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Os Pensadores Modernos

Para refletir...

• Nicolau Copérnico (1473 - 1543) - astrônomo e matemático


(teoria heliocêntrica)
• Francis Bacon (1561 - 1626) - político, filósofo (metodologia
científica)
• Galileu Galilei - (1564 - 1642) - físico, matemático, astrônomo e
filósofo (movimento uniformemente acelerado)
• René Descartes (1596-1650) - filósofo, físico e matemático
(Revolução Científica)
• Isaac Newton (1643 —1727) - físico e matemático (Lei da
gravitação universal)
• Immanuel Kant (1724 - 1804) - natureza interior e a natureza
exterior
• Charles Robert Darwin (1809 - 1882) - naturalista (evolução das
espécies)
• Karl Marx ( 1818 – 1883) - busca pela unidade entre natureza e
sociedade
Vertentes filosóficas ocidentais
para o conceito de Natureza

• Antropocêntrica: linha de pensamento que põe o Homem no


centro de um determinado universo, ou do Universo todo, em cujo
redor (ou órbita) gravitam os demais seres, em papel meramente
subalterno e condicionado. É a consideração do Homem como eixo
principal de um determinado sistema, ou ainda, do mundo
conhecido.

• Biocêntrica: antagônica a anterior, é uma concepção, segundo a


qual todas as formas de vida são igualmente importantes, não
sendo a humanidade o centro da existência.
O mundo após a Revolução
Industrial
• A Revolução Industrial (Séc. XVIII) - surge uma nova sociedade
urbano-industrial.

Consequências:

- o acentuado processo de perda de centralidade econômica, social e


simbólica por parte do mundo rural.

- as aglomerações urbano-industriais são vistas como o palco, por


excelência, do progresso.

• A Revolução Industrial conduziu o mundo a uma era na qual o


capital natural foi substituindo o capital produzido pelo homem como
fator escasso e limitante ao desenvolvimento econômico
As visões da Natureza
Década de 70

• Conservacionismo - (Pinchot e Nash) baseia-se em três


princípios: o uso dos recursos naturais pelas gerações presentes e
futuras, sem desperdício (princípio do pensamento do
Desenvolvimento Sustentável).

• Preservacionismo – (Thorou e Muir) pode ser descrita como a


reverência à natureza no sentido da apreciação estética e
espiritual da vida selvagem (‘wilderness”). Acreditam que os
ambientes devem ficar intactos, sem nenhuma tipo de intervenção
humana.

X
• Desenvolvimento a qualquer custo.
O Novo Paradigma de
Desenvolvimento
• O Início do Diálogo entre governos de países desenvolvidos e em
desenvolvimento sobre meio ambiente, economia e desenvolvimento

Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano –


CNUMAH - Estocolmo - 1972

Principais Resultados
1. Pressão da comunidade científica (futuro do planeta, mudanças
climáticas e a quantidade e qualidade da água);
2. Aumento da exposição, pela mídia, de desastres ambientais;
3.Crescimento desenfreado da economia;
4. Outros problemas ambientais (chuvas-ácidas, poluição dos oceanos,
grandes quantidades de metais pesados e pesticidas).

A posição do Brasil e dos Países periféricos - defendia que o


crescimento econômico dos países em desenvolvimento não deveria ser
limitado por medidas ambientais, as quais deveriam ser, primeiramente, de
responsabilidade dos países desenvolvidos.
Outras Conferências sobre Meio
Ambiente
• 1992 – Rio de Janeiro - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento (CNUMAD) – Rio 92

Principais Resultados:
1. Princípios da Agenda 21 (investimentos no tratamento de resíduos sólidos e reciclagem);
2. Convenção Quadro sobre Mudança do Clima; (“Responsabilidades comuns, porém
diferenciadas”, afirmando que todos os países devem reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, porém o esforço
daqueles que mais emitiram ao longo da história deve ser maior.)

3. Convenção sobre Diversidade Biológica (Criou legislações voltadas à conservação de


ecossistemas, ao seu uso sustentável e à repartição de benefícios derivados do uso de recursos genéticos).

Surge a preocupação com a erradicação da pobreza a fim de atingir o


desenvolvimento sustentável

Princípios das responsabilidades comuns mas diferenciadas; poluidor pagador

O desempenho brasileiro durante a Rio 92 mostrou uma postura mais


responsável para com problemas ambientais globais
Outras Conferências sobre Meio
Ambiente
• 2002 - Johanesburgo - Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável
(CMDS) – RIO + 10

Principais Resultados
1. Adoção de metas de uso de energias renováveis sobre o total consumido;
2. A Conferência produziu um documento final e um plano de implementação
que, apesar de estimularem a adoção de energias renováveis, não estabeleciam
metas ou prazos para tanto.

Destaca-se, pela primeira vez, os problemas associados à globalização

O Brasil apresentou a “Iniciativa Brasileira de Energia”, com a adoção de


10% da energia consumida na matriz energética proveniente de fontes
renováveis, até 2010, posicionando-se como um produtor de tecnologias
limpas para a geração de energia (hidroeletricidade e Etanol).

Embora quase não tenha trazido metas quantitativas, inicia uma ação coletiva
rumo à proteção ambiental conjugada ao desenvolvimento econômico e
social

O País Após ter resistido à agenda ambiental em 1972 e se associado a ela em


1992, o Brasil teve um postura mais adiantada com relação à maioria dos
outros países.
Outras Conferências sobre Meio
Ambiente
• 2012 – Rio de Janeiro - Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável (CNUDS) – RIO + 20

Em meio a uma grave crise financeira mundial foi constatado como:

Aspectos positivos:
1. Adoção de novas metas globais para governos progredirem em
indicadores sociais, ambientais e econômicos;
2. Maior participação da sociedade civil nas discussões sobre "O Futuro que
Queremos", através da Cúpula dos Povos

Aspectos negativos:
1. Os principais líderes mundiais (EUA, China, Rússia e da União Européia)
não participaram da conferência;
2. Rejeição da criação de um fundo (US$ 30 bilhões) destinado a financiar
o desenvolvimento sustentável.

O Brasil, no comando das negociações, expurgou do texto os aspectos mais


polêmicos, o que resultou numa declaração aquém das expectativas.
A Energia que proporciona a vida
no Planeta
A Energia que proporciona a vida
no Planeta
Variações no Ambiente:
Clima – Solo - Água
Regiões Pluviais Tropicais
As Leis da Termodinâmica
“Todos os processos energéticos da biosfera obedecem às duas Leis da
termodinâmica”

• Primeira Lei da Termodinâmica: “a energia do universo é constante”,


ou seja, a energia não pode ser criada nem destruída, apenas
transformada.

• Segunda Lei da Termodinâmica: “a entropia no universo tende ao


máximo”, ou seja, a cada transformação a energia passa de uma forma
mais organizada e concentrada (energia de alta qualidade) a outra menos
organizada e mais dispersa (energia de baixa qualidade – calor).

As duas Leis podem ser observadas em um fluxo contínuo e em


sentido único a partir da entrada da energia solar na biosfera.

A energia luminosa é captada pelas plantas e transformada em energia


química ou absorvida pela água, ar e solo e, posteriormente, em ambos
os casos, transformada em energia calorífera que é irradia para o
espaço. Nesse contexto, o planeta Terra pode ser considerado como um
sistema aberto.
Radiação solar e terrestre
“O Sol é a fonte de energia que controla a circulação da
atmosfera. Emite energia em forma de radiação
eletromagnética, da qual uma parte é interceptada pelo sistema
Terra-atmosfera e convertida em outras formas de energia como,
por exemplo, calor e energia cinética da circulação
atmosférica”.

“A energia solar não é distribuída igualmente sobre a Terra.


Esta distribuição desigual é responsável pelas correntes oceânicas
e pelos ventos que, transportando calor dos trópicos para os
pólos, procuram atingir um balanço de energia.
Espectro eletromagnético
• Microondas: possui baixa frequência, com aplicações em radares e outros sistemas
de comunicação.

• Infravermelha: (infravermelho distante, médio e próximo). Os corpos quentes


produzem radiação infravermelha e tem muitas aplicações na indústria, medicina,
astronomia, etc.

• Luz visível: região muito estreita, porém, muito importante, já que nossa retina é
sensível as radiações destas freqüências. Por sua vez, é subdividida em seis
intervalos que definem as cores básicas (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e
violeta).

“A vegetação é observada, predominantemente, em cor verde porque elas refletem


mais radiação verde do que qualquer outra do espectro eletromagnético na região
do visível. Como os olhos humanos utilizam somente as cores da região do visível, as
plantas têm a aparência verde”

• Radiação ultravioleta: os átomos e moléculas submetidos a descargas elétricas


produzem este tipo de radiação (formação fotoquímica do Ozônio).

• Raios X: aplicações na medicina (observação de órgãos internos), indústria


(conservação de alimentos), engenharia (determinação de deformações internas em
concreto). Nas ciências, entre outras coisas, auxilia a entender como os átomos e
moléculas estão ligados.

• Raios gama: possui alta frequência, produzida por elementos radioativos que se
desintegram. Em razão da enorme energia, os raios possuem um tipo de radiação
ionizante com capacidade de penetrar profundamente na matéria (aplicação na
esterilização de instrumentos).
Atmosfera
• Mistura de gases que envolve a Terra e que acompanha os seus
movimentos de rotação e translação.
• O limite da atmosfera é de cerca de 1000 km acima do nível do
mar, mas 99% da massa que constitui a atmosfera localiza-se
abaixo dos 40 km de altitude.
• A atmosfera é composta pelas seguintes camadas: Troposfera,
Estratosfera, Mesosfera e Termosfera.
A importância da Atmosfera
• Camada relativamente fina de gases e material
particulado (aerossóis) que envolve a Terra.

