Em chapa de aço ou similar de ½”, com capacidade de 40dm3, com saída de 1
½” e dispositivo para pressurização.
CANOS E CONEXÕES:
De 1ª qualidade em aço preto ou galvanizado com ou sem costura, obedecendo
as dimensões, pesos e tipos de rosca e resistência da tabela da ABNT.
REGISTROS:
Dos tipos gaveta ou globo de diâmetros variados, confeccionados de bronze ou
latão.
CONDUTORES ELÉTRICOS:
Os fios deverão ser de cobre eletrolítico com isolamento plástico tipo PIRASTIC
ou similar para 600V.
ELETRODUTOS:

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Deverão ter proteção termomagnética, conjugada para a tensão de 250V e


capacidade de ruptura de acordo com o circuito.
As chaves faca serão de cobre em base de ardósia e os fusíveis do tipo cartucho
ALARME:
Campainha síncrona de 8” de diâmetro, 220 ou 110V, localizada na portaria e
solidária ao sistema fixo, entrando em funcionamento quando uma das bombas
for acionada.

VEDA-JUNTAS:
Tipo teflon, Pasta Dox ou similar.
Obs: Semanalmente o sistema de pressurização deverá ser testado e observado
o seu rendimento.
2.3 – Casa de Máquinas de Incêndio (CMI):
A Casa de Máquinas de Incêndio é o local cuja destinação é específica ao abrigo das
bombas de incêndio e demais equipamentos ou materiais que complementam seu
funcionamento. Devem ser destinada exclusivamente à esta finalidade, não devendo destinar
seu uso para circulação de pessoas ou qualquer outro fim.
O revestimento interno das CMI deverá ser feito por emboço com pintura plástica em
PVA branca e o piso deverá ser anti-derrapante, podendo ser cimentado.
As dimensões para as CMI das edificações classificadas no risco leve e médio sujeitas a
canalização preventiva, serão de no mínimo 1,50 x 1,50 x 2,00 metros e acesso através de porta
corta-fogo (pcf) com as dimensões mínimas de 0,60 x 1,80 metros.
As dimensões para as CMI das edificações classificadas no risco médio sujeitas a rede
preventiva e risco grande, serão de no mínimo 2,50 x 2,50 x 2,30 metros, com acesso através
de “PCF” com as dimensões mínimas de 0,90 x 2,10 metros.
Caso existam escadas de acesso a CMI, estas deverão ser fabricadas em materiais
incombustíveis e serem fixas.
Outras características de projeto da CMI:
- Acesso através de porta corta fogo (pcf) com dimensão de 0,60 x 1,80 metros;
- Paredes com espessura de 15 cm em alvenaria e cobertura de laje;
- Drenagem de água no piso da CMI através de ralo com 10x10cm;
- Unidade extintora de 5Kg de CO2;
- Prumada dentro da CMI exclusiva de Incêndio;
- Alimentação de energia elétrica feita através de circuito independente de alimentação
normal do prédio;
- Sinalização na face externa da porta de acesso à CMI com a inscrição “CASA DE
MÁQUINAS DE INCÊNDIO”;
- Um ponto de luz no interior da CMI.
2.4 – Canalização Preventiva
Deverá ser em tubos de ferro fundido ou aço galvanizado, com ou sem costura e parede
de 3,7 mm.de espessura com diâmetro de 65mm (2 1/2”) e resistente a uma pressão mínima de
18,0 Kg/cm2.
Sairá do fundo do reservatório, onde será adaptado um registro de gaveta de 2 ½” de
diâmetro para impedir, no caso de recalque, que o líquido (água) vá para o reservatório.
Alimentará o sistema de pressurização, e na saída deste sistema terá ramificações para todos
os hidrantes internos (caixas de incêndio) terminando no hidrante de recalque (registro de
fachada ou passeio).
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As conexões, registros e válvulas de retenção empregados na canalização deverão ser


do tipo apropriado e possuir resistência igual ou superior a exigida para os tubos.
Barrilete e Colunas de Incêndio:
O Barrilete e composto pelas canalizações de incêndio que saem do reservatório
superior, ligando-se externamente a ele e que alimentam as colunas de incêndio.
As colunas de incêndio são as canalizações verticais que conduzem a água do
reservatório superior até os hidrantes localizados nos pavimentos.
O material empregado no Barrilete e Coluna de Incêndio será o Ferro Galvanizado,
pintados de vermelho.
 Componentes da Coluna de Incêndio:
As colunas de incêndio compõe-se dos seguintes equipamentos e dispositivos,
citados a partir do reservatório superior:
 Válvulas de Bloqueio;Válvulas de Retenção; Bombas de Reforço e seus
Dispositivos e Acessórios; Chave de Fluxo; Manômetro; Equipamento de Alarme; Caixas
de Incêndio em cada pavimento, com as respectivas Tomadas de Incêndio; Hidrante de
Recalque ou de Passeio.
● Válvula de bloqueio: A válvula de bloqueio será de gaveta, instalada na saída
do reservatório superior com a finalidade de bloquear a passagem da água quando se
faz a manutenção ou, então, a limpeza periódica
● Válvula de retenção: A válvula de retenção permite o escoamento da água
somente num sentido. No caso, elas têm como função evitar que a água, bombeada pelo
autobomba-tanque do corpo de bombeiros para as tomadas de incêndio dos hidrantes
da edificação através do hidrante de recalque ou de passeio, chegue ao reservatório
superior, abastecendo-o.
● Bombas de reforço e seus dispositivos e acessórios: Este conjunto consiste em
todos os dispositivos e acessórios necessários ao sistema de bombeamento de água
para o sistema de canalização preventiva. Inclui-se aqui: Bomba, Dispositivos Elétricos,
Válvulas Motor, Chave de Fluxo, Pressostato, etc...
● Manômetro: Os manômetros medem a pressão da água no ponto da
canalização onde estão conectados. Neste caso, é instalado o manômetro logo após o
pressostato, no sistema de bomba de incêndio.
● Equipamentos de Alarme:É preciso se dispor de alarmes audiovisuais
automáticos que indiquem a entrada em operação de qualquer hidrante, que podem ser
acionados por pressostato ou chave de fluxo.
● Abrigos e tomadas de incêndio: Em cada pavimento, convenientemente
localizados, serão instalados os abrigos ou caixas de incêndio, de acordo com o
especificado neste projeto, que contêm as mangueiras de hidrante, esguichos e demais
equipamentos necessários para colocar o sistema em operação, e as tomadas de
incêndio.
● Hidrante de recalque : A coluna de incêndio necessita ser prolongada até o
térreo, e daí um ponto à frente da edificação ou até o passeio, onde na sua extremidade
deve ser instalado o hidrante de recalque ou passeio.

