Vous êtes sur la page 1sur 21

Transcrição completa do filme Quem Somos Nós 2 (A Toca do Coelho)

"Notícias Reais" Filmagens apresenta: Excitantes Notícias! Acabou-se o divórcio... Espírito e matéria
voltam a se unir em matrimônio? A Igreja e o laboratório estão dizendo o mesmo?

Das nebulosas eras da Antigüidade, a busca do divino e a busca do conhecimento do Universo vieram
passando de mão em mão.

Mesopotamia – Babilônia
Na antiga Suméria havia um deus da astronomia, um deus da agricultura, um deus da irrigação e os
sacerdotes do templo eram os escribas e os técnicos que investigavam estes campos de conhecimento.

Na antiga Grécia, os filósofos se perguntavam: "Por que estamos aqui?", "Qual é o propósito da Vida",
"Pensava que você sabia!". Desenvolveram a teoria do átomo, dos movimentos celestes e da ética
humana.

Europa medieval
A Igreja Ocidental alcançou uma posição de supremo poder de grande influência e detentora da
verdade. A Igreja se achou no direito de ser a única conhecedora de tudo. O dogma era a Lei. Sem
dúvida, a ciência avançou. E agora rebate o dogma de que a Terra é o centro do Universo. Copérnico,
Bruno e Galileu sentiram a mão pesada da Igreja.

A tragédia!
"Eis aqui o Cordeiro de Deus". Ao não poder mais reprimir a ciência... "Não terás NENHUM outro deus
diante de mim". A Igreja e a ciência dividiram o conhecimento e o empenho humano... "Você conhecerá
a Verdade e a Verdade o libertará".

Dualismo
Descartes inventou o dualismo. A Igreja teria o Oculto... e a ciência o Manifesto. E nasceu o
materialismo. "Escolha - Materialismo - Consumo".

Uma trégua precária... Os cientistas já não eram reprimidos e reagiram com vingança. Tudo o que fosse
oculto se tornou fantasia, ilusão... Somos apenas máquinas que se movem em um Universo-máquina
predizível... governado por leis restritas e imutáveis.

A Igreja os fez retroceder... Os cientistas sem alma foram condenados ao inferno!

Darwin contra-atacou: O Criador não existe, em nenhum lugar... Somos mutações aleatórias...
simplesmente um portador de um DNA em uma busca implacável por mais... em um Universo sem
sentido...

Nesse meio-tempo, a ciência e a religião se batiam contra a parede. Se tudo era um mecanismo e Deus
era o Sagrado Criador, então o que devíamos fazer nós humanos?

A ciência escavou mais profundamente num Universo morto, tropeçou e desenterrou um mistério. Em
locais microscópicos de tempo e espaço, os cientistas encontraram uma energia incomensurável e
mistérios alucinantes. Mistérios que sugerem que todos estamos conectados, que o universo físico é
essencialmente não-físico, o tempo e o espaço são somente construções dessa imaterialidade.

E hoje, cientistas renegados se reúnem com líderes religiosos. Surgem conferências que fomentam uma
reunião da ciência com o espírito. Tal como o século XX fez voar as
portas da perspectiva mecanicista, o século XXI derrubará a parede de ferro entre a Igreja e o
laboratório?

Seu repórter desse noticiário se despede.


A Toca do Coelho. Até que profundidade e distância queremos ir... o quanto será, realmente, que
queremos descobrir sobre nossa própria natureza...

Alice entrou pela Toca do Coelho e encontrou o chapeleiro maluco. O chapeleiro estava louco. E o fato é
que queremos sair da Toca do Coelho, após termos entrado. Assim, existem dois grupos na ciência.
Uma parte está louca, pois entrou pela Toca do Coelho, e uma outra parte está verificando a loucura das
teorias, usando um processo rigoroso e restrito. Sumamente restrito.

Creio que o interessante da ciência, o interessante sobre a física, é que se trata de uma maneira
genuinamente nova e original de tentar entender o mundo. Creio que o método experimental, que é
importante para a física, é um método muito diferente do método da revelação ou do método da
meditação, ou de algum outro similar. Não creio que seja verdade que, por exemplo, os adeptos,
digamos, do budismo possam imaginar a possibilidade de mudar suas crenças baseados nos resultados
de experimentos que a gente fizer com os elétrons.

Por que essa separação aparente entre a Igreja e a ciência, ou entre a ciência e a religião, surgiu na
atualidade? Creio que as raízes disso são muito profundas. Porque, provavelmente, remontam a uma
convicção de que alguns livros das Escrituras, como o livro do Gênesis, que trata do início dos tempos,
nos está contando as origens do mundo. De fato, qualquer especialista em textos bíblicos lhes dirá que
isto não é uma novidade, que o livro do Gênesis nunca teve o propósito de dissertar sobre as origens do
mundo. Porém, muitos clérigos crêem que o livro do Gênesis tem algo assim como notícias ao vivo,
como a CNN, sobre os começos da criação. E, portanto, existiram muitas pessoas através dos séculos
como o famoso Arcebispo James Ussher na Irlanda de 1650, que calculou todas as idades dos
patriarcas passados e resolveu, para sua própria satisfação, que a criação do mundo ocorreu no ano de
4004 a.C., do dia 17 de setembro, às 9:00 da manhã.

Creio que deve haver uma explicação científica para a espiritualidade. Não creio que tenha havido
alguma boa recentemente. Para mim, a única que tem sentido é que a protoconsciência, os valores
platônicos, a bondade, a verdade existem nesse nível fundamental da geometria do espaço-tempo e
podem influenciar nossas ações se estivermos abertos a elas e nos interconectam com todos os outros
seres e com o Universo em geral.

A ciência cria histórias como as que vivemos e a ciência nos conta uma história muito sombria. Nos tem
dito que somos algo assim como um erro genético que temos genes que nos usam para avançar á
próxima geração e que mudamos aleatoriamente. Nos tem dito que estamos fora de nosso Universo,
que estamos sós, que estamos separados e que somos esta espécie de erro isolado em um planeta
isolado, em um Universo isolado...

E isso determina nossa perspectiva de mundo. Determina nossa perspectiva de nós mesmos. E agora
nós estamos nos dando conta de que esta perspectiva, esta perspectiva separatista, é uma das coisas
mais destrutivas, é o que cria todos os problemas do mundo, e agora vemos que esse paradigma está
equivocado, que não estamos separados, somos todos unos, estamos todos juntos na parte mais
profunda de nosso ser, estamos conectados. Por isso, estamos tratando de entender e absorver quais
são as repercussões disso. Que significa isto, realmente, para minha vida?

Necessitamos de um envoltório espiritual novo. Necessitamos de uma maneira espiritual nova de


entender a natureza do que é ser um Ser Humano. Porque os modos antigos, as mitologias antigas, a
antiga monarquia, Rei, Deus, contra a velha maneira legítima do cientista de fazer tudo, estão mortos.
Temos que enterrá-los. Necessitamos de um reino novo, uma visão nova. E creio que a física quântica,
em todo caso, poderia nos ajudar a dar um passo adiante na direção correta.

Creio que o aspecto chave do novo paradigma, pelo menos na medicina, que é meu pequeno campo, é
que a consciência é real e tem um impacto. Devemos ir mais além de nossos sentidos, para criar um
novo paradigma.

Bem, pode ser que o que acontece dentro de você – em seu cérebro, em seu sistema nervoso, na
natureza de sua observação, como funciona a memória, como funciona a mente – bem, pode ser que o
que está acontecendo aí, é algum tipo de inter-relação Observador/Matéria que, por certo, faz com que
as coisas sejam reais para você, afetando a sua percepção da realidade.
Não está mudando a realidade externa, não está mudando grandes cadeiras e grandes caminhões,
escavadeiras e foguetes que decolam. Não está mudando isso. Não. Porém está mudando sua
percepção quem sabe até, seu modo de pensar sobre as coisas, o que sente sobre as coisas, como
você percebe o mundo.

A informação infinita que o cérebro processa a cada segundo nos diz que o mundo é mais do que
percebemos. Sem dúvida, cada vez que estamos imersos em uma experiência com nossos sentidos –
visão, olfato, paladar, tato – é como se estivéssemos imersos, sensitivamente, em nossa realidade. Não
sabemos nada da realidade, e toda a nossa percepção, da suposta realidade exterior é filtrada por
nossos órgãos de sensação.

O cérebro processa 400 bilhões de bits de informação por segundo, porém somos conscientes
unicamente de 2.000 deles. Isso significa que a realidade ocorre no cérebro o tempo todo.

Os olhos são, de alguma forma, uma câmera de vídeo, porque tomam essa informação
e a armazenam. Porém não se pode dizer que signifique nada até que, de fato, se una tudo. Assim,
requer a mesa do montador para poder montar tudo, para unir na película o que realmente é a sua vida
e seu mundo.

Se me levanto de manhã e decido prontamente tomar com muita seriedade a afirmação, que
seguramente é uma afirmação correta, de que não sei com certeza se meus olhos funcionam
corretamente, assim, até onde eu sei, embora pareça que exista um piso estável junto à minha cama,
poderia haver um precipício ou algo desse estilo. Concorda? Se sou capaz de comandar essas
possibilidades enquanto as possibilidades que lhes assinalo, então não saio da cama. Parece que fico
paralisado, no sentido mais literal da palavra. Não tenho a menor idéia de como dar o passo seguinte.
Literalmente, definitivamente, nesse caso, quando sabemos que os olhos poderiam, em princípio,
estar enganando-me a qualquer momento, sentimos a experiência das pessoas que têm alucinações. E,
até que percebamos que esse não é o caso, não saberemos como demonstrar, com uma questão
fundamental, que nossos olhos nunca nos enganam. Isso é absolutamente correto.

Porém, quando tomamos a decisão de sair da cama de manhã, estamos escolhendo possibilidades,
entre as diversas hipóteses compatíveis com o fato de que vejo um piso junto à cama. Uma hipótese é a
de que realmente existe um piso aqui e por isso o estou vendo. Outra hipótese é que o fato de eu estar
vendo o piso é uma alucinação, e existe um precipício aqui. Ao sair da cama de manhã, referendo uma
dessas hipóteses como mais provável que a outra.

Em última instância, creio que a realidade, com freqüência, depende muito de como as pessoas a
percebem do que como ela crê que é a verdadeira realidade em nosso mundo.

Se o cérebro está processando 400 bilhões de bits de informação e temos conhecimento


de apenas 2.000, isso significa que a realidade ocorre no cérebro o tempo todo. Ele está recebendo
essa informação e, sem dúvida, não a integramos. Porém, se nos dão conhecimento e informação fora
dos convencionalismos, fora da caixa dos convencionalismos, ou, digamos que unimos a física quântica
e a neurofisiologia, e se pede ao cérebro que considere ou pedimos a nós mesmos que consideremos
isso, que examinemos os "quês" e os "se", as probabilidades e os potenciais, e que associemos nossos
conhecimentos com a experiência do que sabemos e que o repitamos uma outra vez, o cérebro
começará a integrar duas redes independentes e criará uma nova visão, e essa nova visão será como
tomar uma lanterna e fazê-la brilhar a partir dos 2.000 bits de informação, que tem a ver com nosso
corpo, com o ambiente à nossa volta e com o tempo, movendo-a apenas, na escuridão e mirando em
algo novo. Isso se chama compreensão.

