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leando candido ribeiro04293209905

FÍSICA PARA PERITO CRIMINAL DA PC/SP


PROFESSOR: GUILHERME NEVES

Aula 1 – Física para PC-SP – Parte 1


Sistema Internacional de Unidades (SI) ........................................................................................... 2
Grandezas Físicas Escalares............................................................................................................. 3
Grandezas Físicas Vetoriais ............................................................................................................. 3
Vetores ............................................................................................................................................. 4
Adição de dois vetores ..................................................................................................................... 5
Componentes de um vetor................................................................................................................ 6
Produto de um Vetor por um Escalar ............................................................................................... 8
Cinemática ....................................................................................................................................... 9
Conceitos Fundamentais ................................................................................................................ 10
Tempo e Intervalo de Tempo ......................................................................................................... 11
Espaço, Deslocamento e Espaço Percorrido .................................................................................. 11
Movimento Unidimensional e Bidimensional ............................................................................... 13
Velocidade Escalar Média ............................................................................................................. 13
Velocidade Escalar Instantânea ..................................................................................................... 14
Aceleração Escalar Média .............................................................................................................. 15
Classificação dos Movimentos....................................................................................................... 15
Relação das questões comentadas .................................................................................................. 42
Gabaritos ........................................................................................................................................ 45

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Sistema Internacional de Unidades (SI)

É intuitivo perceber que algumas grandezas desempenham um papel


fundamental quando falamos em medidas. São elas: o comprimento, a
massa e o tempo.

A medida de qualquer quantidade é sempre feita em comparação com


uma medida padrão: a unidade de medida.

O SI é composto de sete unidades de base, de duas unidades


suplementares, de unidades derivadas e de múltiplos e submúltiplos de todas
elas. O diagrama abaixo mostra as unidades de base e as suplementares com
suas respectivas unidades de medida e símbolo. Qualquer grandeza física pode
ser escrita em função dessas sete grandezas fundamentais.

UNIDADES DE BASE

Grandeza Unidade Símbolo


comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
intensidade
ampère A
decorrente elétrica
temperatura
kelvin K
termodinâmica
quantidade de
mol mol
matéria
intensidade
candela cd
luminosa

UNIDADES SUPLEMENTARES

Grandeza Unidade Símbolo


ângulo
radiano rad
plano
ângulo
esterradiano sr
sólido

Embora não façam parte do SI, na prática são muito utilizadas as


seguintes unidades:

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¤ 1 min = 60 s
¤ 1 h = 60 min = 3.600 s
¤ 1 dia = 24 h = 1.440 min = 86.400 s
¤ 1 ano = 365 dias = 8.760 h = 5,26x105 min = 3,15x107 s
¤ 1 polegada = 2,54 cm = 0,0254 m
¤ 1 pé (12 polegadas) = 30,48 cm = 0,3048 m
¤ 1 jarda (3 pés) = 91,44 cm = 0,9144 m
¤ 1 micrômetro = 10-6 m
¤ 1 angströn ( Å ) = 10-10 m
¤ 1 ano-luz = 9,46 .1012 km = 9,46 .1015 m
¤ 1 litro ( l ) = 1.000 cm3 = 10-3 m3
¤ 1 tonelada ( t ) = 1.000 kg

01. (Polícia Civil-PI 2008/NUCEPE) Assinale as alternativas que apresentam


apenas grandezas físicas fundamentais do Sistema Internacional de Unidades
(SI):
a) newton, metro e quilograma
b) segundo, decibel e metro
c) kelvin, candela e mol
d) pascal, volt e watt
e) segundo, radiano e lúmen

Resolução

Este é o tipo de questão que mostra que para passar em um concurso,


devemos ter humildade para começar do zero e ousadia para querer fechar a
prova.

Basta dar uma olhadinha na tabela que está na página anterior e assinalar a
alternativa C.

Gabarito: C

Grandezas Físicas Escalares

São grandezas que ficam completamente compreendidas através de


um valor numérico, acompanhado de uma unidade conveniente.
Exemplos: Massa, comprimento, tempo, temperatura e etc.

Grandezas Físicas Vetoriais

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São as grandezas que necessitam de uma orientação para serem


compreendidas, ou seja, para determinarmos uma grandeza vetorial,
necessitamos de um valor numérico (módulo), uma unidade conveniente e
uma orientação (direção e sentido).
Exemplos: Força, aceleração, deslocamento, velocidade e etc.

Vetores

A representação matemática de uma grandeza vetorial é o vetor


representado graficamente pelo segmento de reta orientado, figura a seguir,
que apresenta as seguintes características:

Módulo do vetor - é dado pelo comprimento do segmento em uma escala


adequada.

Direção do vetor - é dada pela reta suporte do segmento .

Sentido do vetor - é dado pela seta colocada na extremidade do segmento.

Exemplo de vetores: na figura a seguir, representa um cruzamento de ruas,


tal que uma pessoa, situado
r em O, pode realizar os deslocamentos indicados
r r r
pelos vetores d1 , d 2 , d 3 e d 4 .

Diferenciando estes vetores segundo suas características, tem-se que:


Vetores deslocamento:
r r
Os vetores d1 e d 3 têm a mesma direção, mesmo módulo, e sentidos opostos.
r r
Os vetores d 2 e d 4 têm a mesma direção, módulos diferentes e sentidos
opostos.
r r
Os vetores d1 e d 2 têm o mesmo módulo, direções e sentidos diferentes.
r r
Os vetores d 3 e d 4 têm módulos, direções e sentidos diferentes.

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Adição de dois vetores

Considere que um móvel realizou os seguintes deslocamentos: 3,0 cm na


r
direção vertical, no sentido de baixo para cima ( d1 ), e 4,0 cm na direção
r
horizontal ( d 2 ), no sentido da esquerda para a direita.
O deslocamento resultante não é simplesmente uma soma algébrica (3 +
r r
4), porque os dois vetores d1 e d 2 têm direções e sentidos diferentes.


r
dois
r
métodos,
r
geométricos, para realizar a adição dos dois vetores,
d r = d1 + d 2 , que são:

 Método da triangulação: consiste em colocar a origem do segundo


vetor coincidente com a extremidade do primeiro vetor, e o vetor soma (ou
vetor resultante) é o que fecha o triângulo (origem coincidente com a origem
do primeiro e extremidade coincidente com a extremidade do segundo) (Fig.
A).

Figura A - Método da triangulação

 Método do paralelogramo: consiste em colocar as origens dos dois


vetores coincidentes e construir um paralelogramo; o vetor soma (ou vetor
resultante) será dado pela diagonal do paralelogramo cuja origem coincide
com a dos dois vetores (Fig. B). A outra diagonal será o vetor diferença.

Figura B - Método do paralelogramo

O módulo do vetor resultante será dado por:

      2  ∙



r r
Onde θ é o ângulo entre d1 e d 2

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No caso, para calcular o módulo do vetor diferença, utilizamos a


seguinte fórmula:

       2  ∙


Casos particulares:

A) Dois vetores de mesma direção e mesmo sentido (θ = 0°).