Localização das Colunas de Incêndio:


Serão distribuídas de acordo com o projeto descrito. Alguns cuidados foram
tomados, quanto à localização das colunas de incêndio, tendo sido tomadas as seguintes
precauções:
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 Não foram embutidos em elementos estruturais como pilares ou vigas;


 Sem a localização em áreas de risco, tendo sido localizados em pontos que
não sofrem danos mecânicos e nem do fogo;
 Não passam por poços de elevadores e/ou dutos de ventilação.
 Diâmetro das Colunas de Incêndio:
As colunas foram dimensionadas com3”, dimensionamento este levando em
conta:
 Dimensionamento mínimo especificado pelo Decreto 897 (COSCIP), art. 26º;
 Vazão;
 Pressão dinâmica ou residual mínima requerida nas tomadas de incêndio;
 Perda de carga no trajeto.
 Fixação e Pintura das Canalizações de Incêndio:
As tubulações aparentes deverão ser pintadas com fundo anticorrosivo (zarcão)
e duas demãos de tinta esmalte na cor vermelha. Deverão ser apoiadas por suporte tipo
“mão francesa” ou similar nas paredes, nos pilares ou em vigas, fabricadas com
cantoneiras de 1” x 3/16” e, fixadas com abraçadeiras do tipo econômico com vergalhão
roscado de 3/8” galvanizado e chumbador tipo UR de 3/8”, não sendo aceito suportes
flexíveis. Os suportes de apoio deverão ser instalados entre cada conexão e no máximo
a cada 3,0 m.
As tubulações enterradas deverão ser pintadas com “primer” anti corrosivo e
envelopadas, com fita isolante apropriada ou com concreto magro e instaladas a 30cm
de profundidade, devidamente ancoradas por abraçadeiras com tirantes de ferro e/ou por
blocos de concreto. As abraçadeiras e os tirantes de ancoragem devem ser construídos
com ferro chato de 1/2 “ x 2” , ferro redondo de 1/2 “, parafusos de 5/8” e tirante de
ancoragem de ¾”. Os blocos de concreto para ancoragem devem possuir um traço de
no mínimo 1 parte de cimento, 2.5 partes de areia e 5 partes de pedra, devendo ser
construídos com uma base nunca inferior de 30cm x 30cm.
Os tubos de descida vertical, em que estarão conectados os hidrantes serão
fixados na parede por cantoneiras na forma de “U”.
2.5 – Abrigos ou Caixas de Incêndio:
Abrigos ou caixas de incêndio dos sistemas sob comando são compartimentos
embutidos ou aparentes fixados nas paredes ou colunas, dotados de porta, destinados a abrigar
e proteger contra as intempéries, vandalismo e danos diversos, as tomadas de incêndio e os
demais equipamentos como mangueiras de hidrantes, esguichos, etc.., usados no combate a
incêndios.
As características das Caixas de Incêndio serão:
 Em alvenaria com moldura em estrutura metálica e porta de vidro com 0,003m de
espessura;
 Dimensões de : 0,70 (setenta centímetros) de altura, 0,50m (cinquenta centímetros de
largura e 0,25 (vinte e cinco centímetros) de profundidade e com altura de 0,85 (oitenta e cinco
centímetros);
 Na porta com a inscrição “INCÊNDIO” em letras vermelhas com traço de 0,01 (um
centímetro), em moldura de 0,07 (sete centímetros) de largura;
 Pintados na cor vermelha;
 Ter fechamento por meio de trincos;
 Ter sinalização indicativa sobre sua localização e restrição de uso do espaço no seu
entorno;
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 Secos, com aberturas para ventilação;


 Usados para abrigar exclusivamente equipamentos de incêndio, consistindo em
mangueiras, o esguicho e uma chave de mangueira tipo STORZ para conexão em engate rápido,
em latão naval polido, com diâmetro de 38mm (1 ½”);
 Com apoio ou fixação própria, independente da canalização que abastece a tomada
de incêndio.
Quanto à localização, foi escolhido, conforme assinalado em planta anexa, de forma que
fossem observados os seguintes itens:
 Localizados em pontos visíveis e de fácil acesso;
 Fora da área de circulação das escadas ou antecâmaras de fumaça, de forma a não
comprometer a rota de saída da edificação;
 Posicionadas a não mais de 5m das portas externas e das escadas.
2.6 – Hidrantes:
Os hidrantes deverão ser do tipo “simples”, com uma saída, controlada por válvula globo
de 65mm (2 ½”) e adaptação para junta “STORZ” de 65mm (2 ½”) x 38mm (1 ½”), mangueira
de 38mm (1 ½”) e comprimento de 15m (quinze metros). A altura da válvula em relação ao piso,
será de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
O número de hidrantes é dimensionado de acordo com o Decreto 897 (COSCIP),
Capítulo VI (Canalização Preventiva), Art. 31: estabelece que o número de hidrantes será
calculado de tal forma que a distância sem obstáculos, entre cada caixa e os respectivos pontos
mais distantes a proteger seja de, no máximo, 30m (trinta metros). Tem-se, então o número de
2 hidrantes por pavimento, totalizando 4 hidrantes.
Os hidrantes serão pintados em vermelho de forma a serem localizados facilmente.
Serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados). Serão ainda do
tipo interno, no interior do abrigo de mangueiras.

