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“Gibis”
IMAGEM e PALAVRA
sempre
trabalharam juntas – e não é o caso aqui Nem mesmo podemos nos lançar, aqui,
de nos dedicarmos a essa demonstração. a historiar, sumariamente que seja, a
Basta-nos limitar: os quadrinhos modernos, produção brasileira que vem de Agostini
tal como os entendemos hoje, nascem até a contemporaneidade. É história que,
da associação de palavras e imagens, tendo lá seus bons momentos, seus bons “GALERIA ILUSTRADA”, 20/12/1888
contando uma história, com o objetivo autores e suas boas revistas, fica muito Reedição Facsimilar da Secretaria de Estado
de ser impressa. O primeiro a fazer além dos nossos presentes objetivos. da Cultura e do Esporte de 1979
quadrinhos modernos é o alemão Wilhelm
Busch (1832/1908), aí por mil oitocentos
e sessenta e poucos. Poucos anos depois, o
Para os modestos fins do presente
italiano Ângelo Agostini (?/1910) coloca o O tom é anti-germânico, mas são os
trabalho, consideraremos algumas formas Em 1935, o pequeno álbum “Die Streiche des
Brasil entre os pioneiros do gibi, com “Nhô alemães que, empresários em vários
– charge, cartum, caricatura, desenho Alten Herrn”, de Fritz Winters, é publicado
Quim” e “As Aventuras do Zé Caipora”. setores – como a construção e as
de humor – como adjacentes e até pela tipografia de João Haupt. Em data que
Mas é certo que existam produções indústrias gráficas – vão produzir
mesmo confundíveis com as histórias em desconhecemos mas que, pelo padrão gráfico
contemporâneas em países europeus. marcas do pioneirismo da cidade no
quadrinhos. Podem e devem ser tratadas deve ser próxima, um tal Onkel Oskar
Também não convém, neste momento, que entendemos por “Gibi”: revista
como formas de expressão autônomas, publica “Fred und Fritze” pela Impressora
enveredar por essa investigação. com quadrinhos.
mas não as considerar aqui seria Paranaense de Max Schrappe. Embora a
empobrecedor. Para o caso de Curitiba, é “Original Zeichnungen” seja atribuída a Hans
trabalho já feito e bem feito. Nöbauer do Rio de Janeiro, trata-se de
iniludível cópia de Wilhelm Busch.
Enquanto essas formas são desenvolvidas, O que ousaremos tentar contar, até onde
os quadrinhos seguem em paralelo – via de tivermos apoio das nossas fontes e das
regra, quem faz uma, faz todas. nossas elocubrações, será o percurso
dos quadrinhos em Curitiba.
Nesse período, que começa, em termos gerais, de meados da década de sessenta e vai
até a de oitenta – assiste-se ao resgate do gibi. Intelectuais com o prestígio de Umberto
Eco escrevem sobre ele; instituições acima de qualquer suspeita como o Museu do Louvre
(no Brasil, o MASP) expõem os autores clássicos dos quadrinhos; a prestigiosa Graphis,
publicada na Suissa, faz duas edições sobre eles.
Mas, principalmente, gibi deixa de ser um punhado de folhas em papel barato, mal impressas,
grampeadas na lombada, com uma capa espalhafatosa. Pode ser alvo de edições com a
qualidade gráfica da Linus, da Eureka, da Il Mago (italianas), pode ser um luxo gráfico
como a antologia dos Pieds Nickelés ou as edições de Eric Losfeld (francesas) ou o sério
tratamento editorial da Nostalgia Press (americana).
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Arquivo K.I.J.
Tira para publicação em jornal –desenho Original de Cortiano – 29 X 9 CM Nanquim sobre papel
Cartaz de lançamento do
Capa do “ÁLBUM DE FIGURINHAS E FIGURÕES” – 1989 álbum de Douglas Mayer
“O JUGO DO BICHO”, 1978
Antecedentes
Gibiteca de Curitiba
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Acontece ainda o importante e pouco estudado Ciclo Grafipar. A partir do final
dos anos 80, este se reveste de características inusitadas, chegando a gerar
uma “comunidade quadrinística” ao seu redor. No entanto, a documentação
está dispersa e não são conhecidas coleções significativas das revistas
publicadas. É pesquisa a ser empreendida com a seriedade que merece.