• Esta camada é essencial para a vida e o


funcionamento ordenado dos processos físicos e
biológicos sobre a Terra.

• Protege os organismos da exposição a níveis


arriscados de radiação ultravioleta, contém os gases
necessários para os processos vitais de respiração
celular e fotossíntese e fornece a água necessária
para a vida.
Descrição das Camadas da
Atmosfera
• Troposfera: camada mais baixa da atmosfera terrestre. Sua
profundidade varia de 8 a 15 km aproximadamente, dependendo da
latitude. Nesta camada a temperatura diminui com a altura, a uma taxa
aproximada de 6,5°C km−1. Responsável pelas mudanças no tempo.
Quase todos os poluentes emitidos próximos a superfície terrestre
são transportados, dispersos, transformados e removidos dentro
desta camada. As baixas temperaturas no topo deste estrato são
responsáveis pela manutenção da água na Terra.
- O ar diminui de temperatura com a altitude, até atingir cerca de -60ºC.
- A zona limite designa-se por tropopausa, de temperatura constante.

• Estratosfera: camada subsequente se estende a, aproximadamente 50


km e a temperatura aumenta com a altitude. A inversão térmica e a quase
ausência de turbulência fazem com que esta camada não seja bem
misturada. Além disso a ausência de nuvens e de precipitação fazem
com que poluentes eventualmente lançados nesta altura dificilmente
sejam removidos.
- Contém a camada de ozônio.
- A temperatura aumenta desde -60ºC até cerca de 0ºC.
- A zona limite designa-se por estratopausa, de temperatura constante
Descrição das camadas da
Atmosfera
• Mesosfera (de 50 km a 80 km)
- Camada mais fria da atmosfera, diminuindo, de novo, a
temperatura com a altitude, atingindo os -100ºC, pois a absorção
de radiação solar é muito fraca.
- A zona limite designa-se por mesopausa.

• Termosfera (de 80 km a 800 km)


- Atingem-se as temperaturas mais elevadas, podendo atingir-se os
2000ºC, devido à absorção das radiações de energia superior a
9,9 x 10-19 J.

• Exosfera (mais de 800 km acima do nível do mar)


- Parte exterior da atmosfera que se dilui no espaço
Perfil vertical médio de
temperatura na atmosfera
Biossíntese e Biodegradação

• Na biosfera, a todo processo de biossíntese (foto e quimiossíntese) deve


corresponder um processo de biodegradação (respiração aeróbia,
anaeróbia e fermentação).

• Isso é que origina um equilíbrio entre esses dois processos naturais.

• A existência desse equilíbrio é condição fundamental à continuidade da


vida, porque, se por um lado, a quantidade de energia disponível (solar) é
inesgotável, por outro, a quantidade de carbono e outros elementos
constitutivos das moléculas orgânicas é limitada no ambiente habitado.
Isto faz com que todos os elementos retirados do meio devam, mais cedo
ou mais tarde, ser restituídos ao meio, através da biodegradação, para novas
biossínteses. Este processo denomina-se ciclagem.
Ecologia

• Estudo das condições de existência dos seres vivos e as


interações, de qualquer natureza, existente entre esses seres
vivos e o seu meio.

A ecologia pode ser dividida em:

Auto-ecologia: parte da ecologia que estuda as respostas das


espécies aos fatores ambientais, em função de suas fisiologias e
respectivas adaptações;

Dinâmica das populações: estuda as inter-relações entre as


espécies, suas causas e conseqüências;

Sinecologia - parte da ecologia que estuda as interações entre as


diferentes espécies que ocupam um mesmo ambiente, como estas se
interrelacionam e de que maneira interagem com o meio ambiente.
Conceitos em Ecologia
• Meio ambiente - conjunto de condições físicas (luz, temperatura, água,
pressão, etc.), químicas (salinidade, oxigênio dissolvido, pH, etc.) e
biológicas (relações com outros seres vivos) que cercam o ser vivo,
resultando num conjunto de limitações e de possibilidades para uma dada
espécie: o meio ambiente é tudo que nos cerca.

• Habitat - local onde vive um organismo; ou ainda, é o ambiente que


oferece um conjunto de condições favoráveis ao desenvolvimento de suas
necessidades básicas - nutrição, proteção e reprodução.

• Nicho ecológico é o papel de uma espécie numa comunidade - como ela


faz para satisfazer as suas necessidades.

• Fator ecológico: Todo elemento do meio capaz de agir, direta ou


indiretamente, sobre os seres vivos, pelo menos em uma fase de seu
ciclo de desenvolvimento. (Ex. Temperatura, pressão atmosférica, etc.).
Conceitos em Ecologia
• Fator limitante: Fator ecológico necessário para a manutenção da vida de um
organismo, que se encontra reduzido/ausente ou ainda se excede ao máximo
tolerado pelos organismos. Um fator limitante nunca é um fator abundante do
meio.

• Potencial biótico - capacidade máxima de reprodução de uma espécie


biológica, determinada entre outros fatores pela duração do ciclo de vida dessa
espécie e o tamanho de sua prole, sob condições ambientais óptimas. A
expressão do potencial é limitado por qualquer condição ambiental que iniba o
aumento da população. Uma espécie que atinga o seu potencial biótico terá um
crescimento populacional exponencial pelo que se dirá que tem uma fertilidade
elevada.

• Resistência ambiental - compreende todos os fatores (doenças, alterações


climáticas, competição, etc.) que impedem o desenvolvimento do potencial
biótico.

• Resiliência - capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência,


superando uma situação critica.
Conceitos em Ecologia

• Fatores físicos – Elementos do ambiente do afetam a taxa de crescimento


populacional, mas não são consumidos ou reduzidos.
• Recursos – São elementos que são absorvidos pelos organismos e utilizados
como base para seu metabolismo.
• Assim, o mesmo elemento pode ser um fator físico para alguns organismos e
um recurso para outros.
• Exemplo:Mamíferos e insetos terrestres consomem oxigênio, mas geralmente
não diminuem a disponibilidade dele. Para eles o oxigênio é então um fator
físico. Entretanto, em alguns ambiente aquáticos e nos solos, os organismos
podem consumir o oxigênio mais rapidamente do que ele é reposto. Para esses
organismos o oxigênio é um recurso.
Conceitos em Ecologia

Espécie (do latim: species, "tipo" ou "aparência”) - conceito fundamental da


Biologia - designa a unidade básica do sistema taxonômico utilizado na
classificação científica dos seres vivos.

População grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo


descendência.

Comunidade - também chamada biocenose – é a totalidade dos organismos


vivos que fazem parte do mesmo ecossistema e interagem entre si,
corresponde, não apenas à reunião de indivíduos (população) e/ou sua
organização social (sociedade) e sim ao nível mais elevado de complexidade de
um ecossistema.
Conceito de ‘Ecossistema’

• Um sistema é um grupo de partes que estão conectadas e trabalham


juntas.

• A terra está coberta de coisas vivas e não-vivas que interatuam formando


sistemas, também chamados ecossistemas (sistemas ecológicos) .

• Ecossistema - Termo criado por Tansley em 1935 - Sistema aberto que


inclui, em uma certa área, todos os fatores físicos e biológicos (elementos
bióticos e abióticos) do ambiente e suas interações, o que resulta em uma
diversidade biótica com estrutura trófica claramente definida e na troca de
energia e matéria entre esses fatores.

• O ecossistema é a unidade funcional de base em ecologia, porque inclui,


ao mesmo tempo, os seres vivos e o meio onde vivem, com todas as
interações recíprocas entre o meio e os organismos" (Dajoz, 1973).
Conceito de ‘Biosfera’
• A Biosfera é definida como sendo a região do planeta que contém
todo o conjunto dos seres vivos e na qual a vida é permanentemente
possível.
Pensando em diferentes
escalas...
Processos de um Ecossistema
• Alguns organismos são capazes de elaborar seu próprio
alimento a partir de produtos químicos, utilizando a energia
solar; este processo se denomina fotossíntese.
• As plantas, que fazem os produtos alimentícios, são
chamadas produtores. O alimento produzido é utilizado
por células vivas para fazer mais células e formar a
matéria orgânica, como a lã e a gordura. Os produtos
orgânicos de organismos vivos são algumas vezes
denominados biomassa.
• Certos organismos consomem produtos elaborados pelos
produtores, a estes organismos se denomina
consumidores.
• Os consumidores podem comer plantas (chamados de
herbívoros), carne (carnívoros), ou assimilar matéria
orgânica morta (decompositores, como fungos e
bactérias).
Processos de um Ecossistema
• Logo que o consumidor digeriu e utilizou este alimento,
restam poucos produtos químicos de descarte. Estes
produtos de descarte, que são utilizados como fertilizante
para plantas, são denominados nutrientes. Quando os
consumidores liberam nutrientes que voltam a ser
utilizados pelas plantas, nós dizemos que foram
reciclados.

• A floresta é um exemplo de um típico ecossistema. As


árvores e outras plantas produtoras utilizam a energia solar
e os nutrientes químicos para elaborar matéria orgânica.
Esta é comida pelos consumidores que devolvem os
nutrientes à raiz das plantas.