Neste caso, o módulo da soma é igual à soma dos módulos.

B) Dois vetores de mesma direção e sentidos opostos (θ = 180°).

Neste caso, o módulo da soma é a diferença positiva dos módulos.

C) Dois vetores perpendiculares entre si (θ = 90°). Pela regra do polígono


tem-se:

Geometricamente, aplica-se o método da triangulação ou do


paralelogramo para determinar o vetor resultante dr.
Determina-se o módulo do vetor resultante aplicando-se
o teorema de Pitágoras para o triângulo ABC da figura.

    

Observação: O vetor diferença é obtido de modo análogo ao vetor soma;


basta fazer a soma do primeiro vetor com o oposto do segundo vetor.
d = d1 + ( - d2 )

Componentes de um vetor
r
Considere o vetor deslocamento d como sendo o na figura abaixo. Para
determinar as componentes do vetor, adota-se um sistema de eixos
cartesianos.

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r
As componentes do vetor d , segundo as direções x e y, são as projeções
ortogonais do vetor nas duas direções.

Notação:
r r
d x : componente do vetor d na direção x
r r
d y : componente do vetor d na direção y

Vamos entender o que seriam estas projeções. Para projetar o vetor na direção
x basta traçar uma perpendicular da extremidade do vetor até o eixo x e na
direção y traça-se outra perpendicular da extremidade do vetor até o eixo y;
r r r
estas projeções são as componentes retangulares d x e d y do vetor d .

As componentes de um vetor significam que os doisr vetores componentes


atuando nas direções x e y podem substituir o vetor d , produzindo o mesmo
efeito.

Para o triângulo OAB da figura, valem as relações:


 

Portanto,    ∙ 





Portanto,    ∙

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Produto de um Vetor por um Escalar

O produto de um vetor por um escalar dá como resultado um vetor cujo


é módulo é produto do escalar pelo módulo do vetor na figura.

Se o número real for negativo, o sentido do vetor deverá ser invertido.

02. (Petrobras 2011/CESGRANRIO) Sejam u e v vetores de ℝ³ cujos módulos


são, respectivamente, 3 e 1 e que formam entre si um ângulo tal que

 2/3. O módulo do vetor 2  3 é
a) 3
b) √3
c) √13
d) √23
e) √69

Resolução

Se o módulo do vetor u é igual a 3, então o módulo do vetor 2u será igual a 6.


Se o módulo do vetor v é igual a 1, então o módulo do vetor 3v será igual a 3.

Para calcular o módulo do vetor diferença, devemos aplicar a seguinte fórmula:

       2  ∙


2
   6  3  2 ∙ 6 ∙ 3 ∙  
3

   36  9  24

   69

  √69
Letra E

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Cinemática

A cinemática é a parte da Mecânica que descreve os movimentos dos corpos


através dos conceitos de posição, velocidade e aceleração (sem nos
preocuparmos com as causas). O estudo das causas que modificam os
movimentos é tarefa da dinâmica.

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Conceitos Fundamentais

Ponto Material

Quando as dimensões de um corpo podem ser desprezadas no estudo de um


fenômeno, dizemos que ele é um ponto material ou partícula.

Referencial

É qualquer corpo escolhido como referência, em relação ao qual serão


analisadas as posições de outros corpos. O referencial utilizado será o de um
sistema rigidamente ligado à Terra.

Movimento e Repouso

A noção de movimento é relativa, pois só podemos dizer que um corpo está


em movimento se especificarmos um outro corpo como referencial. Um corpo
está em movimento quando a sua posição é alterada no decorrer do tempo em
relação ao corpo adotado como sendo o referencial. Caso a posição do corpo
permaneça constante em relação ao referencial, dizemos que ele está em
repouso em relação a este referencial. Observe que um mesmo corpo pode
estar em movimento em relação a um referencial e em repouso em relação a
outro referencial.

Trajetória

É a linha formada pelos sucessivos pontos ocupados por um corpo em


movimento (móvel) em relação a um determinado referencial. A trajetória
depende do referencial adotado, porque um mesmo objeto em movimento
pode descrever uma trajetória retilínea para um referencial e uma trajetória
parabólica para outro referencial.
Um projétil é abandonado de um avião que voa com velocidade
constante.
 Em relação ao solo, a trajetória do projétil é um arco de parábola.
 Em relação ao avião, a trajetória é um segmento de reta vertical.

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Tempo e Intervalo de Tempo

Tempo é o ente físico que é associado a uma sucessão de eventos e é


considerado como conceito primitivo. A origem do tempo é um instante que é
fixado por convenção e ao qual é atribuído o valor zero.

Unidade de tempo no SI: 1 segundo (1 s)


Outras unidades: 1 minuto (1 min), 1 hora (1 h), 1 ano e outras.

Se um determinado fenômeno tem início em um instante t e termina em um


instante t  , dizemos que o fenômeno ocorreu em um intervalo de tempo cuja
duração é ∆#  t   t.

A letra grega delta (∆) indica a diferença entre dois valores da mesma
grandeza, neste caso valores de tempo.

Espaço, Deslocamento e Espaço Percorrido

Espaço: grandeza que define a posição de um ponto material sobre sua


trajetória. A medida do espaço é realizada a partir da origem dos espaços. A
origem do espaço é atribuída o valor de referência que pode ser zero ou
qualquer outro valor.

Variação de espaço ou deslocamento escalar: quando um ponto material,


em um intervalo de tempo, muda sua posição, relativamente a um referencial,
ocorre uma variação de espaço ou um deslocamento de espaço. A medida da
variação de espaço (∆ ) é, portanto, a diferença entre o posição posterior (s )
e a posição anterior(s ).
∆  s  s

Unidade de medida de comprimento no SI: 1 metro (1 m)


Outras unidades: 1 centímetro (1 cm), 1 milímetro (1 mm), 1 quilômetro (1
km) e outras.

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Nunca esqueça: Deslocamento e espaço percorrido são grandezas diferentes.

A figura representa a trajetória de um objeto em relação ao ponto O.


Inicialmente ele está na posição A e após um intervalo de tempo, ele está na
posição C. O espaço percorrido pelo objeto é a medida do trecho ABC, ou seja,
5 m. O deslocamento é a menor distância entre o ponto de partida (ponto A) e
o ponto de chegada (ponto C); o deslocamento está representado pelo
segmento de reta orientado D, cujo comprimento (módulo) com certeza será
menor que 5 m.

O espaço percorrido é uma grandeza escalar,não necessita de orientação,


porém o deslocamento é uma grandeza vetorial, necessita de orientação, tem
diferença do deslocamento de A para C do deslocamento de C para A.