Pessoas me perguntam de que serve a mecânica quântica, pois ela lida com coisas minúsculas. Agora,
o que importa? Há três respostas possíveis: de um ponto de vista prático, não faz diferença nenhuma.
Temos que trabalhar, dirigir o carro e fazer todo o resto igualmente. De um segundo ponto de vista, ela
se infiltra em todo o mundo, sobretudo no mundo da eletrônica. Quando você vai ao supermercado e o
leitor escaneia a compra, esse é um efeito de mecânica quântica. Porém, creio que a parte importante
é a terceira resposta que é, fundamentalmente, um aspecto filosófico. Por que os filósofos se apaixonam
tanto por desconstruir os pré-supostos do mundo? Finalmente entendi. Entendi depois de examinar a
mecânica quântica e compará-la com a mecânica clássica. Elas apresentam duas formas de
pensamento muito diferentes acerca de como funciona o mundo e acerca do que somos. Então, de uma
perspectiva clássica, somos máquinas. E nas máquinas não há lugar para uma experiência consciente.
Não importa se a máquina morre. Podemos matar a máquina, podemos jogá-la no lixo. Não importa. Se
o mundo é assim, então a gente se comportará desse modo. Porém há uma outra maneira de se pensar
acerca do mundo que é ensinada pela mecânica quântica, que sugere que o mundo não é esta coisa
que funciona como um relógio, mas é um organismo. Uma coisa "organísmica" de algum tipo altamente
interconectada que se estende através do espaço e do tempo. Dessa maneira, o que eu penso e a
maneiro que me comporto tem um impacto muito maior, não só sobre mim, mas sobre o resto do mundo
do que teria se fosse um mundo clássico.

Assim, de um ponto de vista muito básico, relacionado com a moral e com a ética, o que eu penso afeta
o mundo. Em um sentido, essa é a chave do porque uma mudança de visão é importante.

Falemos do mundo subatômico e logo falaremos do que nos diz sobre a realidade. Primeiro quero dizer,
sobre o mundo subatômico é que é uma total fantasia criada por físicos loucos tentando entender o que
diabos ocorre quando fazem esses pequenos experimentos. Me refiro a uma grande energia em
espaços pequenos, em fatias de tempo. Isso se torna uma loucura nesse reino de coisas, e a física
subatômica foi inventada para elucidar tudo isso. Necessitamos de uma nova ciência aqui. Ela se chama
física quântica e está sujeita a toda uma séria de hipóteses, pensamentos, sentimentos e intuições
questionáveis acerca do que diabos está ocorrendo.

Assim, se por um lado tínhamos uma teoria que, do ponto de vista conceitual, era profundamente
desconcertante e por outro lado, do ponto de vista prático tinha muito mais êxito que qualquer outra
coisa que pudéssemos ver, este é o tipo de situação que produz a tensão de que todos os fundamentos
de mecânica quântica se alimentam desde então. Por outro lado, esta é uma teoria extremamente
paranóica, desconcertante, que confunde conceitualmente. Por outro lado, não temos nenhuma outra
opção de descartá-la ou não reconhecê-la porque é a ferramenta de comprovada eficácia mais poderosa
para predizer as condutas de sistemas físicos, que tivemos nas mãos.

O Universo é muito estranho. Parece haver dois corpos de leis que governam o Universo. Em nosso
mundo clássico diário referindo-me em termos gerais a nosso tamanho e escala de tempo as coisas se
descrevem pelas leis do movimento newtoniano estabelecidas há centenas de anos. E funcionam muito
bem para bolas de bilhar, balas de canhão e gravidade. Sem dúvida, quando consideramos uma escala
pequena, quando consideramos o nível dos átomos, um corpo diferente de leis toma o controle. São as
leis quânticas, a teoria quântica, a mecânica quântica.

E nesse nível as partículas podem estar em múltiplos lugares ao mesmo tempo – "Superposição". Elas
podem se comportar como ondas disseminadas no espaço e no tempo – "Dualidade onda-partícula".
Podem estar interconectadas através de grandes distâncias – "Entrelaçamento". Podem estar unificadas
em um estado quântico governadas por uma só função de onda – "Condensados de Bose-Einstein". E o
limite, o umbral, essa cortina entre o mundo quântico e o mundo clássico é realmente um mistério.
Denomina-se, às vezes, colapso da função de onda porque no mundo quântico tudo está em
superposição e tem múltiplas possibilidades. E no mundo clássico, estas múltiplas possibilidades
parecem colapsar-se em escolhas definidas e particulares.

No momento que tudo está em um lugar particular, a mecânica quântica, realmente,


mostra a informação, mostra a potencialidade, ondas de informação, ondas potenciais de elétrons. É
importante essa palavra "potencial". Este não é o mundo dos elétrons, é o mundo dos elétrons
potenciais. Então a pergunta que se formula é: ondas de que realmente? Qual é o campo que está se
ondulando? É o oceano? Não. É um oceano universal, um oceano de pura potencialidade. Um oceano
de existência potencial abstrata. Nós o chamamos de "campo unificado", o "campo da supercorda". E é
disso que somos feitos.

A conexão entre todas as coisas é um componente básico da trama da realidade. É muito difícil
convencer a mente disso. Para Erwin Schrödinger, um dos fundadores da mecânica quântica, ele disse
que o enredo, que essa idéia de conexão não é somente uma propriedade da mecânica quântica, é "A
Propriedade". Essa propriedade da mecânica quântica, parece muito estranha, e não parece se encaixar
em nosso mundo ordinário em nossa experiência ordinária. Porém, de fato, se encaixa.
Na escola nos ensinam que o mundo está cheio de coisas, de matéria, de massa, de átomos. Os
átomos formam moléculas. As moléculas formam a matéria. E tudo está cheio disso. Porém, os átomos,
na realidade estão praticamente vazios. Por exemplo, se esta bola fosse o núcleo de um átomo, um
próton em um átomo de hidrogênio, por exemplo, então o elétron girando ao redor dele, que descreveria
o limite exterior desse átomo, estaria aonde está aquela montanha, há aproximadamente 30 kilômetros,
e tudo nesse meio está vazio.

De fato, o Universo está praticamente vazio. Sem dúvida, quando baixamos na escala, no vazio,
finalmente chegamos a um nível, o nível fundamental da geometria do tempo-espaço. O nível mais
inferior do Universo de onde a informação tem um patrão que se chama a escala de Planck. É a trama
do Universo. E a esse nível, há informação que tem estado aí desde a grande explosão. Assim, a maior
parte do Universo, inclusive da matéria, está vazio.

A maioria das pessoas crêem que o espaço está vazio. Porém, para a autoconsistência interna da
mecânica quântica, e da teoria da relatividade, se requer que se tenha o equivalente a 10 elevado a 94
gramas de massa-energia. Cada grama equivale ao quantidade de energia E = mc². Esse é um número
enorme, porém o que significa em termos práticos? Em termos práticos, se pode supor que o Universo é
plano e cada vez há mais dados astronômicos que demonstram que é totalmente plano. Se pode se
supor isso. Então se toma o volume, ou se toma o vazio dentro de um só átomo de hidrogênio, isso é
aproximadamente 10 -²³ centímetros cúbicos. Se tomo essa quantidade de vazio e tomo a energia
latente nisso, existirá um trilhão de vezes mais energia aí que em toda a massa de todas as estrelas e
todos os planetas até 20 bilhões de anos-luz. Isso é grande. Isso é grande. E se a consciência te
permite controlar inclusive uma pequena fração disso, criar uma grande explosão não é nenhum
problema.

Organizações como a NASA, Aeroespacial Britânica, tentam explorar esse mar de energia incrível e
inimaginavelmente extenso. E sentem que se puderem explorar isso, poderemos viajar a diferentes
galáxias. Eles entendem que no espaço vazio existe essa energia incrível. A idéia básica mais
importante implicada na física quântica que nos faz entender isso, ou inclui pensar nesse novo
paradigma é que existe esse mundo subterrâneo. Tem que haver um reino da existência que não se
pode nunca tocar ou ver, que surge como uma bolha e dá lugar à nossa compreensão do mundo.

Quanto mais rigorosamente os físicos tentam entender a realidade física, entender do que é feita, quais
são os blocos centrais de construção da vida, na base de tudo, a vida, o Universo escapam pelas mãos.
E encontram-se com algo que é cada vez mais abstrato, até que se chega ao reino da abstração pura. E
isso é o campo unificado. É um potencial abstrato puro, um Ser abstrato puro, é a conscientização da
Consciência Abstrata Pura que sobem em ondas de vibração, para dar origem às partículas, à gente, a
tudo o que vemos no vasto Universo.

O que constitui as coisas não são mais coisas, o que constitui as coisas são idéias, conceitos,
informação.

Outro fato estranho é que os objetos, na realidade, nunca se tocam entre si. Quando quico essa bola, os
átomos da bola e os átomos do solo, na realidade, nunca se encontram. Assim, nada toca em nada.

A primeira implicação na física, de que o tempo não é o que parece ser, veio com a relatividade. Essa foi
a primeira implicação, a de que o tempo não é absoluto. Não é o soberano absoluto do Universo. Que
Deus Todo Poderoso não diz "Um segundo, um segundo, um segundo". "Um metro, um metro, um
metro". Estamos num campo gravitacional. Sua cabeça se move a um ritmo levemente mais rápido que
seus pés. A segunda lei da termodinâmica diz que as coisas se desenrolam e avançam. Assim como
uma flecha do tempo. Porém, no mundo quântico, no micromundo, a segunda lei da termodinâmica não
parece válida, e as coisas podem voltar atrás ou ser eternas.

As equações fundamentais da física têm uma propriedade que se conhece como simetria do tempo
invertido. E a simetria do tempo invertido significa que um grupo de leis que são simétricas quanto ao
tempo invertido são leis com a seguinte característica: para qualquer processo, que é possível segundo
essas leis, o inverso do mesmo processo é igualmente possível segundo elas. Entende? Isso, então,
significa que o leite salta do café com a mesma freqüência com que se dissolve nele, que a gente se
torna mais jovem com a mesma freqüência com que envelhece, que temos o mesmo tipo de acesso,
enquanto conhecimento ao futuro, como temos ao passado, que ao agir agora, deveríamos influenciar o
passado da mesma forma que influenciamos o futuro. Tudo isso é um erro. Quer dizer, tudo isso está em
violento conflito com a maneira com que experimentamos psicologicamente o mundo.

Uma das idéias mais difíceis de aceitar, apesar do tempo que a física quântica já existe, é a
possibilidade, ou noção de que o futuro pode ter um efeito causativo no presente. Acreditamos que
apenas o passado pode ter esse efeito causativo no presente.

Tenho uma bola, e a deixo cair. Cai. Causa e efeito. Quando chega ao solo porém, poderia o solo ser o
motivo pelo qual eu deixei a bola cair inicialmente?