2.7 – Mangueiras:
As linhas de mangueiras deverão ter diâmetro de 38 mm ( 1 ½”), com 15 m (quinze
metros) de comprimento em cada lance e conexão tipo “STORZ” para engate rápido nas
extremidades, fabricadas em poliéster com revestimento interno de borracha, capazes de resistir
à pressão mínima de teste de 2060 kPa (21kgf/cm2), sendo do Tipo 1, com a correspondente
marca de conformidade, de acordo com a NBR-11861 da ABNT, com exceção dos shopping
centers, supermercados, lojas de departamentos, hospitais, laboratórios e edificações de
reunião de público que deverão ser do Tipo 2, resistentes a uma pressão mínima de teste de
2745kPa (28kgf/cm2), com a correspondente marca de conformidade, de acordo com a NBR-
11861 da ABNT.
As mangueiras deverá estar sempre prontas para uso imediato, com o mínimo de 02
(duas) seções permanentementes unidas, dotadas com esguichos de jato compacto ou
regulável, com diâmetro de 38mm (1 ½”), com engate rápido “STORZ” em bronze polido. No
caso de esguicho de jato compacto, deverá possuir requinte na extremidade de 13mm (1 / 2”),
e no caso de jato regulável, deverá possuir fechamento por válvula central com três posições:
bocal fechado, jato compacto e jato em forma de neblina, pino em diversos ângulos de leque,
até 120º , bocal e corpo recartilhados, anel de neoprene para proteção do bocal e bico de
esguicho.

2.8 – Hidrantes de Recalque ou de Passeio:

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Junto à via de acesso de viaturas do Corpo de Bombeiros, sobre o passeio e afastado


do muro limitador do terreno, deverá ser instalado o Hidrante de Recalque ou de Passeio, de
modo que possa ser operado com facilidade. Terá um registro controlador tipo gaveta com
diâmetro mínimo de 63 mm ( 2 ½”), adaptador para junta “STORZ” com o mesmo diâmetro e
tampão com junta “STORZ” para proteção contra detritos, animais ou insetos. Esse conjunto
será protegido por uma caixa com tampa metálica em ferro fundido, medindo 30cm (trinta
centímetros) X 40cm (quarenta centímetros), tendo a inscrição INCÊNDIO. A profundidade
máxima da caixa será de 40cm (quarenta centímetros), não podendo a borda do hidrante ficar
abaixo de 15cm (quinze centímetros) da borda da caixa e possuir um dreno para saída de água
no fundo da caixa.

3 – DISPOSITIVOS PREVENTIVOS MÓVEIS DE COMBATE A INCÊNDIO (Extintores):


É o mais simples e o mais usado. Em todas as edificações, os extintores estão presentes
e são, na maioria das ocorrências, os primeiros recursos para a extinção das chamas.
O sistema de proteção por extintores portáteis, quanto ao número mínimo, o tipo e a
capacidade, obedecem aos requisitos da natureza do fogo a extinguir, da substância utilizada
para a extinção do fogo, da classe ocupacional do risco isolado e de sua área, bem como da
quantidade dessa substância e a sua correspondente unidade extintora.
Deverão sempre estar em locais de:
 Fácil acesso – visibilidade e bem sinalizados.
 Escolha dos tipos de extintores depende diretamente das seguintes condições

3.1 – Tipos de extintores:


 Extintores de Pó Químico Seco:

Tipo PQS-4Kg e PQS-6Kg


Norma ABNT-EB-148
Agente Extintor Pó Químico
Tempo de Descarga 08 a 12 seg. e 10 a 14 seg.
Alcance do Jato 04 a 06m e 05 a 07m.

Classe de incêndio em que é aplicado com bom rendimento: “B” e “C”.


Corpo:
A chapa ABNT no 16, laminada a frio, soldada eletronicamente no sentido
longitudinal e transversalmente pelo processo MIG. Descapado e fosfatizado quimicamente para
melhorar aderência do fundo reativo catalisado. O acabamento deverá resistir ao teste de névoa
salina de CO2 durante 07 períodos (rondas).

Válvula:
Confeccionada em latão forjado, sendo o cabo e gatilho bicromatizados.
Mangueiras:
Toda de nylon, com duas camadas de PVC flexível entremeada com tecido de
fios poliéster. As conexões são de latão trefilado.
Ampola Lateral e Gás Propelente:
Confeccionada dentro das mesmas especificações dos extintores de gás
carbônico.
Gás propelente – Nitrogênio (NI).
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Válvula de Segurança:
Em latão, dimensionado para funcionar a 19Kg/cm2.
Pressão de Trabalho:
10,5 Kg/cm2 a 20º C.
Pressão de Ruptura:
65 a 70 Kg/cm a 20º C.
Estes extintores são apresentados em 02 versões:
A pressurizar – com ampola externa com gás propelente (nitrogênio).
Pressurizado – com gás propelente já pressurizado no corpo principal do extintor.
Operações:
Extintores de Pó Químico com ampola externa de gás propelente – Retira-se o
selo e abre-se a válvula ampola externa com gás propelente para a base do fogo. Extintor de Pó
Químico Pressurizado – seguir as mesmas instruções do extintor de CO2.
Manutenção e Revisão:
Semanal: Verificar acesso de selo (lacre)
Mensal: Verificar se o extintor está carregado e se o selo (lacre) da ampola
lateral ou do pino de segurança foi retirado.
Semestral: Verificar o peso do cilindro de gás propelente. Se for constatado um
peso 10% para menos, é necessário recarregá-lo.
Anual: Examinar o estado do pó químico. Se houver empedramento, o extintor
deve ser recarregado.
Cada 3 anos: Descarregar o extintor, usando-o para instrução.
Cada 5 anos: Submeter o extintor a ensaio hidrostático, em firma autorizada no
INMETRO.
 Extintores de Água – Gás:
Pressurizado:

Tipo AP-10 litros


Norma ABNT-EB-149
Agente Extintor Água
Tempo de Descarga 60 a 70 segundos
Alcance do Jato 08 a 10 metros.
Classe de Incêndio em que é aplicado “A”

A Pressurizar:

Tipo AG-10 litros


Norma ABNT-EB-149
Agente Extintor Água
Tempo de Descarga 60 a 70 segundos
Alcance do Jato 08 a 10 metros.
Classe de Incêndio em que é aplicado “A”

OBSERVAÇÃO:

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O corpo, a válvula, a mangueira, a ampola lateral, a válvula de segurança, a


pressão de trabalho, a pressão de teste e pressão de ruptura obedecem as características
básicas de fabricação do extintor de Pó Químico.
Operações:
Extintor de Água a pressurizar – retira-se o selo e abre-se a ampola de gás
propelente. Segura-se firme o esguicho na extremidade da mangueira e orienta-se o jato par a
base do fogo.
Extintor de Água pressurizada – retira-se o pino de segurança do gatilho, aperta-
se o gatilho segurando firme o esguicho na extremidade da mangueira e orienta-se o jato para
a base do fogo.

