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A REUOLUÇÃO RUSSA I[][] ANOS DEPDlS
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copyright © 2018 editora zouk
Todo poder aos sovietes! A Revolução Russa 100 anos depois / Ana
Cotrim, Vera Cotrim. - Porto Alegre, RS: Zouk, 2018.
336 p. ; 16cm x 23cm.
direitos reservados à
Editora Zouk
r. Cristóvão Colombo, 1343 sl. 203
90560-004 - Floresta - Porto Alegre - RS - Brasil
f. 51. 3024.7554
www.edítorazouk.com.br
Sumário
Apresentação
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I. Narrativa de Abertura
Lenin em 1917: direção em disputa e liderança reconhecida
Iná Camargo Costa
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A esquerda comunista ainda não foi capaz de fazer o acerto de contas com
o seu passado. Muito já se escreveu sobre o decurso histórico do socialismo real,
sem, contudo, que se fosse capaz de efetivar uma posição clara sobre o verdadeiro
significado do "nascimento, vida e morte" do socialismo soviético ao longo do sé-
culo xx. A história do século passado, se se quer séria, não pode de modo algum
descurar o papel desempenhado pelo comunismo soviético no curso dos princi-
pais acontecimentos desse largo período histórico. Embora controverso, não há
como negar a sua importância e o seu significativo impacto na história mundial e,
em particular, para as prospectivas revolucionárias atuais. Para aqueles que defen-
dem o comunismo como alternativa histórica frente às contradições e aos impas-
ses postos pela sociabilidade do capital para a emancipação humana, retomar esse
debate, criticar as mazelas de certos rumos assumidos e enfatizar pontos positivos
decisivos do ocorrido são tarefas cujo fim ainda se encontra longe de ser alcan-
çado. Trata-se de tarefas árduas que devem lidar com a ambiguidade do próprio
processo que teve curso no século passado. Isso se justifica pela natureza peculiar
àrevolução soviética, como muito bem explicita Silvio Pons,
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Um dos primeiros grandes temas a ser enfrentado, uma vez que aqui se
pergunta sobre a relação entre o ideal e as possibilidades históricas, é a discus-
são sobre as condições efetivas para a implementação da revolução na Rússia do
início do século xx. Não são poucas as considerações que condenam o processo
revolucionário bolchevique alegando a impossibilidade objetiva para sua defla-
gração, dadas as condições miseráveis e de penúria econômica e mesmo cultural
em que se encontrava o país na época da revolução.
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1 A esse propósito nosso autor diz: "Não se pode dissimular que, de um lado, a "com una rural"
está reduzida quase à beira da decadência, e do outro, uma conspiração poderosa lhe espera, a fim
de lhe dar o golpe de misericórdia. Para salvar a comuna russa, é preciso uma Revolução Russa. De
resto, os detentores da força política e social estão dando o melhor de si para preparar as massas
para semelhante catástrofe. Ao mesmo tempo que sangram e torturam a comuna, que esterilizam e
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contra a ideia de uma suposta "teoria da história" em sua obra, coloca-se contra a
ideia de leis rígidas do evolver histórico como veios necessários que ditam rotas
intransponíveis a serem seguidas pela dinâmica social. Desse modo, tal como o
pensador alemão escreve, não há um caminho rígido, intransponível que impõe
a passagem necessária pela forma capitalista de produção para a realização do
trânsito para o comunismo. No caso específico comentado, Marx vê a possiblida-
de de a propriedade comunal russa apropriar-se da tecnologia desenvolvida pela
sociabilidade do capital, porém não admite nenhuma necessidade de essa ter que
passar pela lógica da propriedade privada para, somente depois, rum ar em dire-
ção à transição para o comunismo. Abre-se desse modo a possibilidade de pôr em
discussão a questão da "via não clássica" da revolução.
Significativo também para o argumento ora desenvolvido é o conjunto de
artigos nos quais Marx analisa a situação social e econômica da Irlanda na se-
gunda metade do século XIX, em que fica patente a importância dos chamados
países periféricos para dinâmica revolucionária, colocando em xeque a tese da
relevância unilateral dos países centrais na deflagração do processo da revolução.
O estudo das condições econômicas da Irlanda, sua relação de dependência com
a economia central inglesa - e vice-versa -, leva Marx a reformular posições que
nutria anteriormente sobre o tema, segundo as quais a revolução teria de maneira
necessária sua origem nos países centrais e na sequência migraria para os países
periféricos, dependentes. Os resultados a que chega, na virada de 1869 para 1870,
são elucidativos a respeito dos fatores contingenciais e das possibilidades conjun-
turais concretas como elementos-chave do processo revolucionário.
Na carta dirigida a Engels, em 1869, Marx deixa clara sua nova considera-
ção a respeito do tema:
Durante muito tempo acreditei que era possível derrubar o regime irlandês
mediante o English Working Class ascendancy [ascensão da classe trabalha-
dora inglesa]. Sempre sustentei este ponto de vista na New York Tribune.