É somente na experiência consciente que parece que avançamos no tempo. Na teoria quântica, também
podemos ir para trás no tempo. E há uma teoria de que os processos cerebrais relacionados com a
consciência, se projetam para trás no tempo. Por exemplo: no fim da década de 1970, um
neurofisiologista da Califórnia, em São Francisco, chamado Ben Libet, fez alguns experimentos muito
famosos. O que Libet fez foi estudar pacientes submetidos a neurocirurgia cerebral com o cérebro
exposto enquanto estavam acordados. Foram anestesiados apenas para acessar o cérebro. Estavam
acordados e Ben falava com eles. Assim, por exemplo, o que ele fez foi estimular o dedo mínimo do
paciente e observar a porção do córtex sensitivo no lado oposto que estava relacionada com ele.
Gravava eletricamente e perguntava ao paciente quando ele, ou ela, sentia o estímulo no dedinho.
Também estimulava essa área particular do córtex. Agora, o que você pensaria é que se você estimula o
dedinho passa um certo período finito de tempo para chegar ao córtex oposto e o paciente relataria a
sensação frações de segundo após o estímulo. E quando se estimulasse diretamente, o paciente
relataria imediatamente. Ele descobriu o oposto. Quando estimulava o dedinho, o paciente relatava
imediatamente e quando estimulava diretamente o córtex, havia uma demora. Depois de analisar todos
os dados e repetir o experimento várias vezes Libet concluiu que, de alguma maneira, o cérebro
projetava a informação para trás no tempo. Demandava uma quantidade finita de tempo para chegar ao
córtex sensitivo porém o cérebro o projetava para trás no tempo de maneira que a percepção consciente
era que o estímulo se sentia quando o estímulo realmente ocorria.

Houveram estudos que mostraram que quando a gente pensa em mover uma mão ou pensa em decidir
algo, há atividade em certa células nervosas cerebrais, inclusive antes se ficar consciente do que
queremos fazer. Muitas vezes faço coisas e pouco depois decido o que fazer, mas já as fiz. Cheguei
tarde.

Você sempre pode voltar no tempo.

Bem, o que nos ensinaram não é como é realmente. E, todavia, nossos sentidos brincam conosco.
Temos que perguntar: o que é esta realidade em que nos encontramos? A física quântica diz que são
simplesmente ondas de informação.

E aqui estamos, o avô de todos os estranhos quantum. O infame experimento da dupla fenda. Para
entender este experimento. Primeiro necessitamos ver como as partículas, ou pequenas bolas de
matéria, atuam. Se dispararmos aleatoriamente pequenos objetos, digamos, bolas de gude, sobre uma
tela, veremos um padrão na parede de trás após passarem pela fenda e a atingirem. Agora, se
incluirmos uma segunda fenda esperaríamos ver uma segunda faixa repetida à direita. Agora,
observemos com as ondas. As ondas atingem a fenda e saem na forma de raios atingindo a parede
posteriorcom grande intensidade diretamente à altura da fenda. A linha de luz na tela atrás, mostra essa
intensidade. Isso é similar à linha que fazem as bolas de gude. Mas, quando incluímos a segunda fenda
algo diferente ocorre. Se a crista de uma onda se encontra com a parte inferior de outra onda elas se
cancelam mutuamente. Assim, agora há um padrão de interferência na parede posterior. Os lugares
onde as duas ondas se encontram são onde as linhas brilhantes são mais intensas e aonde elas se
cancelam, não há nada.

Bem, quando lançamos coisas, quer dizer matéria, através das fendas, obtemos isso. Duas faixas de
acertos. E com ondas obtemos um padrão de interferência de muitas fendas. Tudo bem, até agora!
Agora, façamos com um quantum. Um elétron é um pedaço de matéria muito pequeno, como uma bola
de gude minúscula. Disparemos uma rajada através da fenda. Se comporta como a bola de gude. Uma
só faixa. Assim que se dispara essas coisas diminutas através das duas fendas, deveríamos obter o
mesmo que com as bolas: duas faixas. Como? Um padrão de interferência.

Disparamos elétrons, coisas minúsculas de matéria, através da fenda. Porém obtemos um padrão de
ondas, não de pequenas bolas. Como? Como coisas materiais podem criar um padrão de interferência
tipo onda? Não tem sentido. Mas os físicos foram inteligentes. Eles pensaram: "talvez essas bolinhas
estejam se chocando umas com as outras e criando esse padrão". Assim, decidiram disparar elétrons
pela fenda, mas um por vez. É impossível que possam interferir um com o outro. Mas, após uma hora de
experiência viu-se emergir o mesmo padrão de interferência. A conclusão é inevitável. O elétron isolado,
que sai como uma partícula, se converte em uma onda de potenciais, atravessa as fendas e interfere
consigo mesmo, atingindo a parede como uma partícula. Porém, matematicamente fica mais estranho.
Ela atravessa ambas as fendas e não atravessa nenhuma e atravessa só uma e atravessa só a outra.
Todas essas possibilidades simultaneamente em superposição uma com a outra. Os físicos ficaram
totalmente desconcertados com isso.

Então decidiram observar secretamente para ver por qual fenda ele passava. Colocaram um dispositivo
de medição junto a uma das fendas para ver por qual ele atravessa e ver o que acontecia. Porém o
mundo quântico é muito mais misterioso do que podiam imaginar. Quando observaram, o elétron voltou
a se comportar como uma pequena bola. Produziu um padrão de duas faixas e não um padrão de
interferência de muitas faixas. O simples ato de medir, ou observar por qual fenda atravessaria,
significou a sua passagem por uma, e não ambas. O elétron decidiu atuar de maneira diferente. Como
se estivesse consciente de que estava sendo observado. Foi aqui que os físicos entraram para sempre
no mundo misterioso dos acontecimentos quânticos. Que é matéria? Bolas ou ondas? E ondas de quê?
E que tem a ver um Observador com qualquer dessas coisas?

O Observador colapsou a função de onda simplesmente por observar. Nós somos sempre o Observador.
Porém, às vezes, nos identificamos tanto com os acontecimentos, que até perdemos o aspecto de
Observador. É por isso que o materialista se perde totalmente e crê que poderíamos prosseguir sem o
Observador.

Os dados da física nos dizem que um simples objeto é realmente uma simplificação para o que
denominamos "aqui fora". Quando observamos partículas atômicas e subatômicas ou matéria atômica e
subatômica de qualquer forma, o que descobrimos é, quando vamos observá-la ou quando escolhemos
observá-la, isso de fato muda as propriedades do que observamos aqui fora.

É este o Observador! E por que é tão complicado entender esse mundo louco e estranho de partículas
quânticas e o modo como reagem? Seria esse, então, o Observador? E, de qualquer forma, não
podemos ter um campo quântico sem a observação de cientistas que tenham ido lá, que o tenham
descoberto véu atrás de véu, atrás de véu. Todos eles são Observadores, porém nenhum deles
concorda de maneira conclusiva em todos os pontos no campo, porque percebem o campo
matematicamente de diferentes ângulos de percepção.

Nós não sabemos, na mecânica quântica, como captamos as coisas, como observadores do mundo.
Não sabemos como tratamos as coisas como observadores, como só outra parte do sistema físico que
estamos descrevendo. O único modo de fazer mecânica quântica, como se formula tradicionalmente, é
manter o Observador fora do sistema que está descrevendo. Enquanto o pormos dentro obteremos
todos esses paradoxos, e nos veremos obrigados a dizer coisas como "O livro faz o que faz devido à
mecânica quântica, vejo isso porque estou ali e o vejo", e é importante que não analisem a segunda
parte da oração onde a mecânica quântica se aplica, porque ela se desmoronará. É por isso que
existem duas leis separadas das evoluções dos sistemas físicos, uma se aplica quando não se está
observando e a outra se aplica quando se está observando. Por isso é uma loucura.

É impossível que cheguemos a explicar em uma fórmula matemática este preciso momento em que um
Observador consciente, chega à resposta. Nós dizemos: "os instrumentos de medição; o gravador
grava, e ali está. Está na fita, está gravado". Esquecemos uma parte da equação. Alguém tem que
observar a fita. E até que alguém veja a fita não estará gravado em absoluto.
Quando não estamos olhando, são ondas de possibilidade. Quando estamos olhando, então, são
partículas de experiência. Uma partícula, que consideramos como uma coisa sólida, na realidade, existe
em uma onda de superposição, uma onda extensa de possíveis localizações que está em todas elas
simultaneamente. No mesmo instante em que olhamos, assume imediatamente uma dessas possíveis
posições.

É fácil gerar situações em que as situações de movimento prognostiquem, por exemplo, a função de
onda. O psi de uma determinada bola está distribuído uniformemente em toda a quadra de basquetebol.
Não temos idéia de como imaginar um estado como esse. De acordo com a lei da mecânica quântica,
supostamente esse é um estado que sequer tem sentido. É como perguntar: "Onde está a bola de
basquetebol?" Quer dizer, de acordo com a lei da mecânica quântica, perguntar: "Onde está a bola cujo
psi está uniformemente distribuído em toda a quadra de basquetebol?" é o equivalente lógico de
perguntar o estado civil do número cinco. Não se trata de não sabermos a resposta, não saber se o
número cinco está casado ou é solteiro. É que a pergunta, primeiramente, é radicalmente inapropriada.
O número cinco não tem um estado civil. Não se tem nada para perguntar aqui. De modo similar, uma
bola cuja função de onda está distribuída uniformemente por toda a quadra de basquetebol não tem uma
posição sobre a qual poder-se-ia perguntar de modo coerente.

Agora, o problema de medição é precisamente que apesar de a equação de Schrödinger predizer que
sob certas circunstâncias, circunstâncias que basicamente sabemos reproduzir em laboratório, as bolas
deveriam entrar em estados dessa maneira, estados onde não existe nenhuma ação compreensível,
nem sequer nenhuma pergunta sensataacerca de onde estão, sem dúvida, quando observamos na
quadra de basquetebol, situações como essa, invariavelmente vemos uma bola aqui ou uma bola aí, ou
uma bola ali. O fato de que vemos a bola em uma posição específica a diferencia de vê-la em algum
estado de ficção científica o qual não podemos nem sequer imaginar como é, onde não existe a
pergunta sobre qual é a posição. O fato de que sempre a vemos em alguma posição definitiva é uma
violação explícita das equações de movimento.

E é justamente aqui onde aparece o problema da medição. Quando observamos, as coisas acontecem.
Quando não observamos, não ocorrem.

Sua própria mente está criando múltiplas possibilidades em seu subconsciente. As superposições de
possibilidades estão em seu subconsciente. Podemos estar conscientes de muitas delas, porém
permanecem, creio, na superposição de múltiplas possibilidades até que após algum tempo colapsam
numa ou noutra... projetam o plano para o futuro, ou projetam um pensamento diante de si.

Porém o bisavô do bisavô de todos os estranhos quantum é a confusão. Se a simetria do tempo


invertido destrói a noção de tempo, então a confusão sufoca nossa experiência no espaço. Os objetos,
os elétrons criados juntos, estão "ligados". Envie-os cada um a um extremo do Universo e agora faça
algo a um e o outro responde instantaneamente. Instantaneamente. Então, ou a informação viaja
infinitamente rápida ou, na realidade, eles estão conectados, estão interligados. E como tudo estava
interligado no momento da grande explosão, isso significa que tudo ainda está se tocando.

O espaço é somente a base que dá a ilusão de que existem objetos separados. Entramos o suficiente
na toca do coelho?

