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Introdução

A função renal é formada por um conjunto de órgãos que filtram o sangue,


produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo, a sua
Biofísica é formada por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e
excretam a urina.

Conceitos básicos
A função renal é constituída por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga
urinária e pela uretra. O rim destaca-se no Sistema Renal por ser a unidade funcional do
mesmo.

Principais funções renais:

 Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a


ureia e creatinina;
 Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio, potássio,
cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outras;
 Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo constante o pH sanguíneo;
 Controle da osmolaridade e volume hídrico;
 Excreção de substâncias exógenas como, por exemplo: medicações e
antibióticos;
 Produção de urina para exercer suas funções excretórias. [3]

No sistema urinário, os tecidos recebem do sangue as substâncias nutritivas, ao


sangue abandonam aqueles compostos químicos tóxicos que neles se formam como
resultado do complexo fenômeno da nutrição. Tais substâncias são danosas e devem ser
eliminadas para não intoxicar o organismo e pôr a vida em perigo. A maior parte desses
produtos é eliminada por trabalho do aparelho urinário; somente uma parte mínima é
eliminada pelas glândulas sudoríparas mediante o suor. [3]

O aparelho urinário tem a tarefa de separar do sangue as substâncias nocivas e de


eliminá-las sob a forma de urina. Compõe-se ele dos rins, que filtram o sangue e são os
verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de rejeição; dos
bacinetes renais com os respectivos ureteres, que conduzem a urina até a bexiga; da
bexiga, que é o reservatório da urina; da uretra, canal mediante o qual a urina é
conduzida para fora. [3]

Vias urinárias - Anatomia e funções


As vias urinárias são constituídas por uma série de órgãos ocos que recolhem a urina,
continuamente elaborada nos rins, armazenam-na temporariamente e, por fim,
eliminam-na para o meio externo.

Bacinetes e ureteres
As vias urinárias nascem nos rins, órgãos cujas unidades funcionais, os
nefrónios, se encarregam na produção de urina originada pela filtração do sangue. Do
interior de cada rim, a urina é enviada para uma série de canais, os cálices renais, que
desaguam numa grande cavidade, com a forma de um funil, denominada bacinete.
Existem dois bacinetes, sendo localizados na parte superior e posterior de cada lado da
cavidade abdominal. Cada bacinete sai do respectivo rim através de uma fenda existente
na extremidade interna do órgão (hilo renal), que a liga diretamente a outro canal,
denominado ureter. [1]

Os dois ureteres, um esquerdo e outro direito, são estruturas tubulares com cerca de 25 a
30 cm de comprimento e com cerca de 5 mm de diâmetro, que atravessam a cavidade
abdominal de cima para baixo até, por fim, desaguarem na bexiga. [1]

A bexiga é constituída por três partes distintas: a cúpula, o corpo e a base. A cúpula
vesical, a parte superior, encontra-se exteriormente revestida pelo peritoneu, a
membrana que a separa das vísceras presentes na cavidade abdominal. O corpo vesical,
que constitui a maior parte do órgão, acolhe na sua face posterior os dois orifícios
uretrais através dos quais chega à urina proveniente dos rins. A base vesical, apoiada
sobre a extremidade ou limite inferior da pelve, forma uma espécie de funil, o colo
vesical, que desagua num único orifício uretral, que liga a bexiga a uretra.

“As anomalias do sistema urinário podem ser unilaterais, caso exista uma obstrução
apenas num dos lados das vias urinárias, ou bilaterais, caso exista um obstáculo em
ambos os lados. O acúmulo de urina na porção de drenagem do sistema urinário poderá
causar dilatação dos bacinetes, cálices, ureteres ou dilatação pielocalicial e
consequentemente dano renal com perda da função do órgão com agravamento do
prognóstico.” [2]

Uretra
A uretra é a última parte das vias urinárias, portando orifício através do qual a urina é
eliminada para o exterior. Embora nas mulheres a uretra apenas tenha esta função, nos
homens encarrega-se igualmente de conduzir para o exterior o sémen proveniente dos
órgãos sexuais internos durante a ejaculação.

Forma e capacidade
Quando está vazia, a bexiga tem uma forma mais ou menos triangular, mas à medida
que se vai enchendo adopta uma forma oval ou esférica. Em condições normais, um
adulto pode acolher até cerca de 350 cm' de urina, embora em algumas doenças possa
chegar a armazenar mais de 11 de urina.