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Movimento Unidimensional e Bidimensional

Movimento unidimensional: quando um ponto material está se


movimentando segundo uma reta, ou seja, em uma única direção, o
movimento é denominado unidimensional. O movimento retilíneo é
unidimensional.
Movimento bidimensional: quando um ponto material está se
movimentando sobre um plano, ou seja, em duas direções, o movimento é
denominado bidimensional. Os movimentos, tais como os de projéteis e o
circular, são bidimensionais.

Sendo a trajetória do móvel, curvilínea e adotando um sistema de eixos


adequados, faz-se as medidas dos espaços x e y como mostra a figura, e os
correspondentes tempos.

Trajetória curvilínea - Movimento Bidimensional

Velocidade Escalar Média

Suponha que a variação de espaço de um ponto material seja ∆  s  s ,


em certo intervalo de tempo ∆#  t   t. Definimos velocidade escalar média
% , no intervalo de tempo ∆#, como o quociente entre a variação de espaço ∆
e o correspondente intervalo de tempo ∆#.


% 
∆#

O sinal da velocidade escalar média é o mesmo da variação de espaço.

A unidade da velocidade escalar média é o quociente entre as unidades de


comprimento e de tempo. Concluímos que no SI (Sistema Internacional de
Unidades), a unidade de velocidade escalar é o metro por segundo (m/s).

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Na prática, aparecem outras unidades tais como km/h, cm/s, etc. Para efetuar
as conversões de unidades mais comuns, vamos usar sempre:

÷ 3,6
km/h m/s

"Para transformar uma velocidade em km/h para m/s, deve-se dividir a


velocidade por 3,6. Para transformar uma velocidade em m/s para km/h,
deve-se multiplicar a velocidade por 3,6."

Exemplos:

10 '/  10 ∙ 3,6 )'/ℎ = 36)'/ℎ

72
72)'/ℎ = '/ = 20'/
3,6

Velocidade Escalar Instantânea

A velocidade escalar média nos dá uma ideia geral do movimento. Quando


dizemos que a velocidade média de um carro, em certo percurso, é de 120
km/h, não significa necessariamente que a velocidade escalar, em cada
instante, é 120km/h. Significa apenas que, em média, o carro percorreu 120
km a cada hora. Em média!!

Para saber o que aconteceu em cada instante, devemos definir a velocidade


escalar instantânea. Ela pode ser entendida como uma velocidade escalar
média para um intervalo de tempo ∆# muito pequeno, isto é, ∆# tendendo a 0.

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Aceleração Escalar Média

É o elemento responsável pela variação da velocidade, quer em intensidade,


quer em direção. Definimos aceleração como a razão entre a variação da
velocidade ∆ e o intervalo de tempo ∆# no qual ocorreu essa variação:

∆
,=
∆#

em que:
∆v = v − v 0
∆t = t − t 0

Unidades de Aceleração:

No SI a unidade é m/s2, observe o exemplo:

3 m/s
a = 3 m/s 2 =
s

Significa que: a velocidade aumenta 3 m/s a cada segundo.

Outras unidades: km/h2, cm/s2 , etc.

Classificação dos Movimentos

É importante sempre identificar os diversos tipos de movimento. O


movimento é denominado de uniforme quando o móvel desenvolve
velocidade constante. No entanto, quando existe aceleração constante, a
velocidade do móvel é variável e o movimento é uniformemente variado. Além
desta classificação, o movimento pode ser progressivo ou retrógrado. Esta
classificação depende do sentido do movimento em relação ao sentido adotado
para a trajetória. Vamos adotar o sentido positivo para a trajetória, o sentido
para a direita, então:

Movimento progressivo Movimento retrógrado

No movimento progressivo, a velocidade é positiva, e o sentido do


movimento coincide com o sentido positivo da trajetória.

No movimento retrógrado, a velocidade é negativa, e o sentido do


movimento é oposto ao sentido positivo da trajetória.

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O movimento pode ser ainda classificado como acelerado ou retardado.

No movimento acelerado, o valor absoluto da velocidade aumenta, os sinais


da velocidade e da aceleração são iguais.

No movimento retardado, o valor absoluto da velocidade diminui, os sinais


da velocidade e da aceleração são opostos.

QUADRO RESUMO
v a CLASSIFICAÇÃO DO MOVIMENTO

+ + Movimento Acelerado Progressivo


+ - Movimento Retardado Progressivo
- + Movimento Retardado Retrógrado
- - Movimento Acelerado Retrógrado

03. (Polícia Civil - PE 2006/IPAD) Um carro de policia partiu do Recife às 10 h


e 40 min e chegou a Vitória de Santo Antão às 11 h e 20 min. Se a distância
total percorrida foi de 56 km, determine a velocidade média do veículo.
A) 82 km/h
B) 84 km/h
C) 86 km/h
D) 88 km/h
E) 90 km/h

Resolução

A distância percorrida foi de 56 km. Este é o nosso ∆ .

O intervalo de tempo será dado pela diferença entre o instante final e o


instante inicial. Nosso intervalo de tempo é de ∆# = 40 '- (observe que de 10h
40min para 11 h faltam 20 minutos. Com mais 20 minutos (das 11h até 11h e
20 min) temos um total de 40 minutos.

O problema pede a velocidade média em km/h. Para isso, devemos converter o


tempo que foi dado em minutos para hora. Basta fazer uma regrinha de três.

horas minutos
1 60
x 40

60. = 40

40 2
.= = ℎ
60 3

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Assim, a velocidade média será dada por:


∆ 56)' 3
% = = = 56 ∙ )'/ℎ = 84)'/ℎ
∆# 2 2
3ℎ

Letra B

Então é isso. Sempre que tivermos um exercício sobre velocidade, espaço e tempo, basta
∆1
usarmos a fórmula: % = ∆2.

Tem gente que gosta de sempre utilizar a fórmula. Embora seja uma saída válida, tenho
observado que as bancas têm trazido questões em que aplicar a fórmula acaba sendo um
tanto quanto trabalhoso.

Por isso, apresentaremos sempre uma solução alternativa, utilizando regra de 3.

É isso mesmo!!! Problemas em que móveis se deslocam a uma velocidade constante são,
no fundo, problemas de regra de 3, pois dizemos que a distância e o tempo são
diretamente proporcionais. E a constante de proporcionalidade entre o espaço e o tempo
é justamente a velocidade.

Exemplo 1: Um móvel se desloca a uma velocidade de 30 km/h, durante 150 minutos.


Qual a distância percorrida, em metros?

Este exercício está aí para destacar uma coisa: antes de sair aplicando a fórmula da
velocidade, cuidado com as unidades.

Observe que a velocidade está em km/h (quilômetro por hora). E o tempo está em
minutos. Ou seja, as unidades não estão coerentes umas com as outras.

Antes de aplicar a fórmula devemos compatibilizar as unidades. Podemos, por exemplo,


passar o tempo para horas. Basta fazer uma regra de três.