Agora já se podem ver em numerosos laboratórios nos EUA objetos que são suficientemente grandes
para se ver a olho nu e que estão em dois lugares simultaneamente. Até se pode tirar uma fotografia
disso. Bem. Suponho que se mostrar uma foto você diria: "fantástico, aqui está este bonito botão de luz
colorida, e vejo que há um pouco aqui e um pouco ali. Assim tens uma foto de dois pontos o que tem
mais?

A superposição é uma detecção prévia. O que eu falava sobre a foto, era de uma detecção posterior.
Sob circunstâncias normais, um único objeto, uma vez sendo detectado, estará em uma só posição.
Sem dúvida, há estados da matéria que se criaram agora onde os objetos podem estar em múltiplas
posições simultaneamente. Não só duas mas, na realidade, até em três mil posições. Os primeiros
desses objetos se chamaram condensados de Bose-Einstein e são funções únicas de ondas, quer dizer,
são partículas únicas mas, apesar de ser uma só função de onda a função de onda tem múltiplas
posições.
Você diz: "olhe direto na câmera, pode vê-lo ai mesmo". "Vejo duas coisas ai". "Não, não, não são duas
coisas. Isso é uma só coisa. É a mesma coisa em dois lugares.

O ponto delicado aqui é que continua sendo uma só função de onda, não são três mil
funções de onda separadas, é somente uma função de onda. Então é somente uma partícula.

Não estou seguro de que se impressionem acerca disso porque acho que não me parece que as
pessoas realmente acreditem nisso. Não digo que diriam: "mentiroso", os "cientistas estão confusos",
acredito que é tão misterioso que nem sequer podem entender o quão fantástico é. Uma partícula em
três mil locais diferentes.

- Então se pesar uma delas, pesaria 1/3000?


- Não pode pesar uma.
- Por que?
- Porque é uma partícula. É uma partícula indivisível.
- Porém está em locais diferentes. Não se pode colocar uma balança debaixo de uma?
- Não, é inseparável. Esta é a parte conceitual delicada. Não são três mil partes separadas.
- De qualquer forma, parece que são? Correto?
- Podemos observá-la. Não podemos ver realmente que são três mil. Podemos ver as mais simples em
dois, três ou quatro, e podemos vê-las. Se entrarmos na Internet veremos fotografias delas. Veremos
esses pequenos pontos flutuando no espaço. Essa são as diferentes partes de um só objeto. Não são
separáveis. Não são quatro objetos diferentes ou seis objetos diferentes. É uma só função de onda. É
um só objeto.
- Isso é um truque mental? Não. Porque quando alguém pensa: "um momento. Não.
Estão aqui. Aqui. Aqui. Vê-se que, obviamente, é um, dois, três".
- Não, não podemos separar um dos outros. Se tentar extrair um dos outros, tudo, simplesmente,
desaparecerá. Ademais, todos viram Jornada nas Estrelas e tudo isso.
- "Teletransporte. Scotty".
- "Teletransporte. Scotty".

Então tudo se resume em: que significa tudo isso realmente? Porém temos que parar e pensar no que
isso realmente significa. Que é o mesmo objeto e está em dois lugares ao mesmo tempo.

A gente trabalha no laboratório, se aborrece com as coisas, almoça, volta para casa e segue a vida
como se nada incrivelmente fantástico estivesse ocorrendo, pois é assim como devemos reagir e, sem
dúvida, esta magia completamente fantástica está presente diante de nossos olhos.

Tomemos duas simples caixas pretas. Como estas. Dentro tem um circuito elétrico muito simples com
alguns diodos. Oscilador. Memória EPROM, algumas resistências e condensadores. Essencialmente,
isso é tudo. Envolvemos uma em papel de alumínio. E a pomos em jaula de Faraday conectada
eletricamente à outra. Colocamo-na sobre uma mesa ao redor da qual estão sentados quatro
meditadores altamente qualificados, todos esses indivíduos com um elevado poder interno. E eles
entram em um estado meditativo profundo, purificam o ambiente, o fazem, essencialmente, um lugar
sagrado utilizando seus procedimentos mentais de purificação e suas intenções. Logo um deles declara
a intenção específica para este dispositivo. A intenção é influir em um experimento objetivo em particular.
Poderia ser aumentar o pH da água purificada em uma unidade de pH, ou diminuir o pH em uma
unidade de pH. Utilizamos estes dispositivos em todos esses experimentos e tivemos sólidos êxitos. No
processo meditativo, depois que um declara a intenção particular, os quatro a mantém de diversas
maneiras durante uns quinze minutos. E logo... amém. O que for será. E então se declara uma intenção
subsidiária para selar o sinal no dispositivo, tomamos um desses dispositivos com seu papel alumínio, o
colocamos em um pacote branco e o enviamos via FedEx para um laboratório a 3200 kilômetros com o
qual trabalhamos, em Minesota. E quando chega lá, eles o colocam em sua própria jaula de Faraday,
conectada eletricamente. No dia seguinte fazemos o mesmo com o controle. O experimento está em
curso, e, em essência alguém tira o dispositivo e o coloca junto ao experimento a uma distância de 15 a
30 centímetros e o acende por um certo período, e isso é tudo.

Bem, aprendemos ao longo de um certo período, que existe um outro fator. Descobrimos que o uso
disso – os chamamos de dispositivos elétricos com intenção graduada – o uso continuado deles de
certo modo condiciona um espaço a um nível mais alto de simetria e começamos a obter novos
fenômenos e dizemos: os dispositivos funcionam com um pH que é normal, se começa a subir toda uma
unidade de pH, se esse foi o sinal, ou começa a baixar se sobe uma unidade de pH ou mais, morre. Isso
é o que significa para um humano.

Os geradores de eventos aleatórios são lançadores de cara ou coroa eletrônicos. Um tipo de


experimento com geradores de números aleatórios que se realizou inúmeras vezes, centenas de vezes
nas últimas quatro décadas, desde a década de 1960, usava um tipo de gerador aleatório que só
produzia seqüências de bits ao acaso, 'zeros' e 'uns'. Como lançar moedas ao ar. Pedimos que alguém
pressione um botão, e isso produz 200 bits, e pedimos que faça com que produza mais 'uns' do que
'zeros', e quando tomamos toda a literatura existente, as centenas de experimentos realizados, podes ter
apenas uma pergunta: Tem alguma influência que a gente intencione 'uns' ou intencione 'zeros'? E a
resposta é que sim, sim importa. De algum modo a intenção está relacionada com a operação, com a
saída destes geradores de números aleatórios de modo tal que se desejamos mais 'uns', de alguma
maneira, os geradores produzem mais 'uns'.

Assim, quando falam que na física quântica o processo é totalmente arbitrário e aleatório, não estão se
dando conta do efeito extraordinário do pensamento humano, da intenção humana.

Quando se desenrolava o julgamento de O. J. Simpson, muita gente assistia pela TV o drama que se
desenrolava no tribunal. E Radin intuiu que deveriam haver muitas intenções em jogo, pois o drama no
tribunal foi muito forte. Contratou um grupo de psicólogos que acompanharam, a fio, o drama no tribunal.
Ao mesmo tempo, Radin estudava o comportamento dos geradores de números aleatórios, porém, logo
Radin descobriu que quando as intenções eram mais fortes no tribunal, nesse momento o desvio da
aleatoriedade dos geradores de números aleatórios ficava muito alta.

E isso nos leva naturalmente a perguntar se a gente realmente afeta o mundo da realidade que vemos?
Pode apostar que sim. Cada um de nós afeta a realidade que vemos. Mesmo se fugirmos disso e
atuarmos como vítimas, todos a afetamos.

Nossa exposição no metrô nos vem do Japão, do Sr. Masaru Emoto. O Sr. Masaru Emoto se interessou
muito pela estrutura molecular da água e o que a afeta. A água é o mais receptivo dos quatro elementos
e o Sr. Emoto pensou que talvez pudesse responder a eventos não físicos. Assim, estabeleceu uma
série de estudos aplicando estímulos mentais e os fotografou com um microscópio de campo escuro.

Para cada amostra de água, colocamos 0,5 ml sobre cada uma de 50 placas de Petri. Então tomamos
essas 50 placas de Petri e as congelamos em um congelador a -25° C durante umas três horas.
Colocamos essas amostras congeladas em um refrigerador que está a -5° C e onde está instalado um
microscópio com uma câmera. Tiramos fotografias de cada uma das 50 gotas de água individualmente.
Primeiro fotografamos a água onde não colocamos nenhuma informação. E então pegamos a água com
informação, e fazemos o mesmo procedimento que descrevi. Tomamos essas fotografias de "antes
e depois" e comparamos as diferenças. Quando projetamos a sensação de amor e agradecimento à
água, formou-se o cristal mais bonito. Em momentos como esse creio que a água está em paz.

Esta primeira fotografia "Represa Fujiwara - Antes" é uma fotografia da água da represa Fujiwara. E
essa foto tem a mesma água depois de ser benzida por um monge zen-budista. Nas imagens seguintes
o Sr. Emoto imprimiu palavras e as pregou sobre as garrafas de água destilada deixando-as passar
assim toda a noite. Essa primeira foto é uma imagem da água destilada pura, a essência de si mesma.
Essas fotos seguintes, como podem ver, são todas diferentes. Esta é o "Chi do amor". E esta aqui é a do
"Grato". E vocês podem ver onde ele colou na garrafa, aqui. Se pudessem ler japonês, já saberiam. O
Sr. Emoto fala do pensameto ou intenção, como a força impulsionadora de tudo isso. A ciência de como
isso afeta as moléculas d’água é desconhecida, exceto para as moléculas d’água, é claro. E é realmente
fascinante quando nos recordamos que 90% do nosso corpo é água.

Faz a gente pensar, não é? Se os pensamentos podem fazer isso à água imagine o que os nossos
pensamentos podem fazer conosco.
Um dos experimentos mais interessantes com geradores aleatórios ocorre quando é realmente fora do
tempo. Alguns investigadores de Princeton, junto com outros decidiram intencionalmente ver se se pode
afetar uma máquina aleatória depois de sua operação. A converteram, em vez de ter um computador
com uma tela visual, tiveram um situação computadorizada usando fitas de áudio. E as teriam com
cliques no ouvido esquerdo e cliques no ouvido direito. E as tocavam quando nada se escutava, assim
que o experimento terminava. Puseram isto numa cúpula e a davam, a fita, a fita que haviam gravado, a
um participante. A consígnia era: "Leve para sua casa, quero que a escute e quero que haja mais cliques
no ouvido esquerdo do que no direito. Envie sua intenção". A pessoa fazia isso. Lhes entregavam uma
outra fita e, é claro, passavam a fita da cúpula também e descobriram que ambas ficavam iguais, e
ambas tinham mais cliques no lado esquerdo que no direito.

Que está ocorrendo aqui? Não se trata de que a pessoa que participou a afetou no momento em que
estava escutando. Seus pensamentos e sua atenção haviam retrocedido na linha de tempo e haviam
interferido no momento de sua geração.

A maioria de nós não afeta a realidade de uma maneira consistente, substancial, porque não crê que
possa fazê-lo. A forma como observamos o mundo que nos rodeia é a forma como ela se volta para nós.
E a razão por que a minha vida, por exemplo, é desprovida de alegria, felicidade e realização, é porque
meu foco na vida carece exatamente dessas mesmas coisas. Se somos vítimas deveríamos nos
perguntar: Tenho uma mentalidade de vítima? Se continuamente me deparo com desgraças, acidentes e
tragédias, talvez seja porque minha mente está fundamentalmente em sintonia, aceitando que a vida
seja assim, e, então, será assim.

