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LuteranaREVISTA TEOLóGICA
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••
MARXISMO E CRISTIANISMO
Arnaldo SCHÚLER
Trabalho apresentado à conferência de pastores e professo-
res do distrito de Porto Alegre, em julho do ano em curso.
Questão terminológica
Devemos tratar, preliminarmente, uma questão terminológica.
Existe a tendência de sinonimizar marxismo e comunismo. Anuncia
um autor que vai criticar o marxismo, e, a certa altura, autoriza-se
com a Quadragésimo Anno, de Pio XI: O comunismo considera a
produção como fim único da organização social que preconiza. Seus
leitores passam adiante a noção: Um dos erros de Marx foi ensinar
que a produção é o fim único, etc. Vai-se às fontes, e descobre-se
que a produção, para Marx, nem sequer é o fim principal. Mais
além, nosso autor afirma que o marxismo nada mais é do que a
exploração do proletariado por um sistema de capitalismo estatal
— e aponta a União Soviética, provando que lá não se discutem
70 Marxismo e Cristianismo
Retificações preambulares
Afirmamos que existe um Marx deturpado, caluniado, não bem
interpretado. Ilustrando a afirmação, avançar-nos-emos na análise
de nosso assunto.
Já se condenou como praga marxista a ideia do comunismo
sexual, a ideia da transformação da mulher em rameira, internacio-
nal. Eis o que escreveu Marx: "Na relação com a mulher, como
presa e serva da luxúria comunal, expressa-se a infinita degrada-
ção de si próprio existente no íntimo do homem" (Manuscritos Eco-
nómicos e Filosóficos, pág. 126). Esta é sua opinião sobre a ideia
de alguns pensadores comunistas que julgavam razoável abolir tam-
bém a propriedade privada no que diz respeito às mulheres. A ideia
do comunismo quanto às mulheres é do sublime Platão. Preconi-
za-a em seu Estado ideal, restringindo, porém, a abolição da pro-
priedade privada às duas classes superiores: os filósofos e os vigi-
lantes, ou guerreiros. Do que se pode colher dos escritos de Marx,
pensava êle que numa sociedade de comunismo integral o amor
seria livre, sim, mas no sentido de a mulher não ser nunca escrava
do homem e no sentido de a união monogâmica só perdurar en-
quanto haja amor, não havendo nenhum empecilho à dissolução
Marxismo e Cristianismo 71
Contexto histórieo-social
Conceito de mais-vaíia
Diz Marx que o assalariado vende força ou capacidade de tra-
balho, produzindo, entretanto, valor superior ao que recebe. A di-
ferença é a mais-valia, que vai ao bolso do dono da empresa. Em
outras palavras: o assalariado trabalha mais do que seria neces-
sário ao seu sustento. Desse tempo a mais apropria-se o capitalis-
mo. Ilustremos com um exemplo hipotético: um operário ganha
Cr$ 500,00 por dia. Em quatro horas de trabalho produz, por hipó-
tese, mercadoria no valor deste salário. Trabalhando, porém, oito
horas, produz mercadorias no valor de Cr$ 1.000,00. Sustentando-se
o operário com apenas quatro horas de trabalho, no sobretempo
(mais quatro horas) realiza produto cujo valor comutativo corres-
ponde aos víveres de mais um dia de trabalho. Deste sobretempo
beneficia-se o capitalista. O aumento de valor correspondente ao
trabalho do sobretempo é a mais-valia. O capitalista emprega parte
de seu capital em melhorias e aquisições — capital constante; em-
prega outra parte em salários — capital variável. É este capital
Marxismo e Cristianismo 75
Materialismo histórico
Analisemos agora um pouco o materialismo histórico, aplica-
ção ou extensão do materialismo dialético à pesquisa da história da
sociedade humana.