A Grafipar começou
com uma tira de divertimentos
chamada ‘Passarola‛(...) foi precursora
das revistas de bordo, a primeira lançada
pela Varig. (..) Assim a Grafipar pegou o jeito
e começou a editar outras revistas.(...) aí
ela partiu para um procedimento erótico,
tinha uma revista chamada ‘Peteca‛,
(... ) vendeu um monte.(...)
Depois dentro da
‘Personal‛ abrimos quatro páginas
para histórias em quadrinhos, nessa parte
chamamos Claudio Seto, Julio Shimamoto,
uma série de desenhistas e quadrinistas do Brasil
inteiro. (...)Essas quatro páginas deram origem a
uma revista (...) aí foi feita uma de erotismo e
terror que era a ‘Neuros‛. A partir dessa revista
vieram outras que agora não lembro o nome. (...)
Fizeram história no mundo todo, começaram
com edições pequenas e imediatamente
passaram a cem mil exemplares, que
na época era um monte.
RETAMOZZO
FABRIZIO
Antecedentes
Gibiteca de Curitiba
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Os Gibizinhos infantis, que Maurício de Souza irá ocupar quase
sozinho, ea que até então eram uma exclusividade do grupo Disney;
FRANCISCO UTRABO,
da Itiban
Antecedentes
Gibiteca de Curitiba
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No começo dos anos setenta,
surge a válvula de escape: as
chamadas “revistas alternativas”,
presentes no país inteiro. Não por
acaso, a maioria surge no meio
estudantil reduzido ao silêncio.
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12
7
Abre-se o ciclo com a “Balão”, por estudantes
da USP, em 1972. Surgem ali autores que
adiante estarão entre os mais conhecidos
do cenário quadrinístico: Laerte, Carusos,
Angeli, Luis Gê e outros. O exemplo se
alastra, transcendendo o meio estudantil:
todas as maiores cidades brasileiras terão
suas representantes, em padrões gráficos
que variam do mimeógrafo eletrônico ao off-
set. Sendo caro – porém única tecnologia do
momento a permitir reprodução com qualidade
– o off-set exige dos editores a procura de
pequenos patrocínios, sacrifício das mesadas
e calote nas gráficas: tudo pela causa!
1976
A “Casa de Tolerância” tira sua primeira
edição em Junho de 1976. O nome remete
um pouco à Curitiba de Dalton Trevisan, e
o editorial explica: “todo mundo sabe que
os desenhistas (de quadrinhos) nacionais
nadam em dinheiro, podemos até pagar
escola! (...) Fama e grana, lá vamos nós!” São
quatro os autores presentes nas 16 páginas
com “HQB” – evidente analogia com “MPB”,
o que dá o tom nacionalista e regionalista
que perpassaria a vida da publicação. D
CORTIANO
CASA DE TOLERÂNCIA
Gibiteca de Curitiba
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Capas para a “CASA DE TOLERÂNCIA”
Edições 1 e 2 : Cortiano
CASA DE TOLERÂNCIA
Gibiteca de Curitiba
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Edição 4: Humberto Boguszewski
Desenho original , não publicada (Março de 1977)
CASA DE TOLERÂNCIA
Gibiteca de Curitiba
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Então começa assim a idéia:
Aqui começa
mais complexas, foram feitas tivesse lugar não apenas para montar revistas
em escritório de arquitetura (e mais tarde, os fanzines) quando isso fosse
emprestado, em horários noturnos, necessário, mas também para oficinas, de
com compreensível desconforto modo que autores já afirmados transmitissem
– cartunistas e quadrinistas são seu conhecimento profissional e artístico aos
gente alegre e rumorosa - dos iniciantes. Fazer exposições de autores e
moradores do andar de cima do lançamentos de revistas – nessa época, eram
sobrado. feitos na Casa Romário Martins. Manter um
acervo atualizado para leitura, de modo que
nem todos os artistas precisassem adquirir
todos os gibis.