Por que não consigo essas coisas? Fundamentalmente, por não ter um norte na vida – se perdemos a
capacidade de concentração a cada 6 a 10 segundos por minuto. Quando alguém quer concentrar-se na
intenção, necessita de determinação mental. É por isso que alguns dos antigos ensinamentos ocultos
ensinam a se concentrar em uma chama, a chama de um fósforo. Na realidade, temos que aprender a
levar nossa atenção por um canal muito estreito para que a densidade da energia se faça maior.

A mente está estruturada em véus, o universo está estruturado em véus, do superficial ao mais
profundo. E se usamos a mente num nível muito superficial de pensamento ordinário, teremos um poder
muito limitado. Poderemos apenas mover um grão de pó através da mesa, sem usar as mãos. Então a
consciência será débil.

Porém, em um nível mais profundo de consciência, a consciência cria universos. Porém sempre nos
perguntamos, não é mesmo? Quando desejamos todas essas coisas: poder curar com um carinho,
ressuscitar os mortos e fazer aparecer um pão em nossas mãos, sempre nos perguntamos: por que não
conseguimos fazer isso? Porém nunca fazemos uma pergunta, porque não sabemos a resposta. E a
resposta é: porque não acreditamos que podemos fazê-lo.

Interferimos com a programação de nossos próprios vícios pessoais que nos definem. Nunca tivemos
tempo suficiente para cuidar do outro porque temos nossos próprios vícios e necessidades pessoais
para cuidar.

Por que estamos aqui? Se os pensamentos podem fazer isso com a água, imagine o que nossos
pensamentos podem fazer conosco. Alguma vez você já pensou do que são feitos os pensamentos?
Existe substância nos pensamentos? Este é um sonho que estou sonhando! Tal qual um sonho de onde
emergem diferentes personagens ao seu redor, que falam contigo e te conhecem, é possível um outro
nível de sonho onde podes transformar cada um dos personagens do sonho. Podemos voltar e avançar
no tempo.

Todas as realidade no campo quântico existem simultaneamente?

Literalmente, existem diferentes mundos em que vivemos. Existe o mundo macroscópico que vemos. Há
o mundo de nossas células. Há o mundo de nossos átomos. Há o mundo de nossos núcleos. Cada um
é totalmente diferente. Têm seu próprio idioma. Têm sua própria matemática. E não são apenas
pequenos, cada um é totalmente diferente, porém são complementares. Porque eu sou os meus
átomos, porém sou também minhas células, também sou a minha fisiologia macroscópica. Tudo é
verdadeiro. Simplesmente são diferentes níveis de verdade. O nível de verdade mais profundo,
encontrado pela ciência e pela filosofia é a verdade fundamental da Unidade. Nesse nível subnuclear
mais profundo de nossa realidade, você e eu Somos Um.

Somos Um...

Isso, gradualmente, levou a pensamentos de que havia uma conexão invisível entre tudo. Os físicos dão
um outro nome, o chamam de entrelaçamento. Einstein disse que não acreditava que a mecânica
quântica pudesse ser verdade porque requeria que houvesse uma espantosa ação à distância. Essas
foram as suas palavras. Se referia a que, a idéia que temos desse entrelaçamento da realidade, parece
que estes dois lugares estão absolutamente no espaço. Estão separados e não há proximidade possível
entre ambos. Porém não é isso. Não é verdade. A um nível mais profundo do que nós podemos ver
claramente com os olhos, dois lugares no espaço são o mesmo. Estão integrados. Coexistem. Então, se
imaginarmos o mundo no sentido comum, no sentido literal de senso comum, do que os sentidos dizem
acerca do mundo, se o mundo está realmente construído dessa maneira, então, coisas como a
experiência psíquica e mística não tem nenhum sentido, porque o objetivo da experiência psíquica e
mística, que as faz estranhas é o sentido de que há uma conexão entre o que ocorre dentro de nossa
cabeça e coisas em outro lugar. Em outro lugar no espaço e no tempo. Assim, essa perspectiva
da mecânica quântica, traz um modo de formular como essas experiências são estranhas. E a
reformulação de uma certa informação que me entra magicamente na cabeça, através de sinais ou
forças, ou algo numa perspectiva diferente, a qual implique um sentido em minha cabeça. Sim, está
aqui, porém, também está disseminada. Disseminada através do espaço e do tempo.

Quando posso receber uma impressão telepática de alguém à distância, não é porque, de alguma
maneira, saltei para esse ponto e a recebi, senão é porque num nível mais profundo minha cabeça e a
cabeça da outra pessoa estão interconectadas. Nos interligamos todo tempo quando nos comunicamos
telepaticamente. Essas experiências são assombrosas. Literalmente, posso ler seus pensamentos, se
me interligo contigo.

E essas coisas acontecem, existem experimentos de visão à distância. Inclusive, há experimentos agora
em que vemos flashs de luz e o potencial de nosso cérebro capta a alteração desses flashs de luz. Se
chama "potencial de evocação", e se pode medir num EEG conectado ao cérebro. E eu estou sentado
aqui e não tem flashs de luz. Não posso ver você. É igual, o potencial do meu cérebro. Porque estou
correlacionado contigo através da intenção. Tenho a intenção de comunicar-me diretamente com as tuas
experiências. Essa intenção permite, me dá a capacidade de ter, simultaneamente, um potencial
cerebral similar em meu cérebro. Jacobo Gringerb fez isso pela primeira vez na Universidade do México,
e agora Peter Fenwick o repetiu em Londres.

O dia deveria ser o amanhecer. Deveria ser o começo de grandes pensamentos. Quando desperto, pela
manhã, conscientemente crio o meu dia, tal qual eu gostaria que ocorresse. Bem, algumas vezes,
devido a minha mente estar distraída com todas as coisas que necessito fazer, demora um pouco para
acalmar-me e chegar ao ponto em que, de verdade, estou criando o meu dia intencionalmente. Este é o
foco. Quando crio o meu dia vindo do nada, pequenas coisas começam a ocorrer, que são
absolutamente inexplicáveis. Sei que é o processo ou o resultado de minha criação. E quanto mais faço
isso mais construo uma rede neural em meu cérebro porque aceito que isso é possível. Me dá poder e
incentivo para fazê-lo no dia seguinte. E todos criamos nossas próprias realidades e fazemos isso
porque somos o Observador. Cada um de nós é o Observador de sua própria realidade. E cada uma de
nossas consciências individuais cria a sua própria realidade individual da maneira mais surpreendente.

Meu filho, Evan, o físico, disse que é uma coisa aditiva. Se mantenho uma realidade e outra pessoa
mantém outra realidade. Esta tarde tem um jogo no Super Bowl, a realidade que os Eagles estão
mantendo é uma realidade diferente da que os Patriots estão mantendo. E só uma dessas realidade
será a verdadeira realidade. Assim, há um aditivo e há padrões de interferência. Mantemo-nos na física
quântica, e a compreensão é muito simples para os profanos na matéria de que nossa observação tem
um efeito direto sobre o nosso mundo. Creio que se a mantivermos com simplicidade poderemos
encarar o assunto de começar a praticar a arte da observação.

O mundo subatômico responde à nossa observação, mas perdemos a capacidade de concentração a


cada 6 a 10 segundos por minuto. Isso não nos deixa muito espaço para a nossa capacidade de
concentração. Então, como podem os Mestres responder a alguém que não tem a capacidade de
centrar sua atenção e concentrar-se? Talvez sejamos péssimos observadores, talvez não dominemos a
técnica da observação e talvez seja uma técnica e talvez estejamos tão fixados no mundo externo e tão
fixados ao estímulo e à resposta do mundo externo que o cérebro esteja habituado a funcionar como
conseqüência de uma resposta, em lugar de conseqüente a uma criação. Se conseguirmos o
conhecimento e o entendimento apropriados e a instrução apropriada deveríamos começar a ver uma
reação demonstrável em nossa vida. Se tivermos o esforço de sentar-nos e desenhar uma nova vida e
fazer disso a coisa mais importante e lhe dedicar tempo todos os dias, alimentando-o como um jardineiro
rega uma semente, conseguirá o fruto.

Nós operamos o simulador holográfico. Nós todos em conjunto. Está ali. Tem tal flexibilidade que criará
qualquer coisa que você possa imaginar. E aprendes, sua intenção faz com que essa coisa se
materialize, desde que esteja suficientemente consciente.

Que é a consciência, afinal? Que é a consciência? A consciência é algo muito difícil de definir. Que é a
consciência? De onde viemos?

Nós temos trabalhado em explicar a consciência e de deduzir o que é exatamente, o que significa para
nós, como seres humanos. Porque a temos. Uma maneira simples de defini-la tem a ver com a
conscientização, e em particular, conscientização de si mesmo. Assim, nós, como seres humanos, temos
consciência da própria identidade, por isso nos olhamos no espelho. Reconhecemos que estamos
olhando para nós mesmos e não para outra pessoa ou animal.

Você acredita que a ciência entenderá melhor isso, terá que manipular uma batata quente chamada
consciência que tem tanta coisa atrasada, como o vodu e os cultos religiosos, anexados a ela? A
consciência saiu fora das leis da física, em geral, assim como da física quântica por uma razão muito
simples: é mais fácil deixar as coisas assim.

Consciência. É muito difícil defini-la. Para mim, a consciência é um subproduto do espírito ao entrar na
matéria densa. Mas, devemos recorrer a um longo caminho antes de chegar à fase onde haja
significados para nós perguntarmos: conhecemos Deus? A maioria pensa em Deus como uma grande
figura no Céu com uma barba branca, examinando a raça humana lá de cima. Nascemos na Terra como
numa forma de terreno de provas, neutra, onde nos colocam Deus por um período e Deus nos observa
de cima, registrando os pontos, em seu laptop, que cumprimos de acordo com seus propósitos e se o
estamos "ofendendo", como se diz.

Essa é uma idéia absurda. Como poderíamos ofender a Deus? Que tipo de Deus acreditamos? Como
Ele poderia se importar tanto? Como poderia, sobretudo, se importar com algo de forma que considere
uma situação tão grave que nos condene a uma eternidade de sofrimento? Estas idéias são
extravagantes. Porém, obviamente, mantém um controle rigoroso através do medo, das limitações e das
inseguranças pessoais, que são os motivos pelos quais a religião pode atuar com tanta eficácia, quer
seja deliberadamente ou não, sobre essas inseguranças. As pessoas obedecem com presteza quando
ameaçadas por essas sentenças cósmicas de castigo eterno.

Como, nos 10 Mandamentos, poderíamos ter criado uma mente que pudesse transcender o tempo e o
espaço? Não. Estávamos ocupados demais contendo nossas emoções para sequer ser capaz de
sonhar com infinitas possibilidades. E talvez essa seja a conspiração suprema. Pois uma pessoa que já
tenha se livrado da parafernália de uma religião há muito tempo, ainda vive nesse molde religioso. E
nem sequer o sabe, pois toda a sua concepção de como funciona a realidade é algo que foi moldado
pela religião. Assim, desde que não se elimine isso de nosso sistema, não poderemos seguir adiante
numa perspectiva evolucionista.

