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 Estuda a vida dos homens em sociedade, a vida do homem na polis, na cidade;

 Teoriza ao responder questões que dizem respeito a melhor organização do


Estado e a melhor forma de governo;
 Diferenças entre filosofia política e ciência política:
• Filosofia política: modelos ideais.
• Ciência política: estudo dos fenômenos políticos.

 Atenas, o berço da filosofia e da política:


Os cidadãos se dirigiam até a ágora e participavam por meio da democracia direita das
discussões e decisões.
Os responsáveis por formar politicamente os cidadãos eram chamados de sofistas.

Filósofos responsáveis pelos ensino da retórica e da persuasão, duas artes


fundamentais para quem quisesse ver suas propostas aceitas na praça.
 Adversários na pólis: Sofistas X Sócrates
 Sócrates:
• Não escreveu livros, pois acreditava que a filosofia se manifestava
principalmente no diálogo.
• Foi condenado pela democracia ateniense.
• Recusou-se, diante de seu júri a usar a retórica e a persuasão.
• Queria fazer com que as pessoas colocassem a prova suas ideias e chegassem
ao conhecimento verdadeiro das coisas.
• Diante desse fato, Platão fará um exame crítico da democracia e proporá outro
modelo político.
 Teoria política de Platão:
– Defesa dos Reis-filósofos, ou seja, os filósofos são os mais aptos a
governarem a cidade, pois possuem maior sabedoria.

 Filósofos:
• Acessam de maneira mais frequente o mundo das ideias.
• Estão mais próximos da ideia de justiça.
• O reconhecimento dos filósofos está baseado na teoria das três partes
da alma:
– Cada parte determinará qual classe o habitante da pólis fará parte e
receberá uma educação especializada.
 Teoria política de Aristóteles:
• Terá uma visão mais realista e menos idealizada da política.
• Não defenderá a Teoria dos Reis-Filósofos.
• Afirmará que o mais importante é que em qualquer forma de governo o
objetivo principal seja pensar no bem comum e colocar os interesses próprios
de lado.
• Defenderá a politia como melhor forma de governo, uma espécie de
democracia justa.
• Teoricamente a monarquia seria a melhor forma de governo.
 As questões da filosofia política que até então tinham sido tratadas por Platão e
Aristóteles na Idade Antiga, na Idade Média ganham um outro desenho.
• A questão fulcral discutida pelos filósofos cristãos diz respeito a
subordinação dos poderes secular e religioso.
• Teoria política de Agostinho de Hipona:
• Defenderá que o poder do Imperador deve se subordinar ao poder da Igreja.
• Teoria política de Tomás de Aquino:
• Defende que o poder do Estado fica subordinado de modo relativo, já que a
autoridade da Igreja é superior em matéria espiritual.
 Teoria Política de Maquiavel:
• Seu pensamento político é um divisor de águas na filosofia política.
• Os homens são chamados a darem valor à vida ativa, valor àqueles que
agem na cidade, que fazem a política.
• Adepto do realismo político.
• Rompe com o idealismo platônico e o domínio incontestável dos valores
cristãos na esfera política.
• Obra mais popular e mais conhecida, O Príncipe – proibida pela Igreja e
integrante do Index Librorium Proibitorium
• A aplicação de um conjunto de valores fixos à política nem sempre dá
um resultado esperado, ou melhor no mais das vezes, leva o governante
ao fracasso.
• Um conjunto de valores que são tidos como bons, que pertencem a
uma moral, a uma tradição, se aplicados fora do domínio para o qual
foram pensados, os conduzirá ao fracasso.
• Autonomia da política.
• Não podemos pensar a política como um lugar onde os valores se
aplicam ipsis litteris.
O contratualismo é um conjunto de teorias que fundamenta a criação da sociedade
política na ideia de um contrato ou pacto social sobre os indivíduos.
Essa teoria contempla três momentos: o estado de natureza, o pacto ou contrato
social e a sociedade civil ou política.
Hobbes, Locke e Rousseau se opuseram a tese de Aristóteles de que a sociedade
civil teria nascido de maneira espontânea a partir do cumprimento de certas etapas.
Para os contratualistas os homens decidem criar a sociedade pois precisam
solucionar alguns problemas como insegurança (segundo Thomas Hobbes),
parcialidade dos julgamentos (segundo John Locke) e surgimento da propriedade
privada (Jean Jacques Rousseau).
 Se a sociedade foi criada como os homens viviam anteriormente?
• Em um estado de natureza:
• vigorava a guerra de todos contra todos, onde o homem era o lobo do
homem (segundo Thomas Hobbes);
• o homem vivia em paz, de posse de seus direitos naturais (segundo John
Locke);
• o homem era o bom selvagem, vivendo em paz e em equilíbrio com o
meio (segundo Rousseau);
• Thomas Hobbes nos proporá que a sociedade será fruto de um pacto
entre todos à favor do soberano, onde todos deverão ceder todos os
seus direitos a um soberano que garantirá paz segurança;
• John Locke, defende que o governante deve garantir a propriedade
privada, através de um Estado limitado;
• Rousseau defenderá que o Estado deve ser expressão da vontade geral,
sempre visando o bem comum.
 Hannah Arendt e Michael Foucault atentarão para questões relativas aos
regimes totalitários e suas influências em outros regimes como a democracia.
 Questões abordadas:
• a eliminação do outro sem causa alguma, sem motivação ideológica ou
patológica;
• o exercício do poder nas sociedades pós-modernas, onde o Estado vigia e
pune os indivíduos, a fim de os disciplinar e manter a ordem.
• Se Cabe a nós pensarmos e refletirmos por nós próprios, caso contrário alguém,
ou alguma ideologia fará isso por nós, nos tornando pequenos “Eichmanns” que
abrem mão de pensar e de se colocar no lugar do outro.

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