• Como se comporta uma floresta, um área agrícola e


uma área urbana, considerando a ciclagem de
nutrientes e os ambientes de entrada e saída de
matéria e energia?
Cadeia alimentar
A cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos que dependem uns dos
outros para se alimentar. É a maneira de expressar as relações de alimentação
entre os organismos de um ecossistema, incluindo os produtores, os
consumidores (herbívoros e carnívoros (predadores) e os decompositores.
Cadeia Alimentar ou Cadeia
Trófica
• Seqüência de transferência de energia, de organismo para
organismo, em forma de alimentação.
• As cadeias alimentares se entrelaçam, num mesmo
ecossistema, formando redes alimentares, uma vez que a
maioria das espécies consomem mais de um tipo de animal
ou planta.
• "A transferência de energia alimentícia desde a origem, nas
plantas, através de uma série de organismos, com as
reiteradas atividades alternadas de comer e ser comido,
chama-se cadeia alimentar" (Odum, 1972).
• "O canal de transferência de energia entre os organismos;
cada conexão (elo) alimenta-se do organismo precedente e,
por sua vez, sustenta o próximo organismo" (Goodland,
1975).
• "Seqüência simples de transferência de energia entre
organismos em uma comunidade, em que cada nível trófico
é ocupado por uma única espécie" (ACIESP, 1980).
Teia alimentar
• Como frequentemente cada organismo se alimenta de mais
de um tipo de animais ou plantas, as relações alimentares
(também conhecidas por relações tróficas) tornam-se
mais complexas, dando origem a redes ou teias
alimentares, em que as diferentes cadeias alimentares se
inter-relacionam.
Atividades antrópicas e os
Ecossistemas
Energia no ecossistema
• A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas
não conseguem manter-se.

• A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é


a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes
de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é
feita através de um processo denominado fotossíntese.

• Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos -


é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.

• A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia


total que alcança a superfície da Terra.

• “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”.

• A luz solar, como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor
ou alimento em função da atividade fotossintética. Porém, de forma alguma,
pode ser destruída ou criada.

• A quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um


nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias
alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia
química. Todavia, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela
planta. Esta perda nas transferências ocorre sucessivamente até se chegar aos
decompositores.

• E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um


nível trófico para outro, é o fato de cada organismo necessitar de grande parte
da energia absorvida para a manutenção das suas atividades vitais, tais como
divisão celular, movimento, reprodução, etc.
Pirâmides Ecológicas
Pirâmide de números - Representa a quantidade de indivíduos em cada nível trófico da
cadeia alimentar proporcionalmente à quantidade necessária para a dieta de cada um desses.

Pirâmide invertida - quando o produtor é uma planta de grande porte, o gráfico de números
passa a ter uma conformação diferente da usual.
Pirâmides Ecológicas
• Pirâmide de biomassa - computada a massa corpórea (biomassa) e não o
número de cada nível trófico da cadeia alimentar. O resultado será similar ao
encontrado na pirâmide de números: os produtores terão a maior biomassa e
constituem a base da pirâmide, decrescendo a biomassa nos níveis superiores.
Produtividade do Ecossistema
• Produtividade primária bruta (PPB), que corresponde ao total
de matéria orgânica produzida em gramas, durante certo tempo,
em uma certa área.

• Produtividade primária líquida (PPL), descontando desse total


a quantidade de matéria orgânica consumida pela comunidade,
durante esse período, na respiração (R).

• A produtividade de um ecossistema depende de diversos fatores,


dentre os quais os mais importantes são a luz, a água, o gás
carbônico e a disponibilidade de nutrientes.

• Em ecossistemas estáveis, com freqüência a produção de (P)


iguala o consumo de (R). Nesse caso, vale a relação P/R = 1.
Produtividade e Respiração
Necessidades Básicas dos
Seres Vivos

A existência da biosfera ou de vida de forma permanente, em


um ambiente qualquer, só é possível se este oferecer
condições para que os seres vivos satisfaçam as suas
necessidades básicas: nutrição, proteção e reprodução.

A nutrição garante matéria (alimento) rica em energia, para


que os seres vivos possam proteger-se de seus inimigos e dos
rigores do tempo e, finalmente, reproduzir para garantir a
continuidade das espécies.
• Boa parte da vida de um organismo é utilizada no processo de nutrição. Por isso, a relação
alimentar constitui fator determinante da estrutura da comunidade. Para satisfazer ao
processo nutricional, o ser vivo precisa de condições que lhe permitam produzir (autótrofo)
ou utilizar (heterótrofo) os alimentos disponíveis, e o meio ambiente deve oferecê-las.

• No que diz respeito à proteção, a camuflagem é talvez o mais curioso mecanismo. Neste,
o organismo envolvido adota a aparência transitória (mimetismo), ou permanente, de uma
característica do ambiente e consegue assim se proteger de seus inimigos naturais:
borboletas com cores e forma de pétalas de flores, gafanhotos com aparência de folhas ou
de ramos, lagartos com cores da paisagem, etc. O fenômeno da camuflagem é de tal forma
que chega a ser possível identificar, pelo aspecto do organismo, o tipo de ambiente de onde
o mesmo provém.

• A reprodução, seja sexuada ou assexuada, depende de condições ambientais particulares,


envolvendo vento, água, temperatura, presença de outros organismos (polinizadores ou
não), disponibilidade de abrigo e de materiais para construção de ninhos, tocas, etc. O
ambiente deve ser capaz de satisfazer às necessidades de cada espécie para que ela
reproduza, povoe e a vida continue existindo.

• Como heterótrofo, o homem, na busca do alimento, desenvolve as mais variadas relações


com o ambiente, através da caça, pesca, agricultura, pecuária, piscicultura, desmatamento,
etc. e, ao contrário dos demais seres vivos, consome muito mais compostos orgânicos do
que a quantidade por ele utilizada como alimento. A maior parte da matéria consumida é
usada na produção de energia. Em nome do desenvolvimento, o homem vem interferindo
na Natureza, eliminando ou modificando o ambiente, de modo a inviabilizar a satisfação das
necessidades básicas de seres vivos, o que pode causar profundas modificações de
caráter ecológico, com o desaparecimento de espécies úteis e a superpopulação por
espécies indesejáveis, com conseqüências para o próprio homem.
Fatores Ecológicos

• Entende-se por fatores ecológicos o conjunto de fatores


biológicos, ou bióticos, e físicos, ou abióticos, de um
determinado ambiente, que atuam sobre o
desenvolvimento de uma comunidade. Tais fatores podem
constituir elementos da resistência ambiental, diminuindo a
sobrevivência dos seres vivos.

• Os fatores ecológicos bióticos compreendem as relações


simbióticas entre os seres vivos e os fatores ecológicos
abióticos constituem as condições físicas do ambiente.
Fatores ecológicos bióticos

Para satisfazer suas necessidades de alimentação, proteção,


transporte e reprodução os seres vivos associam-se com outros seres
vivos, de mesma espécie ou de espécie diferente, surgindo assim as
relações ecológicas. Consideradas fatores ecológicos bióticos, as
relações ecológicas podem ser classificadas em:

♦ intra-específica - relação que ocorre entre indivíduos de mesma


espécie;

♦ inter-específica - relação que ocorre entre indivíduos de espécies


diferentes;

♦ harmônica - relação em que nenhum dos organismos é prejudicado;

♦ desarmônica - relação em que pelo menos um dos organismos é


prejudicado.
Fatores ecológicos bióticos
Relações Intra específica

Ocorre entre indivíduos de mesma espécie

Harmônicas

Nenhum dos organismos é prejudicado


• Colônias - Organismos de
mesma espécie que se mantêm
anatomicamente unidos entre si
formando um conjunto funcional.

Sociedade - Indivíduos que não estão


unidos, mas formam uma organização
social
Relações Intra específica

Ocorre entre indivíduos de mesma espécie

Desarmônicas

Pelo menos um dos organismos é prejudicado


• Canibalismo - Um animal mata e devora o outro da mesma
espécie.
Relações Inter específicas

Ocorre entre indivíduos de espécies diferentes

Harmônicas

Nenhum dos organismos é prejudicado


• Mutualismo - Associação
íntimas com benefícios mútuos. É
necessária à sobrevivência das
espécies.

Forésia -Transporte de um ser vivo, seus


ovos ou sementes por outro.
• Inquilinismo - Uma espécie
procura abrigo ou suporte no
corpo de outra espécie.

Comensalismo - Uma espécie se beneficia


enquanto a outra não leva qualquer
vantagem.
Relações Inter específicas

Ocorre entre indivíduos de espécies diferentes

Desarmônicas

Pelo menos um dos organismos é prejudicado


• Parasitismo - Um ser vive às
custas de outro absorvendo
alimentos.

Predatismo - Um animal ataca e devora


outro de espécie diferente.

Amensalismo - Uma espécie tem seu


crescimento e reprodução inibidos por
substâncias secretadas por outra espécie.
Relações Intra e Inter
específicas
Competição - Indivíduos de mesma espécie ou espécies diferentes, que
concorrem pelos mesmos fatores do ambiente, fatores existentes em
quantidades limitadas.
Complexidade dos
Ecossistemas
• A biosfera caracteriza-se por uma estrutura muito complexa.

• A sua composição é resultado de fenômenos físicos associados à


própria atividade biológica que aí se realiza há milhares de anos.

• As atividades de nutrição e de respiração das plantas, dos animais e


dos microrganismos, que habitam o solo e as águas, alteram
quimicamente a composição do ar atmosférico, por consumirem
alguns gases que o compõem e produzirem outros; modificam a
estrutura do solo, por cavarem buracos e galerias ou por produzirem
alterações químicas do meio; modificam, ainda, a composição da
água em virtude das trocas de alimentos e compostos químicos que
realizam no seu interior.

