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CONCEITO : Estado é uma associação humana (povo), radicada em base espacial (território), que
vive sob o comando de uma autoridade (poder) não sujeita a qualquer outra (soberania).
Estado é uma sociedade política e juridicamente organizada para atender ao bem comum.
Território: é a base física, o espaço geográfico sobre o qual se assenta o Estado, exercendo o poder.
A população exprime a totalidade dos habitantes de um Estado, os quais podem ser nacionais . ou
estrangeiros. O Território é o patrimônio sagrado e inalienável do povo.
Governo: É o conjunto de órgãos que realizam a administração pública, exercendo poderes que lhe
foram delegados pela soberania do povo. É o conjunto de funções necessárias à manutenção da ordem
jurídica e da administração pública.
PODERES DOS ESTADOS : Quais são os PODERES da União, independentes e harmônicos entre
si?
d) promover o bem estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
Direito Público é o direito que trata dos interesses gerais da coletividade (sociedade).
Direito Penal
Direito Tributário
Direito Ambiental
Direito do Trabalho
A Constituição atual enfatiza o que estava implícito nas anteriores, d e que os órgãos da administração
direta e indireta, dos diversos níveis políticos do Estado (União, Estado e Município) e nos três
Poderes do Estado (Legislativo, Executivo e Judiciário) devem atender Quais PRINÍPIOS?
Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO: HÍSTÓRIA – Onde nasceu o Direito Administrativo e por quem foi
IDEALIZADA as suas FUNÇÕES ?
Pode-se dizer que o direito administrativo é uma conquista dos regimes republicanos e democráticos,
com a sujeição não só do povo, mas também dos governos, a certas regras gerais.
LEI: é a norma posta pelo Estado. Em sentido amplo é a fonte primária do Direito Administrativo.
COSTUMES: são praticas habituais, tidas como obrigatórias, que o juiz pode aplicar, na falta de lei
sobre determinado assunto.
A Constituição Federal, em SEU ARTIGO 37, CAPUT, prevê que a administração pública direta ou
indireta, obedecerá aos seguintes PRINCÍPIOS:
Princípio da Legalidade - A administração pública só pode fazer o que a lei autoriza. Enquanto o
particular (civil)pode fazer tudo o que a lei não proíbe.
Princípio da Impessoalidade – Significa que a atuação administrativa se destina a um fim público, não
podendo beneficiar pessoas em particular.
Princípio da Moralidade - Tem que conhecer, as fronteiras do lícito e do ilícito, do justo e do injusto.
Os atos públicos devem ter divulgação oficial, como requisito de sua eficácia, salvo as EXCEÇÕES
previstas em lei: atos de interesse da segurança nacional, classificados pelo Presidente da República
como SIGILOSOS; certasinvestigações policiais; processos cíveis em segredo de justiça.
Os ATOS PÚBLICOS que devem ter divulgação oficial, Quais são as únicas EXCEÇÕES para NÃO
divulgação?
Princípio da Eficiência – Impõe a todos os agentes públicos o dever de realizar suas atribuições com
presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais MODERNO PRINCÍPIO da função
administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo
resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade
e de seus membros.
1 Razoabilidade: A Administração deve agir com bom senso, de modo razoável e proporcional.
3 Finalidade – Visa impedir a prática de atos administrativos sem interesse público ou conveniência
para a administração, com o único objetivo de satisfazer interesses privados.
6 Interesse Público – Os atos praticados pelo administrador deverão primar pelo interesse da
coletividade.
Responsabilidade Civil da Administração : Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes ÓRGÃOS:
Os atos que causarem danos ao administrado deverão ser reparados em atendimento à teoria da
responsabilidade objetiva prevista no artigo 37, § 6º da CF.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também ao seguinte:
b) o DANO, para ser indenizável, deve ser CERTO, REAL. Não se cogita dano eventual ou futuro.
É necessário que o dano corresponda a uma lesão, a um direito da vítima, e que o DANO indenizável
seja CERTO e REAL.
Nestes casos, deverá ser provado a culpa da administração (imperícia, imprudência ou negligência),
para que haja indenização.
Cite Exemplos de atos administrativos no âmbito da PMESP: BO/PM, Auto de Infração de Trânsito,
etc.
Consiste nos elementos, que dão ao ato administrativo próprias e condições peculiares de atuação.
Presunção de Legitimidade: todo ato administrativo é legítimo (legal) até que se prove o contrário.
Auto-executoriedade: o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria administração,
sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário. Consiste na possibilidade que certos atos
administrativos serem executados de forma imediata e direta pela própria Administração Pública,
independentemente de ordem judicial. Exemplo 1: a abordagem e a vistoria em um veículo não
necessitam de autorizações prévias do Poder Judiciário, pois há amparo legal no princípio do poder de
polícia e no código de processo penal.