Um estudo mais profundo me convenceu do contrário. A working class
[classe trabalhadora] não conseguirá nada before it has got rid of lreland
[enquanto não tiver se livrado da Irlanda]. Há de se colocar a ênfase na
Irlanda. Por isso a question [questão] irlandesa é tão importante para o mo-
vimento social em geral (MARX, 1974, p. 414-5).
pauperizam suas terras, os lacaios literários dos "novos pilares da sociedade" apontam ironicamente
para as feridas que lhe foram infringi das como os tais sintomas de sua decrepitude espontânea e
incontestável, e declaram que ela está morrendo de uma morte natural, e que fariam um bem em
abreviar sua agonia" (MARX, 2005, p. 116).
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Desse modo,
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Lenin não tinha nenhuma dúvida de que condições objetivas para uma
revolução socialista estavam dadas com a derrocada do czarismo em fe-
vereiro. Ele inclusive sempre proclamou essa sua convicção, mas não teria
podido realizá-Ia nem com a melhor propaganda a favor dessa perspectiva
se não tivesse identificado o "elo da corrente" da etapa dada do desenvol-
vimento no anseio por paz entre todos os trabalhadores e no desejo de ter
terra entre os agricultores. As duas palavras de ordem "terra e paz" podiam
ser tidas como realizáveis - se consideradas apenas segundo o seu teor puro
e simples - também na sociedade burguesa. A genialidade política de Lenin,
diante disso, consistiu em ter reconhecido o antagonismo de que elas, por
um lado, constituíram o anseio insaciável e ardente das grandes massas,
mas, por outro, eram praticamente inaceitáveis para a burguesia russa e,
sob as circunstâncias dadas, tampouco receberiam apoio ou seriam passi-
vamente toleradas nem mesmo pelos partidos pequeno-burgueses. Assim,
as finalidades políticas estipuladas, que em si nem precisariam revolucionar
a sociedade burguesa, se transformaram em material explosivo, em veículo
para provocar uma situação em que a revolução socialista pudesse ser reali-
zada exitosamente (LUKACS, 2013, p. 505).
"Paz e terra", ou como variação do mesmo slogan político "paz, pão e terra"
implicam a leitura precisa da realidade, na qual são identificados os anseios mais
imediatos dos protagonistas sociais do momento histórico: de um lado os traba-
lhadores, de outro os camponeses. Somente o comunismo poderia atender a esses
anseios, uma vez que a lógica imperialista da classe capitalista dificilmente a leva-
ria a abandonar a guerra, assim como para essa classe seria inaceitável a divisão
de terras. As Teses de abril, escritas por Lenin às vésperas da grande Revolução
de 1917, ao estabelecerem as diferenças com os outros campos dos partidos em
choque frente às alternativas do momento, ilustram a clareza com que o pensa-
dor russo compreendeu a situação mais imediata do momento. As três grandes
prerrogativas da tarefa revolucionária são claramente descritas: "a paz aos povos':
"terra para os que trabalham", "a luta contra a fome e a ruína" (LENIN, 1973, v. 7,
p. 103-4). A paz tão almejada pelos trabalhadores somente poderia ser alcançada
pela ruptura com a lógica imperialista do capitalismo; nessa medida, a transição
para o comunismo se apresentava como alternativa concreta para os anseios pela
paz da classe trabalhadora russa. Por outro lado, o clamor do campesinato pela
terra somente poderia ser conduzido e realizado por iniciativas que apontavam
de modo claro para os elementos fundamentais da propositura comunista, qual
seja, a de uma reforma agrária. Não se trata, portanto, de uma utopia universa-
lista da revolução, de um ideal abstrato que tenta se impor à realidade em curso,
mas da alternativa real e possível frente às condições histórico-sociais da Rússia
pós-czarista,
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De fato, no bojo das reflexões de Lenin, tais considerações não são de modo
algum um passo a ermo, uma aventura desmedida e imprópria de tentar realizar
as bases do comunismo em um país atrasado e ainda em forte medida marca-
do pelos traços do feudalismo, mas as prerrogativas do comunismo conciliavam
perfeitamente com os principais anseios da classe trabalhadora e da classe cam-
ponesa. Nesse sentido, os princípios do comunismo, pelo menos alguns centrais,
conciliavam perfeitamente com o próximo elo da corrente a ser posto em curso, a
fim de sanar deficiências e severos conflitos existentes na sociedade russa naquele
contexto histórico.