Divergem os autores na exposição do pensamento de Marx so-
bre as relações entre a base económica e a superstrutura ideoló-
gica. Entendem uns que na interpretação económica de Marx o
homem é movido e determinado inteiramente pelo fator material
da produção. Outros afirmam que a teoria marxista não ignora os
motivos extra-econômicos, pretendendo apenas que o modo de pro-
dução determina fundamentalmente a estrutura social, e esta mol-
da atitudes, opiniões, princípios. Marx efetivamente afirma que
Marxismo e Cristianismo 79
Marxismo e religião
à luz das teses analisadas até aqui já podemos concluir que a
religião, para o marxismo, é superstrutura, produto de lutas so-
ciais, fruto da alienação económica. Qualquer religião é fenómeno
relativo, e seu tipo é determinado, fundamentalmente, pelo sistema
económico dominante. A religião é a pior das alineações. Às qui-
meras da religião — Deus, céu, inferno, etc. — o homem sacrifica
sua liberdade, sua independência, sua autenticidade humana. Por
ela o homem se diminui, projetando para fora de si elementos de
sua natureza e personificando-os num outro — Deus. E este outro
não existe. Admite o marxismo que um elemento qualquer da su-
perstrutura, bsm como o conjunto dela, pode exercer influência
sobre outro elemento, mas a estrutura económica da sociedade é
o cimento real sobre o qual se ergue, em última instância, todo o
edifício das ideias jurídicas, políticas, artísticas, filosóficas e reli-
giosas, e as correspondentes instituições, como afirma Engels no
Anti-Dúhring. ,
A pior das alienações — a religião — é, por isso mesmo, a
maior das ilusões, o mais prejudicial dos entorpecentes. Afirma Le-
nine que a tese da religião como ópio do povo, tese sustentada por
Marx em sua crítica à filosofia do Direito de Hegel, é a pedra an-
gular da concepção marxista de religião. Deus é criação do homem.
O conceito do Deus único surge da realidade do déspota oriental
com pretensões a chefe único e todo-poderoso. Antes só havia di-
vindades tribais e nacionais. Ainda que nosso tema não abrange a
refutação do marxismo no plano filosófico e científico, é, contudo,
interessante assinalar que a teoria acima delineada está em con-
flito com os resultados mais recentes da pesquisa etnológica. Gui-
lherme Schmidt, a maior autoridade na matéria, publicou uma obra
em cinco volumes sobre a questão: Der Ursprung der Gottesidee.
Trata-se de um trabalho rigorosamente científico, pois suas con-
clusões se firmam em vastíssimo acervo de fatos. Segundo êle, um
monoteísmo primitivo não mais é negado por nenhum especialista
autorizado.
Marxismo e Cristianismo 81
Ética marxista
As classes e o Estado
Propriedade privada
Examinemos agora a questão da propriedade privada, no sen-
tido em que Marx usa a expressão: posse individual de bens pro-
dutivos.
A palavra comunismo designava, inicialmente, a socialização
dos meios de produção. Em algum dos sentidos da palavra, pode
falar-se em comunismo dos cristãos primitivos de Jerusalém. En-
saiaram aqueles cristãos um sistema aliás mal sucedido, pois os
comunistas de Jerusalém a breve trecho estavam necessitando es-
molas dos irmãos de outras igrejas. Importa notar o seguinte quan-
to àquele comunismo:
1. era praticado por irmãos na fé;
2. era prática espontânea, livre iniciativa do amor;
3. não consideravam roubo a propriedade privada: "Conser-
vando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não es-
taria em teu poder?" (Atos 5.4).
Quem condenava a propriedade privada eram os maniqueus e
outras seitas, não os cristãos. Nem Cristo nem os apóstolos consi-
deravam a propriedade privada como roubo. Já citamos a palavra
de Pedro e Ananias. Lembremos ainda o conselho de Cristo ao jovem
rico. O Mestre não aconselharia a ninguém que vendesse seu roubo.
A Bíblia sanciona, em muitos textos, .a posse individual dos meios
de produção. Podemos, pois, dizer que à luz da Escritura a posse
privada de bens produtivos de forma nenhuma pode ser considerada
intrinsecamente má.