60 minutos --- 1 hora

150 minutos ---- x

Multiplicando cruzado:

x ⋅ 60 = 150 ⇒ x = 2,5 horas

Assim, o móvel se desloca a uma velocidade de 30km/h, durante 2,5 horas. Agora
podemos aplicar a fórmula:

d
v=
t

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km d
30 × =
h 2,5h
km
d = 30 × 2,5 × ×h
h

Notem que, como a velocidade está em quilômetro por hora e o tempo está em horas, as
unidades de tempo vão se cancelar. Como conseqüência, a distância será expressa na
unidade que sobre: quilômetro.

d = 75km

E o exercício pediu a distância em metros. Fazendo a transformação:

d = 75.000 m

Outra forma de resolução é passar a velocidade, que está em quilômetro por hora, para
quilômetro por minuto.

A velocidade dada é:

km
v = 30 ×
h

Mas nós sabemos que 1 hora corresponde a 60 minutos.

km km
v = 30 × ⇒ v = 0,5 ×
60 min min

Pronto. Mudamos a unidade da velocidade. 30 km/h corresponde a 0,5 km/min. Agora sim
podemos aplicar a fórmula.

d
v=
t
km d
0,5 × =
min 150 min
km
d = 0,5 × 150 × × min
min
E, agora, cancelamos minuto com minuto.
d = 0,5 × 150 × km = 75km

Em metros, temos:

d = 75.000 m

Exemplo 2: Um móvel percorre uma distância de 100.000 metros, num tempo de 5.400
segundos. Qual a velocidade do móvel em km por hora?
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Outro exercício para nos atentarmos com as unidades.

A distância fornecida está em metros e o tempo está em segundos. Se aplicarmos a


fórmula da velocidade, obteremos uma grandeza em metros por segundo.

Só que o exercício pediu a velocidade em quilômetro por hora. Assim, antes de


aplicarmos a fórmula, precisamos fazer as conversões.

1 km ---- 1.000 m

x ---- 100.000 m

Multiplicando cruzado:

x ⋅ 1.000 = 100.000 ⇒ x = 100 km

Agora vamos transformar o tempo:

1 h --- 3.600 s

y --- 5.400 s

Multiplicando cruzado:

y ⋅ 3600 = 5400 ⇒ y = 1,5 h

Pronto. Agora podemos achar a velocidade:

100km
v= ≅ 66,67 km / h
1,5h

04. (CGU 2004/ESAF) Lúcio faz o trajeto entre sua casa e seu local de trabalho
caminhando, sempre a uma velocidade igual e constante. Neste percurso, ele
gasta exatamente 20 minutos. Em um determinado dia, em que haveria uma
reunião importante, ele saiu de sua casa no preciso tempo para chegar ao
trabalho 8 minutos antes do início da reunião. Ao passar em frente ao Cine
Bristol, Lúcio deu-se conta de que se, daquele ponto, caminhasse de volta à
sua casa e imediatamente reiniciasse a caminhada para o trabalho, sempre à
mesma velocidade, chegaria atrasado à reunião em exatos 10 minutos.
Sabendo que a distância entre o Cine Bristol e a casa de Lúcio é de 540
metros, a distância da casa de Lúcio a seu local de trabalho é igual a:

a) 1.200m
b) 1.500m
c) 1.080m
d) 760m
e) 1.128m

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Resolução:

Vamos fazer um diagrama da situação descrita no enunciado:

Lúcio gasta 20 minutos para ir de casa ao trabalho.

Num dado dia, Lúcio tinha uma reunião. Suponhamos que a reunião seja às
8h00. Lúcio quer chegar 8 minutos antes da reunião. Ou seja, quer chegar às
7h52. Para tanto, Lúcio sai de casa às 7h32 (pois ele gasta 20 minutos no
trajeto).

Neste dia, Lúcio sai de casa e vai até o cine Bristol (seta vermelha). Depois,
ele volta até sua casa (seta azul). Por fim, vai de casa até o trabalho (seta
verde). E chega ao trabalho dez minutos atrasado à reunião. Ou seja, chega ao
trabalho às 8h10.

Em seu trajeto total, entre as 7h32 e 8h10, Lúcio gastou 38 minutos. Deste
tempo, 20 minutos foram gastos para percorrer o trajeto entre sua casa e o
trabalho (seta verde).

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Os demais 18 minutos foram gastos para percorrer o trajeto entre a casa e o


cine (seta vermelha) e o trajeto entre o cine e a casa (seta azul). Ou seja, em
18 minutos Lúcio percorreu 1080 metros.

Sua velocidade fica:

d
v=
t
1080
v= = 60
18

Notem que o tempo está em minutos e a distância está em metros. Logo, a


velocidade de Lúcio é de 60 metros por minuto.

Para ir de casa até o trabalho, Lúcio gasta 20 minutos. Sua velocidade é de 60


metros por minuto. A pergunta é: qual a distância de sua casa até o trabalho?

Aplicando novamente a fórmula:

d
v=
t
d
60 = ⇒ d = 1200
20

A distância é de 1200 metros.

Gabarito: A

Outra resolução seria a seguinte. Descobrimos que Lúcio percorre 1080 metros
em 18 minutos. E a pergunta é: quanto ele caminha em 20 minutos?

Basta fazer uma regra de três:

1.080 metros ---- 18 minutos

x ---- 20 minutos

Multiplicando cruzado:

x ⋅ 18 = 1.080 ⋅ 20
1.080
x= × 20 = 1.200 metros
18

Em 20 minutos, ele caminha 1.200 metros.

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05. (ANA 2009/ESAF) Alguns amigos apostam uma corrida num percurso em
linha reta delimitado com 20 bandeirinhas igualmente espaçadas. A largada é
na primeira bandeirinha e a chegada na última. O corredor que está na frente
leva exatamente 13 segundos para passar pela 13ª bandeirinha. Se ele
mantiver a mesma velocidade durante o restante do trajeto, o valor mais
próximo do tempo em que ele correrá o percurso todo será de:

a) 17,54 segundos.
b) 19 segundos.
c) 20,58 segundos.
d) 20 segundos.
e) 21,67 segundos.

Resolução

Seja x o espaço entre duas bandeirinhas seguidas.

O primeiro colocado leva 13 segundos para sair da primeira bandeirinha e


chegar à 13ª bandeirinha. Ou seja, em 13 segundos ele percorre doze vezes
uma distância igual a x.

Em 13 segundos ele percorre uma distância de 12x

A distância total da corrida corresponde ao espaço entre a primeira e a


vigésima bandeirinha. Ou seja, a distância total é de 19x.

A pergunta foi: qual o tempo total que ele gasta para chegar até a 20ª
bandeirinha?

Basta fazer uma regra de três:

13 segundos ----- 12 x

t ----- 19 x

Multiplicando cruzado:

t ⋅ 12 x = 13 ⋅ 19 x

13 ⋅ 19 x
t= ⇒ t ≅ 20,58
12 x

O tempo gasto é de, aproximadamente, 20,58 segundos.

Gabarito: C

Outra forma de resolver é aplicando a fórmula da velocidade.

