Aluno: Ana Hinara RA: 153442226

Professor: Rayoni R.S.P Salgado

Resenha: Reforma Sanitária Brasileira

A primeira vez que se ouviu falar em reforma sanitária foi quando houve a
reforma sanitária italiana, porém não repercutiu muito no Brasil e por longos anos
ficou-se esquecida voltando aos debates após a 8° Conferência Nacional de Saúde
que referiu-se no evento algumas ideias para mudanças e transformações que seria
necessárias e importante na saúde. Estas mudanças englobava todo o sistema de
saúde e buscava-se melhorias na vida da população.
No início o movimento da reforma sanitária era movido por pessoas comuns
com ideias comuns, somente em uma reunião na Organização Pan Americana da
Saúde e organizada por estas pessoas foi denominado de “partido sanitário”. Mas o
grupo não se via como um partido, mas sim como um movimento social e este grupo
teve vários outros nomes.
Em 1976 criou-se o CEBES – Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, e
também veio com muita luta pela a reforma sanitária e pela democracia, desta forma
reuniu mais pessoas para o movimento sanitário. Entre 1974 a 1979 várias instituições
colocou em prática algumas diretrizes da reforma sanitária, como por exemplo a
Fundação Oswaldo Cruz incorporou espaços de atuação, com clínica da família,
realizava pesquisas comunitárias. Quando a ditadura se esgotou, este grupo em
movimento já tinha suas propostas em documento chamado “Saúde e Democracia”
conseguiu envia-lo ao legislativo.
Na 8° Conferência Nacional de Saúde teve mais de 4 mil pessoas reunidas e
50% desse povo era usuários da saúde, e foi a partir dessa conferencia que teve um
movimento por uma emenda popular, a primeira emenda constitucional que veio de
um movimento social e foi considerado o sucesso da reforma sanitária.
Dando continuidade na reforma sanitária o Ministério da Saúde criou o
Programa Saúde da Família que visa acesso a saúde por políticas de inclusão social,
baseando na experiência do PACS – Programa de Agentes Comunitários de Saúde.
 Apesar de algumas falhas existente, o Sistema Único de Saúde ainda é
apontado pela Organização Mundial da Saúde um exemplo para outros países seguir,
visto que os programas de saúde da mulher e do idoso, e também o controle de HIV
são alguns dos programas que foi bem sucedido. O Brasil é considerado o pioneiro
na quebra de patentes com medicamente contra o HIV, malária e tuberculose.

Referência
http://bvsarouca.icict.fiocruz.br/sanitarista05.html