Manutenção e Revisão:
Semanal: Verificar acesso de selo (lacre) da ampola lateral ou do pino de
segurança e verificar se este foi retirado.
Mensal: Verificar se o extintor está carregado e se o selo (lacre) da ampola
lateral ou do pino de segurança foi retirado.
Semestral: Verificar o peso do cilindro de gás propelente. Se for constatado um
peso 10% para menos, é necessário recarregá-lo.
Anual: Examinar o aparelho. Havendo qualquer avaria mecânica, submeter o
extintor ao teste hidrostático.
Cada 5 anos: Enviar o extintor a uma firma autorizada e credenciada no
INMETRO para teste hidrostático de conformidade com a norma NB-142.
 Extintores de Gás Carbônico:

Tipo CO2-4 e CO2-6Kg.


Norma ABNT-EB-150
Agente Extintor Gás Carbônico
Tempo de Descarga variável
Alcance do Jato variável
Classe de Incêndio em que é aplicado “B” e “C”

Corpo:
Tubo “MANNESMANN” ABNT-1040, sem costura, com certificado de corrida e
teste hidrostático de 50Kg/cm2 da usina. A cabeça e o fundo são repuzados à quente e
caldeados.
Válvulas:
Em latão forjado com cabos e gatilhos em ferro, porém, bicromatizados.

Mangueiras:
Com duas camadas de borracha entremeadas com trama de aço. As conexões
são de latão trefilado.
Cabo e Difusor:
Confeccionados em Polietileno de alta densidade.
Tratamentos:
Os corpos são normalizados (03 horas a 800º C) e submetidos a jato de granalha
de aço para limpeza e eliminação de possíveis trincas superficiais.
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São decapados e fosfatizados quimicamente para melhor aderência do fundo


reativo catalisado e pintados com esmalte à base de Poliuretano.
Testes:
Os corpos são tratados hidrostaticamente a 225Kg/cm2 durante 01 minuto.
Operação:
No corpo do extintor é armazenado gás carbônico, sendo uma percentagem em
estado líquido e outra em estado gasoso. Para operá-lo, retira-se o selo(lacre) do pino de
segurança. Para que este possa ser retirado, segura-se firme o punho do difusor e aperta-se o
gatilho. Orienta-se o jato para a base do fogo, fazendo-se uma varredura. Com a súbita
despressurização, o gás sai no difusor com uma temperatura aproximada de -50º C.
Manutenção:
 Semanal: Verificar o acesso , o selo e o pino de segurança.
 Semestral: Verificar o peso total do extintor, conferindo- com o peso marcado
na válvula. Havendo uma diferença de 10%, é necessário fazer a inspeção e o carregamento.
 Cada 5 anos: Usar o aparelho para instrução e submetê-lo ao teste de
conformidade com a Norma NB-142.
A localização e quantidades dos extintores está assinada nas plantas baixas de acordo
com a simbologia específica.

3.2 – Quanto à natureza do fogo a extinguir:


Nesta natureza, são as seguintes as classes de incêndio:
 CLASSE A: Ocorre em combustíveis comuns – papel, madeira, tecidos, fibras. Deixam
resíduos incandescentes. A sua combustão se processa na superfície e em profundidade. O
“resfriamento” pela água é de primordial importância. Os extintores indicados para essa Classe
serão os de água com capacidade mínima de 10L (dez litros);
 CLASSE B: Fogo em líquidos inflamáveis, graxas, óleos, vernizes e similares, onde o
efeito do “abafamento” é essencial. Queimam em função da superfície exposta. Para a extinção
das chamas é necessário empregar o abafamento ou a interferência na reação em cadeia. Os
extintores indicados para essa Classe são os de espuma com capacidade mínima de 10L (dez
litros), os de gás carbônico com capacidade mínima de 6Kg (seis quilos) e os de pó químico com
capacidade mínima de 4Kg (quatro quilos);
 CLASSE C: Ocorre em equipamentos elétricos energizados (motores, aparelhos de
ar condicionado, televisores, rádios e similares). Devido à possibilidade de choque elétrico
necessita para a extinção um agente extintor não condutor de eletricidade. Os extintores
indicados para esta Classe são os de gás carbônico com capacidade mínima de 6Kg (seis quilos)
e os de pó químico com capacidade mínima de 4Kg (quatro quilos);
 CLASSE D: Ocorre em metais especiais ou piróforos e suas ligas (magnésio, potássio,
selênio, antimônio, zinco, titânio, sódio, zircônio e outros). Em combustão, reagem com a água
e agentes extintores comuns podendo resultar em explosão, com intensidade variável em função
do agente extintor, do tipo e quantidade do metal. A extinção das chamas requer técnicas e
agentes especiais.
Além das quatros classes principais acima citadas, o NFPA (National Fire Protection
Association) considera a Classe K, específica para óleos e gorduras usados em cozinhas.
3.3 – Quanto à quantidade:
A quantidade de extintores, considerando o tipo de risco e a compatibilização dos
Órgãos normativos, foi projetada obedecendo a seguinte tabela:

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RISCO ÓRGÃO Área máxima a ser Protegida Distância máxima para


por extintor alcance do operador
Médio CBMERJ 150m2 15 m
Médio ABNT 135m2 20 m
Médio SUSEP 250m2 15 m
3.4 – Quanto à localização:
A localização dos extintores é indicada no projeto de incêndio em anexo e sua
quantidade, na Minuta para o Laudo de Exigências.
Ainda deverá atender aos seguintes requisitos:
 A probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso deve ser a mínima possível;
 Ter boa visibilidade, para que os possíveis operadores fiquem familiarizados com a
sua localização;
 Deverão ser fixados de maneira que sua parte superior não fique acima de 1,60 (um
metro e sessenta centímetros) e a inferior abaixo de 0,60m (sessenta centímetros) do piso;
 Deverão ser sinalizados por círculos ou setas em vermelho e por uma área de 1m2
(um metro quadrado) no piso, localizada abaixo do extintor, também pintada em vermelho e, em
hipótese alguma, poderá ser ocupada;
 Não poderá ser instalado nas escadas e antecâmaras das escadas;
 Todos os extintores deverão possuir o selo de certificação do INMETRO (Instituto
Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial) e serem mantidos e inspecionados
de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

4 – DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS:
4.1 – Escape:
4.1.1 – Distanciamento mínimo da escada mais próxima:
Observado o disposto no Art.180 do Decreto 897 (COSCIP), neste caso em que
qualquer pavimento não poderá ter nenhum ponto com distância superior a 35m (trinta e
cinco metros) da escada mais próxima, o projeto atende. Em todos os pavimentos os
pontos mais distantes das escadas são inferiores à 35m (trinta e cinco metros).
4.1.2 – Escada enclausurada:
Nesta caso particular, de acordo com o Art 15 do Decreto 897 (COSCIP), esta edificação
dispensa a escada enclausurada.