• Portando, desde a sua criação, a biosfera está em constante


modificação pela ação dos próprios seres vivos, o que de certa forma
a torna frágil, principalmente quando este ser vivo é o homem.
Hipótese de Gaia

A melhor maneira de compreender a fragilidade da biosfera


talvez seja através da Hipótese de Gaia e do texto elaborado
pelo Greenpeace que nos faz pensar sobre o comportamento
da espécie Homo sapiens.
O termo Gaia foi usado pela primeira vez no século XVII pelo
médico inglês William Gilbert referindo-se a ‘Mãe Terra’ e
popularizado pelo norte-americano James Lovelock quando
formulou a hipótese de Gaia: “a Terra seria um
superorganismo, de certa forma frágil, mas com capacidade
de auto-recuperação”.
Na Terra, como no metabolismo de um organismo vivo, cada
parte influencia e depende de outras partes, ao perturbar uma
só dessas partes da vida pode afetar o todo. Mais
recentemente, essa hipótese foi comungada por Jonathan
Weiner, mas com uma certa preocupação.
Biomas

• Conjunto de vida, vegetal e animal,


especificado pelo agrupamento de tipos de
vegetação e identificável em escala
regional, com condições geográficas e de
clima similares e uma história
compartilhada de mudanças cujo
resultado é uma diversidade biológica
própria. A localização geográfica de cada
bioma é condicionada predominantemente
pelos seguintes fatores: clima,
temperatura, precipitação de chuvas e
pela umidade relativa, e em menor escala
pelo tipo de componentes do solo.
Biomas Brasileiros
Hotspots

O conceito Hotspot foi criado em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers para
resolver um dos maiores dilemas dos conservacionistas: quais as áreas mais
importantes para preservar a biodiversidade na Terra?

ELEVADA BIODIVERSIDADE – ALTA TAXA DE ENDEMISMO – FORTE PRESSÃO ANTRÓPICA


No Brasil foram destacados duas áreas prioritárias para conservação mundial (Hotspots): O
Cerrado e a Mata Atlântica
Bacia Hidrográfica
Bacia Hidrográfica ou Bacia de drenagem de um curso de
água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água
das precipitações para esse curso de água. É uma área
geográfica e, como tal, mede-se em km². A formação
da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis
dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das
áreas mais altas para as mais baixas.

Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa


das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas
topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer
ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia
passando pela seção definida e a água que precipita fora da
área da bacia não contribui para o escoamento na seção
considerada.
Bacia Hidrográfica

A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis


dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das
áreas mais altas para as mais baixas.

Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa


das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas
topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer
ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia
passando pela seção definida e a água que precipita fora da
área da bacia não contribui para o escoamento na seção
considerada. Assim, o conceito de bacia hidrográfica pode ser
entendido através de dois aspetos: rede hidrográfica e relevo.
Em qualquer mapa geográfico as terras podem ser
subdivididas nas bacias hidrográficas dos vários rios.
Resumo – Bacia Hidrográfica é uma área drenada
por um rio ou um sistema conectado de rios
(riachos, córregos) tal que toda a vazão efluente é
descarregada através de uma simples saída.
Classificação das Bacias
Hidrográficas
De acordo com o período de tempo durante o qual o fluxo ocorre, distinguem-
se os seguintes tipos de rios

• perenes: há fluxo o ano todo, ou pelo menos


em 90% do ano, em canal bem definido;

• intermitentes: de modo geral, só há fluxo


durante a estação chuvosa (50% do período
ou menos);

• efêmero: só há fluxo durante chuvas ou


períodos chuvosos; os canais não são bem
definidos.
Parâmetros das Bacias
Hidrográficas
Estes parâmetros e suas inter-relações podem ser
classificados em:
a)parâmetros físicos: área, altitute média, declividade
média, densidade de drenagem, número e
comprimento de canais, direção e comprimento do
escoamento superficial, comprimento da bacia,
relação área-altitude, padrão de drenagem,
orientação, dimensão e forma dos vales, índice de
circularidade, etc.;
b)parâmetros geológicos: tipos de rochas, tipos de
solos, tipos de sedimentos fluviais, etc.;
c)parâmetros de vegetação: tipos de cobertura
vegetal, espécies, densidade, índice de área foliar,
biomassa, etc.;
d)inter-relações: Lei do Número de Canais, Lei das
Áreas (relação entre área e ordem), etc.
Bacia Hidrográfica
Bacia Hidrográfica
Bacia Hidrográfica
Os principais componentes das bacias hidrográficas - solo,
água, vegetação e fauna - coexistem em permanente e
dinâmica interação respondendo às interferências naturais
(intemperismo e modelagem da paisagem) e aquelas de
natureza antrópica (uso/ocupação da paisagem), afetando
os ecossistemas como um todo. Nesses compartimentos
naturais - bacias/sub-bacias hidrográficas, os recursos
hídricos constituem indicadores das condições dos
ecossistemas no que se refere aos efeitos do desequilíbrio
das interações dos respectivos componentes.

Assim, pode-se determinar com razoável consistência


prioridades nas intervenções técnicas para correção e
mitigação de impactos ambientais negativos que ocorram
nas bacia/sub-bacias hidrográficas
Bacia Hidrográfica
Declividade da Bacia
Curvas de nível
Curvas de nível
Características climáticas
As características climáticas de uma bacia hidrográfica
particular determinam o escoamento superficial
(runnof) na mesma, mas duas bacias hidrográficas
sujeitas às mesmas condições climáticas podem
apresentar diferentes escoamentos superficiais. Estas
diferenças se devem às características dos cursos
d’água naturais e aos aspectos físicos das áreas
drenadas por estes cursos d’água. Por exemplo, uma
bacia por ser mais íngreme que a outra produzirá
maiores picos de vazão de escoamento superficial. Por
isso, no estudo do comportamento hidrológico de uma
bacia hidrográfica as suas características físicas
revestem-se de especial importância pela estreita
correspondência entre estas e o regime hidrológico da
bacia.
Delimitação da bacia
hidrográfica: Divisores de água
• Divisor: identifica para onde escoa a água sobre o relevo
usando como base as curvas de nível.

• A água escoa na direção da


maior declividade.
• Divisor não corta drenagem,
exceto no exutório.
• Divisor passa pela região
mais elevada entre bacias,
mas não necessariamente
pelos pontos mais altos.
Delimitação da Bacia
Hidrográfica
Escalas

É a relação existente entre as dimensões


representadas nas cartas e seus valores reais,
representados na terra. São classificadas

a) Quanto ao tamanho:
1. Pequena: igual ou inferior a 1/600.000
2. Média: superior a 1/600.000 e inferior a /75.000
3. Grande: igual a ou inferior 1/75.000
Manejo de Bacia Hidrográfica

• Vegetação : ↑ Interceptação,
↑ Transpiração, ↑ Infiltração,
↓ Velocidade Esc. Superficial, ↓
Erosão do Solo

• Solo: ↓ infiltração, ↑ Esc.


Superficial, ↓Água
Subterrânea (Recarga)
Planejamento
Manejo de Bacia Hidrográfica

• Bacia hidrográfica como uma unidade


de planejamento. Um dos
fundamentos segundo o qual a
Política Nacional de Recursos
Hídricos (Lei 9.433 de 08/01/1997)
foi construída é que a bacia
hidrográfica é a unidade territorial
para a implementação desta Política
Bacias Hidrográficas
brasileiras
Microbacia

“Microbacia" como sendo aquela cuja área é tão pequena


que a sensibilidade a chuvas de alta intensidade e às
diferenças de uso do solo não seja suprimida pelas
características da rede de drenagem. De acordo com tal
definição, a área de uma microbacia pode variar de pouco
menos de 1 ha a até 40 ou mais hectares, podendo mesmo
atingir, em algumas situações, até 100 ha ou mais.

Do ponto de vista de programas e políticas de uso do solo


de recente estabelecimento no país - os programas de
manejo de microbacias: o critério de caracterização da
microbacia, neste caso, é eminentemente político e
administrativo.
Alocação de recursos para a
reprodução de organismos
Estratégias r e K (estratégias genéricas)

• Refere-se à alocação de recursos para a reprodução de


organismos em geral.

• Os organismos com estratégia r alocam mais, com estratégia K


alocam menos.

• O extremo r representa um "vácuo-ecológico", com ausência


de competição; a estratégia ótima é colocar o máximo de energia
e matéria na reprodução.

• O extremo K representa o máximo de saturação do meio com
organismos, com máxima competição; a estratégia ótima é
canalizar o máximo de energia e matéria na manutenção e na
produção de poucos e bem capacitados descendentes.
Teoria da seleção r-K
Sucessão Ecológica
Conceito: Alterações que uma comunidade ecológica sofre ao longo do tempo,
fazendo com que esta atinja uma estabilidade e resistência maiores a perturbações
externas.

Sucessão primária - o ponto de partida para o desenvolvimento da comunidade é


um substrato isento de vegetação, muitas vezes sem solo (após erupções
vulcânicas).
Sucessão secundária – Quando uma comunidade sofre algum tipo de distúrbio (p.
Ex. Fogo).

Existem três partes da sucessão, a primeira, comunidade pioneira (ecese), a


segunda comunidades intermediarias (séries) e a terceira comunidade
“clímax”.

Como correlacionar a Seleção r – K com os


mecanismos de Sucessão Ecológica?
Sucessão Ecológica
Nutrientes
essenciais à vida

• Esses nutrientes, presentes na


matéria orgânica produzida pelos
organismos (excretas, o próprio
corpo) passa para o meio ambiente,
quando os organismos morrem,
perdem parte de sua estrutura
corporal (ex: folhas, galhos, etc.) ou
eliminam suas excretas.
Nutrientes essenciais à vida

• Cerca de 20 a 30 elementos químicos são essenciais para os


processos metabólicos possam ocorrer;

Macronutrientes: necessários em quantidades relativamente


elevadas.
1- constituem mais do que 1% do peso da matéria orgânica seca:
carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e fósforo.
2- constituem entre 0.2 a 1 % do peso da matéria orgânica seca :
enxofre, cloro, potássio, sódio, cálcio, magnésio, ferro e cobre.