84 Marxismo e Cristianismo
zeitliche Ruhe und innere Ruhe. Die haben wir und konnen wir
nur haben, wenn wir alle Abeit Und alles Werkzeug aus der Hand
legen. Die moderne Entwicklung auf dem Gebiet der Arbeit wirft
hier ernste Problem^ auf. Zunachst fur das Horen des Wortes
Gottes im Hausgottesdienst. Die arbeitseilige Gesellschaftsordnung
mit Schichten etc. lasst die Familie gar nicht mehr vollzahlig zu-
sammenkommen. Das ist ein ernster Schade, wo diese kleinste Form
einer christlichen Gemeinde so zerbrockelt. Die Folgen iassen sich
noch gar nicht absehen, besonders im Blick auf'die Unterweisung
der Kinder, wo sSch in den letzten Jahren namentlich im Leben einer
Stadtgemeinde spiirbarer Erkenntnissch'wund bemerkbar gemaeht
hat. Der Seelsorger findet sich hier mit den Eltern in einer grossen
Not. Die Familie und das Elternhaus sind naeh Gottes Wort und
Willen Trager der Seelsorge im kleinsten Rahmen. So heisst es
5. Mose 6.6: 'Die Worte, die ich Dir heut gebiete, sollst du zu Herzen
nehmen und sollst sie deinen "Kindern scharfen!" Und die aposto-
lische Mahnung an die Eltern heisst fiir ihre Kinder: "Ziehet sie
auf in der Zucht und Ermahnung zum Herrn." Wo hier die Ruhe,
die Zeit und die St'ille fiir Hausgottesdienste verlorengeht durch ein
freiwilliges Aufgaben der Zeit, indem dem Materialismus Zeit und
Arbeit geopfert wird, da ist ganz ernstlich zu warnen und zu horen:
"Eins aber ist not!" Manche Eltern schicken ihre Kinder fort, urn
entweder selbst Ruhe zu haben vor ihnen, wenn die Arbeit den Men-
schen zermiirbt hat, oder — was noch schlimmer ist — um sich ein
bequemes Leben zu machen. Gotzendienst ist das. Der Christ und
christliche Eltern sollen sich wohl ernstlich prufen, wie sie sich hier
verhalten. Christliche - Eltern konnen ihre seelsorgerliche Verant-
wortung nicht vertreten Iassen. Und wie ist das nun mit dem Ge-
meindegottesdienst ?
Ich mochte hier auf die von dieser Seite her bestimmjte Proble-
matik der gleitenden Arbeitswoche zu sprechen kommen. Die glei-
tende Arbeitswoche liegt in der Konsequenz der technischen Struktur
von dem industriellen Wirtschaftsgeflige, das als solches immer
mehr von der Arbeitsteilung bestimmt ist. Eine Entwicklung, die
vielleicht in ihren Ausmassen dadurch charakterisiert werden kann,
dass fiir die vorliegenden Jahre 20.000 handwerkliche Kleinunfer-
nehmen aufgegeben wurden. Genug, es ware ein ungeheuerlicher
Schade, wenn durch diese technisch — industrielle Entwicklung ein-
mal der Sonntag als der einheitliche gesetzliche Feiertag in Wegfall
kame. Die Folgen sind fiir die Arbeit des Reiches Gottes, besonders
an der Gemeinde, kaum auszudenken. Die Glaubensgememschaft
konnte da kaum mehr unter dem Wort Gottes und am Tisch des
Herrn ihre Verwirklichung erfahren. Noch ist es nicht so weit! Und
wir wissen uns auch gerade in dieser Frage in Gottes Hand. Sollte
es einmal so weit kommen, was durchaus nicht augeschlossen ist,
dann ist eine solche Entwicklung wohl bedauernsweft, es ist aber
die Frage: Ob eine Kirche in dem Fall, bzw. schon jetzt im Laufe
der Entwicklung befugt ist, hier als Kirche in den weltlichen Raum
Dio Haupterfordornisse der Predigt, die grundlegend sind . . . 93
den Inhalt der Theologie nicht zum Ausdruck bringen. Nehmen wir
diese beiden Stuecke heraus, ganz oder auch.nur teilweise, so wird
die Theologie ihres Inhaltes beraubt und sinkt herab zum Tum-
melplatz subjektiver Anschauungen und kurzfristiger Spekulationen.
"Der Mensch, der Suende halber angeklagt und verloren", ist doch
eingentlich das Motiv der gottlichen Heilsokonomie dadurch, dass
er das Objekt der erbarmenden Liebe Gottes geworden und in dem
Brenitpunkt des gottlichen Waltens steht, schon ehe der Welt Grund
gelegt war (Eph. 1,4). Und nachdem der Welt Grund gelegt war, in
der Fuelle der Zeit, wird das Wort wahr, das im heiligen Rat der
ewige Logos vor seiner Menschwerdung und angesichts des armen,
verlornen Suenders gesprochen: "Siehe, ich komme; im Buch ist
von mir geschrieben. Deinen Willen, mein Gott, tue ich gerne."
