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Sllen rOlitte e a Átottantdade de ettsto
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catta a 74ket
cuidadoso exame. Penso, também, que o leitor será abençoa-
do em termos tanto doutrinários como devocionais pelos con-
selhos cuidadosamente escritos de Ellen White acerca deste
assunto tão importante.
it C NAIXTO
Z9
Sten Mate e Cl litonaradade de ewsto
nente editor e pregador adventista do sétimo dia A. T. Jones
(BE, 30/11/1896).
Heise também sugeriu que Ellen White estava advertin-
do Baker por causa de uma cristologia que refletia a visão
de preeminentes pregadores adventistas do sétimo dia
como E. J. Waggoner e W. W. Prescott (Heise, págs. 16, 19
e 20). A. Leroy Moore se opôs à sugestão de Heise com o
argumento de que "teria sido totalmente fora de propósito
White advertir um jovem ministro ... obscuro ... para corri-
gir os erros de ... preeminentes teólogos denominacionais"
(Moore, pág. 263).
As evidências sobre essa questão não são totalmente con-
vincentes, nem de um lado nem de outro. Em minha opinião,
o que está claro é que o entendimento de Baker acerca da hu-
manidade de Cristo era muito parecido com o de A. T. Jones,
E J. Waggoner e W. W. Prescott. Mas daí a pensar que Ellen
White procuraria repreendê-los através de uma cartaS para o
obscuro Baker é realmente questionável. Ellen White raramen-
te corrigia ;teologicamente qualquer ministro de destaque.
Comj freqüência ela validava o veio básico do ministério de
um pastor sem se fixar nos erros de seus ensinamentos. 2 A
única exceção a essa regra se dava quando ela percebia que
alguns indivíduos se punham a ensinar conceitos que ameaça-
vam um dos esteios da "verdade presente".3
Que podemos dizer, então, sobre questões de contexto? Le-
vando em conta tudo isso, parece que todo o esforço de es-
clarecer o contexto pouco fez para lançar qualquer luz conclu-
siva sobre o significado da própria carta. Parece, portanto, que
a cristologia do documento deve destacar-se por seus próprios
méritos. Seu conselho doutrinário é suficientemente claro no
contexto literário imediato.
So
A catta a Saha
A MAIOR PREOCIJI3AÇÃO DA CARTA
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
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74 cana a Saka
pecado. Cristo, portanto, de acordo com Wieland, tinha incli-
nações para pecar, como qualquer ser humano pecaminoso.
Ele simplesmente não sucumbiu a elas.
Para mim, parece claro que Ellen White estava dizendo para
Baker que Cristo não tinha nem propensões pecaminosas na
Sua natureza humana nem atos reais de pecado em Sua vida.
Em segundo lugar, Wieland ignora a maneira como Ellen
White usou o termo "propensão" no contexto literário ime-
diato da carta. Ela falou que a posteridade de Adão "nasceu
com propensões inerentes para a desobediência". De manei-
ra persuasiva, Eric C. Webster defendeu que "se alguém nas-
ceu com tanta propensão, a definição de Wieland de 'pro-
pensão' como 'real participação no pecado' seria questiona-
da. " (Webster, pág. 132).
Certamente, o próprio uso do termo por Ellen White deve
determinar o seu significado nesse contexto. Parece claro que
"propensões para o pecado" e "propensões inerentes para a
desobediência" são expressões descrevendo aquilo com que
os filhos de Adão nasceram, e não o desenvolvimento do ca-
ráter deles. A implicação óbvia, entretanto, é que Cristo não
nasceu com essas inclinações naturais para pecar.
A comparação Adão/Cristo: continuação -- Ela declarou
que "Adão foi criado um ser puro, inocente, sem urna man-
cha de pecado sobre si". Então, dois parágrafos depois, ela
adverte a Baker de maneira incisiva: "Nunca, de jeito ne-
nhum, deixe a menor impressão sobre as mentes humanas
de que qualquer mácula de corrupção ou inclinação para a
corrupção repousou sobre Cristo".
Outra vez, o contexto da comparação Cristo/Adão sugere
fortemente que sua expressão de que Cristo era "sem qualquer
, mácula de pecado" se refere a Sua herança natural como com-
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Sllen White e a humanidade de etisto
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A catta a Eaket
Sua intenção óbvia era alertar Baker a que apresentasse
Cristo como Alguém que era sem pecado, tanto na nature-
za (no sentido de que nenhuma "mácula ou inclinação para
a corrupção repousou sobre Cristo") como nas ações (Ele
nunca "cedeu à corrupção"). Ela não igualou a expressão
"qualquer mácula ou inclinação para corrupção" com a ex-
pressão "cedeu à corrupção". Esse ponto rejeita a interpre-
tação de Wieland.