O pacemaker urinário
A urina formada continuamente nos nefrónios vai-se acumulando progressivamente nos
cálices renais, circulando através dos bacinetes e dos ureteres até chegar à bexiga. Não
se trata de um fluxo meramente passivo, pois as vias urinárias dispõem de receptores
que detectam a sua dilatação e, caso esta ultrapasse determinados limites, provocam
como resposta uma contração sequencial das suas paredes, de cima para baixo, que
impulsiona a urina em direção à bexiga.

Existe quatro processos fundamentais que consiste no funcionamento básico dos rins:
Filtração
A filtração renal é a primeira etapa, que ocorre quando o sangue passa pelo rim, mais
especificamente no glomérulo. A diferença de pressão, faz com que as substâncias saiam
dos vasos do glomérulo e passem para a cápsula de Bowman, formando o filtrado
glomerular. Esse processo não é seletivo, passando todas as moléculas e substâncias
pequenas e ficando retidas as macromoléculas.

Reabsorção

O papel da reabsorção é de recuperar as moléculas que foram filtradas, mas são


essenciais ao organismo e devem retornar para a circulação. Esse processo acontece,
principalmente, no túbulo proximal do néfron. São exemplos dessas moléculas:
aminoácidos, glicose, ureia, sódio e água.

Secreção

Do mesmo modo que existem moléculas que devem retornar à circulação, existem as
que precisam ser eliminadas, mas não são filtradas. O papel da secreção é remover essas
moléculas. A remoção de íons hidrogênio, potássio e amônia estão entre os processos de
secreção mais importantes.

Excreção

Depois desses três processos, citados anteriormente, a urina está formada e pronta para
ser eliminada, sendo primeiramente armazenada na bexiga. A excreção ocorre quando a
urina é eliminada do corpo, através da micção.

Néfron
No néfron acontece três processos, que seria a filtração (transporte passivo), a
reabsorção (transporte passivo ou ativo) e a secreção (transporte passivo ou ativo), mas
primeiro, é necessário saber o caminho em que o sangue faz para acontecer esses três
processos. Basicamente o sangue entra na artéria aferente e após passar pelo glomérulo
para ocorrer a filtração, ele sai pela artéria eferente dividindo seu fluxo entre os
capilares peritubulares e pelos vasos retos juntando novamente na veia renal, assim
voltando para circulação venosa geral.

Dois grandes fatores quando é estudado o néfron, é saber que a unidade usada para
todos os cálculos na filtração é ml.min e conhecer o Fluxo Renal Plasmático (FRP), o
Fluxo Renal Sanguíneo (FRS), o Ritmo de Filtração Glomerular (RFG) e o Fluxo
Eferente Plasmático (FEP), o FRP é a quantidade de plasma no sangue que passa na
artéria renal, sabendo o FRP e o hematócrito (volume ocupado pelos glóbulos
vermelhos no sangue), pode-se calcular o Fluxo Renal Sanguíneo que é o volume total
do sangue, com o FRS para saber o quanto de sangue que circula no rim, é possível
saber o quanto que circula no organismo que é 5x mais, ou seja, no rim passa apenas
20% do sangue que vem do organismo. O Ritmo de Filtração Glomerular indica a
quantidade de plasma que é filtrado por minuto, o RFG é aproximadamente 21% (ou
1/5) do FRP, o Fluxo Eferente Plasmático, é o restante do plasma que vai para a artéria
eferente (4/5 do plasma total) antes da reabsorção, logo, tem uma ligação com o RFG,
pois seu calculo é o FRP menos o RFG.

A filtração acontece no glomérulo, na membrana filtrante, a filtração começa na capsula


de Bowman (local onde o filtrado é contido) que é impermeável e envolve o glomérulo,
após isso, o filtrado se desloca para os túbulos proximais e em seguida para a alça de
Henle, para tubos distais e por fim no tubo coletor para formar a urina, mas enquanto o
filtrado faz esse trajeto, a reabsorção (que tem 99% de efetividade) e a secreção ocorre
(na reabsorção parte do filtrado volta para a corrente sanguínea e na secreção, parte dos
componentes da corrente sanguínea vão para o tubo coleto).