4.1.3 – Duto de ventilação:


- Nesta caso particular, esta edificação dispensa a escada enclausurada.

- Em duas das faces do duto de ventilação, existem venezianas de ventilação com


medidas de 1,40m x 0,80m (um metro e quarenta centímetros de largura por oitenta
centímetros de altura).
- O duto não é destinado ao abrigo ou locação de qualquer tipo de tubulação,
canalizações ou equipamentos.

5 – SINALIZAÇÕES:
Com a finalidade de orientar os hóspedes e frequentadores quanto a eventual início de
acidente, as normas de segurança serão impressas e afixadas em lugares visíveis, em tamanho
e qualidade que permitam as pessoas de tornar ciência da forma de procedimento, nos casos
de emergência. Para tanto, serão impressos e afixados atrás das portas de entrada dos quartos,
das portas de banheiros e próximos aos elevadores no corredor do prédio, em quadros de
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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

avisos, de forma a permitir a todos os hospedes, bem como as pessoas que ali trabalham, tomar
ciência da maneira pela qual devam proceder, em caso de acidente.
Os avisos orientadores das normas deverão citar os dispositivos existentes no
estabelecimento para prevenção e combate a princípios de incêndio, bem como orientar ao
público sobre os meios de saída e o modo de proceder diante de imprevistos sendo transmitidos
da seguinte forma:
 Por impressos – na forma de planta baixa ou croquis assinalado no mesmo a posição
onde se encontra o observador. Confeccionado na dimensão mínima de formato A-4, e em
quantidade de um para 250 metros quadrados ou cada 20 metros.
 Os impressos serão afixados atrás das portas de entradas dos quartos, das portas
dos banheiros, próximos aos elevadores, no corredor do prédio e em quadro de aviso.
Deverão ainda ser dotados de sinalização visual própria, de orientação e de alerta, os
seguintes locais:
 Dispositivos preventivos fixos e móveis de combate a incêndio;
 Saída convencional e de emergência e os locais onde não haja saída;
 PC de luz, força e gás;
 Áreas de “É PROIBIDO FUMAR”;
 Casa de Máquinas de Incêndio;
 Praça de Bombas;
 Número e nome do produto armazenado;
 Acima dos botões de alarme;
 Casa de Máquinas de Elevador;
 Número do Pavimento correspondente, no interior da caixa da escada;
 Estacionamento e tráfego de veículos;
 Acima dos botões de chamados dos elevadores “Em CASO DE INCÊNDIO NÃO USE
O ELEVADOR, DESÇA PELA ESCADA”.

6.1 – A sinalização de orientação deve obedecer:


 Forma: quadrada ou retangular;
 Cor de fundo: verde;
 Cor do símbolo: branca e amarela;
Margem: branca eu amarela;
 Proporcionalidades paramétricas.

6.2 – A sinalização de alerta deve obedecer:


 Forma: quadrada ou retangular;
 Cor de fundo: vermelha;
 Cor do símbolo: branca ou amarela;
 Margem: branca ou amarela;
 Proporcionalidades paramétricas.
6.3 – Instalação Elétrica:
Deverá ser executada obedecendo A NB-3 da ABNT.

Itaperuna, 10 de Janeiro de 2017

_______________________________________________
ITAFIRE - COM. E INST. CONTRA INCÊNDIO LTDA.
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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE SINALIZAÇÃO DE


EMERGÊNCIA
7 – OBJETIVO:

Fixar as condições exigíveis que devem satisfazer o sistema de sinalização de


emergência em edificações e áreas de risco, conforme nota DGST nº 171/2012.

A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de


incêndio, alertar para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas às
situações de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos
equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

8 – CARACTERÍSTICAS:

8.1– Características básicas:


A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos nesta
IT, que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de risco,
segundo os critérios estabelecidos em nota DGST nº 171/2012 e NBR:13434 partes 1 e 2.

8.2– Características específicas:

a) Formas geométricas e dimensões das sinalizações de emergência:


- Segundo Anexo A;
b) Simbologias das sinalizações de emergência:
- Segundo Anexo B.

9 – TIPOS DE SINALIZAÇÃO:

A sinalização de segurança contra incêndio e pânico é classificada em sinalização


básica e sinalização complementar.

9.1– Sinalização Básica:


A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve
apresentar, constituído por quatro categorias de acordo com sua função:

- Proibição: visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu
agravamento;
-Alerta: visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão,
choques elétricos e contaminação por produtos perigosos;
- Orientação e salvamento: visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu
acesso e uso;
- Equipamentos: visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndio
e alarme disponíveis no local.

9.2– Sinalização Complementar:


A sinalização complementar é o conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou
mensagens complementares à sinalização básica, porém das quais esta última não é
dependente.

A sinalização complementar é constituída por cinco categorias de acordo com sua função:

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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

- Rotas de saída: visa indicar o trajeto completo das rotas de fuga até uma saída de emergência
(indicação continuada);
-Obstáculos: visa indicar a existência de obstáculos nas rotas de fuga tais como: pilares,
arestas de paredes e vigas, desníveis de piso, fechamento de vãos com vidros ou outros
materiais translúcidos e transparentes, etc;

-Mensagens escritas: visa informar o público sobre:


1) uma sinalização básica, quando for necessária a complementação da mensagem dada
pelo símbolo;
2) as medidas de proteção contra incêndio existente na edificação ou áreas de risco;
3) as circunstâncias específicas de uma edificação e áreas de risco;
4) a lotação admitida em recintos destinados a reunião de público.

- Demarcações de áreas:visa definir um layout no piso, que garanta acesso do público às rotas
de saída e aos equipamentos de combate a incêndio e alarme, em áreas utilizadas para depósito
de materiais, instalações de máquinas e/ou equipamentos industriais e em locais
destinados a estacionamento de veículos;

- Identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio: visa identificar, através


de pintura diferenciada, as tubulações e acessórios utilizados para sistemas de hidrantes e
chuveiros automáticos quando aparentes.