G
fácil do que parece. Já se usava
Syndicates e investir em novas
“gibiteca” para coleções de gibis, em
opções para oferecer aos leitores.
evidente analogia com “biblioteca” e
“discoteca” – essa ainda não era uma
denominação comum para lugares de
dançar no sábado à noite. Tinha o
inconveniente de se reportar apenas
ao acervo de revistas, o que não era
Por outro lado, a palavrinha tinha a preocupação principal.
uma conotação negativa: a maioria
das pessoas preferia “Histórias
em Quadrinhos”, abreviada
eventualmente em “HQ”. Mas eu
IBITECA
pensava que a instituição que tinha
em mente deveria também ter um Assim, a simpatia e simplicidade do
boletim de estudos, como a Phenix neologismo “Gibi”, nome de uma das
da Socerlid e a Giff-wiff da Celeg, mais tradicionais e longevas revistas
ambas associações francesas para brasileiras de quadrinhos e de certa
estudo e publicação de quadrinhos forma já assimilada na imprensa,
de
Curitiba
clássicos. Na Itália surgiu, quase ao acabou se mostrando a mais adequada.
mesmo tempo, a Anaf, que publicou E o binômio “Gibiteca/Gibitiba” começa
“Il Fumetto” com a mesma proposta. em paralelo à Casa de Tolerância.
GÊNESE E ÊXODO
Gibiteca de Curitiba
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...
(a Gibiteca) foi
criada pela Fundação OTÁVIO DUARTE
Cultural. Foi criada pelo Jaime
Lerner, na época (a FCC) era dirigida
pela Lucia Camargo (...) Ele (Jaime
Lerner) veio com um conceito que ninguém
Cartazes de lançamento do GIBITIBA 1 sabia o que era, o do lazer. Não havia O povo
Outubro de 1976 espaços para o lazer, ele tinha que explicar sabe que a cidade é
o que era lazer. Por quê a calçada tinha a sua arte, o povo sabe disso.
que ser aproveitada, porque os bares A cidade existe enquanto tem
O modesto boletim – que conheceria
tinham que colocar mesas na rua e produção de cultura. Sem isso não
quinze edições – começa junto com
porque os parques para as pessoas tem história, memória, reflexão,
a “Casa de Tolerância”. A primeira
passarem horas com a família. fantasia, não tem nada.”
edição não vai além de assinalar os
(...)
nomes dos vinte autores produzindo
na cidade , ainda que a nível
amadorístico. As duas publicações
são lançadas juntas na Casa Romário
Martins. Essa é a marca que data a Entendo que foi graças ao Aramis
idéia da Gibiteca: setembro de 1976. Milarch que, em 1980, o prefeito
Era o período das grandes obras desse
chamou dois arquitetos absolutamente
prefeito, que se tornaram emblemáticas
fanáticos por gibi – Domingos “Ópera
e a Gibiteca poderia perfeitamente ter
de Arame/Unilivre” Bongestabs e
sido não mais uma – mas a principal delas.
eu para projetar uma Gibiteca para
No entanto, eis que se abate sobre o
a cidade. O projeto, pensado para o
País uma dessas crises do capitalismo,
Muita gente foi azucrinada com local onde é hoje a Rua 24 horas, se
nas quais todo mundo finge acreditar
isso – todos achavam que “era uma construído, marcaria para sempre a
Formato A4 – Desenhos de Cristina e Cortiano mas sabe que, na essência, são manobras
boa”, mas pouco provável: “ah, cidade, transformando-a no centro
do próprio capitalismo. E o projeto foi
vê se os caras vão investir em planetário do gibi.
para a gaveta, de onde nunca mais saiu...
gibi!” Quem não só gostou mas até
acreditou na idéia foi o jornalista
Aramis Millarch, ele mesmo leitor
e colecionador d gibis. Desde que a
Fundação Cultural não era mais que
uma salinha no subsolo do Palácio Rio Cartão postal convite para a inauguração da
Gibiteca de Curitiba, na Galeria Schaffer
Branco, foi das principais figuras da 16 de outubro de 1982
instituição, entusiasta agitador do
Teatro Paiol. E foi ele quem, não sei
por qual mecanismo, levou a idéia ao
prefeito Jaime Lerner.