Para Lenin, o compasso das medidas revolucionárias não poderia de modo
algum prescindir da leitura realista das condições efetivas impostas pelas condi-
ções sociais e econômicas; e, tudo isso, frente à situação internacional de grande
convulsão. Conforme ele mesmo diz, tratava-se de
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2 Forma comum pela qual Lenin se referia ao Tratado de Brest-Litovsk assinado entre o
governo Bolchevique e as chamadas potências centrais (Império Alemão, Império Austro-
Húngaro, Bulgária e Império Otomano), em 3 de março de 1918. Dentre as cláusulas negociadas
de maiores repercussões para o processo revolucionário, encontrava-se a imposição de evacuar de
diversos países sobre os quais exercia influência, dentre eles, a Finlândia e as ilhas de Analândia
(fato que levou ao sacrifício da revolução comunista finlandesa). Além disso, foi forçada a abrir mão
de territórios importantes do ponto de vista econômico: os distritos turcos de Ardaham e Kars, e o
distrito georgiano de Batumi. Tais territórios abrigavam um terço da população da Rússia, 50% de
sua indústria e 90% de suas minas de carvão.
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o pOVOda Rússia. Essa era a tese de Lenin e foi ela que teve curso em sua prática
revolucionária.
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Essa definição clara e concisa ajuda a diferenciar o ideal a ser alcançado das
formas transitórias do Estado, cujo papel é viabilizar o advento do comunismo.
Em linhas gerais, a partir de 1920, o autor considerava que a forma provisória era
a do "capitalismo de Estado",' Lenin descreve de modo claro o percurso a ser cum-
prido pelo Estado nessa fase de transição para o comunismo. Não se trata de um
Estado que se erga sobre os mesmos pilares do Estado burguês. Alguns traços são
gerais a todo Estado, porém a constituição distinta da forma estatal a ser erguida
como tarefa do processo de transição coloca funções e tarefas distintas ao Estado
no socialismo. Acerca disso, Lenin tece as seguintes reflexões:
3 Não há corno entrar aqui nas mudanças propostas por Lenin no curso da Revolução Russa,
porém essa fórmula coincide diretamente com a implementação da NEP, alternativa necessária aos
problemas que os bolcheviques enfrentavam naquela conjuntura. Para esse problema ver "Sobre o
imposto em espécie" (Lenin, 1973, v. 12, p. 29-44) e o informe ''A nova política econômica e as tare-
fas dos comitês de instrução política" (Lenin, 1973, v. 12, p. 72-79).
4 A esse propósito, cf. Lenin, "Contribuição à história do problema da ditadura", 1973, v. 11,
p.96-105.
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Apenas o hábito pode produzir tal efeito e ele o produzirá com certeza,
porque verificamos milhares de vezes à nossa volta a facilidade com que os
homens se habituam a observar as regras necessárias à vida em sociedade
quanto existe exploração, quando nada existe que excite a indignação, que
suscite os protestos e a revolta, que necessite de repressão (LENIN, 1970,
p. 101-2).
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5 É certo que Lenin desconhecia o teor de tais manuscritos de Marx e Engels - saíram da
obscuridade em 1921, no entanto vieram ao conhecimento público tão somente em 1926 -, porém
a proximidade dos veios condutores das proposições é de extrema significação.
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vale destacar que "mais de 60% de suas locomotivas estavam fora de uso" e a
disponibilidade de mão de obra, em particular de trabalhadores da indústria, que
em 1917 era de 3.024.000, viu-se reduzida para 1.243.000 em 1922. Quanto às
condições desses trabalhadores, seus meios de vida, cabe lembrar que
Não por acaso, o líder sociético fala abertamente das condições catastrófi-
cas e da necessidade urgente de sanar dos principais problemas sociais:
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suas reflexões insiste no caráter transitório da situação, deixando claro que medi-
das efetivas devem ser tomadas para que a própria classe trabalhadora seja capaz
de se apropriar desses saberes, como prerrogativa imprescindível para o sucesso
da revolução. As exigências do tempo histórico apontavam para essas medidas
provisórias, como forma de sanar as necessidades mais prementes da sociedade
soviética. Entretanto, por mais ásperas que sejam as considerações de momento
feitas por Lenin, ele adverte constantemente para a tarefa de educar e formar os
trabalhadores, como modo de engendrar novos indivíduos para a construção da
sociedade efetivamente comunista.
No contexto dessas novas reflexões postas pelas necessidades conjunturais,
Lenin enfatiza a prerrogativa da realização da "revolução cultural': Não se tra-
ta de algo minimamente próximo ao sentido que os chineses conferiram a tal
expressão. Diferentemente, o termo salienta basicamente a elevação do nível de
educação, enfatiza a importância do desenvolvimento da instrução geral, de um
processo no qual se vejam conciliados a ação prática com o cabedal de conheci-
mentos já fixados pelas sociedades anteriores, mais significativamente pela so-
ciedade capitalista. A revolução cultural proposta consistia, portanto, em grande
esforço educacional, compreendendo a assimilação de conhecimentos técnicos e
científicos, como forma de difundir entre toda a população os traços mais eleva-
dos e proveitosos existentes na cultura criada pela sociedade burguesa.
A advertência insistentemente propugnada por Lenin salienta a urgência
do momento, deixando clara a necessidade de uma posição menos política e mais
técnica diante dos desafios:
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Ou ainda,
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