Um dos problemas com as religiões organizadas é que existe a sensação de separação. Que só é bom
ser protestante ou aqueles que são católicos são os únicos que conhecem o caminho. E creio que
agora. Nossa compreensão atual da física quântica é a compreensão da completa unidade. Devemos
desenvolver nossa espiritualidade num sentido de unidade. Esta é a viagem fundamental da
espiritualidade.

Quando perguntamos: por que me sinto separado todo o tempo? Falar de Deus sempre evoca a idéia do
ancião com barba branca na nuvem julgando, observando, castigando, recompensando ou dando
ordens. Uma vez que se esteja nesse caminho, se estará totalmente desviado do caminho de evolução
e desenvolvimento espiritual. O grande atrativo para a gente que não quer crescer, que quer a grande
figura paternal no céu cuidando, é pedir a Jesus que o faça por nós. Se confio totalmente em Jesus, ele
me salvará de meus pecados, cuidará de mim e tudo estará bem. Jesus não pode comer por mim e
Jesus não pode nascer por mim. E Jesus tampouco pode me salvar. Porque do que estamos falando
aqui, em termos reais, é de que ninguém nos salva. Seja Deus ou outro Ser. Falamos de uma evolução
pessoal.

O único motivo pelo qual possa existir uma dependência pela religião é algo que surgiu de um erro. Isso
diminui a grandeza de Deus? Não. De fato, abre espaço e permite que Deus seja eterno, absoluto.

A lei que nos é dada é a mesma lei que se deu às pessoas em Sírius. Que nos foi dada pela gente do
universo de Rose, o Universo R. E o telescópio Hubble, enfim, tem visto galáxias de incomensurável
beleza com as quais, em nossos coração e em nossa mente, ansiamos por nos conectar. É emocionante
encontrar seres de mente superior ou mente inferior. E aonde termina? Não termina. Não termina. Não
queremos aceitar a responsabilidade. Não queremos aceitar nossa grandeza. Pois é muito fácil para
qualquer sistema de pensamento religioso ou de outro tipo que possa surgir. É muito fácil jogar com
isso. Jogar com nossas inseguranças, para nos convencer de que tudo está bem. Que cuidarão de nós.
Nos deleitamos com isso. Assim, não culpem a religião. Culpem nossas inseguranças que permitiram
que a religião florescesse e que permitiram que tantos sistemas de pensamento, que nos retiraram
poderes, tenham florescido através da história humana. É por isso que não conseguimos superá-los.

Experimentamos coisas no dia de hoje que são disparadores emocionais muito forte para nós, e agora,
que estamos desconectados emocionalmente da realidade não vemos as coisas da forma que
realmente são. O novo sonho é como uma tormenta elétrica em nosso cérebro com seus disparos
elétricos através de nossos céus sinápticos atingindo a terra de nosso ser cria uma cascata química em
nosso corpo que prepara nosso corpo para a conquista, o êxito de uma experiência emocionalmente
agradável. Porém não conseguiríamos nenhuma conquista, de fato, não conseguiríamos nenhum deleite
se não houvéssemos guardado primeiro esse holograma e essas substâncias químicas, as quais nos
fizeram, ou melhor, nos converteram de seres medrosos em seres corajosos depois do sonho.

O lobo frontal é o êxito supremo do cérebro humano. O lobo frontal. Este lobo frontal nos permite uma
capacidade diferenciada de mudar nossas mentes. Através do funcionamento do sistema nervoso e pela
maneira particular de como implementa efeitos quânticos, uma maneira muito definida e específica no
geral, ou nebulosa, ou imprecisa, que absolutamente abre a porta para que o livre-arbítrio seja uma
possibilidade que não infringe os princípios científicos modernos. E isso é consistente, até certo ponto
com a nossa impressão subjetiva de que temos livre-arbítrio.

O que nos separa de todas as outras espécies é a proporção de nosso lobo frontal frente ao resto do
cérebro. O lobo frontal é uma zona do cérebro que é responsável pela firme intenção de tomar decisões,
pela regulação da conduta, pela inspiração. É a sede onde captamos informações de tudo à nossa volta
e a processamos e a armazenamos em nosso cérebro para tomar decisões ou fazer escolhas que são
diferentes das decisões e escolhas que fizemos no passado.

O cérebro é formado por minúsculas células nervosas chamadas neurônios. Estes neurônios possuem
ramificações pequenas que se estendem e se conectam a outros neurônios formando uma rede
neuronal. Cada área conectada, está integrada a um pensamento ou uma memória. O cérebro constrói
seus conceitos através de uma memória associativa. Por exemplo, idéias, pensamentos e sentimentos
são construídos e interconectados nessa rede neuronal e todos têm uma possível relação entre si. O
conceito do sentimento amor, por exemplo, está armazenado nesta vasta rede neuronal. Mas
contruímos o conceito de amor a partir de muitas outras idéias diferentes. Alguns têm o amor ligado com
a desilusão, então, quando pensam em amor experimentam a memória da dor, da mágoa, do raiva e até
da ira. A ira pode associar-se com a dor, que se associa a uma pessoa específica, que logo se associa,
de volta, com o amor.

Pode considerar-se cada observação como uma medida quântica. Esta medida quântica produz
memória. Sempre percebemos algo após a reflexão no espelho da memória. E esse reflexo no espelho
da memória é o que nos dá esse sentido de eu mesmo; de quem sou eu.
O cérebro não sabe a diferença entre o que vê à sua volta e o que se recorda, pois ele dispara as
mesmas redes neuronais específicas. Sabemos fisiologicamente que as células nervosas que disparam
e se ativam juntas, ficam conectadas. Se você praticar algo sempre, repetidamente, essas células terão
um relacionamento de longo prazo. Se você fica com raiva diariamente ou ficar frustrado diariamente ou
diariamente sofrer ou der razão a se sentir vítima na sua vida, estará reconectando e reintegrando essa
rede neuronal diariamente e essa rede neuronal terá, agora, uma relação de longo prazo com todas as
outras células nervosas. Isso se chama identidade.

Também sabemos que as células nervosas que não mais disparam ou se ativam juntas, não mais se
conectam. Perdem sua relação de longo prazo pois sempre que interrompemos um processo de
pensamento que produz uma resposta química no corpo, sempre que o interrompemos, as células
nervosas que estavam conectadas, umas às outras começam a interromper sua relação de longo prazo.

Se praticarmos nosso ensaio mental, nossa habilidade de poder fazê-lo, certos circuitos cerebrais
crescerão como resultado desse esforço. Cada vez será mais fácil de fazer. Em outras palavras, se
aceitarmos essa idéia, então isso nos permitirá voltar no dia seguinte para fazê-lo com mais segurança e
com mais aceitação. Isso, em si não tem nenhuma diferença de rezar. Vejam. Não existe nenhum texto
religioso que diga que o pensamento não é importante. Não existe nenhum texto religioso que não diga
que a sua oração e a sua intenção não serão respondidas por Deus. Porém, explicar como isso ocorre é
o que define a física quântica e o Observador. Similarmente, quando pudermos fazer o pensamento
mais real que qualquer outra coisa, nosso cérebro estará dizendo para fazer isso.

O lobo frontal com seu enorme espaço é o altar em que colocamos um pensamento e nos dá a
permissão para manter um pensamento durante um longo período e baixa o volume dos estímulos
externos. Perdemos a noção de tempo e espaço. Esse é o momento em que entramos no campo
quântico. É quando estamos fazendo o pensamento ser mais real do que qualquer outra coisa.

Somos seres humanos emocionais, física e quimicamente. Isso não é algo ruim. Isso só se torna uma
limitação quando concordamos com ela repetidamente, com essas mesmas emoções e atitudes
diariamente e não avançamos quanto às mudanças, ou evolução, em nossa vida. Como se pode dizer
que temos vivido plenamente a cada dia, se experimentamos as mesmas emoções, às quais estamos
viciados, todos os dias? O que estamos dizendo, na realidade, é: "Devo ser quem eu sou!" e minha
personalidade diz: "devo fazer isso, devo ir ali, devo ser isso".

Um Mestre é um indivíduo muito diferente. É alguém que vê o dia como uma oportunidade no tempo
para criar avenidas de realidade, emoções que ainda não surgiram, realidades que não nasceram, de
modo tal que o dia se converta em uma fecundação de infinitas manhãs.

Há uma parte do cérebro chamada hipotálamo e o hipotálamo é como uma pequena fábrica. É um lugar
que fabrica certas substâncias químicas que determinam certas emoções que experimentamos. Essas
substâncias químicas se chamam peptídeos. São pequenas seqüências encadeadas de aminoácidos. O
corpo, basicamente, é uma unidade de carbono que fabrica no total uns vinte aminoácidos diferentes
para formar sua estrutura física.

No hipotálamo, as pequenas cadeias de proteínas, chamadas peptídeos se transformam em


determinados neuropeptídeos ou neuro-hormônios, de acordo com os estados emocionais que
experimentamos diariamente. Assim sendo, existem substâncias químicas para a raiva, substâncias para
tristeza, substâncias químicas para vitimização, substâncias para a luxúria, há uma substância para
cada estado emocional que experimentamos.

E no momento que experimentamos esse estado emocional em nosso corpo ou em nosso cérebro, o
hipotálamo imediatamente secreta um peptídeo e o libera, através da hipófise, diretamente na corrente
sangüínea. No momento em que chega na corrente sangüínea, encontra caminho para diferentes
centros, ou diferentes partes do corpo.

Bem, cada uma das células do corpo tem esses receptores no seu exterior. Uma célula pode ter
milhares de receptores espalhados em sua superfície e como que abertos ao mundo exterior. E quando
um peptídeo se encaixa em uma célula, literalmente, é como uma chave que se encaixasse em uma
fechadura, se senta na superfície do receptor e se acopla a ele e, digamos, move o receptor. É como se
fosse uma campainha soando e enviando um sinal para dentro da célula.

O que acontece na maturidade é que a maioria de nós, que tivemos dificuldades ao longo do caminho
está vivendo de um modo emocionalmente desligado de tudo ou vivendo como se hoje fosse ontem. A
mudança em si significa que devemos abandonar nosso antigo modo de ser. Significa que devemos nos
esquecer de nossa identidade durante alguns segundos e começar a especular quem poderíamos ser.
Mudar significa modificar nosso comportamento o suficiente para que seja permanente.

Nossas experiências colorem o que sabemos de modo que não haja nenhuma evolução objetiva.
Porque nossa evolução, de todo, tem a ver com nossas experiências e nossas emoções prévias.

Tudo tem um coeficiente de ponderação emocional. Temos achado que as emoções são essas coisas
espirituais, imateriais. As coisas nem sequer são coisas. Existem verdadeiras moléculas com peso
molecular e peptídeos com seqüências e estruturas. A ciência sabe agora que o hipotálamo produz
neuropeptídeos e esses neuropeptídeos são fortes substâncias químicas.