Forma:A forma legal constitui requisito vinculado e imprescindível para a perfeição do ato.
Administração Pública exige procedimentos especiais e FORMA LEGAL para que se expresse
validamente.
Motivo: É a situação que determina ou autoriza, de fato e de direito, a realização do ato. O motivo
pode vir expresso em lei (elemento vinculado), como pode ser deixado a critério do administrador
(elemento discricionário).
Objeto: Todo ato administrativo tem por objetivo a criação, modificação ou comprovação de situação
jurídica, concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público.
Atos VINCULADOS: sãoaqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua
realização. A Administração não tem liberdade de escolha.
Atos DISCRICIONÁRIOS:são aqueles que a Administração pode praticar com liberdade de escolha
de conteúdo, destinatário, conveniência de sua realização. Exemplo: o administrador tem a liberdade
de escolher entre a aplicação de pena de advertência ou a repreensão.
Qual a diferença entre DISCRICIONARIEDADE e ARBÍTRIO?
Discricionariedade é liberdade de ação dentro dos limites legais. Ato discricionário é permitido pelo
Direito, portanto legal e válido.
c) a Administração pode agir com certa discricionariedade, desde que observada a legalidade
POLÍCIAS MILITARES cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de
bombeirosmilitares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de
defesa civil.
PODER VINCULADO: é aquele que o Direito Positivo (a lei) confere à Administração Pública para a
prática de ato de sua competência. “o poder é vinculado, quando a Administração somente pode fazer
o que a lei estabelece.”
DEVER DE EFICIÊNCIA: é o que se impõe a todo agente público em suas atribuições: presteza,
perfeição e rendimento funcional.
DEVER DE PRESTAR CONTAS: dever indeclinável de todo administrador público, de prestar contas
de sua gestão administrativa, e nesse sentido é a orientação de nossos tribunais.
Parágrafo único:
Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente
nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei
tenha como discricionária,sem abuso ou desvio de poder.
Poder de Polícia - Objeto e Finalidade: o objeto do poder de polícia administrativa é todo bem,
direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou por em risco a segurança nacional.
A finalidade do Poder de Polícia é a proteção ao interesse público.
Poder de Polícia – Extensão e Limites: a extensão do poder de polícia é muito ampla, abrangendo
desde a proteção à moral e aos bons costumes, a preservação da saúde pública, o controle de
publicações, a segurança das construções e dos transportes, até a segurança nacional em
particular.
AGENTES PÚBLICOS : São todas as pessoas, vinculadas ou não ao Estado , que prestam
serviço ao mesmo, de forma permanente ou ocasional.
AGENTES ADMINISTRATIVOS: São os servidores públicos em geral. Podem ser civis ou militares.
AGENTES POR COLABORAÇÃO: São particulares que colaboram com o poder público voluntária
(em situação de emergência assumem função pública – área tumultuada por uma rebelião), ou
compulsoriamente (jurados, mesários eleitorais), ou também por delegação (concessionárias,
permissionárias).
Responsabilidade administrativa: é a que resulta das violação de normas internas pelo servidor
sujeito ao estatuto e disposições complementares estabelecidas em lei, decreto ou qualquer outro
provimento regulamentar da função pública.
ABUSO DE PODER :
O abuso de poder ocorre quando a autoridade (policial militar), embora competente para praticar o
ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou desvia das finalidades administrativas.
O gênero abuso de poder ou abuso de autoridade se reparte em duas espécies bem
caracterizadas, ou seja, o excesso de poder e o desvio de poder ou finalidade.
público. O ato praticado com desvio de poder ou de finalidade, como todo o ato ilícito ou imoral, ou é
consumado às escondidas ou se apresenta disfarçado sob o capuz da legalidade e do interesse
público.
A Administração pode desfazer seus próprios atos por considerações de mérito e de ilegalidade: ao
passo que o judiciário só os pode invalidar quando ilegais.
A distinção dos motivos de invalidação dos atos administrativos nos conduz, desde logo, a distinguir
também seus modos de desfazimento. Em função disso temos a anulação e a revogação.
Toda revogação pressupõe um ato legal e perfeito, mas inconveniente ao interesse público. Se o
ato for ilegal ou ilegítimo não ensejará revogação, mas sim, anulação.
A revogação opera da data em diante, ou seja, “ex nunc”. Os efeitos que a precederam, esses
permanecem de pé.
Súmula 473 do STF: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá -los, por motivo de conveniência ou
oportunidade respeitadas os direitos adquiridos, e ressalva da em todos