Existe vários fatores que afetam a filtração, mas primeiramente é bom ter conhecimento
que apenas 1/5 do plasma é filtrado e moléculas de massa de até 5.000 dáltons
conseguem ser filtradas pela membrana filtrante sem nenhum problema, mas para
moléculas de 5.000 até 70.000, depende da massa molecular, especificamente, passam
em razão inversa à massa molecular, resultando em concentrações extremamente
pequenas. Voltando ao assunto de fatores que afetam a filtração, deve-se levar em
consideração as forças que agem no glomérulo (são medidas em mmHg), que são as
Pressões hidrostática e osmótica Sanguínea e Urinária, a pressão hidrostática sanguínea
corresponde à pressão nos capilares glomerulares e é a única força que estimula a
filtração na membrana filtrante, a pressão hidrostática urinária e a pressão osmótica do
sanguínea são opostas a filtração, ou seja, resistem a esse processo. A primeira é a
pressão hidrostática urinária, presente no corpúsculo e no túbulo renal, a segunda é a
pressão osmótica sanguínea que é gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo, então o
cálculo se baseia na soma das pressões e na subtração das pressões opostas que resulta
na pressão de filtração resultante, existe uma quarta força que é a pressão osmótica
urinaria, mas pela falta de proteína no filtrado, ela não é considerada.

Existe um modo para modificar essas pressões, que seria a vasoconstricção, ela pode
acontecer na artéria aferente ou eferente ou em ambos (em ‘’ambos’’ o volume do
filtrado continua o mesmo), modificando o ΔP, na vasoconstricção da artéria aferente
ocorre queda na pressão hidrostática sanguínea causando a queda da pressão filtrante
resultante (é usado em casos de indivíduos com hipertensão arterial para diminuir o
excesso de filtrado), e no caso da artéria eferente, causa o aumento da pressão
hidrostática sanguínea, consequentemente, o aumento da pressão filtrante resultante
(aumenta a concentração de proteínas que sai do glomérulo e a reabsorção é maior). No
caso da vasoconstricção nas duas artérias, é um caso especial de emergência que é
usando quando é necessário desviar o grande fluxo sanguíneo renal para outros setores.

O rim pode se dizer que ele varia, pois ele pode reabsorver íons conforme a necessidade
metabólica interna, ele pode reabsorver mais ou menos os íons K+, Na+, Cl-, HCO3-,
H2PO4+ e ainda pode secretar H+ ou NH4+ para conseguir controlar a osmolaridade e
o pH do meio interno.

Como já foi visto antes, acontece a reabsorção de cerca de 99% do filtrado que indica
que certas substancias vão ser completamente reabsorvidas, a agua e eletrólitos depende
de uma série de eventos encadeados que basicamente seria nessa ordem: Reabsorção de
Na+ , de H2O, de Cl- e HCO3.

No Sódio (Na+) o processo é simples, começa no lúmen do túbulo, o Na+ está em


concentração maior do que dentro da célula tubular e por isso facilita para a entrada na
célula, nesse caso o transporte é passivo (a favor do gradiente osmótico), isso ocorre
porque o lúmen tem potencial de -20mV e o interior da célula tem -70mV e como o Na+
é positivo, ele acaba sendo atraído pelo gradiente elétrico para o interior da célula. Daí
do interior da célula tubular para o liquido peritubular, o gradiente osmótico e elétrico
são desfavoráveis e por isso o transporte é ativo, do liquido peritubular para o vaso
sanguíneo existe uma pressão hidrostática cuja resultante é a favor na penetração e
assim a agua e o Na+ são colocados na corrente sanguínea novamente por transporte
passivo (apesar que acontece apenas uma vez o transporte ativo, o Na+ é classificado
como transporte ativo devido a fase).

A reabsorção de agua (H2O) acontece pelo aumento da concentração de solvente no


lúmen do túbulo, que ocorre pela retirada de soluto, originando um gradiente de
solvente do lumen e espaço peritubular que é onde a agua entra pela pressão hidrostática
e pela pressão coloidosmotica intravasal. O transporte da água é de forma passiva, e por
isso contribui para a reabsorção de mais de 80% de volume de agua, uma pequena
porcentagem é reabsorvida pela alça de Henle, mas a maioria fica por conta do
hormônio antidiurético que age no túbulo distal.

A reabsorção do Cloreto (Cl-) é passiva e se faz de 2 modos, a primeira seria acoplada à


entrada de Na+ e a segunda seria pelo gradiente osmótico, pois ele se forma quando a
concentração de H2O diminui devido a sua entrada no túbulo, aumentando a
concentração de Cl-.