Esta é a história do peptídeo na célula. Os peptídeos encontram os receptores, se acoplam a eles e


permanecem aderidos. Logo saem e logo podem se acoplar outra vez. E enquanto está ali, está
mudando a célula. Um receptor que tem um peptídeo acoplado em si desencadeia toda uma cascata de
efeitos bioquímicos, alguns dos quais mudam o núcleo da célula. Cada célula está definitivamente viva e
cada célula tem uma consciência, particularmente, se definirmos consciência como o ponto de vista de
um Observador. Sempre existirá a perspectiva da célula. A célula sabe onde está. A célula sabe aonde
está indo. A célula sabe que proteínas está fabricando. A célula sabe se está a ponto de dividir-se ou se
está programada para deixar de dividir-se. De fato, a célula é a menor unidade de consciência do corpo.

As células gritam para o cérebro: "Fome! Não tivemos nossa dose hoje". Isso começará a enviar
impressões ao cérebro e o cérebro começará a formular imagens. "São vocês em nossa cabeça. Tenho
fome!" Nos farão pensar em um motivo de porque deveríamos estar deprimidos. Pensar em um motivo
de porque deveríamos estar confusos. Pensar em um motivo para nosso próprio sofrimento. E o corpo
estará dizendo ao cérebro que ele não está satisfazendo suas necessidades químicas. Então o cérebro
se ativará e começará a ir para situações passadas e a transmitir imagens ao lobo frontal.

Mina definição de vício é realmente simples: é algo que não conseguimos parar. Criamos situações
para suprir as necessidades bioquímicas das células de nosso corpo, criamos situações que satisfaçam
nossas necessidades químicas. Assim, minha definição signfica que se você não consegue controlar seu
estado emocional, você está viciado nele.

A gente realmente ama a pessoa que está disposta a compartilhar nossas necessidades emocionais e
nossos sentimentos quaisquer que sejam. Sejam eles sexuais. Sejam eles de vitimização. Se forem
sentimentos de poder necessitamos de alguém que possamos controlar. Assim, sentiremos estar no
controle.

Pegaram animais de laboratório e conectaram eletrodos em certas partes de seus cérebros que
produzem neuropeptídeos. E esses neuropeptídeos são substâncias químicas tão fortes que, segundo o
treino que deram ao animal do laboratório para que pressionasse uma alavanca para obter a liberação
dessa substância, a liberação desse neuropeptídeo, fez a liberação desse neuropeptídeo mais
importante que a fome, mais que o sexo, mais que a sede, mais que o sono. Na realidade, chegou ao
ponto do esgotamento físico e colapso, antes de cuidar fisicamente de si. E isso é o que o estresse faz
com o nosso corpo. Nos envolvemos com tantos vícios e estresses em nossas vidas que não
conseguimos deixar nosso trabalho, mesmo que não nos sirva. Não conseguimos deixar nossa relação
mesmo que não nos sirva. Não conseguimos fazer escolhas, porque o estímulo e as respostas
produzem substâncias químicas que obscurecem nossas escolhas. Não somos diferentes do cão que
não tem capacidade de escolher devido ao seu menor lobo frontal.

Então, como pode alguém dizer que está apaixonado por uma pessoa específica, por exemplo? Está
apaixonado, somente, pela antecipação das emoções pelas quais está viciado. Pois, a mesma pessoa
pode não ser mais querida na semana seguinte, por não corresponder mais às expectativas prévias.
Todos somos aventureiros, secretamente. Todos se encantam com uma aventura. Só temos que dar
esse primeiro passo. E uma vez que tenhamos o momento de percepção, esse momento de percepção
transmite freqüência. Transmite uma mensagem. As células do corpo se animam com a possibilidade.
Se animam com os potenciais desconhecidos. Se animam com uma futura história ou uma futura
oportunidade que pode estar um pouco mais adiante, na toca do coelho. E se nos permitirmos
experimentar a dúvida, o misticismo e a possibilidade, ao sair da toca do coelho, seremos uma pessoa
diferente.

Voltaremos ao nosso mundo e, devido a termos processado essa informação que tenhamos deixado
pegadas na mente e no cérebro nossa percepção de mundo jamais será a mesma. Como se pode dizer
que temos vivido plenamente todos os dias se experimentamos as mesmas emoções a que estamos
viciados todos os dias?

Um Mestre é um indivíduo muito diferente. É alguém que vê o dia como uma oportunidade no tempo
para criar avenidas de realidade e emoções que ainda não tenham nascido de tal modo que o dia se
converta em infinitas manhãs.

Sim, é uma rede psicossomática. E sim, alguns de nós, sobretudo os rapazes adolescentes, estão sob o
controle de centros mais baixos. É o olho que está no controle das moléculas de emoção. Está mais,
não quero dizer, a mercê dele, porém esses movimentos rápidos do olho que nos ajudam a decidir onde
focar acalmam o cérebro médio e podem fabricar, nesse local, receptores opiáceos e receptores para
muitos outros peptídeos.

A busca que fazem está relacionada a achar um determinado estado emocional. E quanto às pessoas
viciadas em sexo? Na realidade, o sexo é uma invenção que nos permite ver o futuro. Pensem nisso por
um instante.

Nossa mente literalmente cria nosso corpo. Porém tudo começa na célula. E quem dá as ordens às
células? As ordens vêm da rede neuronal em nosso cérebro que se baseia nas experiências e nas
informações que temos armazenadas. Usamos uma determinada caixa de soluções para nossa vida que
faz com que a química se produza. Assim, para mudar a química, literalmente, teríamos que mudar a
rede neuronal e isso significa que deveríamos mudar nossa identidade, que significa que deveríamos
mudar nossa atitude ou mudar a maneira com que interagimos com tudo a nossa volta. E cada vez que
seguimos sendo a mesma pessoa e seguimos experimentando as mesmas atitudes, a única coisa que
estamos fazendo é reafirmarmos a nós mesmos como nossa identidade.

Uma vez fiz um trabalho em uma prisão feminina, todas elas eram viciadas em heroína. E ao ensinar-
lhes que tinham receptores para a heroína e que quanto mais heroína consumiam, sua capacidade para
fabricar suas próprias endorfinas endógenas, sua própria heroína interna, basicamente começava a
diminuir e os receptores começam a ser menos sensíveis ou, até mesmo, haverão menos deles. Assim
que essas verdadeiras mudanças ocorrem, logo a nova informação faz com que se formem menos
células cerebrais de maneira que nos transformamos em todas aqueles vícios.

Permanecemos atolados nos velhos padrões. A vida mental da pessoa começa a ser dominada pela dor
de tal modo que tudo o que se percebe, fica colorido pela dor. E, às vezes, cada forma de reação e tudo
o que se faz se relaciona sempre com a sua dor. Uma das coisas acerca dos receptores é que mudam a
sua sensibilidade. Se um determinado receptor de uma determinada droga ou peptídeo interno é
bombardeado durante um longo tempo e com grande intensidade, literalmente se encolherá. Existirão
menos deles ou perderão a sensibilidade, ou ficarão desregulados. Então, a mesma quantidade de
droga, ou peptídeo interno produzirá uma resposta muito menor. Se estamos bombardeando a célula
com a mesma atitude e a mesma química repetidamente, diariamente, quando essa célula finalmente
decidir se dividir, quando produzir uma célula irmã ou uma célula filha, essa célula terá mais receptores
para esses neuropeptídeos emocionais em particular e menos receptores para vitaminas, minerais
nutrientes, troca de fluidos ou até para a liberação de impurezas ou toxinas.

O envelhecimento é o resultado de uma produção inadequada de proteínas. Que acontece quando


envelhecemos? Nossa pele perde a elasticidade. Bem, a elastina é uma proteína. Que acontece com
nossas enzimas? Não digerimos adequadamente. E o que acontece ao nosso líquido sinovial? São
proteínas que se tornam frágeis e rígidas. Que acontece com os nossos ossos? Tornam-se menos
densos. O envelhecimento é o resultado de uma produção inadequada de proteínas. Surge então a
pergunta: realmente importa o que comemos? A nutrição tem, realmente, um efeito, se a célula nem
sequer tem receptores depois de 20 anos de abuso emocional para receber, ou absorver os nutrientes
necessários para sua saúde?

Se conhecermos os pensamentos de uma pessoa, a conheceremos melhor, pois seus vícios são
contínuos, durante mais de 24 horas. É no contínuo das emoções que aparecem em seu corpo que
conheceremos seus pensamentos.

Nunca jamais reencarnamos com as pessoas "que queremos muito". Sempre reencarnamos nas
situações pelas quais mais tememos ou odiamos.

Ninguém nunca apareceu para te dar suficiente conhecimento inteligente sobre seu lindo Ser. Como
trabalhas de dentro para fora. Por que você tem vícios? Porque não tem nada que seja melhor. Nunca
sonhou com nada melhor porque nunca te ensinaram a sonhar com algo melhor.

Hoje existem dados que dizem que quando a gente é viciado por cocaína, heroína, nicotina, álcool,
todos eles parecem compartilhar a propriedade de bloquear o crescimento de novas células cerebrais.
E, sem dúvida, tudo isso pode mudar quando se interrompe o consumo da droga. Se não consegue ver
os truques, deve superar os obstáculos até vê-los. Porque se não os vir... é a tua máquina de ensino. É
a única maneira de poderes entender algo novo. Então, o Universo traz essas coisas à tua porta e terá
um ensinamento nelas para ti se estiveres disposto a refletir sobre elas e a pensar mais além do rígido
modo de pensar.

Quando falo sobre desaparecermos, não quero dizer desaparecer fisicamente. Me refiro a saírmos da
área do cérebro que tem a ver com a nossa personalidade, que tem a ver com nossa associação com
as pessoas, nossa associação com lugares, nossa associação com coisas, com momentos, com
acontecimentos. Não existimos nos centros associativos do nosso cérebro que reafirmam nossa
identidade, reafirmam nossa personalidade.

Agora, a ciência dá respaldo ao que dizem nossos pensamenos e como debilitam nossos corpos. Muitos
cientistas que estudam isto através da cinesiologia da conduta, e de outras maneiras, demonstram que
os pensamentos debilitam o corpo. E os pensamentos praticamente criam a sua realidade. Criam o que
vais pensar sobre ti mesmo. Se você é gordo, mas crê que é maravilhoso, você será maravilhoso.
Porém muitas mulheres se comparam o tempo todo, com imagens impossíveis desde a Barbie até a
modelos e, então, pensam que valem pelo aspecto que têm e pelo que os outros percebem dela. Nos
comparamos sempre com normas impossíveis.

O que é relativo a seu próprio vício emocional são os filmes, os dramas, as notícias e todos os meios de
comunicação que fazem tudo tão lindo hoje em dia ao trazer, para nós, experiências sem termos que
estar lá. E, sem dúvida isso não define a grandeza humana.