10 – IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO BÁSICA:

Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser implantados em função de


características específicas de uso e dos riscos, bem como em função de necessidades básicas
para a garantia da segurança contra incêndio e pânico na edificação (ver exemplos no Anexo
C).

10.1 – Sinalização de Proibição:


A sinalização de proibição apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura
de 1,8 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto dentro
da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente visível de qualquer
posição dentro da área, distanciadas em no máximo 15 m entre si.

10.2 – Sinalização de Alerta:


A sinalização de alerta apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura de
1,8 m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída
ao longo da área de risco generalizado, distanciadas entre si em, no máximo, 15 m.

10.3 – Sinalização de Orientação e Salvamento:


A sinalização de saída de emergência apropriada deve assinalar todas as mudanças de
direção, saídas, escadas etc., e ser instalada segundo sua função, a saber:
1- A sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizada
imediatamente acima das portas, no máximo a 0,1 m da verga, ou diretamente
na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,8 m, medida do piso acabado
à base da sinalização;

2- A sinalização de orientação das rotas de saída deve ser localizada de modo


que a distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída até a
sinalização seja de, no máximo, 15 m. Adicionalmente, essa também deve ser
instalada, de forma que na direção de saída de qualquer ponto seja possível
visualizar o ponto seguinte, respeitado o limite máximo de 30 m. A sinalização
deve ser instalada de modo que a sua base esteja a 1,8 m do piso acabado;
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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

3- A sinalização de identificação dos pavimentos no interior da caixa de escada


de emergência deve estar a uma altura de 1,8 m medido do piso acabado à
base da sinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de acesso de
cada pavimento, de tal forma a ser visualizada em ambos os sentidos da
escada (subida e descida);
4- A mensagem escrita “SAÍDA” deve estar sempre grafada no idioma português.
Caso exista a necessidade de utilização de outras línguas estrangeiras,
devem ser aplicados textos adicionais;
5- Em escadas contínuas, além da identificação do pavimento de descarga no
interior da caixa de escada de emergência, deve-se incluir uma sinalização de
saída de emergência com seta indicativa da direção do fluxo através dos
símbolos (Anexo B – código S3 ou S4 na parede frontal aos lances de escadas
e S5 acima da porta de saída, de forma a evidenciar o piso de descarga);
6- A abertura das portas em escadas não deve obstruir a visualização de
qualquer sinalização.

10.4 – Sinalização de Equipamentos de Combate a incêndio:


A sinalização apropriada de equipamentos de combate a incêndio deve estar a uma
altura de 1,8 m, medida do piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima do
equipamento sinalizado. Ainda:

1-Quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam


a visualização direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma
sinalização deve ser repetida a uma altura suficiente para a sua
visualização;
2-Quando a visualização direta do equipamento ou sua sinalização não for
possível no plano horizontal, a sua localização deve ser indicada a partir
do ponto de boa visibilidade mais próxima. A sinalização deve incluir o
símbolo do equipamento em questão e uma seta indicativa, sendo que o
conjunto não deve distar mais que 7,5 m do equipamento;
3-Quando o equipamento encontrar-se instalado em pilar devem ser
sinalizadas todas as faces do pilar que estiverem voltadas para os
corredores de circulação de pessoas ou veículos;
4-Quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio instalados em
garagem, área de fabricação, depósito e locais utilizados para
movimentação de mercadorias e de grande varejo deve ser implantada
também a sinalização de piso.

11 – IMPLANTAÇÃO DA SINALIZAÇÃO COMPLEMENTAR:

As mensagens específicas que acompanham a sinalização básica devem se situar


imediatamente adjacentes à sinalização que complementa, devendo estar no idioma português.
Caso exista a necessidade de se utilizar um segundo idioma, este nunca deve substituir o idioma
original, mas ser incluso adicionalmente.
A sinalização de indicação continuada das rotas de saída deve ser implantada sobre o
piso acabado ou sobre as paredes das rotas de saída. O espaçamento de instalação deve ser
de no máximo 3,0m entre cada sinalização e a cada mudança de sentido, atendendo uma das
seguintes condições:
a) Quando aplicada sobre o piso, a sinalização deve estar centralizada em relação à
largura da rota de saída, dando sentido do fluxo;

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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

b) Quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a uma altura constante entre
0,25m e 0,50m do piso acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada,
alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de saída.
A sinalização de indicação de obstáculos ou de riscos na circulação das rotas de
saída deve ser implantada toda vez que houver uma das seguintes condições:
-Desnível de piso
-Rebaixo de teto
-Outras saliências resultantes de elementos construtivos ou equipamentos que
reduzam a largura das rotas ou impeçam o seu uso.
OBS: A sinalização de indicação de obstáculos é composta por uma faixa
especificada na ABNT NBR 13434-2, e deve ser instalada horizontalmente por toda
a extensão do obstáculo, e verticalmente a uma altura de 0,50m do piso acabado,
com comprimento mínimo de 1,0m com largura mínima de 0,10 m em cada face.

Elementos translúcidos ou transparentes como vidros, utilizados em esquadrias


destinadas a fechamento de vãos (portas e painéis divisórios) que fazem parte da
rota de saída, devem possuir tarja em cor contraste com o ambiente, com largura
mínima de 50mm, aplicada horizontalmente em toda sua extensão, na altura
constante compreendida entre 1,00m e 1,40m do piso acabado.

Itaperuna, 10 de Janeiro de 2017

Itafire Com. E Inst. Contra Incêndio Ltda


André Luiz Machado Piredda

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ANEXO A
Formas geométricas e dimensões para a sinalização de emergência
Tabela A-1: Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização

Notas:
1. Dimensões básicas da sinalização
A >. L²/2000 .
Onde:
A = Área da placa, em m².
L = Distância do observador à placa, em m (metros). Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve ser observada a distância
mínima de 4 m, conforme Tabela A-1.

2. A Tabela A-1 apresenta dimensões referenciais para algumas distâncias pré-definidas.

3. Formas da sinalização:
a.circular: utilizada para implantar símbolos de proibição e ação de comando (ver forma geométrica da Tabela A-1);
b.triangular: utilizada para implantar símbolos de alerta (ver forma geométrica da Tabela A-1);
c.quadrada e retangular: utilizadas para implantar símbolos de orientação, socorro, emergência, identificação de equipamentos
utilizados no combate a incêndio, alarme e mensagens escritas (ver forma geométrica da Tabela A-1).