GÊNESE E ÊXODO
Gibiteca de Curitiba
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Essa inauguração foi precedida
por uma viagem da coordenadora
Lula Darcanchy, que visitou as
principais editoras de gibis do
momento, para iniciar o acervo.
A maior doação, que viabilizou o
início da atuação, foi de Adolfo
Aizem, da Ebal. Houve também
doações de outras editoras e
de colecionadores da cidade.
Fotografias das instalações da Gibiteca de Curitibaquando Coube a Marcia Squiba, coordenadora interina e depois
da inauguração, na Galeria Schaffer, em 1982
efetiva, consolidar o conceito original da Gibiteca e
afirmá-la no cenário brasileiro. A intensa programação
de oficinas, cursos, exposições, a formação de grupos de
criação – como o “Boca Maldita Comics”- logo tornaram
Um dos coordenadores seguintes o espaço da Schaffer insuficiente para tanta atividade.
foi Edson Bueno. Ele iniciou a Usou-se então a oportunidade da mudança para a Casa
utilização dos painéis previstos no da Baronesa – no complexo cultural “Solar do Barão” –
projeto para exposições de autores para um grande evento, o “Festival do Gibi”. Começava a
em Xerox ampliados e recortes de melhor fase da Gibiteca de Curitiba.
revistas, como foi o caso do “Amigo
da Onça” de Péricles.
Fotos: K.I.J
Cartaz da Exposição
“OLHA AQUI” dos Cartunistas da
Revista “Guambia” de Montevideo 1987
O currículo oficial mostra, nos primeiros 22 anos, 135 exposições
- muitas com lançamento de publicações – individuais, coletivas,
temáticas, mostras históricas: tudo o que existia para ser feito.
GÊNESE E ÊXODO
Gibiteca de Curitiba
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PÚBLICO NAS PROMOÇÕES DA GIBITECA
JOSÉ AGUIAR
GÊNESE E ÊXODO
Gibiteca de Curitiba
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Os grandes festivais e encontros foram
muitos, dos quais o coroamento é o Gibicon.
Mas houve o Festival do Gibi já mencionado,
a Mostra da Bienal de HQ, os cinco Festivais
Internacionais de Fanzines, os encontros
de RPG, do grupo Star Trek, da Magipar
(Associação Paranaense de Mágicos) e outras
comunidades adjacentes ou simpatizantes.
GÊNESE E ÊXODO
Gibiteca de Curitiba
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OSIÇÃO
RA EXP
e r d a PRIMEI E FANZINES
Fold L D
ACIONA m 1990
INTERN ca de Curitiba, e
e
na Gibit
a
co para
a r t u m fotográfi gem ao INISTA
S
C na
em home E QUADR
mostra o “YELL
OW AÇÃO
D
iteca
centen á r io d
1 9 9 7 ASSOCI rigada pela Gib
.I.J. – ab
KID” – K Cartaz e aspectos da Exposição “CEM CORAÇÕES”
Curitiba em 1996 - Fotos K.I.J. GÊNESE E ÊXODO
Gibiteca de Curitiba
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ALGUNS ÁLBUNS DE AUTORES CURITIBANOS Não tentaremos, aqui, uma leitura temática
dos quadrinhos produzidos em Curitiba,
independente ou não da Gibiteca. Mas percebe-
se facilmente que, embora os autores trabalhem
temáticas universais, com frequência imprimem
em suas histórias as marcas de sua aldeia.