O modo em que o Bicarbonato (HCO3-) é reabsorvido tem ligação com o Na+ e o H+,
no caso, a entrada do Na+ na circulação e a secreção de H+. Inicialmente o bicarbonato
de sódio está ionizado com Na+, a célula secreta o H+ que faz com que o HCO3- vire
gás carbônico e água (neutros com alto coeficiente de difusão) na célula peritubular.
Devido à anidrase carbônica, o H2O e o CO2, são ligados para formar o H.HCO3- que
por usa vez troca o Na+ pelo H+, o transporte de HCO3- para o líquido peritubular é
ativo porque ele depende do Na+ que também é ativo e para o vaso reto, a pressão
hidrostática que comanda.
Algo que é fundamental em nefrologia é o Transporte Máximo de Reabsorção, pois está
relacionado com a capacidade máxima de reabsorção de uma substancia, para entender
melhor o que é isso pode se usar o exemplo da glicose em urina de diabéticos já que é
possível encontrar níveis de glicose na urina sendo que a glicose é 100% reabsorvida,
isso ocorre porque a concentração de glicose no filtrado excedeu a capacidade máxima
de reabsorção do rim e esse nível de reabsorção máximo é representado por Tm de
reabsorção (mg.min) que pode ser difícil de medir com precisão, pois existe substancias
em que o Tm é muito grande, a concentração plasmática em mg.min quando o Tm
chega ao máximo é denominado LRP ou Limiar Renal Plasmático que é calculado por
dividindo o Tm por RFG (LRP = Tm/RFG) e (Tm = LRP x RFG).

O néfron, também denominado nefrónio, é a menor unidade renal responsável pela


filtração e formação da urina. Em cada rim existem cerca de 1 a 4 milhões de néfrons
que funcionam alternadamente, de maneira a seguir a necessidades do organismo no
momento. Esta estrutura é formada por um corpúsculo renal, que compreende o
glomérulo e a cápsula de Bowman e, por túbulos renais, que compreende o túbulo
contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e túbulo coletor.

O glomérulo é uma rede de novelo de capilares sanguíneos, por onde há a circulação de


sangue arterial que é filtrado por esta estrutura. Já os túbulos coletores possuem a
função de absorver parte do líquido que é filtrado pelos glomérulos e, de acordo com as
necessidades do organismo, este túbulo pode secretar substâncias.

Basicamente, a função do néfron consiste em limpar o plasma sanguíneo das


substâncias que não podem permanecer no organismo, sendo que o líquido resultante da
filtração glomerular passa pelos túbulos contorcidos, substâncias úteis ao organismo
(água e grande parte dos eletrólitos), são reabsorvidas voltando para a circulação
sanguínea, e as que não são úteis (creatinina e uréia, por exemplo), passam direto indo
compor a urina, juntamente com outras substâncias que são secretadas pelas paredes dos
túbulos contorcidos.

Homeostase
Homeostase é a capacidade do organismo de apresentar uma situação físico-química
característica e constante, dentro de determinados limites, mesmo diante de alterações
impostas pelo meio ambiente. Para conservar constante as condições da vida, o
organismo mobiliza os mais diversos sistemas, como o sistema nervoso central, o
endócrino, o excretor, o circulatório, o respiratório etc.

 Homeostase Animal: é mantida através das atividades coordenadas de todos os


sistemas do corpo, exceto o reprodutor.

As atividades homeostáticos são coordenadas pelos sitemas circulatório, nervoso e


endócrino e também elos órgãos que atuam como locais de troca com o meio externo.
Incluem os rins, pulmões ou brânquias, trato intestinal e tegumento.
Através desse orgaoas entram oxigênio, nutrientes minerais outros componentes dos
fluidos corpóreos, além de ocorrer a troca de agua, a perda de calor e a eliminação de
resíduos metabólicos.

Portanto, os sistemas de organismo funciona de um modo integrado para manter um


meio interno constante ao redor de um valor podendo haver pequenos afastamentos
desse valor no pH, na temperatura, na pressão osmótica, nos combustíveis metabólicos
(p.Ex: glicose ou acidos graxos).

Nos níveis de dióxido de carboo e de ocigenio ativam o mecanismo fisiológicos que


devolvem a variável ao seu valor definido através de um processo chamado de
retroaliementação negativa*.