4. Sinalização de proibição:
a.forma: circular;
b.cor de contraste: branca;
c.barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
d.cor do símbolo: preta;
e. margem (opcional): branca.

5. Sinalização de alerta:
a.forma: triangular;
b.cor do fundo (cor de contraste): amarela;
c.moldura: preta;
d.cor do símbolo (cor de segurança): preta;
e. margem (opcional): amarelo.

6. Sinalização de orientação e salvamento:


a.forma: quadrada ou retangular;
b.cor do fundo (cor de segurança): verde;
c.cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d.margem (opcional): fotoluminescente.

7. Sinalização de equipamentos:
a.forma: quadrada ou retangular;
b.cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
c.cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
d.margem (opcional): fotoluminescente.

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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

ANEXO A
Formas geométricas e dimensões para a sinalização de emergência (cont.)
Tabela A-2: Altura mínima das letras em placa de sinalização em função da distância de leitura.

Notas:
1. No caso de emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação:
h > . L /125

Onde:
h= Altura da letra, em metros.
L= Distância do observador à placa, em metros.
2. A Tabela A-2 apresenta valores de altura de letra para distâncias predefinidas. Todas as palavras e sentenças
devem apresentar letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou HelveticaBold.

Tabela A-3: Cores de segurança e contraste

Notas específicas:
1) O padrão de cores básico é o Munsell Book ofColors®.
2) As cores Pantone® foram convertidas do sistema Munsell Book ofColors®.
3)Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão gráfica foram convertidos do sistema Pantone®.
Notas gerais:
1. Cores de sinalização: as cores de segurança e cores de contraste são apresentadas na Tabela A-3.
2. Cores de segurança: a cor de segurança deve cobrir, no mínimo, 50% da área do símbolo, exceto no símbolo de
proibição, onde este valor deve ser, no mínimo, de 35%. A essa cor é atribuída uma finalidade ou um significado
específico de segurança.
3. Aplicação das cores de segurança:
a.vermelha: utilizada para símbolos de proibição, emergência, e identificação de equipamentos de combate a incêndio
e alarme;
b.verde: utilizada para símbolos de orientação e salvamento;
c.preta: utilizadas para símbolos de alerta e sinais de perigo.
4. Cores de contraste: as cores de contraste são a branca ou amarela, conforme especificado na Tabela A-3, para
sinalização de proibição e alerta, respectivamente.
Essas cores têm a finalidade de contrastar com a cor de segurança, de modo a fazer

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Tabela A-4: Símbolos para identificação de placas em planta baixa de projeto executivo

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MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE ILUMINAÇÃO DE


EMERGÊNCIA
1 – OBJETIVO:
O presente memorial visa descrever e caracterizar o Sistema de Iluminação de
Emergência a ser adotado para a presente edificação baseada na NBR 10.898 e NBR 10.637.

2 – DESCRIÇÃO DO SISTEMA:
Quanto à condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema, será utilizado
o classificado como "não permanente", isto é, suas lâmpadas permanecem apagadas quando a
iluminação normal - concessionária - está ligada. Na falta de energia da concessionária as
lâmpadas acendem automaticamente pela fonte de alimentação própria - bateria. Quanto ao tipo
de fonte de energia estas luminárias são denominadas blocos autônomos.

Definição do conjunto de blocos autônomos:


São aparelhos de iluminação de emergência constituídos de um único invólucro
adequado, contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares e:
a) fonte de energia com carregador e controles de supervisão;
b) sensor de falha na tensão alternada, dispositivo necessário para colocá-lo em
funcionamento, no caso de interrupção de alimentação da rede elétrica da concessionária ou na
falta de uma iluminação adequada.
No caso de blocos autônomos, podem ser ligadas uma ou várias lâmpadas em
paralelo para iluminação do mesmo local.

3 - TIPO DE LUMINÁRIA ADOTADA:


Neste caso será adotada blocos autônomos de iluminação com fonte de energia própria.
Dados relevantes:
>> A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda
acidental, remoção sem auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou posta
fora de serviço;
Deve-se prever em áreas com material inflamável, que a luminária suporte um jato de
água sem desprendimento parcial ou total do ponto de fixação.
Existem dois tipos de luminárias, uma para indicação de vias de abandono, balizamento,
e outra de iluminação do ambiente, aclaramento.
Para o projeto do sistema de iluminação de emergência devem ser conhecidos os
seguintes dados de lâmpadas e luminárias:
a) tipo de lâmpada;
b) potência (Watt);
c) tensão (Volt);
d) fluxo luminoso nominal (lúmen);
e) ângulo da dispersão da luz;
f) vida útil do elemento gerador de luz.
Nota: no caso de blocos autônomos, os eletrodutos podem ser de plástico sem
especificações especiais para a recarga das baterias em 110/220V c.a., mas não para luminárias
alimentadas pelo bloco autônomo. Cabos com armadura aprovado para o uso sem proteção
térmica adicional, na passagem de áreas de acesso público, em altura menor de 2 metros do
piso, devem ser protegidos contra danos mecânicos.
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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

O sistema não poderá ter uma autonomia menor que 1( uma) hora de funcionamento
com uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial.

4 - FUNÇÃO:
Quanto à evacuação de público, a iluminação de emergência deve atender
aos objetivos a seguir:
Iluminação do ambiente:
É obrigatória em todos os locais que proporcionam uma circulação vertical ou
horizontal, de saídas para o exterior da edificação, ou seja, rotas de saída e nos
ambientes citados no Anexo D da NBR 10898:1999.
Deve garantir um nível mínimo de iluminamento no piso, de :
a) 5 lux em locais com desnível: escadas ou passagens com obstáculos;
b) 3 lux em locais
>> A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda
acidental, remoção sem auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou posta
fora de serviço.