Wieland argumenta que "Ellen White comparava a idéia de
haver 'mácula de corrupção, ou inclinação para a corrupção'
repousando sobre Cristo como sendo o mesmo que Ele ceder
à 'corrupção' (Wieland, An Introduction, pág. 33)• 6 Em outras
palavras, ele vê "urna mácula de corrupção, ou inclinação para
a corrupção" como algo já explicado ou definido pela expres-
são Ele nunca "cedeu à corrupção".
Parece que a interpretação de Wieland distorceu o que ela
quis dizer nessa frase. Ellen White obviamente quis expressar
o pensamento de que Cristo era sem pecado no sentido de
que Ele não tinha nem "inclinação para a corrupção" nem uma
história pessoal na qual Ele realmente "cedeu à corrupção".
"Inclinação para" e "ceder a" são dois conceitos intimamente
relacionados, mas definitivamente distintos. Sugiro, respeitosa-
mente, que os conceitos teológicos preconcebidos de Wieland
forçaram uma igualdade de significados onde uma distinção
é, claramente, a mensagem intencional que Ellen White ten-
cionou transmitir.
Maiores esclarecimentos sofre singularidade A carta a Ba-
—
RESUMO
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A cana a Saket
gia obviamente parece apontar para uma profunda singula-
ridade sem pecado na natureza de Cristo.
É tentador para mim, a esta altura, pender para o meu pró-
prio entendimento sobre a visão geral de Ellen White acerca
da cristologia. Certamente já dei a entender quais são as mi-
nhas próprias opiniões sobre seus ensinamentos, mas uma de-
claração completa sobre minha interpretação deverá esperar
até a seção final desta obra. Voltaremos, agora, nossa atenção
para a seção interpreta tiva.
1. O Ellen G. White Estate relacionou este documento como Carta 8, 1895. Ela
aparece no volume 5 do Seventh-day Adventist Bible Commentary, págs. 1.128 e
1.129. Apesar• de estar datada de 1895, Lyell Heise, em "The Christology of Ellen G.
White Letter 8, 1895", apresentou evidência de que ela foi realmente escrita em 1896.
2. Provavelmente, os melhores exemplos disso foram as numerosas pessoas
que tinham posições arianas sobre a natureza de Cristo, mas que não foram ad-
vertidas pelos seus pensamentos arianos (e aqui o nome de Uriah Smith imedia-
tamente vem à mente).
, 3. Exemplos vivos dessas advertências foram seus fortes testemunhos dados ao
, Dr. J. H. Kellogg e Albion F. Ballenger. Ambos sustentavam opiniões que sutilmente
solapavam a posição adventista sobre a doutrina do santuário.
4. Para uma discussão detalhada sobre o uso da palavra "propensão" por Ellen
White, solicitamos ao leitor que reveja a discussão no capítulo 6.
i 5. Embora Wieland alegue que o Oxford Englisb Dictionary defina o signifi-
cado de propensão como "suspender, balançar para frente ou para baixo", nada
1 , foi descoberto em nenhum dicionário-padrão (inclusive o Oxford Englisb Dictio-
g: nary) que, nem de longe, apóie a sugestão de Wieland de que "propensão" tenha
a implicação de "'uma resposta à gravidade', 'uma queda definida', em vez de re-
i sistência". Wieland continua sua.alegação• de que propensão "tem a conotação de
uma real participação no pecado, e Ellen White usou a palavra em sua mais refi-
nada conotação da língua inglesa" (Wieland, 7be 1888 Message, pág. '62). Os se-
; guintes dicionários-padrão não' apóiam a definição sugerida por Wieland para
. "propensão": Funk and Wagnalls New Standard Dictionary of the Englisb Langua-
. ge (Nova York: Funk and Wagnalls, 1945); Webster's New International Dictionary
; of English Language, segunda edição, integral (Springfield, MA: G. & C. Merriam
I, Co., 1934); Oxford Universal English Dictionary on Historical Principies (Nova
, York: Oxford Universtiy Press, 1936); A Neto English Dictionary cm Historical Prin-
; ciples (popularmente conhecido como Oxford Englisb Dictionary) (Oxford: Cla-
: rendon, 1909); lhe American Heritage Dictionaty of the English Language (Nova
Slim Wlitte e a ittonco-adade de etisto
York: American Heritage Publishing Co., 1969); Encyclopaedic Dictionary, nova
edição revista (Boston: Newspaper Syndicate, 1897).
6. Wieland parece sugerir a mesma interpretação desta porção da carta a Baker
em "71te Golden Chain", págs. 68 e 69.
7. Desejo que o leitor entenda que uso as expressões pré-Queda e pós-Queda
neste contexto apenas como uma concessão à infeliz história da qual estamos falan-
do. Tenho tentado usar meus termos sugeridos — identidade e singularidade -- e con-
tinuarei a fazê-lo, exceto quando tenha de falar da história.
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ellitetretações e
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