Estão tão hipnotizados por seu meio ambiente através da imprensa, através da televisão, por pessoas
que vivem e ditam ideais e parâmetros, que todos lutam para imitar mas que ninguém consegue
alcançar em termos de aparência física, definições de beleza, valor, que são tudo ilusões. As pessoas se
rendem para essas ilusões e vivem sua vida na mediocridade. Vivendo essa ilusão suas almas podem
nunca subir à superfície para que possam, talvez, ser outra coisa, mudar. Mas se a alma vier à tona e se
perguntar se existe algo além disso, ou por que estamos aqui, qual é o propósito da vida, para onde
iremos, o que acontece quando morremos... Se começarem a fazer tais perguntas, podem começar a
flertar e interagir com a percepção de que estão tendo um colapso nervoso. Mas na verdade o que está
acontecendo é que seus velhos conceitos, de como vêm sua vida e o mundo estão começando a
desmoronar. É por isso que muitas poucas pessoas fazem essa travessia, porque é profundamente
perturbadora. Todos os modelos que haviam marcado nossa vida, devem romper-se e devemos, assim,
nos liberar. Às vezes, há um período estranho entre o conforto do que conhecíamos antes e o
verdadeiro estado de conforto quando somos donos de nosso ser, que segue a esse intervalo de caos. A
maioria, quando entra no caos, renuncia à esperança e volta a viver nas falsas seguranças. Chegam a
viver uma vida razoável e chegam a morrer com uma certa paz, porém não avançaram espiritualmente
nesse experimento que chamamos de vida.
Entramos em um território completamente novo do cérebro e por isso mesmo, como estamos em um
novo território, literalmente começamos a reconectar o cérebro a um novo conceito. E, em última
instância, isso nos transforma de dentro para fora.

Se eu mudar de idéias mudarei minhas escolhas? Se mudar minhas escolhas minha vida irá mudar? Por
que não consigo mudar os meus vícios? Porque não quero perder as coisas às quais estou
quimicamente ligado, as pessoas, lugares, eventos, com os quais tenho ligação química; é porque não
consigo experimentar a retirada química dessa perda. Daí vem o drama humano.

Esta vida é apenas uma página de um livro enorme em que sempre seremos quem somos. Para
sempre, com o tormento inerente à ambiciosa busca, uma busca que nos leva do monótono tédio do
próprio reflexo, do ódio de si mesmo à própria criação de novos sonhos. Somos deuses ambiciosos.

Esse é o único planeta na Via Láctea em que seus habitantes estão impregnados e enormemente
subjugados pela religião. Sabem por que? É porque as pessoas estabeleceram o que é certo e o que é
errado. Não existe nem bem nem mal! Significa que estamos numa batalha campal? Absolutamente não.
O problema que tenho com o bem e o mal, e essas categorias não é que queira uma batalha campal,
porém o conceito de bem e de mal nos deixa suficientemente distantes.

Nunca pecaram. Nunca fizeram mal... Fizeram mal, sim. Confrontos imorais com a sociedade. Porém
essa sua adversidade. É por isso que estão aqui. Para enganar-se. Para aprender. Para buscar. E usar
a sabedoria disso para criar sonhos cada vez maiores. Não tem ninguém levando um registro lá para
cima. Os registros estão aqui e temos que lidar com eles. Isso é muito mais doloroso que um Deus que
leva um registro para o céu. Assim, qualquer um que empreenda o caminho do conhecimento será
absolutamente impecável em tudo o que fizer. Será por medo da condenação? Não. O castigo de Deus?
Porque pecou e não teve perdão? Não, não, não. Estas são somente desculpas que nos afastam do
problema real. A pessoa realmente iluminada verá que cada ação tem uma reação com a qual deve lidar.
E se for prudente. Não haverá coisas que me obriguem a ter que enfrentá-las e resolvê-las e equilibrá-
las, então, em minha alma. Esse é o verdadeiro critério.

Esse Deus, ou nível fundamental de realidade, segundo o que nos descrevem teoricamente, deveria
estar em todos os lugares. É Algo... Como se manifestaria exatamente, ou como Deus se manifestaria
no mundo é um tema mais complicado. Porém, creio que, sem dúvida, de uma perspectiva religiosa
mais tradicional, nós temos expulsado de Deus a pessoa. Tem uma grande mudança de Deus lá em
cima ou ali fora, ou aqui dentro... onde seja... Deus está dentro. E isso é uma melhora, porém não
queremos ter a idéia de que Deus pode estar dentro e separado, que é o que a maioria das pessoas
pensam. Crer que Deus está dentro é como num desses filmes de Alien em que um Ser sai de dentro do
meu peito. Deus não está dentro nesse sentido estúpido. O que isso sigifica é que vivemos em Deus.
Nele nos movemos e temos nosso ser. Que nós mesmos, na realidade, somos divinos.

Qual a relação entre o meu Deus e o seu Deus? Não há nenhuma relação porque é um só Deus. Está
em nós dois. Toda as pessoas são divinas. Não é irônico? Que todos digam que esta é a voz do diabo?
Que é uma heresia? Se isso é heresia, então o que se promete a todos é uma conexão com Deus que é
inseparável.

O conhecimento permite que o cérebro comece a se conectar. E começamos a ver o que sempre existiu
pelo motivo de vivermos nesses programas automáticos, rotineiros, não podemos ver que estamos
processando a mente familiar. Apreender conhecimento significa que estamos aprendendo coisas novas.
E aprender coisas novas significa que estamos juntando informação e criando agora o sistemas de
circuitos para começar a desenvolver a sensibilidade para começar a ver coisas pela primeira vez.

Há um enorme potencial para mudar condutas e padrões característicos em que caímos. De fato, se
escutaste e recordas alguma coisa que lhe disse, tua fisiologia está diferente do que era antes disso.
Isso é algo que Eric Kandel, o ganhador do prêmio Nobel de Medicina e Ciência do ano de 2000, disse
muito eloqüentemente em uma conferência. Basicamente, que a memória tem sido codificada, tua
estrutura genética tem mudado. Enquanto antigamente falávamos do sistema nervoso como esta coisa
muito rígida que não tinha muita capacidade para mudança, agora sabemos que em muitos níveis, isso
não é verdade. Na realidade, existe uma incrível quantidade de plasticidade que, basicamente significa
uma capacidade de mudança dentro do sistema nervoso. E se olharmos para a estrutura do cérebro
humano, detidamente, veremos que está desenhada especificamente. Está criada cuidadosamente para
experimentar o campo unificado. Para experimentar a unidade da vida. Todos estamos conectados.

Creio que o mais fundamental é que todos estamos conectados por um campo de energia. Nadamos
basicamente em um mar de luz, que é o campo de ponto zero. E te digo que antes de tudo, deves
apartar-te de toda a idéia de separação porque a separação é o maior problema do mundo agora. Pegue
essa noção de um Universo inter-relacionado e a aplique à experiência humana, porque a experiência
humana é parte do Universo também.

Você pode dizer: "supondo que a experiência está inter-conectada, como se manifestaria então?"
Podemos começar a examinar maneiras de como ela poderia manifestar-se. Se há uma conexão com
outra mente: chamamos telepatia. Se há conexão com outro objeto em outro lugar: chamamos
clarividência. Se há uma conexão que transcende o tempo: chamamos pré-cognição. Se há uma
conexão em que a minha intenção se expressa no mundo: poderíamos chamar psicocinese ou
interferência à distância. Assim, pode-se examinar uma lista de uns doze tipos de experiência psíquica
que têm sido qualificados através dos anos, como a telepatia. Porém, isso é somente a ponta do
iceberg.

Pessoas me perguntam por que me interesso tanto pela escala de Planck, a absolutamente menor em
termos de espiritualidade. Porque obviamente a espiritualidade está aqui fora. Está em todos os lados. E
a resposta é que, se a escala de Planck é o mais diminuto, também estará em todos os lados. Aonde
quer que vás, aí estará. E como é holográfica, se repete em diferentes escalas, como fractais do
Universo. Diria que o que a física quântica foi para o século XX, aquela nova ponte entra a ciência e a
espiritualidade, essa o será para o século XXI.

Todos estamos criando o futuro. Todos estamos criando o que está fora de nós. Ninguém de nós é
inocente nesse aspecto. Se tem aqui algo que não gostamos, não podemos lhe dar as costas, na
realidade, porque somos seus co-criadores de uma ou outra maneira. E devemos fazer as coisas
corretamente para conseguir o futuro que seja melhor para todos nós.

Temos falado até agora sobre a liberdade de nossa vida pessoal e da física quântica, que estamos nos
liberando e liberando nossa realidade a realidades finais. Sim, suponho que existam. Mas, depois que
tivermos conseguido que acontece? Que se segue? Quando fazemos a mudança do "si" para o "uno"?
Quando nos tornamos a mente subconsciente? Quando nos tornamos o conhecimento do Ser
transpessoal único? Quando se compreende qual é a verdadeira natureza, não há nenhuma pergunta e
já não há nenhuma resposta. De pronto se entende tudo. Agora se volta da toca do coelho e se começa
a atuar neste mundo de ilusão, de assombro e magia, com o entendimento de que nunca se morrerá e
que nunca se nasceu. Escolhe-se conscientemente entre estes acontecimentos possíveis, interfere-se
no verdadeiro acontecimento da experiência. E assim, pela primeira vez, a ciência encontra o livre-
arbítrio.

A consciência é nada, porque não se tem uma descrição matemática do sujeito, somente os objetos
podem ser descritos matematicamente e só até o ponto em que são possibilidades. A pergunta que
persiste sendo primordial é quem é que escolhe?

Todas as realidades existem simultaneamente? Existe a possibilidade de que todos as possibilidades


existam lado a lado?

Dr. Quantum. Visita À PLANÍCIE.

Bem-vindos à Planície, um mundo com só duas dimensões. Somente para adiante e para trás, esquerda
e direita. Neste mundo, não tem nem acima nem abaixo. E ele disse a Ray: "Onde está Dotty?". Eu digo:
"Está em linha". Neste mundo, os seres bidimensionais que vivem aqui não têm nenhum conceito acerca
de objetos tridimensionais. Estes "planos" bidimensionais não têm nenhuma compreensão dos cubos,
das esferas, dos tetaedros, ou de seu servidor. De sua perspectiva bidimensional meu dedo
tridimensional se vê como algo assim...
Medo do desconhecido ou deveria dizer do não conhecido? É um enigma. Se só vemos o que
conhecemos, como poderemos ver, alguma vez, algo novo, o desconhecido? Como sairemos de nossa
caixa?

- Olá, Circulozinho.
- Não tenha medo.
- Quem disse isso? Onde você está?

Esta sempre é a parte difícil de se explicar.


- Estou em outra dimensão, em outro espaço.
- Estou acima de ti.
- Não, nunca use essa palavra.
- Que palavra?
- A palavra "a...".
- Acima?
- Está proibida.
- Que acha que isso significa?
- Não sei nem quero saber. Podem te castigar severamente se usar essa palavra. Você é um fantasma?
- Espero que não. Mas tenho uma perspectiva diferente da sua. Posso ver as coisas de uma maneira
que você não pode ver.
- Ah, sim? Como o que?
- Pois bem... Você tem um cofre escondido em seu armário. E dentro dele, você tem doze moedas, um
testamento e um passaporte.
- Como você sabe disso? Quem é você? Você é um deus?
- Não mais que você. Veja. Como estou acima de você, na terceira dimensão, posso ver dentro das
coisas de seu mundo.
- Terceira dimensão? Você é um fantasma maluco! Só existem duas. Veja.
- Então, se tocar o interior de seu estômago, como faria isso?
- Somente se você me cortar a pele, do contrário é impossível. Pare! Pare!
- Está pronto para mais?
- Mais o que?
- Dimensões... direções.
- Não, sim, mas... Mas não existe nenhuma... O que acontecerá comigo? Em que me transformarei?
- Você tem que se converter nele para saber.
- Está bem.
- Excelente.
- Nunca soube.
- Não é curioso? Aquilo que mais tememos é o que mais nos entusiasma.

Vous aimerez peut-être aussi