Micronutrientes: aqueles necessários em quantidades traço.


1- Geralmente constituem menos de 0.2 % do peso da matéria
orgânica seca.
2- Exemplos: alumínio, boro, cromo, cobalto, gálio, iodo, manganês,
molibidênio, selênio, silicio, estrôncio, titânio, vanádio, zinco.
Noções de Ecologia
Ciclos Biogeoquímicos

• Os CICLOS BIOGEOQUÍMICOS recebem


esse nome, devido ao conhecimento de
que os elementos químicos tendem a
circular na biosfera em vias características
(cada um de uma forma e de acordo com
o meio em que se encontra). Esses
elementos químicos transitam do
ambiente aos organismos (seres vivos) e
destes, novamente, ao ambiente.
Ciclo biogeoquímico
Rota completa que um elemento químico segue
através do sistema Terra, ou seja seu movimento
entre a atmosfera, a água, o solo e os organismos
vivos
Os padrões de ciclagem de nutrientes na biosfera
envolvem não apenas o metabolismo biológico, mas
também uma série de reações químicas
estritamente abióticas.
Portanto,
BIOGEOQUÍMICA pode ser definida como:
A integração entre biologia, geologia, química, e
outras disciplinas, para entender o funcionamento
da natureza.
Nitrosação: conversão de íons amônia em nitritos, na
presença de Nitrosomonas e Nitrosococcus

Nitração: conversão de nitritos em nitratos, na presença


de bactérias do gênero Nitrobacter

Desnitrificação: conversão de nitrato em nitrogênio


gasoso por bactérias do gênero Pseudomonas
(condições anaeróbias utilizam o nitrato ao invés do
oxigênio para respiração)
POLUIÃO X CONTAMINAÇÃO

Poluição – alteração ecológica prejudicial ao ser humano e que traz


danos aos recursos naturais e impede atividades econômicas

Contaminação – presença no meio de seres patogênicos ou


substâncias em concentrações nocivas ao ser humano.

SE A MATÉRIA OU ENERGIA NÃO RESULTAR EM MUDANÇAS NAS


RELAÇÕES ECOLÓGICAS A CONTAMINAÇÃO NÃO É UMA FORMA DE
POLUIÇÃO.

Ex: lançamento de pequena quantidade de efluente em rios sem


afetar a fauna aquática.
Aumento da concentração de partículas microscópicas no ar
Aumento da concentração de gás carbônico
A terra: um grande estufa
Como se formam os SMOGs
Centenas de reações químicas com um número indeterminado de substâncias.
Consiste de gases como ozônio e de uma fase aquosa contendo compostos
orgânicos e inorgânicos solúveis em água e na forma de partículas suspensas.

LUZ SOLAR INCIDENTE NOS POLUENTES PRIMÁRIOS - aumento dos


radicais livres

Radicais livres promovem a oxidação dos compostos formando os poluentes


secundários

Ingredientes do processo: luz, neblina, ozônio, ácido nítrico, compostos


orgânicos oxidados.
Meio Aquático
A água encontra-se disponível sob várias formas. Ela é uma das
substâncias mais comuns existentes na natureza, recobrindo cerca
de 75% do planeta. Encontra-se disponível, principalmente, no
estado líquido, constituindo um recurso natural renovável por meio
do ciclo hidrológico. Todos os organismos dependem da água para
sobreviver, sendo a sua disponibilidade um dos fatores mais
importantes para a manutenção dos ecossistemas

Para atender as necessidades vitais dos organismos vivos a água


deve possuir condições físicas e químicas adequadas, ou seja, ela
deve conter substâncias essenciais à vida e estar isenta de
substâncias que possam causar efeitos deletérios aos organismos
que compõem as cadeias alimentares. Dessa forma, disponibilidade
de água significa que ela deve estar presente não somente em
quantidade adequada em uma dada região, mas também que sua
qualidade deve ser satisfatória para suprir as necessidades da
biota.

Existem duas formas de caracterizar os recursos hídricos: com


relação à sua quantidade e a sua qualidade, estando essas
características intimamente relacionadas. A qualidade da água
depende diretamente da quantidade de água existente para
dissolver, diluir e transportar as substâncias benéficas e maléficas
para os seres que compõem as cadeias alimentares.
Propriedades Físicas da Água

a) Estado líquido em condições normais de temperatura e pressão


b) Densidade da água que varia com a Temperatura (quanto maior a
temperatura menor a densidade
c) Calor específico bastante elevado (a água pode absorver ou liberar
grande quantidade de calor às custas de variações de temperatura
relativamente pequenas)
d) Viscosidade (impede que as algas sedimentem)
e) Cor e Turbidez podem afetar a penetração da luz no meio aquático
(prejudicando a fotossíntese)
f) Temperatura (a viscosidade da água é alterada por variações de
temperatura. Com o aumento da temperatura, a viscosidade tende a
diminuir)
Propriedades Químicas da Água
a) Água ótimo solvente
b) Presença de gases dissolvidos (oxigênio, dióxido de carbono)
c) Presença de sais dissolvidos (p. ex.: sais de nitrogênio e fósforo, -
nutrientes para os organismos autótrofos – são fatores limitantes para o
crescimento destes organismos no ambiente aquático)
d) pH (medida da acidez ou alcalinidade). Deposições ácidas provenientes
da poluição atmosférica, gás carbônico reduzem o pH.

Propriedades Biológicas da Água


Os organismos aquáticos podem pertencer a um dos seguintes grupos:
• Microrganismos - vírus, bactérias, protozoários, fungos
• Vegetais - algas e macrófitas (vegetais superiores que retornaram ao
ambiente aquático)
• Animais - crustáceos, insetos, moluscos, peixes, anfíbios, répteis, aves e
mamíferos.
Distribuição da água no Planeta

1.000 m3 de água x ha-1 no Planeta


Usos da água
Abastecimento público - o uso mais nobre da água - subdividido em uso doméstico (bebida, no preparo
de alimentos, higiene pessoal, limpeza na habitação, irrigação de jardins e pequenas hortas particulares,
criação de animais domésticos, entre outros) e público (estabelecimentos públicos, irrigação de parques
e jardins, limpeza de ruas e logradouros, paisagismo, combate a incêndios, navegação, etc).

Industrial - matéria-prima (produção de alimentos e produtos farmacêuticos, gelo, etc.), em atividades


industriais (refrigeração, lavagem, vapor entre outros).

Comercial - em escritórios, oficinas, nos centros comerciais, etc.

Agrícola e pecuário - na irrigação para produção de alimentos, para tratamento de animais, lavagem de
instalações, máquinas e utensílios

Recreacional - Em atividades de lazer, turismo, piscinas, lagos, parques, rios, etc.

Geração de energia elétrica - Na derivação das águas de seu curso natural.

Saneamento - Na diluição e tratamento de efluentes .

Usos consuntivos da água: usos que retiram Usos não-consuntivos da água: usos que
a água de sua fonte natural diminuindo suas retornam à fonte de suprimento, praticamente a
disponibilidades, espacial e temporalmente. Exs: totalidade da água utilizada, podendo haver alguma
dessedentação de animais, irrigação, abastecimento modificação no seu padrão temporal de disponibilidade.
público, processamento industrial, etc. Exs: navegação, recreação, psicultura,hidroeletricidade,
etc.
Padrões de Qualidade da Água
Teores máximos de impurezas permitidos de acordo com o uso Resolução
CONAMA 357/2005 classifica as águas segundo seus usos.

ÁGUAS DOCES

I - Classe Especial - águas destinadas:


a) ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção.
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas em unidades
de conservação de proteção integral.

ll - Classe 1 - águas destinadas:


a) ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho);
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam
rentes ao Solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película.
e) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas á alimentação
humana.
Padrões de Qualidade da Água
lll - Classe 2 - águas destinadas:
a) ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário (esqui aquático, natação e mergulho);
d) à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas;
e) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação
humana.

lV - Classe 3 - águas destinadas:


a) ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à dessedentação de animais.

V - Classe 4 - águas destinadas:


a) à navegação;
b) à harmonia paisagística;
c) aos usos menos exigentes.
Padrões de Qualidade da Água
ÁGUAS SALINAS
VI - classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de
proteção integral;
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

VII - classe 1: águas que podem ser destinadas:


a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas; e à aqüicultura e à atividade de pesca.

VIII - classe 2: águas que podem ser destinadas:


a) à pesca amadora;
b) à recreação de contato secundário.

IX - classe 3: águas que podem ser destinadas:

a) à navegação;
b) à harmonia paisagística
Padrões de Qualidade da Água
ÁGUAS SALOBRAS
X- classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de
proteção integral; e,
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

XI - classe 1: águas que podem ser destinadas:


a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à aqüicultura e à atividade de pesca;
d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou
avançado; e
e) e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de
película, e à irrigação de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os
quais o público possa vir a ter contato direto.
XII - classe 2: águas que podem ser destinadas: a) à pesca amadora; e b) à
recreação de contato secundário.

XII- classe 3: águas que podem ser destinadas: a) à navegação; e b) à harmonia


paisagística.
Principais poluentes da água
Os poluentes são classificados de acordo com a sua natureza e com os principais
impactos causados pelo seu lançamento no meio aquático.

1 - Poluentes Orgânicos Biodegradáveis

A matéria orgânica lançada na água será degradada pelos organismos decompositores


presentes no meio aquático. Existem duas maneiras desses compostos, constituídos
por, principalmente, por proteínas, carboidratos e gorduras, serem degradados.

