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O Estado na actividade concernente à arrecadação de bens tendo como finalidade a

satisfação de necessidades colectivas, concretamente a actividade financeira (Finanças


Públicas), vê se na contingência de recorrer à certos meios que tenham como o principal
alvo obter receitas que possam garantir a estabilidade, recorre assim à meios extractivos
à aquilo que é o património das pessoas tanto particulares assim como colectivas. Assim
o património das pessoas jurídicas irá configurar-se como uma, senão a principal, fonte
das Receitas Públicas. Assim sendo, de forma a regular a relação advinda desta prática,
aparece a figura do Direito Fiscal ou Direito Tributário.

Conceito

Este ramo do Direito pode suscitar diversas formas de definição tanto como Direito
Fiscal assim como Direito Tributário, dentre as quais podemos indicar algumas
definições.

Na doutrina brasileira podemos indicar algumas definições:

Segundo Hugo Brito Machado, Direito Fiscal “é o ramo do direito que se ocupa das
relações entre o fisco e as pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie,
limitando e protegendo o cidadão contra os abusos do poder de tributar”;
Luciano Amaro define Direito Fiscal ou Tributário como sendo “a disciplina jurídica
dos tributos, com o que se abrange todo o conjunto de princípios e normas reguladoras
da criação, fiscalização e arrecadação das prestações de natureza tributária”.1

Na doutrina portuguesa, o Direito Fiscal é definido da seguinte maneira pelos seguintes


autores:

Soares Martinez define Direito Fiscal como sendo “o sistema de normas jurídicas que
disciplinam as relações de imposto e definem os meios e os processos pelos quais se
realizam os direitos emergentes daquelas relações”.

Objecto

Como objecto do Direito Fiscal pode se indicar como sendo a relação entre o Estado e
os cidadãos na posição de contribuintes, tendo o Estado como aquele que extrai do
património dos segundos, o necessário para manter a estabilidade financeira, tendo
assim o contribuinte uma obrigação tributária, obrigação esta que é de dar ou de fazer
ou não fazer, através da emissão de nota fiscal ou acto similar.2

O Direito Fiscal trata também do estudo da legislação que regulando a actividade


ablativa do património dos cidadãos, irá também trata do estudo das limitações impostas

1
Sabbag, Eduardo; Manual de Direito Tributário; 6ª edição; São Paulo; Editora Saraiva; 2014; pp: 31.
2
Waty, Teodoro, Direito Tributário, pp: 26.
ao Estado no exercício do poder de tributar, evitando assim os abuso que podiam advir
do mau uso deste poder com vista a desfavorecer a parte mais fraca (contribuintes).

Natureza Jurídica

Sendo o Direito Fiscal um direito que regula uma relação existente entre o Estado,
juntamente com outros entes públicos munidos do jus imperii, e os cidadãos, não há o
porquê de não o enquadrar como um ramo de direito pertencente ao Direito Público.

O direito Fiscal é dito como sendo parte do Direito Financeiro na medida em que este
cuida de todas a actividade financeira e através do primeiro – Direito Fiscal - este
arrecada receitas para suportar as crescentes satisfação das necessidades da comunidade
política.3

3
Sabbag, Eduardo; Manual de Direito Tributário; 6ª edição; São Paulo; Editora Saraiva; 2014; pp:38

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