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No primeiro trecho, ele percorre uma distância de 12x em 13 segundos. Sua


velocidade fica:

12 x
v=
13

Mantendo esta velocidade na corrida inteira, podemos encontrar o tempo gasto


para percorrer a distância de 19x.

19 x
v=
t

12 x 19 x
= ⇒ t ≅ 20,58
13 t

06. (Fiscal Trabalho 2003/ESAF) Pedro e Paulo saíram de suas respectivas


casas no mesmo instante, cada um com a intenção de visitar o outro. Ambos
caminharam pelo mesmo percurso, mas o fizeram tão distraidamente que não
perceberam quando se cruzaram. Dez minutos após haverem se cruzado,
Pedro chegou à casa de Paulo. Já Paulo chegou à casa de Pedro meia hora
mais tarde (isto é, meia hora após Pedro ter chegado à casa de Paulo).
Sabendo que cada um deles caminhou a uma velocidade constante, o tempo
total de caminhada de Paulo, de sua casa até a casa de Pedro, foi de:

a) 60 minutos
b) 50 minutos
c) 80 minutos
d) 90 minutos
e) 120 minutos

Resolução

Vamos fazer um diagrama.

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Pedro sai de sua casa e vai até a casa de Paulo (ver setas vermelhas).

Paulo sai de sua casa e vai até a casa de Pedro (ver setas azuis).

Ambos saem ao mesmo tempo e se cruzam, sem perceber. Portanto, o tempo


que Pedro gasta para fazer a primeira parte de seu trajeto é igual ao tempo
que Paulo gasta para fazer a primeira parte de seu trajeto. Vamos chamar esse
tempo de “t”.

Depois que se cruzam, Pedro demora 10 minutos para chegar à casa de Paulo.
Ou seja, demora 10 minutos para fazer a segunda parte de seu trajeto.

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Paulo, depois que cruza com Pedro, demora 40 minutos para percorrer a
segunda parte de seu trajeto.

Vamos dar nomes às distâncias:

· d1 é a distância entre a casa de Pedro e o ponto de encontro.

· d2 é a distância entre a casa de Paulo e o ponto de encontro.

Além disso, vamos dar nomes às velocidades:

· v_pedro é a velocidade de Pedro

· v_paulo é a velocidade de Paulo

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A velocidade de Pedro é constante nos dois trajetos. Aplicando a fórmula para


o primeiro trajeto, temos:

d1
v _ pedro =
t

Aplicando a fórmula para o segundo trajeto:

d2
v _ pedro =
10

Concluímos que:

d1 d 2 d t
= ⇒ 1 = (equação I)
t 10 d 2 10

A velocidade de Paulo é constante nos dois trajetos. Aplicando a fórmula para


os dois trajetos, temos:

d1 d 2 d 40
v _ paulo = = ⇒ 1 = (equação II).
40 t d2 t

Comparando as duas equações, temos:

d1 t 40
= =
d 2 10 t

Logo:

t 40
= ⇒ 400 = t 2 ⇒ t = 20
10 t

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O tempo total da caminhada de Paulo é de 60 minutos (=20+40).

Gabarito: A

Viram como, dependendo do problema, é meio complicado depender da


fórmula. Esta questão já foi um exemplo.

Outra forma de resolução, mais simples, que dispensa o uso de fórmulas,


depende apenas da regra de três.

Do enunciado, sabemos que Paulo é mais lento que Pedro. Assim, para
qualquer trecho, Paulo vai demorar mais tempo que Pedro. Podemos pensar
que Paulo sempre demora k vezes mais tempo para fazer o mesmo trajeto.

Em outras palavras, a distância que Paulo percorre é proporcional à distância


que Pedro percorre. A constante de proporcionalidade, esta nós estamos
chamando de k.

O trecho entre o ponto de cruzamento e a casa de Paulo é percorrido por Pedro


em 10 minutos. Paulo, sendo mais devagar, vai percorrer o mesmo trecho em
10k minutos.

O trecho entre a casa de Pedro e o ponto de cruzamento é percorrido por Paulo


em 40 minutos. Pedro, sendo mais rápido, vai percorrer o mesmo trajeto em
40
minutos.
k

Por fim, o tempo que cada um deles gasta para chegar até o ponto de
encontro é o mesmo. Logo:

40
10k = ⇒k=2
k

Ou seja, Paulo demora duas vezes mais tempo que Pedro para percorrer um
dado trajeto.

Logo, o tempo gasto por Paulo para andar de sua casa até o ponto de encontro
é igual a:

2 × 10 = 20 minutos.

Portanto, o tempo total de caminhada de Paulo é de:

20 + 40 = 60 minutos.

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07. (MPU 2004/ESAF) Um avião XIS decola às 13:00 horas e voa a uma
velocidade constante de x quilômetros por hora. Um avião YPS decola às 13:30
horas e voa na mesma rota de XIS, mas a uma velocidade constante de y
quilômetros por hora. Sabendo que y>x, o tempo, em horas, que o avião YPS,
após sua decolagem, levará para alcançar o avião XIS é igual a

a) 2 / (x+y) horas.
b) x / (y-x) horas.
c) 1 / 2x horas.
d) 1/ 2y horas.
e) x / 2 (y-x) horas.

Resolução

Seja o t o tempo, contado a partir da decolagem de YPS, que este avião leva
para alcançar o avião XIS. Neste tempo, o avião YPS percorre uma dada
distância d.

Aplicando a fórmula da velocidade para o avião YPS, temos:

d
v=
t
d
y= ⇒ d = y × t (equação I)
t

Vamos agora para o avião XIS. Quando o avião YPS o alcançar, ele (o avião
XIS) já estará voando há meia hora. Portanto, o tempo de vôo de XIS, em
horas, será de t + 0,5 .

O avião XIS tem uma velocidade x. Além disso, considerando que os dois
aviões se encontram, então eles percorrem a mesma distância “d”. Aplicando a
fórmula da velocidade para o avião XIS, temos:

d
x= ⇒ d = x × (t + 0,5) (equação II)
(t + 0,5)

Comparando as duas equações, temos:

d = x × (t + 0,5) = y × t
x × (t + 0,5) = y × t
x × t + 0,5 × x = y × t
0,5 × x = t × ( y − x)
0,5 x x
t= =
( y − x ) 2( y − x )

Gabarito: E.

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08. (STN 2008/ESAF) Uma equipe de três policiais está em uma viatura
perseguindo o carro de Telma e Louise que corre por uma estrada reta onde
existe um túnel construído também em linha reta. Antes de chegarem até o
túnel, os policiais avistam o carro de Telma e Louise que já está dentro do
túnel ─, exatamente a 200 metros de uma das extremidades. Na posição em
que o carro das moças se encontra, elas acreditam que têm duas opções de
fuga: continuar dirigindo no sentindo em que se encontram ou dirigirem em
direção à polícia. A partir da velocidade do carro de Telma e Louise e da
velocidade da viatura, os policiais concluíram, acertadamente, que as moças
não poderão fugir se forem capturadas no túnel. Ou seja, os policiais poderão
apanhá-las numa ou noutra extremidade do túnel, independentemente da
direção que elas tomarem. Sabe-se que o carro de Telma e Louise e a viatura
dos policiais locomovem- se a velocidades constantes. Sabe-se, também, que
o túnel tem um quilômetro de comprimento. Desse modo, conclui-se que a
relação entre a velocidade da viatura e a do carro das moças é dada por:

a) 3/2

b) 3/5

c) 7/5

d) 3/4

e) 5/3

Resolução:

Vamos fazer um diagrama para representar a situação.