Na presença do O2: a decomposição será realizada pelas bactérias aeróbias, que


consequentemente irão consumir o Oxigênio Dissolvido (OD) existente no meio
aquático. Se o consumo de Oxigênio for mais intenso que a capacidade do meio para
repô-lo, ocorrerá queda na sua disponibilidade, comprometendo a existência de todos
os seres aeróbios da cadeia alimentar.

Na ausência do O2 : o processamento da matéria orgânica será realizado por


organismos anaeróbios, com formação de gases , como o metano e o gás sulfídrico.

Portanto, a presença de matéria orgânica biodegradável no meio aquático pode causar


dano à fauna Ictiológica (meio aquático) e outras espécies aeróbias, em função do
consumo de Oxigênio pelos organismos decompositores da matéria orgânica
Principais poluentes da água
2 Poluentes Orgânicos Recalcitrantes ou Refratários

Os compostos recalcitrantes são aqueles que não são biodegradados pelos organismos
presentes em sistemas biológicos ou sua taxa de biodegradação é muito lenta.

Dentre eles podemos citar os pesticidas, corantes, antibióticos, organoclorados


(resíduos de produção de papel, etc).

Os processos físicos (filtração, coagulação, adsorção, osmose reversa e ultrafiltração)


podem ser utilizados para remover compostos recalcitrantes, porém, a principal
desvantagem é a necessidade de pós tratamento devido à característica não destrutiva
destes processos. Ou seja, o poluente é apenas transferido a outra fase.

Já processos físico-químicos de tratamento são destrutivos, muito utilizados na


remoção e mineralização destes poluentes. Dentre estes processos está a oxidação
avançada (POA’s) (Ozônização, eletro oxidação, etc.)

Alguns exemplos são: Defensivos agrícolas, Detergentes sintéticos derivados de


Petróleo.
Principais poluentes da água
3 - Metais

Alguns metais, quando solubilizados, podem causar danos à saúde devido a sua
toxidade, apresentando também, potenciais efeitos carcinogênicos e mutagênicos.
Como exemplos, podem ser relacionados: arsênio (As), bário (Ba), cádmio (Cd),
cromo (Cr), chumbo (Pb) e mercúrio (Hg), cuja ação tóxica pode atingir vários
organismos. Embora existam organismos não sensíveis à ação tóxica desses
metais, o processo de bioacumulação pode potencializar o efeito nocivo ao longo da
cadeia alimentar, colocando em risco os organismos situados no topo da cadeia.

4 - Nutrientes

Os nutrientes são levados aos corpos de água normalmente através do escoamento


superficial da água que arrasta partículas do solo e resíduos de fertilizantes,
principalmente, fosfatados e nitrogenados. No meio aquático, esses elementos
promovem um excessivo crescimento de organismos, como as algas, dificultando
dessa forma, o uso desses mananciais.
Principais poluentes da água
5 - Organismos Patogênicos

Organismos como bactérias, vírus, protozoários e helmintos são os grandes


causadores de doenças, e até a morte de um grande número de pessoas que
usam água com pouca ou nenhuma condição sanitária.

6 - Sólidos em Suspensão

Os sólidos em suspensão, além de causar a turbidez da água e diminuir a


fotossíntese aquática, podem conter substâncias tóxicas a diversos
organismos aquáticos.

7 - Temperatura: O efeito indireto da elevação da temperatura da água é a


perda de oxigênio. A solubilidade dos gases na água é inversamente
proporcional a sua temperatura. Certos tipos de indústrias como: metalúrgicas,
lacticínio, usinas, termoelétricas utilizam água corrente para refrigeração de
máquinas térmicas, gerando uma grande quantidade de líquido quente.
Principais poluentes da água
8 - Radioatividade - fenômeno natural ou artificial (induzido) pelo qual algumas
substâncias ou elementos químicos – denominados elementos ou isótopos
radioativos, radioelementos, radionuclídios ou radioisótopos – são capazes
de emitir partículas e/ou radiações, os quais têm, entre outras, as seguintes
propriedades:
•impressionam placas fotográficas;
•ionizam gases;
•produzem fluorescência;
•atravessam corpos opacos à luz ordinária
•causam danos extraordinários ao meio ambiente e aos seres em geral quando
são artificialmente produzidos e despejados irresponsavelmente na biosfera.

As mais conhecidas e principais partículas e radiações emitidas pelas


substâncias radioativas são as partículas alfa, as partículas beta e a radiação
gama.
Comportamento dos poluentes
no meio aquático
1 - Mecanismos Físicos

a) Diluição - torna uma solução menos concentrada em partículas de soluto através do


aumento do solvente.

b) Ação Hidrodinâmica
• Advecção - campos de velocidades na água.
• Difusão molecular (Dm)- intercâmbio entre as moléculas superficiais, sendo dificilmente
transferidas para o fundo. Ocorre em lugares de águas praticamente paradas como lagos e
ou em rios muito fundos, de velocidade lenta.
• Difusão turbulenta (Dt) - permite uma troca maior dessa interface superficial, promovendo
grande inserção de oxigênio no meio, diminuindo a quantidade de pontos de zonas
saturadas de oxigênio, devido ao seu constante movimento

c) Gravidade - sedimentação de substâncias poluidoras em suspensão

d) Luz - produtores do meio aquático

e) Temperatura - solubilidade dos gases e cinética das reações químicas


Comportamento dos poluentes
no meio aquático
2 - Mecanismos Químicos

a) Radiação solar;
b) Temperatura;
c) pH;
d) Catalisadores

3 - Mecanismos Biológicos
a) Transparência da água
b) Quantidade de nutrientes
c) Diversidade de espécies
d) Número de níveis tróficos
e) Diferenciação de nichos
Mecanismo Bioquímico de
Autodepuração de Corpos Hídricos
• A AUTODEPURAÇÃO é alcançada através do equilíbrio natural entre produtores e
consumidores.
Ecossistema aquático {fotossíntese ↔ respiração}

• Quando a matéria orgânica biodegradável é despejada no meio aquático, os seres


decompositores aeróbios, respiram o oxigênio dissolvido (OD) na água e passam a competir
com outros organismos.

• A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de O2 dissolvido (OD) na


água necessária para a decomposição da matéria orgânica.

Demanda ↔ Necessidade

DBO
• É desta forma que a matéria orgânica biodegradável causa poluição.

“Quando a matéria orgânica biodegradável é despejada no meio aquático, os seres


decompositores aeróbios, respiram o oxigênio dissolvido (OD) na água e passam a competir
com outros organismos”.
Demanda Bioquímica de
Oxigênio (DBO)
A DBO de uma água é a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica por
decomposição microbiana aeróbia para uma forma inorgânica estável. A DBO5,20 é normalmente
considerada como a quantidade de oxigênio consumido durante um determinado período de tempo,
numa temperatura de incubação específica. Um período de tempo de 5 dias numa temperatura
de incubação de 20°C é freqüentemente usado e referido como DBO5,20.

A carga de DBO5,20 pode ser obtida do produto da vazão pela concentração de DBO5,20 .

Ex: Esgotos sanitários, é tradicional no Brasil a adoção de


uma contribuição “per capita” de DBO5,20 de 54 g.hab-1.dia-1.
Problema: de melhor definição deste parâmetro através de
determinações de cargas de DBO5,20em bacias de
esgotamento com população conhecida.

Ex: Uma indústria pode estabelecer um programa de


medições de vazão e de análises de DBO5,20 , obtendo-se a
carga através do produto dos valores médios. Para os
efluentes industriais, também costuma-se estabelecer
contribuições unitárias de DBO5,20 em função de unidades
de massa ou de volume de produto processado. (Tabela 1)
DBO5,20 da água pura cerca de 9,0 (mg/L)
Processo de Autodepuração
Indicadores da qualidade da
Água
1) Indicadores Físicos

a) Cor: é uma característica derivada da existência de substâncias em solução, sendo essas,


na grande maioria dos casos, de natureza orgânica.

b) Turbidez: Propriedade de desviar raios luminosos. É decorrente da presença de sólidos em


suspensão, finamente divididos ou em estado coloidal, além de microorganismos.

c) Sabor e Odor: Associados a presença de poluentes industriais ou matéria orgânica em


avançado estágio de oxidação. Reduz a potabibilidade e pode influenciar em outros
parâmetros como turbidez,[OD], [N], [P], etc. Restringe, ainda, o uso para uma gama de
usos industriais (alimentos, farmácia, bebidadas, porcelanas e louças, têxtil)

2) Indicadores Biológicos

a) Algas: ver redução [OD]

b) Microorganismos patogênicos: ver consumo humano.


Indicadores da qualidade da
Água
3) Indicadores Químicos
a) Salinidade: provocado pela presença de sais (cloretos, bicarbonatos, sulfatos e outros em
menores escalas). Pode conferir sabor salino a água e apresentar características
incrustantes.
b) Dureza: propriedade que a água apresenta de não provocar espuma, conferida pela
presença de metais alcalinos terrosos (principalmente cálcio e magnésio).
c) Alcalinidade: ocorre na presença de metais alcalinos que são responsáveis pelo aumento
do pH da água, inviabilizando seu uso para o consumo humano e na utilização em inúmeras
atividades industriais.
d) Corrosividade: processo inverso ao anterior. Provocado pela presença de íons
(principalmente CO2 e SO4-2), que causam a acidificação da água
(redução do pH), também inviabilizando seu uso para o consumo humano e na utilização em
inúmeras atividades industriais.
e) Ferro (Fe) e Manganês (Mn): O primeiro com coloração avermelhada e outro a com
tonalidade para o marrom. Ambos conferem a água sensação de adstringência em função
da sua precipitação. Pode provocar manchas quando utilizados em processos industriais e
gosto ruim quando consumida pelos seres humanos.
f) Sais de Nitrogênio (N) e Fósforo (P): ver Eutrofização
g) Fenóis, Agrotóxicos e Detergentes sintéticos: ver Poluentes Recalcitrantes
Chuva ácida
Inicialmente, é preciso lembrar que a água da chuva já é naturalmente ácida. Devido à uma
pequena quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na atmosfera, a chuva torna-se
ligeiramente ácida, atingindo um pH próximo a 5,6. Ela adquire assim um efeito corrosivo para a
maioria dos metais, para o calcário e outras substâncias.

