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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR – CAMPUS NOVA IGUAÇU

ANÁLISE DO FILME: TRABALHO INTERNO E PARALELO ENTRE TEXTOS

RAPHAEL RAMOS DE ALMEIDA 201269537-8

NOVA IGUAÇU/ RJ

JANEIRO/ 2013
RAPHAEL RAMOS DE ALMEIDA 201269537-8

ANÁLISE DO FILME: TRABALHO INTERNO E PARALELO ENTRE TEXTOS

Trabalho referente análise do Filme:


Trabalho Interno e textos abordados em
aula, apresentado ao professor Fabrício
Neves a disciplina de Introdução a
Sociologia (1º Período – Ciências
Econômicas).

NOVA IGUAÇU/ RJ

JANEIRO/ 2013
ANÁLISE DO FILME: TRABALHO INTERNO E PARALELO ENTRE TEXTOS

O filme Trabalho Interno é um documentário que fala sobre a crise econômica


de 2008, e trata um assunto recorrente nos dias atuais, pela sua proporção sentida
na economia globalizada em que se vive, e pela falta de mudanças nesse ambiente,
onde o homem é levado a sua natureza maximizadora de capital, por meio de
sistema repleto de fraudes, falta de regulamentação, onde pessoas, opiniões, e
interesses privados são comprados com facilidade.

O inicio mostra a trajetória da economia norte estadunidense após década de


80, que mostra um sistema financeiro sólido, onde papeis eram regulados, com
facilidade, até a chegada da tecnologia, que gerou um sistema global conectado,
diante de uma política estatal de liberdade econômica, que sofreu diversas tentativas
de regulamentação, que foram sufocadas pelo desejo de particulares, e que já
promoveu o financiamento do narcotráfico mexicano e a programa nuclear iraniano,
promovido por grandes organizações financeiras.

Entretanto pode-se destacar ainda a ideia de Montesquie em relação ao filme,


que verifica que o mercado necessita de instituições que visam controlar, entretanto
isso não foi feito devido ao desejo insaciável do homem pelo ganho, superando a
necessidade de regulamentação, pois “o desejo de ganho e poder são auto
propulsores”, que são paralisados diante de limites, onde podemos perceber a crise
como o limite paralisador de um mercado financeiro desenfreado e liberal.

É possível ver no filme que os executivos bancários, são movidos pelo


interesse próprio individual, facilitado pelo liberalismo, que fez com que a sociedade
se movesse em busca de ganhos, melhora de condição, sistema que teoricamente
faz a economia girar e contribui para engrandecimento de uma sociedade, porém a
natureza humana desenfreada de aumentar ganhos se deparou com um sistema
que veio a declinar por fraudes e falta de regulamentação, onde é possível ver com
clareza banqueiros e executivos com seus ganhos promovidos por altas
remunerações e bônus e uma sociedade arruinada por um fácil sistema de
hipotecas.

Por meio da análise da definição do estado mínimo nas funções sociais,


percebe-se que o governo norte-americano, é investido na divulgação de sistemas
que irão que irá regulamentar o capitalismo financeiro, porém ele somente realiza
suas funções básicas e se estabelece de uma forma, onde interesses privados são
acumulados e diante de limite desse sistema, a crise, verifica-se o rateio dos
prejuízos junto a sociedade, promovido pelo governo para reestabelecimento da
economia.

Não é necessário entender como foi à formação do mercado antes da crise


para ver que após a crise, os mais afetados era a sociedade mais pobres, por uma
economia de crédito paralisada, empresas realizando demissões, falência, imóveis
perdendo valor drasticamente, e problemas financeiros globais que perduram até
hoje, tudo por um sistema que não visualizava a natureza de apropriação limitada e
fraudes, que “destruiu os homens em massa”. Ver-se ainda que tal fatores ocorreram
não porque o homem possui comportamento imutável de maximizar ganhos, pois de
acordo com Polanyi, o homem não possui natureza maximizadora, mas sim
acostumado a tal, por meio de Instituições Sociais.

Portanto, mesmo após o colapso de uma crise em 2008, o mercado continua


se comportando da mesma forma, conforme retratado no filme, até uma nova
formação de limite (crise econômica) que paralisam de forma temporária, o mercado
que visa ganhos particulares, que para ser dissolvido deve ser regulamentado de
forma consciente, e precisa a fim de diminuir as fraudes, e também a reformulação
dos sistemas académicos, que estão corrompidos, pois produzem cientistas
financeiros voltados ao ganho particular, ao invés de cientistas econômicos, capazes
de articular sobre a economia realmente.
FONTES DE PESQUISA

HIRSCHMAN, A. As Paixões e os Interesses. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

POLANYI, Karl. A grande transformação:As origens da nossa época, 9ª ed. Rio de


Janeiro:Campus, 2000 [1944].

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