Os dois carros estão indo para a esquerda. O carro de Telma tem uma
velocidade v_telma. O carro da polícia tem uma velocidade v_pol.

O carro de Telma já está dentro do túnel. Ela está a 200 metros de uma
extremidade e a 800 metros da outra extremidade.

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O carro da polícia ainda não entrou no túnel. Ele está a uma distância x do
começo do túnel.

Caso Telma decida retornar e voltar para a primeira extremidade, ela gastará
um tempo t neste trajeto. Como o carro da polícia vai alcançá-la justamente
na extremidade, então o carro de polícia também vai gastar um tempo t para
atingir o mesmo ponto.

Vamos aplicar a fórmula da velocidade para o carro de Telma:

200
v _ telma =
t

Agora fazemos o mesmo para o carro da polícia:

x
v _ pol =
t

O exercício pede a relação entre as duas velocidades. Relação é sinônimo de


divisão. A relação entre as duas velocidades é:

v _ pol
=?
v _ telma
x
v _ pol x
= t =
v _ telma 200 200
t
v _ pol x
=
v _ telma 200

Isolando o “x”:

v _ pol
x = 200 × (equação I).
v _ telma

Agora vamos para a outra situação.

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Se Telma continuar em frente, dirigindo-se para a segunda extremidade, ela


vai gastar um tempo t ' para chegar lá. Como o carro de polícia vai alcançá-la
justamente nesta segunda extremidade, o carro da polícia vai gastar o mesmo
tempo t ' em seu trajeto.

O carro de Telma vai percorrer uma distância de 800 metros, num tempo t ' .

800
v _ telma =
t'

O carro da polícia vai percorrer uma distância de ( x + 1000) no mesmo tempo t ' .

x + 1000
v _ pol =
t'

A relação entre as duas velocidades fica;

x + 1000
v _ pol t'
=
v _ telma 800
t'
v _ pol x + 1000
=
v _ telma 800
v _ pol x 1000
= + (equação II).
v _ telma 800 800

Substituindo a equação I na equação II:

v _ pol 1  v _ pol  1000


= ×  200 × +
v _ telma 800  v _ telma  800
v _ pol 1 v _ pol 1000
= × +
v _ telma 4 v _ telma 800
3 v _ pol 1000
× =
4 v _ telma 800

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v _ pol 5
=
v _ telma 3

Gabarito: E.

Outro exemplo de que, se formos depender de fórmulas, podemos cair numa


solução gigantesca.

Outra solução, bem mais simples, é aquela que usa o conceito de grandezas
proporcionais.

O desenho que representava a situação era:

Os dois carros estão indo para a esquerda. O carro de Telma tem uma
velocidade v_telma. O carro da polícia tem uma velocidade v_pol. Vamos
considerar que o carro da polícia é k vezes mais rápido que o carro de Telma.
Ou seja:

v _ pol
=k =?
v _ telma

Ou seja, estamos dizendo que a razão entre a velocidade da polícia e de Telma


é igual a k.

E o exercício quer justamente saber o valor de k.

O carro de Telma já está dentro do túnel. Ela está a 200 metros de uma
extremidade e a 800 metros da outra extremidade.

O carro da polícia ainda não entrou no túnel. Ele está a uma distância x do
começo do túnel.

Caso Telma decida retornar e voltar para a primeira extremidade, ela gastará
um tempo t neste trajeto. Como o carro da polícia vai alcançá-la justamente
na extremidade, então o carro de polícia também vai gastar um tempo t para
atingir o mesmo ponto.

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Como o carro de polícia é k vezes mais rápido, ele vai, no mesmo intervalo de
tempo, percorrer uma distância k vezes maior. Em outras palavras, a
constante de proporcionalidade entre as distâncias é igual a k.

Logo:

x
= k ⇒ x = 200k
200

Agora vamos para a outra situação.

Se Telma continuar em frente, dirigindo-se para a segunda extremidade, ela


vai gastar um tempo t ' para chegar lá. Como o carro de polícia vai alcançá-la
justamente nesta segunda extremidade, o carro da polícia vai gastar o mesmo
tempo t ' em seu trajeto.

O carro de Telma vai percorrer uma distância de 800 metros, num tempo t ' .
No mesmo tempo, o carro de polícia vai percorrer uma distância k vezes maior.
Logo:

x + 1.000
=k
800

Substituindo o valor de x por 200k :

200k + 1.000
=k
800
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200k + 1.000 = 800k


5
600k = 1.000 ⇒ k =
3
09. (Fiscal do Trabalho 2003/ESAF) Augusto, Vinicius e Romeu estão no
mesmo vértice de um polígono regular. Num dado momento, os três começam
a caminhar na borda do polígono. Todos os três caminham em velocidades
constantes, sendo que a velocidade de Augusto é o dobro da de Vinicius e o
quádruplo da de Romeu. Augusto desloca-se em sentido oposto ao de Vinicius
e ao de Romeu. Após um certo tempo, Augusto e Vinicius encontram-se num
determinado vértice. Logo a seguir, exatamente dois vértices depois,
encontram-se Augusto e Romeu. O número de arestas do polígono é:

a) 10
b) 15
c) 12
d) 14
e) 11

Resolução:

O polígono tem n lados. Como não sabemos exatamente quantos lados tem o
polígono, vamos desenhar só uma parte dele.

Os três homens estão no mesmo vértice, quando começam a caminhar.


Augusto vai no sentido anti-horário. Romeu e Vinícius vão no sentido horário.

Após um certo tempo, Romeu já percorreu k lados. Como a velocidade de


Vinícius é o dobro da de Romeu, então Vinícius percorreu 2k lados. Augusto,
que tem uma velocidade igual a 4 vezes a velocidade de Romeu, percorreu 4k
lados.

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Pois então. Quando cada um deles já percorreu estas distâncias acima


indicadas, Augusto e Vinícius se encontram em um dado vértice. Como
continuamos sem saber quantos lados tem o polígono, vamos só desenhar um
pedaço dele:

Até o encontro entre eles, Augusto percorreu 4k lados e Vinícius percorreu 2k


lados. Somando a distância percorrida por Augusto com a distância percorrida
por Vinícius, temos justamente o perímetro do polígono. Concluímos que o
número lados do polígono é igual a:

n = 2k + 4k
n = 6k (equação I)

Muito bem. Depois do encontro, Augusto continua caminhando. Ele percorre


mais dois lados, quando se encontra com Romeu.