Ps. 40,8.9. Dieser Wille Gottes offenbart sich als einen Gnadcrjwillen,
der sich des verlornen Menschen annimmt und ihm, um Jesu willen
seine Suenden vergibt und die urspruengliche Gemeinschaft wieder
herstellt. So wird die Theologie zum Hohenlied der Gnade Gottes —
"Von seiner Fuelle haben wir alle genommen Gnade um Gnade".
Joh. 1,16.
Es wird nun leicht, die Predigt in die rechte Beziehung zu dieser
Theologie zu bringen. Die Aufgabe der Predigt besteht darin, dem
Menschen zu sagen, wie er vor Gott steht, um ihm darauf zu Ge-
muete zu fuehren, wie Gott zu ihm steht. Der Dualismus der Theo-
logie, als der Kern ihres innersten Bestandes, wird zum Dualismus
unserer Predigt.
So steht der Prediger vor seiner Gemeinde und redet im An-
gesichte Gottes ueber den "eigentlichen Gegenstand der Theologie".
Es waere strafliche Vermessenheit, ja seelenverderblich.es Unterfan-
gen, wollte er eigene Wege gehen, hat er doch nicht teilgehabt an
dem Walten Gottes bei der ersten Schoepfung — "Wo warst du,
da ich die Erde gruendete?" Hiob 38,4 — und auch nicht bei der
zweiten Schopfung — "Er hat uns gemacht, und nicht wir selbst,
zu seinem Volk und zu Schafen seiner Weide." Ps. 100,3. Ja, auch
ohne sein Zutun vollzieht sich das Walten Gottes bei seiner Beru-
fung zum Amt des Wortes, denn Jer. 1,5 gilt nicht nur von der
vocatio immediata sondern auch von der mediata: "Ich kannte dich,
ehe denn ich dich in Mutterleibe bereitete, und sonderte dich aus,
ehe denn du von der Mutter geboren wurdest, und stellete dich zum
Propheten unter die Volker."
So steht der Prediger vor seiner Gemeinde — und neben ihm
der Herr, gegenwartsnah, und beruehrt ihm den Mund und spricht
zu ihm: "Siehe, ich lege meine Worte in deinen Mund." Jer. 1,9.
1.
Was soil er sagen? Er soil als armer Sunder zu armien Siindern
reden. Er soil reden von der Not der Siinde, die er an sich selbst
erfahren hat. Wo das Schuldbekenntnis in der Predigt fehlt, wo der
Die Hauptorfordernisse der Predigt, die grundlegend sind . . . 95
lebt. Der Mensch, der Siinde halber angeklagt und verloren, beno-
tigt die Predigt von Busse und Glaube — heute mehr denn je.
2.
Wenn Jesus seinen Jungern sagt: "Wer euch horet, der horet
mich, und wer euch verachtet, der verachtet mieh" (Luk. 10,16)
dann soil dies Wort uns nicht nur daran erinnern, dass wir in sei-
nem Namen und Auftrag predigen, sondern auch dass wir ihn selbst
predigen. Jesus hat sich selbst gepredigt. So muss unser Predigen
ehristuszentrisch sein, wie ja eine Heilsverkiindigung, die sich nicht
auf Christum griindete, undenkbar ware. Man merkt dem Apostel
Paulus die Erregung an, die aus seinen Worten spricht: "Meine
lieben Kinder, welche ich abermal mit Angsten gebare, bis dass
Christus in euch eine Gestalt gewinne." Gal. 4,19.
Klar und umrissen muss diese Gestalt in den Ilerzen unserer
Zuhorer sein, denn die Erlosung hangt von einem personlichen Hei-
land ab. Er ist das Heil. Er nennt sich den Weg, die Wahrheit und
das Leben. Er ist das Licht der Welt. Er ist die Auferstehung und
das Leben. Er ist das Lamm, das der Welt Siinde tragt. "Er ist
uns gemacht von Gott zur Weisheit und zur Gerechtigkeit und zur
Heiligung und zur Erlosung." 1. Kor. 1,30.