5 - ILUMINAÇÃO POR SINALIZAÇÃO:


A iluminação de sinalização deve assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos,
saídas, escadas, etc. e não deve ser obstruída por anteparos ou arranjos decorativos.
O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminação de sinalização, deve ser
no mínimo igual a 30 lúmens.
A função da sinalização deve ser assegurada por textos escritos e / ou símbolos gráficos,
reflexivos ou luminoso-transparentes. A iluminação pode ser externamente por reflexão na
superfície da inscrição ou na forma translúcida.
Os textos devem ser escritos em português com letra tipo Universal 65, conforme
recomendado na NBR 14100.
Caso seja necessário acrescentar textos em outro idioma os mesmos deverão atender
as características do item anterior
No caso de símbolos e textos apostos à luminária, o fundo deve ser na cor branca
reflectante, refletindo a luz da fonte, ou transparente e os símbolos gráficos ou textos devem ser
na cor verde ou vermelho, com letras reflectantes. Como opção, pode ser utilizado o fundo
vermelho ou verde e as letras brancas.
No caso de símbolos / textos não apostos à luminária, o fundo deve ser na cor branca e
os símbolos / textos na cor verde ou vermelha.
As tonalidades da cor verde ou vermelha devem seguir a NBR 7195.
Exceções quando utilizadas pinturas de alta reflexão ou pinturas luminescentes que não
correspondem a tonalidades da NBR 7195.
O contraste das inscrições, nas indicações das saídas, deve ser adequado, para ser
legível na distância prevista do ponto instalado, apenas com a iluminação de emergência acesa,
inclusive prevendo-se fumaça nas áreas.
O material empregado para a sinalização e a sua fixação deve ser tal que não possa ser
facilmente danificado.

ITAPERUNA, 10 de Janeiro de 2017

__________________________________________
ITAFIRE COM. E INST. CONTRA INCÊNDIO LTDA

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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

MINUTA PARA LAUDO DE EXIGÊNCIAS No P-........ / 17

LOCAL: Rodovia RJ , S/N – Km 205,5

BAIRRO: Zona Urbana – Aperibé - RJ

FIM A QUE SE DESTINA: Usos Especiais Diversos (Posto de abastecimento de


combustível ) composto por Posto de Abastecimento, Loja
de Conveniências e Edificação Mista com 02 (dois)
pavimentos (Restaurante x Residencial Transitória) com
1.500,00 m2 de ATC, sendo a área do terreno de
14.449,49m2 e taxa de ocupação de 7,83%.

No DE PAVIMENTOS: variando de 01 a 02 pavimentos sendo: Posto de


abastecimento com 01(um) pavimento e Edificação Mista
com 02(dois) pavimentos.

Nº DE LOJAS: 01 (uma) loja de conveniência.

NOME DO PROPRIETÁRIO: PHILIPE ORLANDO FERNANDES MARTINS


NOME DO CONSTRUTOR: (Lev. Arq.) ANDRÉ LUIZ MACHADO PIREDDA
CREA: RJ – 1987110595
NOME DO REQUERENTE: ITAFIRE Comércio e Instalação Contra Incêndio Ltda-ME

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

a) HIDRANTES:
 01 (um) de recalque para CP.

b) CAIXA D´ÁGUA SUPERIOR:


De acordo com o Código de Obras do Município acrescida de 01(uma) caixa ao nível
do solo com capacidade de 7.000Litros que servirá para suprir a RTI de 6.000 Litros.

c) CAIXA D´ÁGUA INFERIOR:


de acordo com o Código de Obras do Município

d) CANALIZAÇÃO FIXA:
De acordo com o projeto, uma com de 63mm de diâmetro, em AC ou FG, pressurizada
por 02 (duas) eletrobombas de 6,0CV, que atenda a uma vazão de 200L/min e AMT de
54,41 m.c.a. A Eletrobomba trabalhará sob o regime de sucção positiva.

e) CAIXA DE INCÊNDIO:
De acordo com o projeto, 04 (quatro) caixas, sendo:
03 (três) no pavimento térreo e 01(uma) no 2º pavimento, equipadas com dois lances de
mangueiras TIPO 2 (conforme NBR 11861/98), com a respectiva MARCA DE
CONFORMIDADE DA ABNT, com 15m de comprimento e 38mm de diâmetro, e esguicho
com requinte de 13mm.
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ITAFIRE COMÉRCIO E INSTALAÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA

f) CANALIZAÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS:


Isento

g) PORTA CORTA-FOGO LEVE METÁLICA NOS VÃOS DAS ESCADAS:


 Não há.
h) PORTA CORTA-FOGO LEVE METÁLICA NOS VÃOS DOS ELEVADORES:
 De acordo com o projeto e cumprimento do ART. 202 do COSCIP e Cap IV da
Resolução 142/94.

i) EXTINTORES:
31 ( trinta e um ) extintores, sendo:
2º Pavimento = 02 AP-10L e 01 PQS-6Kg, Posto de Abastecimento = 08 PQS-
6Kg; Box de Troca de Óleo = 03 PQS-6Kg, 01 AP-10L; Pavimento Térreo = 03 PQS-6Kg,
02 CO2-6Kg, 04 AP-10L; Gerador= 02 PQS-6Kg. CMI = 01 CO2-6Kg; Abrigo de GLP =
01 PQS-6Kg; Abrigo de GLP Estacionário = 02 PQS-6Kg; Lixeira = 01 AP-10L.

j) OUTRAS EXIGÊNCIAS:

Válido somente com a apresentação do projeto e memorial descritivo


autenticados pelo CBERJ, que deverão ser apresentados ao oficial vistoriante por
ocasião da vistoria de aprovação;

Os sistemas fixos de segurança contra incêndio deverão possuir circuitos


elétricos independentes.
A CMI deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção III do Cap. III da
Resolução SEDEC-142/94;
Dotar a edificação de sinalização visual os equipamentos preventivos, área de
proibido fumar, estacionamento e tráfego de veículos, PC de luz e força e as saídas da
edificação;
Somente serão aceitas as instalações, ignifugações, montagens e conservação
de equipamentos preventivos, quando executados por firmas credenciadas no CBERJ
(Cap. XXI do COSCIP);
As instalações elétricas em geral deverão obedecer à NBR 5410 e serem
protegidas por chaves de desarme automático;
A edificação deverá atender aos Art. 143 e 144 do COSCIP quanto a instalação
de gás;
As instalações elétricas destinadas a suprir elevadores, bombas de recalque e
demais equipamentos necessários à proteção contra incêndio, deverão possuir ligação
denominada “medidor de serviço”;
A edificação deverá atender aos Art. 143 e 144 do COSCIP quanto a instalação
de gás;

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