Neste instante, quanto Augusto já andou? Ele já tinha andado 4k lados no


primeiro trecho (até se encontrar com Vinícius). Agora ele andou mais dois
lados. Somando tudo, temos:

4k + 2
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Romeu, que tem uma velocidade 4 vezes menor, andou um quarto do que
andou Augusto. Ou seja, Romeu caminhou uma distância de:

4k + 2
= k + 0,5
4

Como, no instante retratado na figura acima, Augusto e Romeu se encontram,


se somarmos as distâncias percorridas por cada um deles, teremos justamente
o perímetro do polígono. Assim, o número de lados do polígono é igual a:

n = (4k + 2) + (k + 0,5)
n = 5k + 2,5 (equação II).

Substituindo a equação I na equação II:

n = 5k + 2,5
6k = 5k + 2,5
k = 2,5

Voltando na equação I:

n = 6k
n = 6 × 2,5 = 15

O polígono tem 15 lados.

Isto significa que, no encontro entre Augusto e Vinícius, Augusto já tinha


percorrido 10 lados; Vinícius tinha percorrido 5 lados. Notem como Vinícus
andou metade da distância de Augusto. Notem ainda que: 10 + 5 = 15

No encontro entre Augusto e Romeu, Augusto andou dois lados a mais. Ou


seja, Augusto, que já tinha percorrido 10 lados, percorre mais dois, inteirando
12 lados.

Romeu, que tem um quarto da velocidade de Augusto, andou 3 lados. Notem


que 12 + 3 =15.

Gabarito: B

10. (CGU 2004/ESAF) Marco e Mauro costumam treinar natação na mesma


piscina e no mesmo horário. Eles iniciam os treinos simultaneamente, a partir
de lados opostos da piscina, nadando um em direção ao outro. Marco vai de
um lado a outro da piscina em 45 segundos, enquanto Mauro vai de um lado
ao outro em 30 segundos. Durante 12 minutos, eles nadam de um lado para
outro, sem perder qualquer tempo nas viradas. Durante esses 12 minutos, eles
podem encontrar-se quer quando estão nadando no mesmo sentido, quer

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quando estão nadando em sentidos opostos, assim como podem encontrar-se


quando ambos estão fazendo a virada no mesmo extremo da piscina. Dessa
forma, o número de vezes que Marco e Mauro se encontram durante esses 12
minutos é:

a) 10
b) 12
c) 15
d) 18
e) 20

Resolução:

Mauro nada 1 piscina em trinta segundos.

Marco nada 1 piscina em 45 segundos. Portanto, em 30 segundos, quantas


piscinas Marco nada?

Basta fazer uma regra de três.

1 piscina ---- 45 segundos

x ---- 30 segundos

Multiplicando cruzado:

30 × 1 = 45 × x

30 2
x= =
45 3

Marco percorre 2/3 de piscina em 30 segundos.

No começo do treino, cada nadador está de um lado da piscina.

Trinta segundos depois, Mauro já cruzou a piscina e se prepara para voltar.


Marco ainda está terminando a primeira piscina. Para Marco, ainda falta 1/3 de
piscina para chegar na borda.

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Eles já se encontraram, portanto, 1 vez.

Passam mais trinta segundos. Já estamos com 1 minuto de treino. Mauro


percorreu outra piscina. Marco nada mais 2/3 de piscina. Ou seja, Marco nadou
o 1/3 que faltava para ele chegar à borda, fez a virada, e nadou mais 1/3 de
piscina.

No instante acima representando, eles já se encontraram pela segunda vez.

Passa mais 30 segundos. Mauro nada outra piscina, chegando na outra borda.
Marco nada mais 2/3 de piscina, também atingindo a borda.

No instante acima representado, temos o terceiro encontro. E já estamos com


1min30s de treino.
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Passam mais 30 segundos. Completamos 2 minutos de treino. Mauro percorre


outra piscina. Marco percorre 2/3 de piscina.

Nestes últimos 30 segundos, eles não se encontraram.

Ok, passam mais 30 segundos. Já estamos com 2 minutos e 30 segundos.


Mauro percorre outra piscina. Marco percorre o 1/3 que faltava para chegar até
a borda, faz a virada, e nada outro terço de piscina.

No instante acima representado, já houve o quarto encontro.

Passam mais 30 segundos. Estamos com 3 minutos de treino. Mauro percorre


outra piscina. Marco nada mais 2/3 de piscina, chegando à borda.

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No instante acima representado, já houve o quinto encontro.

Reparem que voltamos à situação inicial do treino. Ou seja, em 3 minutos, eles


nadam, nadam, e voltam à situação inicial. Podemos dizer que, a cada 3
minutos, teremos um ciclo.

Nos primeiros 3 minutos foram 5 encontros.

Nos próximos 3 minutos teremos mais 5 encontros.

Nos 3 minutos seguintes serão outros 5 encontros.

E assim por diante.

Ao final de 12 minutos teremos tido 20 encontros.

Ficou em dúvida?

Basta fazer a regra de três.

3 minutos ---- 5 encontros

12 minutos --- x encontros

Multiplicando cruzado:

3x = 5 × 12 ⇒ x = 20

Gabarito: E

Vejamos uma solução mais rápida.

Mauro faz uma piscina em 30 segundos. Em 12 minutos, quantas piscinas ele


nada?

0,5 minutos ---- 1 piscina

12 minutos ----- x piscinas

Multiplicando cruzado:
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x × 0,5 = 12 ⇒ x = 24

Mauro faz 24 piscinas em 12 minutos.

Marco, em 45 segundos, faz uma piscina. Quantas piscinas ele faz em 12


minutos?

3/4 minuto ---- 1 piscina

12 minutos ---- x

Multiplicando cruzado:

3
x× = 12 ⇒ x = 16
4

Marco faz 16 piscinas em 12 minutos.

Ao todo, eles nadam 40 piscinas. Em média, são necessárias 2 piscinas para


que tenhamos um encontro.

Logo, o número de encontros é igual a:

40
= 20
2

Da outra vez em que coloquei esta questão em um curso aqui no site, alguns
alunos tiveram dificuldade em entender porque é que são necessárias 2
piscinas para termos um encontro.

Para visualizar isso, podemos pensar assim.

Em todos os instantes em que eles se encontram, temos o seguinte. Se


somarmos as distâncias que eles nadaram, teremos um número inteiro de
piscinas.

Quando eles se encontram pela primeira vez, cada um deles já nadou uma
distância. Mas, somando as distâncias que ambos percorreram, temos 1
piscina.

Ok, eles continuam nadando. Quando a distância total por eles percorrida for
de 2 piscinas, eles estarão afastados. Só voltarão a se encontrar quando,
juntos, percorrerem 3 piscinas. E assim por diante. Os encontros só ocorrem
quando a soma das distâncias nadadas for igual a um número ímpar de
piscinas.