Klar und umrissen ist diese Gestalt erst dann, wenn sie Kne-
chts gestalt annimmt und als solche am Kreuze hangt und f tir unsere
Siinden stirbt. Nur diesen Christus kennt Paulus, wie er seiner Ge-
meinde in Korinth bezeugt: "Denn ich hielt mich nicht dafiir, dass
ich etwas wiisste unter euch ohn allein Jesum Christum, den Ge-
kreuzigten." I, 2,2,. Einen andern Christus gibt es nicht. Die lieben
Jiinger, die eine falsche Vorstellung hatten von der Gestalt ihres
Heilandes, mussen sich von ihm belehren lassen, ja, Petrus sogar
auf eine scheinbar harte Weise: "Heb dich, Satan, von mir! Du
bist mir argerlich: denn du meinst nicht, was gottlich, sondern was
menschlich ist." Matth. 16,23. Selbst innlitten der grossen Ereig-
nisse erspart ihnen der Herr die Ruge nicht: "O ihr Toren und
trages Herzens, zu glauben alle dem, das die Propheten geredet
haben! Musste nicht Christus solches leiden und zu seiner Herrli-
ckeit eingehen?" Luk. 24,25.26.
Ein "Aber" lasst uns jedoch aufhorchen. Es steht in diesem
Zusammenhange und will uns Prediger und Zuhorer warnen vor
einer grossen Gefahr, die stetig zunimmt. Wenn Paulus sagt: "Wir
aber predigen den gekreuzigten Christum", dann will er mit diesem
"Aber" uns in eine Gegenstellung bringen zu denen, die nicht den
gekreuzigten Christum predigen. Es gehort das zum grossen Betrug
des Erzgauklers, dass auf vielen Kanzeln ein Christus verkundigt
wird, der nur ein Zerrbild ist von dem wahren Christus, der uns
zugut in den Tod gegangen. Man macht sich einen Christus, wie
man ihn gebraucht. Und ich wiisste keinen Unterschied zwischen
diesem Verfahren, wie es in vielen Kirche und theologischen Schu-
Die Haupterfordermsse der Predigt, die grundlegend smd . . . 99
len ublich ist, und dem der Heiden, laut Zeugnis eines ihrer beriihm-
testen Philosophen: "Der Menseh hat die Gotter nach seinem Bilde
gemacht und ihnen seine Lebensweise gegeben." (Aristoteles, die
Politik) Standig haben unsere Christen in der Lektiire, im Radio,
in Aussprachen einen Christus vor Augen, der nicht in biblischer
Gestalt auftritt. Im Zuge der sozialisierenden Evangeliumsverkiin-
digung tritt der Christus der Bergpredigt in den Vordergrund, wah-
rend das Bild von Golgatha ganz verblasst. Das Evangelium wird
zum "socialgospel", das Reich Christi ein Diesseitsreich, sein tati-
ger Gehorsam ein anspornendes Vbrbild, sein leidender Gehorsam
die Martyrertat eines Idealisten, sein Sammlen, sein Werben, mithin
die Aufgabe der Kirche, wird zum Anstreben einer allgemeinen Ver-
briiderung unter dem Leitwort "Okumene". Und unsere Christen
horen und lesen, wie Jesus einem Buddha oder irgendeinem andern
heidnischen Religionsstifter gleichgestellt wird, und wie vor allem
Manner, die das Wesen des Christentums nicht erkannt haben, den-
noch wegen ihrer grossen Liebeswerke, die an sich der iustitia ci-
vilis zuzuweisen und als solche anerkennenswert sind, als echte Jun-
ger und Nachahmer Christi geriihmt werden.
Mogen wir doch als treue Diener Jesu die uns anvertrauten
Seelen immer wieder mit Angsten gebaren, bis dass Christus in
ihnen eine Gestalt gewinne. Und damit hatten wir das zioeite Erfor-
dernis der Predigt gekennzeichnet: Wir sollen Christum den Ge-
kreuzigten predigen.
3.
auf dem Berg, auf der Strasse, auf dem Wasser — Jesus lehrte. Und
dann, als sich seine Stunde naherte, fleht er im hohenpriesterlichen
Gebet fur seine Jiinger: "Heilige sie in deiner Wahrheit; dein Wort
ist die Wahrheit", um sie auszuriisten fiir den grossen Auftrag, der
noch heute gilt: Gehet hin in alle Welt und lehret — ja, lehret sie
halten alles, was ich euch befohlen habe. Denn wer da glaubet und
getauft wird — im Einklang mit dieser meiner Lehre — der wird
selig werden. Mit diesem, Auftrag lauft die Warming parallel: "Las-
set euch nicht mit mancherlei fremden Lehren umtreiben." Hebr.