Gibiteca
projeto grandioso de Domingos
Bongestabs, a idéia era instalar Em proposta feita em 2008 pela então
a Gibiteca para que sobrevivesse Fato que não passou despercebido formanda Cintia Negrão Nogueira, a
ou morresse. ao estudante de arquitetura Eder Gibiteca volta a ser estudada e a ter
Luciano Mochi, que em 2001propõe, em uma proposta espacial convincente.
seu trabalho de conclusão de curso, Localizada na Praça João Cândido,
uma sede monumental, usando vazios mostruário quase completo das
urbanos na quadra da Igreja da Ordem. arquiteturas feitas na cidade, não há
Assimilando outros espaços culturais um bom prédio modernista. O terreno
No final dos anos setenta, quando ainda estava no ar a Casa de Tolerância, existentes no local, o projeto se de uma sociedade, sem valor como
ferviam os gibis da Grafipar. Havia um terreno que, não sei de onde, era pensado para ser enquadra mais na idéia de Midiateca, patrimônio cultural, subutilizado e
uma gibiteca: na Rua Cruz Machado, onde está a Fonte de Belarmino & Gabriela. Havia um extrapolando a gibiteca em si. rejeitado pelos moradores, poderia
desenho-cartum de Abrão Assad sugerindo uma construção em forma de revistas. Com a comportar uma proposta definitiva para
proposta do Gibitiba, eu fizera também um projeto-cartum para o mesmo local, em forma de a Gibiteca, na proximidade de outros
tira diária de quadrinhos. equipamentos culturais da cidade.
A ARQUITETURA
Gibiteca de Curitiba
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A Gibiteca não tem um
espaço próprio, ela sempre foi
meio encaixada. A própria Fundação
Cultural nunca soube onde encaixar a
Gibiteca (...) nunca teve espaço fixo.
A
Fundação tem
espaço para dança,
para escultura, para gravura
(...)Porque uma exposição de
artes visuais tem vinte pessoas
em um coquetel, na Gibiteca
tem duzentas pessoas. Não
sei porque não tem essa
valorização.
FULVIO PACHECO
MARISTELA GARCIA
A ARQUITETURA
Gibiteca de Curitiba
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1 2
Dissemos antes
que a Gibiteca deveria trabalhar em dois sentidos
FORMANDO OS LEITORES
Tornando-os mais críticos e exigentes
Dificilmente se poderá negar sua presença na “geração Um evento da magnitude da Gibicon, à altura das grandes convenções
Gibiteca”. Nenhuma outra cidade brasileira terá como as de Angoulèmme, Lucca, Napoli e outras, atesta a maioridade
produção comparável. Pelas estantes da Itiban Comic da Gibiteca como geradora e da cidade em relação à produção e
Shop já passaram, em épocas diferentes, e entre outras: consumo de literatura gráfica.
Álbuns:
O Gralha, Brichos, Vigor Mortis, Folheteen, O Chalaça,
Fantasias Urbanas, 7 vidas, Ato 5, Rua!, Marcozinho,
Sedes
Dom Casmurro, Tiras de quadrinistas da Gazeta do Povo,
Contra a Bomba, Avenida, La Naturalesa e outros;
Não estamos considerando aí presença dos E nem todos esses autores têm
nossos autores em antologias, edições que uma relação direta com a Gibiteca,
desconhecemos por questões de distribuição, mas fazem parte do ambiente
ou trabalhando fora da cidade. quadrinístico curitibano.
Não estamos considerando aí presença dos E nem todos esses autores têm
nossos autores em antologias, edições que uma relação direta com a Gibiteca,
desconhecemos por questões de distribuição, mas fazem parte do ambiente
ou trabalhando fora da cidade. quadrinístico curitibano.
da Gibiteca CONCLUSÁO
de Curitiba
Gibiteca de Curitiba
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SEDE DA GIBITECA DE CURITIBA
NIRA OLIVEIRA
Gravação dos Depoimentos
e Reprodução Fotográfica Referências Bibliográficas
LOGAN PORTELA Factos da actualidade; charges e caricaturas em Curitiba
Restauração de Imagens,
01 1900/1950. Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, 2009.
(Boletim da Casa Romário Martins, v.33 nº142)
Artes e Projeto Gráfico
- Carneiro, Newton. As artes gráficas em Curitiba. Curitiba,
Agradecimento Edições Paiol, 1975.
NEREIDES CUSTÓDIO
- Carneiro, Newton. O Paraná e a Caricatura. Curitiba, Grafipar,
1975.
60
01 02 03 04
05 06 07 08
09 10 11 12
ANEXOS
Gibiteca de Curitiba
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