* Neste caso a concentração aumentada de um hormônio inibe a produção deste mesmo


hormônio, geralmente através da interação com o hipotálamo e hipófise. Por exemplo: A
exposição ao frio faz com que receptores periféricos enviem potenciais de ação para o
SNC (Sistema Nervoso Central) chegando até o hipotálamo que fará a liberação de um
hormônio corticotrófico, neste caso, o hormônio liberador de tireotropina que estimulará
a hipófise a liberar tireotropina que por sua vez estimula a glândula tireóide a liberar
tiroxina.

Regulação Hidrica e Osmotica


O conceito de regulação hídrica e osmótica se aplica a eucariontes unicelulares e
animais semelhantes; animais multicelulares, no entanto, podem controlar o equilíbrio
iônico e hofrico das células através da regulação da quantidade de íons e água dos
fluidos que as banham.

A regulação hídrica e osmótica proporcioana um modo de manter as concentrações


internas de solutos detnro de limites que permitam a função celular prosseguir. A
permeabilidade seletiva das membranas celulares implica que modificações nas
concentaacoes iônicas em qualquer dos lados da membrana irão alterar sensivelmente o
fluxo iônico e hidrico através desta. O volume celualar ira aumentar ou diminuir se as
células forem expostas a meios hiposmoticos ou hiperosmotico.

Estruturas Excretoras dos Invertebrados


Muitos eucariotos unicelulares e algumas esponjas de agua doce apresentam organelas
excretoras especiais chamadas de vauolos contrateis. Outros invertebrados tem órgãos
excretores que são estruturas tubulares simples formadoras de urina, produzindo
primeiramente um ultrafiltrado ou uma secreção fluida do sangue. Esse ultrafiltrado
entra na extremidade proximal do túbulo e é modificado continuamente conforme flui
pelo túbulo. O produto final é a urina.

Vacúolo contrátil
O vacúolo contrátil de protozoários de agua doce é um órgão de equilíbrio hídrico que
elimina o excesso de agua absorvido por osmose. Conforme a agua entra no
protozoário, um vacúolo cresce e se colapsa no final, a medida que esvazia seu conteúdo
através de um poro na superfície. Pesquisas recentes sugerem que os vacúolos contrateis
estejam rodeados por uma rede de canais membranosos, com numerosas bombas de
prótons. As bombas de prótons criam gradientes De H + e HCO- que puxam a agua para
dentro do vacúolo, formando uma solução isosmótica.

Vacuolos contrateis são comuns em protozoários, esponjas e animais radiados (tais


como hidra) de agua doce, mas são raros ou ausentes nas formas marinhas desses
grupos, os quais são isosmoticos em relação à água do mar e, consequentemente, não
perdem nem ganham muita água.

Nefridio
O órgão excretor mais comum dos invertebrados é o nefridio, pois apresenta uma
estrutura tubular, projetada para manter o equilíbrio osmótico apropriado. Um dos
modelos mais simples é o sistema de células-flama (ou protonefrídio) dos acelomados
(ex: platelmintos) e de alguns pseudocelomados (ex: rotíferos).

Nas Planarias e outros platelmintos, o sistema de protonefridios compreende dois


sistemas de ductos altamente ramificados e distibuidos por todo o corpo. O fluido entra
nesse sistema através de “células-flama” especializadas. A medida que o fluido se
desloca no túbulo, a agua e os metabólitos importantes para o corpo são recuperados
através da reabsorção, deixando pra tras os resíduos; estes serão eleiminados através de
poros excretores que se abrem ao longo da superfície do corpo. Excretas nitrogenadas
difundem-se através de toda a superfície do corpo.

O sistema de células-flama é extremamente ramificado por todo o corpo de um


platelminto. Portanto, esses animais não necessitam de um sistema circulatório para
conduzir as excretas ate um sistema excretor centralizado (tal como os rins dos
vertebrados e de muitos invertebrados).