Quando não é natural, a chuva ácida é provocada principalmente por fábricas e carros que
queimam combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo (presença de S, N e CO2). Desta
poluição um pouco se precipita, depositando-se sobre o solo, árvores, monumentos, etc. Outra
parte circula na atmosfera e se mistura com o vapor de água.

PREJUÍZOS PARA O HOMEM


SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem
alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.

PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: corroe os materiais usados nas construções como casas,
edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc.

PREJUÍZOS PARA O MEIO AMBIENTE


LAGOS: podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.

DESMATAMENTOS: forma clareiras em ambientes florestais, interferindo no processo de


sucessão ecológica

AGRICULTURA: Além de acidificar o solo, dificultando o desenvolvimento radicular da planta. A


chuva ácida afeta também as plantações da mesma forma que das florestas, só que é destruída
mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.
Chuva ácida

CONSERVAR ENERGIA
Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados para suprir 75% dos gastos com
energia.

OUTRAS SOLUÇÕES
Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e adaptar um
conversor catalítico; utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.
Bioacumulação
• O lançamento de resíduos, mesmo em
pequenas quantidades, pode ser causa de uma
lenta acumulação pelo canal dos produtores
vegetais e dos consumidores (herbívoros,
carnívoros). Esta concentração na cadeia
alimentar pode constituir uma ameaça direta
para os organismos vegetais e animais, assim
como para os predadores, inclusive o homem. A
bioacumulação é a mais freqüente e
pronunciada no meio aquático. Sua importância
depende da taxa de metabolismo, ou de
eliminação dos produtos, considerada em cada
organismo aquático. Os seguintes produtos são
conhecidos como tendo tendência a se acumular
nos sistemas marinhos, compostos de cádmio,
mercúrio e chumbo, Aldrin, Deldrin, Endrin, DDT,
difenilas polihalogenadas, hexacloro benzeno,
BHC, heptacloro

A exposição de um ser vivo aquático a uma água contaminada por metais pesados pode
provocar a absorção pelo organismo, entrando assim nos seus tecidos, e posteriormente, ao
servir de alimento a seres de um nível trófico mais elevado, contaminará esse outro
organismo, fazendo com que o contaminante suba na cadeia alimentar. A contaminação da
cadeia alimentar provoca um aumento da concentração do contaminante a cada nível trófico,
designando-se o processo por bioampliação.
Eutrofização
• Eutrofização - Quando uma •Multiplicação do fitoplâncton;
determinada massa de água pobre •Aumento da turbidez da água;
em nutrientes (oligotrófica) os •Redução da taxa fotossintética;
adquire, há toda uma série de •Perda de produtores;
alterações que ocorrerão: •Aumento da taxa de mortalidade;
•Aumento de decompositores;
•Diminuição do O2 dissolvido.
Demanda Bioquímica de
Oxigênio (DBO): é a quantidade
de oxigênio necessária aos
decompositores aeróbios para
decompor os materiais orgânicos O esgotamento do oxigênio leva à morte por asfixia de
presentes num certo volume de peixes e crustáceos, mas não de bactérias, que recorrem à
água. É um indicador da fermentação e respiração anaeróbia; As bactérias
quantidade de matéria orgânica proliferam e aproveitam o oxigênio, cada vez que este
biodegradável presente na água, está disponível, mantendo a água com permanente
uma vez que, quanto maior a carência em oxigênio; Pode ainda ocorrer oxidação da
concentração de matéria matéria orgânica e de outros compostos, contribuindo
orgânica de uma água, maior também para a diminuição do oxigênio dissolvido e
será a quantidade de oxigênio agravamento da eutrofização.
utilizada pelos decompositores.
A Eutrofização é o enriquecimento das águas com substâncias nutritivas
(principalmente N e P) necessários ao crescimento da vida, especialmente do
organismos produtores (vegetais).
ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO

IET = 10 x {6 – [1,77 - 0,42 x (ln PT)] / [ln2]}


(3.2)
Sendo:
IET: Índice de estado trófico;
PT: concentração de fósforo (µg.L-1).

Ptotal: ambiente lêntico: 0,03 mg/L


Conama: 0,02 mg/L
Assoreamento
Conceito Medidas para evitar
Um dos principais problemas que afetam os Nestes casos, é importante uma intervenção do
rios, principalmente os que passam por homem para evitar catástrofes. A primeira medida
grandes cidades, é o assoreamento. Neste é a conscientização da população para que o lixo
processo ocorre o acúmulo de lixo, entulho e não seja jogado nos rios. Outra medida é a
outros detritos no fundo dos rios. Com isso, conservação da Mata Ciliar (Áreas de
o rio passa a suportar cada vez menos água, Preservação Permenete), ou seja, formação
provocando enchentes em épocas de grande vegetal localizada nas margens dos nos,
quantidade de chuvas. córregos, lagos, represas e nascentes.
Poluição térmica
A temperatura é um aspecto fundamental A poluição térmica decorre principalmente
em corpos aquáticos, pois os seres vivos de lançamentos, em sua maioria em rios, da
apresentam diferentes reações quando água aquecida usadas no processo de
ocorrem mudanças deste fator. refrigeração do maquinário de refinarias,
. siderúrgicas e usinas termoelétricas.

A aceleração do metabolismo provoca


aumento da necessidade de oxigênio e, Tais efluentes provocam, nos rios,
por conseguinte, na aceleração do ritmo desoxigenação, uma vez que o calor provoca
respiratório. Por outro lado, tais dissipação do oxigênio dissolvido, além
necessidades respiratórias ficam disso, podem provocar a mortandade de
comprometidas, porque a hemoglobina peixes, pois a faixa de temperatura de
tem pouca afinidade com o oxigênio sobrevivência deles é bastante estreita. E
aquecido. para os seres vivos, os efeitos da
Combinada e reforçada com outras temperatura dizem respeito à aceleração do
formas de poluição ela pode empobrecer metabolismo, ou seja, das atividades
o ambiente de forma imprevisível. químicas que ocorrem nas células.
Meio Terrestre

Conceito: corpo tridimensional, natural e dinâmico Componentes do Solo


da crosta terrestre, que resulta a ação conjugada do
clima e organismos vivos sobre a rocha, sendo esta
ação condicionada pelo relevo ou topografia e que
é uma função do tempo. (Ribeiro, 1998)

Considerações sobre o Solo:


• Corpo vivo e dinâmico
• Substrato essencial para a biosfera terrestre;
• Contribui, num sistema complexo e interativo,
para regularizar o ciclo hidrológico e condicionar
a quantidade e qualidade da água, nomeadamente
através da sua capacidade de transformação, filtro
e tampão.
• O solo é um recurso praticamente não renovável
à escala humana (para o nosso tipo de clima o
solo forma-se à razão de 0,3 – 1,5 mm por ano);
Horizontes do solo
Intemperismo X Erosão

• Intemperismo correponde ao processo de alteração, ou


seja, de transformação das estruturas físicas (através da
desagregação), ou químicas (através da decomposição) das
rochas da superfície terrestre.

• Já a erosão corresponde ao transporte dos fragmentos de


rochas desgastadas, ou seja, o deslocamento de materiais
intemperizados. Nesse texto dedicaremos algumas palavras
para descrever os principais tipos de intemperismo, suas
principais formas de ocorrência e seus agentes causadores.
Degradação do solo
Erosão Laminar
Erosão: prejudica grandemente a Processo de remoção de uma camada delgada e
fertilidade do solo pela retirada da uniforme de solo superficial, provocada por fluxo hídrico
camada orgânica do solo. É causada não concentrado, no qual o solo não apresenta incisões
pela ação das águas da chuva, rios, significativas nem canais perceptíveis.
mares, geleiras, pelo vento e pela ação
Sulcos
do homem.
Pequenas incisões na superfície terrestre em formas de
filetes muito rasos, representando áreas em que a
erosão laminar é mais intensa.
Erosão Acelerada
Processo induzido, principalmente, Ravinas
pela intervenção humana, causando São formas erosivas resultantes do aprofundamento dos
desequilíbrio nas fases da erosão sulcos devido ao fluxo concentrado de águas pluviais.
natural e sedimentação,
caracterizando-se por sua rapidez e Voçorocas
alto poder de destruição. Representa a forma de erosão mais complexa e
destrutiva no quadro da erosão. As voçorocas são
características erosivas relativamente permanentes nas
encostas, possuindo paredes laterais íngrimes e, em
geral, fundo chato, ocorrendo fluxo de água no seu
interior durante os eventos chuvosos.
Degradação do solo

> Declividade ↔ > Risco de erosão


Poluição e Contaminação do
Solo
A poluição do solo ocorre pela contaminação deste através de substâncias capazes de
provocar alterações significativas em sua estrutura natural.

Contaminantes chegam à água subterrânea através de diversas atividades humanas:


- Agricultura;
- Mineração;
- Energia Nuclear;
- Disposição de resíduos industriais e urbanos;
- Outros.

