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Fichamento - Relativizando; uma introdução à antropologia social.

Docente: Simone Simões.


Discente: Ana Alice Lima de Sousa.

TERCEIRA PARTE: TRABALHO DE CAMPO (p.143)

“Na sua disciplina estava fora de questão a experiência desenhada e fechada, (...) mas ficava
inteiramente aberta a experimentação num sentido mais profundo, qual seja, como uma
vivência longa e profunda com outros modos de vida, com outros valores e com sistema de
relações sociais, tudo isso em condições específicas.” (p.143).

“(...) o fato da antropologia social ser una e múltipla. Assim ela é una em seus objetivos e na
posição de respeito extremo por todas as formas de sociabilidade diferentes (...) ela é
múltipla na busca de dados e de reflexão.” (p.149)

“O trabalho de campo, como os ritos de passagem implica pois na possibilidade de


redescobrir novas formas de relacionamento social, por meio de uma socialização
controlada.” (p.152)

“(...) vestir a capa de etnólogo é aprender a realizar uma dupla tarefa que pode ser
grosseiramente contida nas seguintes fórmulas: (a) transformar o exótico em familiar e/ou (b)
transformar o familiar em exótico.” (p.157)

“Digo apenas que, para que o familiar possa ser percebido, antropologicamente, ele tem que
ser de algum modo transformado no exótico.” (p.162)

“O que eu sabia realmente de Antropologia Social para ir ao mato em busca de índios? E


quem eram afinal de contas esses índios que eu só conhecia apenas no papel e nos esquemas
teóricos e históricos globais, onde eles apareciam como exemplos?” (p.184)

“Pois de nada vale um conjunto de técnicas muito sofisticadas, se o pesquisador não é um


pesquisador, ou seja: não é alguém com preparo para discriminar a realidade, transformando
a experiência vivida, em dados sociológicos.” (p.188)

“(...) existia na Antropologia Social uma história concreta de temas, autores, problemas e com
eles se podia caminhar para trás ou para frente. Que na Antropologia Social existia uma
tradição crítica muito forte.” (p.201)

DA MATTA, Roberto. Relativizando, uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis,


Ed.Vozes,1981.

Considerações pessoais:
Gostei muito do texto justamente pelo fato de abordar essa Antropologia Social e mais
principalmente, das surpresas que surgem durante o trabalho no campo, que perpassa por
dificuldades e determinadas dicas para o antropólogo. Além disso ele conceitua com muita
facilidade termos e determinados momentos que acontecem durante o trabalho do
antropólogo e da própria disciplina.
Achei que de fato devemos ler e compreender este texto em seu tempo, pois foi muito difícil
para mim ler determinadas passagens preconceituosas (quais localiza-se em: p.160 e 161).

Questionamentos:
É de fato recomendável fazer o que Da Matta fez? (ir à campo com sua família, fato que fez
ele se sentir muito mais confortável durante o tempo de sua pesquisa).
Seria muito interessante conversar mais sobre a Antropologia Social. Toda antropologia de
hoje deve ser chamada de Antropologia Social?

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