Os protonefridios é um sistema fechado. Os túbulos soa fechados na extremidade


interna e a urina é formada a partir de um fluido que precisa, entrar nos túbulos sendo
transportado através das células-flama. Existem também um outro tipo de nefrido, pois
esse é aberto, conhecido como metanefridio, encontrado em vários filo eucelomados,
tais como os anel´deos, moluscos e diversos filos menores. Um metanefridio difere de
um protononefridio em dois aspectos importantes, Primeiro, o túbulo é aberto em ambas
as extremidades, permitindo que o fluido seja conduzido para o interior do túbulo
através de uma abertura em forma de funil ciliado, o nefróstoma. Segundo, um
metanefridio é circundado por uma rede de vasos sanguíneos que ajuda na recuperação
da água e de substancias valiosas, tais como sais, açucares e aminoácidos.

Apesar dessas diferenças, o processo básico da formação da urina é o mesmo nos


protonefridios e nos metanefridios: o fluido entra e flui continuamente ao longo de um
túbulo onde é seletivamente modificado:

 Pela retirada de solutos valiosos a´presentes e que são devolvidos ao corpo


(reabsorção);
 Pela adição de solutos a seres excretados (secreção).

A sequencia assegura a remoção das excretas do corpo, sem perda de substancias


valiosas. Os rins dos vertebrados funcionam basicamente da mesma forma.

Rim dos Artrópodes


As glândulas antenais pares dos crustáceos, localizados na parte ventral da cabeça, são
um modelo mais elaborado do órgão nefridial básico. No entanto, elas não apresentam
nefrostomas abertos. Em vez disso, a pressã hidrostática do sangue forma um filtrado de
sangue sem proteínas (ultrafiltrado) no saco terminal. Na porção tubular da glândula, a
reabsorção seletiva de certos sais e a secreção ativa de outros modifica o filtrado
conforme ele se movimenta em direção à bexiga. Dessa forma os crustáceos são dotados
de órgãos excretores basicamente semelhantes aos dos vertebrados na sequencia
funcional de formação da urina.

Os insetos e aranhas apresentam um sistema de excretor único, formado por túbulos de


Malpighi que operam em conjunto com glândulas especializadas localizadas na parede
do reto. A formação da urina não ocorre pela filtração dos fluidos corpóreos como no
caso do nefrídio, mas é produzida por mecanismos de secreção tubular pelas células que
revestem os túbulos de Malpighi que são banhadas pela hemolinfa (sangue). Os insetos
herbívoros e onívoros secretam principalmente potássio no lúmen tubular, já os insetos
carnívoros, tais como mosquitos sugadores de sangue, inicialmente secretam um fluido
com alta concentração de sódio que reflete o alto teor de sal de uma refeição de plasma
sanguíneo.

A secreção de ions cria uma pressão osmótica que puxa a agua, os solutos e as excretas
nitrogenadas, especialmente ácido úrico, para dentro do túbulo. O acido úrico entra no
segmento distral em fundo cego do túbulo na forma de urato de potássio solúvel, que se
precipita na forma de ácido úrico insolúvel na extremidade proximal do túbulo. As
glândulas retais de estagio larvais aquáticos de insetos absorvem soluto e pouca agua,
enquanto insetos que se alimentam de sangue podem alterar a quantidade de sal e agua
reabsorvidos durante e entre as refeições . O sistema excretor dos túbulos de Malpighi
adapta-se perfeitamente à vida em ambientes secos e contribui para a irradiação
adaptativa dos insetos no meio terrestre.
Referencias Bibliográficas

[1] MEDIPEIA. Vias urinárias - Anatomia e funções. Disponível em:


http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=290. Acesso em: 23
de out. 2015.

[2] ROMILDO PIVOTTO, ANOMALIAS DO SISTEMA URINÁRIO: Dilatação de


Bacinetes, Dilatação de Cálices, Dilatação de Ureteres e Dilatação Pielocalicial
Assimétrica. São Paulo, 2011; 5p.

[3] Slideshare: Biofísica da função renal. Disponível em:


http://pt.slideshare.net/FilipeSimoKembo/biofisica-da-funo-renal. Acesso em: 23 de
Outubro 2015.

[4] CÂMARA, B. – Disponível em:


http://www.biomedicinapadrao.com.br/2013/12/entendendo-o-que-e-filtracao-
reabsorcao.html. Acesso em 05 de Novembro 2015.

[5] HICKMAN, JR. C. P.; ROBERTS, L.S.; KEEN, S.L; EISENHOUR, D. J.;
LARSON, A.; I`ANSON, H. Princípios integrados de Zoologia, 15.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2013. 952p.

[6] HENEINE, I. F. Biofísica Básica, 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 391p.

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