13,9. Und: "Auf dass wir nicht mehr Kinder seien und uns wagen
und wiegen lassen von allerlei Wind der Lehre durch Schalkheit der
Menschen und Tauscherei, damit sie uns erschleichen zu verfuhren."
Eph. 4,14. -
Den ersten Christen wird nachgeriihmt, dass sie bestandig blie-
ben in der Apostel Lehre. Und Paulus, vom Heiligen Geiste inspiriert,
lasst sichs angelegen sein, den Dienern am Wort das Festhalten an
der reinen Lehre auf die Seele zu binden: "Hab' acht auf dich selbst
und auf die Lehre; beharre in diesen Stiicken! Denn wo du solches
tust, wirst du dich selbst selig machen, und die dich horen." 1. Tim.
4,16. "Du aber rede, wie sichs ziemet nach der heilsamen Lehre."
Tit. 2,1. "Allenthalben aber stelle dich selbst zum Vorbild guter
Werke mit unverfalschter Lehre, mit Ehrbarkeit, mit heilsamem
•und untadeligem Wort." Tit. 2,7.8. Paulus denkt nicht daran, eine
paulinische Schule ins Leben rufen zu wollen, es ist auch nicht
Uberhebung, wie manche meinen, sondern eine von Gott gewollte
Ordnung, wenn er an Timotheus schreibt: "Halt an dem Vorbilde
der heilsamen Worte, die du von mir gehort hast", 2. Tim. 1,13,
denn nur so kann die Kirche Jesu erbauet werden auf den Grund
der Apostel und Propheten, das ist, auf den Grund ihrer von Gott
eingegebenen Lehre. Eph. 2,20.
Es ist etwas Herrliches um gutgegriindete Kinder Gottes, die
in alien Fragen des Glaubens und des Lebens aufhorchen auf die
Stimme, die zu ihnen redet. Zum innigen Gemeinschaftsleben mit
Gott, geklart durch Gottvertrauen und selige Christenhoffnung,
gehort das Vertrautsein mit seinem Wort, mit seinen Verheissun-
gen, mit seinen Forderungen. Je tiefer wir unsere Gemeinden in
die Lehre hineinfuhren, desto reicher 'wird die Erkenntnis, desto tie-
fer ihr Glaube, desto starker ihre Liebe, desto mutiger ihr B,e-)
kenntnis.
Die Einwande, die man gegen die Lehrpredigt namhaft macht,
bleiben stets die gleichen. Man redet vom "Dogmatismus", von "toten
Formeln", vom "erstarrten Orthodoxismus", vom "Buchstaben, der
da totet" (spottisch redet man auch vom "Buchstabulismus") und
man fordert, statt Lehre zu predigen solle man das Leben betonen,
auf Liebe dringen, Gottseligkeit fordern und auf diese Weise das
Christentum betatigen. Leider lassen sich auch hier und da schwa-
che Glieder von solcher Rede betoren, ohne die eingentliche Ursa-
che solcher Ablehnung der Lehre zu erkennen.
Die Haupterfordernisse der Predigt, die grundlegend sind . . . 101
Der Turm zu Babel steht unvollendet da, dem Sturm und Ha-
gel des gottlichen Zornes ausgesetzt — und trotz alledem wird wei-
ter gebaut. Die lose Tunche tuts dem Menschen an. Und nicht nur
unsere Laien, sondern auch wir Prediger sind nicht unempfindlich
fiir die hochtonenden Schlagworter, die dem Zeitgeist Rechnung
tragen. Die Wissenschaft, die wir auf andern Gebieten freudig aner-
kennen; die Wissenschaft, die wir auch in der Theologie anerkennen,
soweit sie ihre ancilla-dienste verrichtet, die drangt sich nur zu oft
in das Heiligtum Gottes, um sich als Meisterin zu gebarden und —
darin besteht fiir uns die grosse Gefahr — um unserer Vernunft
das Wort zu reden, in der sie eine Verbiindete hat. Wenn das Virus
des Zeitgeistes in einen Kirchkorper eindringt und dort gefahrliche
Herde bildet, so geschieht es immer auf dem Wege der rationalisie-
renden Theologie. Es sind Breschen, die der Feind schlagt. Denn all
die grossen Lehrkampfe der Kirchengeschichte mit ihren vielarti-
gen Auseinandersetzungen bis in die scheinbar kleinsten Auswir-
kurigen hin, lassen sich auf diesen Ausgangspunkt zuriickf iihren:
Schrift oder Vernunft!
