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VÍDEO: RADIAÇÃO DOS CIGARROS E DO MEIO AMBIENTE


mdsaude.com/2017/10/radiacao-do-cigarro.html

Transcrição do vídeo

Olá, você alguma vez na vida já leu ou ouviu falar que cigarros são radioativos?

Sabia que fumar dois maços de cigarro por dia durante um ano expõe os seus pulmões a uma
quantidade de radiação igual a 5 mil radiografias de tórax?

Quer saber mais? Então, fique ligado!

A partir do momento que este cigarro for aceso, o processo de combustão irá gerar cerca de sete
mil produtos químicos diferentes. Destes 400 são sabidamente tóxicos e 70 podem provocar
câncer.

Mas como se isso já não fosse suficientemente mau, um cigarro aceso também é capaz de gerar
substâncias radioativas.

Mas antes da gente falar especificamente sobre a radioatividade de cigarro, vamos esclarecer
alguns conceitos sobre os diferentes tipos de radiação.

A maioria das pessoas quando ouve falar em radiação pensa logo em materiais radioativos
produzidos por usinas nucleares, bombas atômicas ou exames radiológicos.

Mas o que muita gente não sabe é que não existe um único momento do dia no qual você não
esteja sendo exposto a algum tipo de radiação.

Radiação é qualquer propagação de energia de um ponto ao outro. Por exemplo: as ondas


eletromagnéticas dos rádios, das emissoras de TVs, dos telefones celulares, dos aparelhos de
microondas e a própria luz são formas de radiação.

O tipo de radiação que esses aparelhos utilizam é a chamada radiação não-ionizante, que é uma
forma de radiação de baixa energia e que não faz mal à nossa saúde.

A forma de radiação que é perigosa para os seres vivos é a radiação ionizante, que é um tipo de
radiação que possui energia suficiente para expulsar os elétrons dos átomos.

A ionização dos átomos no corpo humano provoca lesões nas células e no nosso DNA.

É interessante notar que a radiação ionizante não tem origem apenas em materiais radioativos
produzidos pelo homem. Existe radiação ionizante de origem natural em todos os lados: no ar que
respiramos, na comida que comemos, nas árvores, nas paredes dos prédios, nas praias e no solo.

Existe também a radiação ionizante de origem cósmica, que vem do espaço e atinge o nosso
planeta de forma constante.

Felizmente, esse tipo de radiação não nos faz mal, porque grande parte dela é filtrada pela nossa
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atmosfera e pelo campo magnético da terra.

A soma de toda essa radiação ionizante a qual nós estamos expostos é chamada radiação de fundo.

Ao longo de um ano, a quantidade de radiação de fundo que uma pessoa costuma ser exposta é de
cerca de 3 milisieverts.

Como você já deve ter imaginado, 3 milisieverts é uma quantidade de radiação muito pequena, que
não é suficiente para causar danos à nossa saúde.

Para que você consiga ter uma noção melhor da quantidade de radiação a qual nós estamos
expostos no dia a dia, vamos fazer algumas comparações.

Todos os alimentos emitem radiação, alguns mais outros menos. Uma banana, por exemplo, que é
uma fruta rica em potássio, emite uma radiação de aproximadamente 0,0001 milisieverts.

Isso significa que para recebermos a mesma dose de radiação de uma radiografia de tórax
precisaríamos comer 100 banana de uma só vez.

Sabendo que uma radiografia de tórax emite uma radiação ionizante de cerca de 0,01 milisieverts,
veja só os seguintes exemplos:

Um trabalhador de uma usina nuclear recebe uma dose anual média de radiação de 0,18
milisieverts, que é uma dose equivalente a 16 radiografia de tórax.

Conforme já foi dito, a dose total de radiação de fundo que nós recebemos de fontes naturais e
artificiais ao longo de um ano inteiro é de três milisieverts. Essa quantidade de radiação equivale a
300 radiografias de tórax.

300 radiografias de tórax podem até parecer uma dose de radiação muito alta, mas ela é metade da
dose de radiação ionizante que uma pessoa atualmente recebe se ficar apenas uma hora próximo
da usina nuclear de Chernobyl.

Os seis milisieverts por hora que você receberia lá equivalem a fazer 600 radiografias de tórax a
cada hora.

Já a dose máxima anual de radiação ionizante permitida por lei para uma pessoa que trabalha com
exposição à radiação é de 20 milisieverts. Isso equivale a 2000 radiografias de tórax por ano.

Essa dose de 20 milisieverts foi escolhida como limite de segurança porque a dose anual de
radiação que está claramente associada ao surgimento de cânceres é de 100 milisieverts, o que é
equivalente a fazer 10 mil radiografias de tórax.

Se puséssemos cada uma dessas 10 mil radiografias uma em cima da outra formaríamos uma pilha
da altura do elefante.

Falando agora de situações mais extremas.

A dose de radiação ionizante recebida de uma só vez que é capaz de provocar sintomas agudos de
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intoxicação por radioatividade é de 400 milisieverts, ou seja, 40 mil radiografias de tórax.

Neste caso, a nossa pilha de radiografias teria cerca de 10 metros de altura e seria mais alta que
uma casa.

Por fim, a dose de radiação ionizante recebida de uma só vez que é fatal é de 4 mil milisieverts, o
que equivale a 400 mil radiografias.

Isso significa que a quantidade de radiografias que você teria que fazer para morrer de intoxicação
aguda pela radiação formaria uma pilha com altura próxima de um prédio de 30 andares.

Agora que você já tem uma ideia do que é a radiação ionizante e de quais são as suas perigosas,
podemos falar especificamente da radiação produzida pelo cigarro.

Os cigarros são radioativos porque contêm os elementos químicos Polônio-210 e Chumbo-210.

O polônio e o chumbo são elementos que penetram nas lavouras de tabaco por causa do tipo de
fertilizante que geralmente é usado para o seu cultivo.

Uma vez que a folha de tabaco absorva os elementos radioativos já não há mais como retirá-los.

O grande problema dos cigarros é o fato desses elementos radioativos se acumularam nos
pulmões.

Nos fumantes, o alcatrão presente no cigarro tende a se depositar nas áreas de bifurcação dos
brônquios, absorvendo consigo quantidades relevantes de polônio e chumbo radioativos.

Esse acúmulo de material radioativo nos brônquios expõe o pulmão do fumante a níveis muito
elevados de radiação.

Uma pessoa que fuma cerca de dois maços de cigarros por dia chega a receber ao longo de um
ano inteiro uma radiação de 100 e 200 milisieverts em determinados segmentos do seu pulmão.

Essa quantidade de radiação equivale a: 5 mil radiografias de tórax, mais de 60 vezes a dose de
radiação de fundo anual, cinco vezes a dose anual máxima permitida para pessoas que trabalham
com radiação.

Mas se os fumantes acumulam material radioativo dentro de seus pulmões, seriam eles próprios
radioativos?

Felizmente não, a radiação ionizante emitida pelo polônio depositado nos pulmões é do tipo Alfa,
que é uma forma de radiação com baixa capacidade de penetrar tecidos.

Isso significa que apesar dessa radiação ser extremamente danosa aos tecidos pulmonares do
fumante, ela fica basicamente restrita a essa região. Você pode abraçar o seu amigo ou amiga
fumante sem se preocupar em estar exposto a mais radiação ionizante do que o habitual.

Se você quiser saber mais sobre a radiação do cigarro ou sobre os males associados ao tabagismo,
acesse os links que estão disponíveis aqui embaixo na descrição do vídeo.
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