- CONTAMINANTE: produto encontrado em - POLUENTE: produto encontrado em um


um determinado meio, em concentração em determinado meio, em concentração em níveis
níveis abaixo do tolerável em relação a acima do tolerável em relação a critérios adotados
critérios adotados.
A relação entre CONTAMINANTE e POLUENTE:
também se aplica a matéria e energia aportada nos
C = Massa dos Soluto meios aquáticos e atmosféricos, com diferenças de
Volume da Solução (Ex: mg/l) métodos analíticos e unidades de medidas.

Também ocorrem os processo de diluição,


difusão, advecção e dispersão.
Resíduos sólidos
Lixo doméstico - produzido pelas pessoas em suas
residências. Constituído principalmente de restos de 45% do lixo coletado no Brasil é
alimentos, embalagens plásticas, papéis em geral, jogado em lixões a céu aberto e
plásticos, entre outros. aterros controlados, contaminando
Lixo comercial - gerado pelo setor terceiro o solo e consequentemente
(comércio em geral). É composto especialmente por poluindo lençóis subterrâneos de
papéis, papelões e plásticos. água.
Lixo industrial - originário das atividades do setor
secundário (indústrias), pode conter restos de
alimentos, madeiras, tecidos, couros, metais,
produtos químicos e outros.
Lixo extraordinário - também chamado de lixo
hospitalar. Proveniente de hospitais, farmácias,
postos de saúde e casas veterinárias. Composto por
seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, órgãos
humanos, etc. Este tipo de lixo é muito perigoso e
deve ter um tratamento diferenciado, desde a coleta
até a sua deposição final.
Limpeza pública - Composto por folhas em geral,
galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de
construção, terras, animais mortos, madeiras e
móveis danificados
Lixo nuclear - decorrentes de atividades que
envolvem produtos radioativos, entre outros.
Tratamento do Lixo
1 - Aterro sanitário Depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo). Grande parte deste lixo
é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é
comum encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros, metais e papéis. Os aterros sanitários
são construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades. Isto ocorre em função do
mal cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Porém, existem,
atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir
um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento
ambiental.

2 - Aterro Controlado Técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, através da


disposição do material em uma área própria, sem tratamento de impermeabilização de base , nem
sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados.

3 - “Lixões” são aterros sanitários fora de especificações e sem controle sanitário.

Devido aos problemas ambientais, os altos custos para operação dos processos, há uma grande
rejeição da sociedade à deposição de qualquer resíduo próximo à sua residência, tanto pelos
odores desagradáveis como pela desvalorização econômica que produzem ao patrimônio
imobiliário.

Como solução a esse problema, a conversão de resíduos sólidos urbanos em energia – WTE
(do inglês - Waste To Energy) é considerada em todo mundo desenvolvido como sendo uma opção
ambientalmente sustentável, tratando-se de uma fonte de energia “limpa, confiável e renovável”
gerando energia elétrica com menor impacto ambiental do que a maioria das outras fontes
energéticas.
Estudo de
caso:
Conhecendo a
Paisagem

Escala
Delimitação da área

Escala 1:50.000
Fontes de Energia
Tudo que existe no universo é alguma forma de energia, ela está presente nas estrelas, no espaço e
em todos os planetas.

O Sol é uma estrela que fornece energia para nós em forma de luz e calor, fazendo com que parte
dessa energia vá para os alimentos, e quando os seres vivos comem os alimentos, recebem uma
parcela dessa energia para alimentar os seus corpos.

Nós seres humanos necessitamos de energia para sobrevivermos, e estamos o tempo todo trocando
energia com o meio ambiente no nosso dia-a-dia, seja fornecendo a energia de nossos corpos, ou
seja, recebendo energia dos outros seres vivos ou de outras fontes de energia, como o fogo, a
eletricidade, o vento e muitas outras.

Os físicos gostam de definir a energia como sendo “a capacidade de se realizar trabalho, entre
outras definições e conceitos, mas na verdade a energia é algo tão complexo que muitos ainda
acreditam que não se tem uma definição que consiga dizer exatamente tudo o que ela
verdadeiramente deva ser, portanto acreditamos que as atuais e as novas gerações, com toda a
informação e conhecimento que o mundo oferece nos dias de hoje, e estará oferecendo nos próximos
anos, fará com que se chegue a uma definição e um conceito, que diga com muito mais clareza o que
é a energia.
Fontes de Energia
Desde a Revolução Industrial, a competitividade econômica dos países e a
qualidade de vida de seus cidadãos são intensamente influenciadas pela energia.

Em um mercado global e em face das crescentes preocupações com o meio


ambiente, essa influência se mostra cada vez mais decisiva.

As economias que melhor se posicionam quanto ao acesso a recursos


energéticos de baixo custo e de baixo impacto ambiental obtêm importantes
vantagens comparativas.

Uma oportunidade...
Porque o Brasil dispõe de condições especialíssimas de recursos energéticos
renováveis e de tecnologia para transformar suas riquezas naturais em energia e
dessa forma agregar valor à sua produção de riqueza.
Fontes de Energia
Desenvolvimento econômico.
Fontes de Energia
Fontes de energia não-
renováveis correspondem aos
recursos naturais finitos no
meio ambiente, ou necessitam
de milhões de anos para serem
novamente reproduzidos,
como: o urânio, o manganês e
os combustíveis fósseis -
petróleo, o carvão mineral e
gás natural.
Fontes de Energia

Fontes de energia
renováveis, uma vez
exploradas pelo homem, se
reconstituem
espontaneamente ou por
meio de práticas de
conservação. Entre elas
estão o ar, a água e a
vegetação.
Fontes de Energia
Fontes de Energia Primária
São as fontes de energia encontradas, ou captadas, diretamente da natureza, ou ainda, as oriundas
de subprodutos, de resíduos naturais ou de processos industriais: como o petróleo, energia
hidráulica, carvão mineral, dejetos animais, energia solar, energia eólica, etc.
Ex - petróleo; gás natural, carvão vapor, carvão metalúrgico, energia hidráulica, lenha, caldo de
cana e melaço, bagaço de cana.

Outras fontes primárias - resíduos industriais e da sociedade: lixívia (licor negro), lixo industrial
e urbano, etc ; resíduos agropecuários: palha de arroz, cavaco de madeira, serragem, borra de
café, casca de cacau, etc.

Fontes de Energia Secundária


São as fontes de energia resultantes de um ou mais processos de transformação das fontes primárias:
derivados energéticos do petróleo, eletricidade, carvão vegetal, álcool, etc.
Ex - óleo diesel, óleo combustível, gasolina (automotiva e de aviação), GLP (gás liquefeito de
petróleo), querosene (para iluminação e de aviação), gases siderúrgicos (de alto-forno e de coqueria),
coque de carvão mineral, eletricidade, carvão vegetal, álcool etílico (anidro e hidratado) e alcatrão.
A matriz energética brasileira é composta por 60,6% de fontes não-renováveis, o percentual
mais baixo entre as grandes economias mundiais. Esse percentual era de 54% em 2012.

A menor oferta hídrica explica o recuo da participação de renováveis na matriz elétrica, de


88,9% em 2011 para 65,2% em 2015.
Energia
Sustentável – Renovável - Limpa
• Energia renovável: Toda energia produzida com o uso de recursos naturais que se renovam ou
podem ser renovados. A mais antiga energia renovável em uso é a queima de lenha, pois replantar
as árvores garante seu suprimento. A energia produzida pelo movimento da água,a da luz solar, a dos
ventos, e a dos biocumbustíveis são os exemplos mais relevantes hoje.

• Energia Sustentável: É a energia que mantém um ciclo equilibrado de produção e consumo,


por que é gasta numa quantidade e numa velocidade nas quais a natureza pode repô la. O conceito
está diretamente ligado ao de desenvolvimento sustentável: Levam-se em conta os fatores
ambientais, mas não dignifica necessariamente energia limpa. A lenha, por exemplo, é um recurso
sustentável quando a madeira é cultivada para esse fim; mas a fumaça de sua queima é tóxica
e poluente. Portanto, não é limpa. Várias fontes de energia podem ser ou não sustentáveis. A água é
sustentável desde que seus mananciais e o fluxo sejam preservados, o que implica em proteger a
matas e evitar que um rio ou uma represa percam volume.

• Energia Limpa: É aquela que não polui, ou que polui menos que as tradicionais. Na produção e
no consumo, os exemplos mais comuns são a “energia hidrelétrica”, a dos ventos (eólica) e a solar.
Mas a busca da energia limpa exige pesquisa e aprimoramento constantes.

• Observação importante
No Brasil, grandes represas hidrelétricas foram construídas, mas os projetos deixaram de considerar
os danos que sua construção causaria ao meio ambiente,e, principalmente, a necessidade de, antes
enche-los lagos retirar as matas. Resultado: debaixo de água, as árvores se decompõe e liberam
gases de efeito estufa por dezenas de anos, como ocorre em Itaupu, Balbina e Tucuruí. O conceito
também é aplicado na comparação entre produtos: automóveis movidos a gás natural são
considerados mais "limpos" que os movidos a gasolina, pois são menos poluentes.
Matriz Energética
Matriz Energética
Matriz Energética
Matriz Energética
Matriz Elétrica
Matriz Elétrica
Emissões de CO2 na Matriz
Energética
Emissões de CO2 na Matriz
Energética
Emissões de CO2 na Matriz
Energética
Emissões de CO2 na Matriz
Energética
Emissões de CO2 na Matriz
Elétrica
Identifique as principais
mudanças ocorridas na matriz
energética brasileira de 1970
até 2000.

Identifique as principais
modificações propostas na
matriz energética brasileira
para o período de 2000 até
2030.
Modelo unidirecional do
desenvolvimento
Modelo do Desenvolvimento
Sustentável

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