Somados, ao final dos 12 minutos, eles nadam 40 piscinas. De 1 até 40 temos


20 números ímpares (onde ocorrem os encontros) e 20 números pares (onde
eles estão afastados). Logo, são 20 encontros.

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Relação das questões comentadas

01. (Polícia Civil-PI 2008/NUCEPE) Assinale as alternativas que apresentam


apenas grandezas físicas fundamentais do Sistema Internacional de Unidades
(SI):
a) newton, metro e quilograma
b) segundo, decibel e metro
c) kelvin, candela e mol
d) pascal, volt e watt
e) segundo, radiano e lúmen

02. (Petrobras 2011/CESGRANRIO) Sejam u e v vetores de ℝ³ cujos módulos


são, respectivamente, 3 e 1 e que formam entre si um ângulo tal que

= −2/3. O módulo do vetor 2 − 3 é
a) 3
b) √3
c) √13
d) √23
e) √69

03. (Polícia Civil - PE 2006/IPAD) Um carro de policia partiu do Recife às 10 h


e 40 min e chegou a Vitória de Santo Antão às 11 h e 20 min. Se a distância
total percorrida foi de 56 km, determine a velocidade média do veículo.
A) 82 km/h
B) 84 km/h
C) 86 km/h
D) 88 km/h
E) 90 km/h

04. (CGU 2004/ESAF) Lúcio faz o trajeto entre sua casa e seu local de trabalho
caminhando, sempre a uma velocidade igual e constante. Neste percurso, ele
gasta exatamente 20 minutos. Em um determinado dia, em que haveria uma
reunião importante, ele saiu de sua casa no preciso tempo para chegar ao
trabalho 8 minutos antes do início da reunião. Ao passar em frente ao Cine
Bristol, Lúcio deu-se conta de que se, daquele ponto, caminhasse de volta à
sua casa e imediatamente reiniciasse a caminhada para o trabalho, sempre à
mesma velocidade, chegaria atrasado à reunião em exatos 10 minutos.
Sabendo que a distância entre o Cine Bristol e a casa de Lúcio é de 540
metros, a distância da casa de Lúcio a seu local de trabalho é igual a:

a) 1.200m
b) 1.500m
c) 1.080m
d) 760m
e) 1.128m

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linha reta delimitado com 20 bandeirinhas igualmente espaçadas. A largada é
na primeira bandeirinha e a chegada na última. O corredor que está na frente
leva exatamente 13 segundos para passar pela 13ª bandeirinha. Se ele
mantiver a mesma velocidade durante o restante do trajeto, o valor mais
próximo do tempo em que ele correrá o percurso todo será de:

a) 17,54 segundos.
b) 19 segundos.
c) 20,58 segundos.
d) 20 segundos.
e) 21,67 segundos.

06. (Fiscal Trabalho 2003/ESAF) Pedro e Paulo saíram de suas respectivas


casas no mesmo instante, cada um com a intenção de visitar o outro. Ambos
caminharam pelo mesmo percurso, mas o fizeram tão distraidamente que não
perceberam quando se cruzaram. Dez minutos após haverem se cruzado,
Pedro chegou à casa de Paulo. Já Paulo chegou à casa de Pedro meia hora
mais tarde (isto é, meia hora após Pedro ter chegado à casa de Paulo).
Sabendo que cada um deles caminhou a uma velocidade constante, o tempo
total de caminhada de Paulo, de sua casa até a casa de Pedro, foi de:

a) 60 minutos
b) 50 minutos
c) 80 minutos
d) 90 minutos
e) 120 minutos

07. (MPU 2004/ESAF) Um avião XIS decola às 13:00 horas e voa a uma
velocidade constante de x quilômetros por hora. Um avião YPS decola às 13:30
horas e voa na mesma rota de XIS, mas a uma velocidade constante de y
quilômetros por hora. Sabendo que y>x, o tempo, em horas, que o avião YPS,
após sua decolagem, levará para alcançar o avião XIS é igual a

a) 2 / (x+y) horas.
b) x / (y-x) horas.
c) 1 / 2x horas.
d) 1/ 2y horas.
e) x / 2 (y-x) horas.

08. (STN 2008/ESAF) Uma equipe de três policiais está em uma viatura
perseguindo o carro de Telma e Louise que corre por uma estrada reta onde
existe um túnel construído também em linha reta. Antes de chegarem até o
túnel, os policiais avistam o carro de Telma e Louise que já está dentro do
túnel ─, exatamente a 200 metros de uma das extremidades. Na posição em
que o carro das moças se encontra, elas acreditam que têm duas opções de
fuga: continuar dirigindo no sentindo em que se encontram ou dirigirem em
direção à polícia. A partir da velocidade do carro de Telma e Louise e da
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velocidade da viatura, os policiais concluíram, acertadamente, que as moças


não poderão fugir se forem capturadas no túnel. Ou seja, os policiais poderão
apanhá-las numa ou noutra extremidade do túnel, independentemente da
direção que elas tomarem. Sabe-se que o carro de Telma e Louise e a viatura
dos policiais locomovem- se a velocidades constantes. Sabe-se, também, que
o túnel tem um quilômetro de comprimento. Desse modo, conclui-se que a
relação entre a velocidade da viatura e a do carro das moças é dada por:

a) 3/2
b) 3/5
c) 7/5
d) 3/4
e) 5/3

09. (Fiscal do Trabalho 2003/ESAF) Augusto, Vinicius e Romeu estão no


mesmo vértice de um polígono regular. Num dado momento, os três começam
a caminhar na borda do polígono. Todos os três caminham em velocidades
constantes, sendo que a velocidade de Augusto é o dobro da de Vinicius e o
quádruplo da de Romeu. Augusto desloca-se em sentido oposto ao de Vinicius
e ao de Romeu. Após um certo tempo, Augusto e Vinicius encontram-se num
determinado vértice. Logo a seguir, exatamente dois vértices depois,
encontram-se Augusto e Romeu. O número de arestas do polígono é:

a) 10
b) 15
c) 12
d) 14
e) 11

10. (CGU 2004/ESAF) Marco e Mauro costumam treinar natação na mesma


piscina e no mesmo horário. Eles iniciam os treinos simultaneamente, a partir
de lados opostos da piscina, nadando um em direção ao outro. Marco vai de
um lado a outro da piscina em 45 segundos, enquanto Mauro vai de um lado
ao outro em 30 segundos. Durante 12 minutos, eles nadam de um lado para
outro, sem perder qualquer tempo nas viradas. Durante esses 12 minutos, eles
podem encontrar-se quer quando estão nadando no mesmo sentido, quer
quando estão nadando em sentidos opostos, assim como podem encontrar-se
quando ambos estão fazendo a virada no mesmo extremo da piscina. Dessa
forma, o número de vezes que Marco e Mauro se encontram durante esses 12
minutos é:

a) 10
b) 12
c) 15
d) 18
e) 20

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Gabaritos

01. C
02. E
03. B
04. A
05. C
06. A
07. E
08. E
09. B
10. E

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