Und hier geht der Trennungsstrich durch die lutherischen Kir-
chen unserer Tage. An der Quelle scheiden sich die Geister. Man
tut dem Namen "lutherisch" fu'rwahr Gewalt an, wenn man glaubt,
denselben tragen zu diirfen, selbst wenn man einem Prinzip huldigt,
wie es etwa in der folgenden Erklarung zum Ausdruck kommt:
"Wir haben nun als Quelle, aus welcher die christliche Glaubens-
lehre Stoff zu schopfen hat, eine dreifache erkannt, namlich die
erleuchtete Vernunft des dogmatisierenden Subjektes, die Lehre
der Kirche und die kanonische Schrift des Alten und Neuen Testa-
mentes." (F. A. Philippi) Statt einer dreifachen erkennt die Kirche
Luthers nur die einige Quelle an: die kanonische Schrift Alten und
Neuen Testaments. Vor dieser bezeugt sie mit Luther Ehrfurcht
und heilige Scheu.
Anders hat es Jesus nicht gehalten und mit ihm alle heiligen
Schreiber. Jesus selbst redet im Alten Testament: "Von der Zeit
an, da es geredet wird, bin ich da; und nun sehdet mich der Herr
HERR und sein Geist. "Jes. 48,16. Vergl. Jes. 43; 49; 50; 61; Hes.
34 und andere. Jesus bestatigt sein Wort im Alten Testament, wenn
er Jes. 61 vorliest und dann erklart: "Heute ist diese Schrift er-
fiillet vor euren Ohren." Luk. 4,21. Und er bestatigt alles, was uber
ihn im Alten Bunden gesagt ist: "Sie (die Schrift) ists, die von mir
zeuget." Joh. 5,39. Den Emmausjungern "fing er an von Mose und
alien Propheten und legte ihnen alle Schriften aus, die von ihm ge-
sagt waren." Luk. 24,27. Und die Jiinger bekannten nachher:
"Brannte nicht unser Herz in uns, da er mit uns redete auf dem Wege,
als er uns die Schrift offnete?" 24,32. Moge alien unsern Zuhorern das
Herz brennen, wenn wir auf unsern Kanzeln die alten Manner Gottes
erstehen lassen, einen Moses, einen David, einen Jesaias, Manner,
die sich in Ehrfurcht beugten vor dem einigen wahren Gott Israels,
der personlich zu ihnen sprach, und der durch sie auch zu uns redet,
104 Die Haupterfordernisse der Predigt, die grundlegend sind .. .
und der sie gewisslich nicht im unklaren liess iiber sein gottlich
Wesen und somit iiber die Theologie als Lehre von Gott, als ob sie,
wie kiirzlich behauptet worden ist, an die Koexistenz anderer realer
Gotter glaubten. Ich wiederhole: moge auch unsern Zuhorern das
Herz brennen, wenn sie sehen, wie alle Glaubigen im Alten Bunde
mit uns eins sind in der Erkenntnis des barmherzigen Gottes, der
zu Mose kam und diesen bewog, ergriiien auszurufen: "Herr, Herr
Gott, barmherzig und gnadig und geduldig und von grosser Gnade
und Treue; der du beweisest Gnade in tausend Glied und vergibst
Missetat, Ubertretung und Siinde." 2. Mos. 34,6.
Und wie soil ihnen das Herz brennen, wenn auf unsern Kanzeln
die Manner Gottes zu Wort kommen, die um Jesu waren, von.denen
die meiston sagen konnten: "Das Wort ward Fleisch und wohnete
unter uns, und wir sahen seine Herrlichkeit als des eingebornen
Sohnes vom Vater, voller Gnade und Wahrheit." Jon. 1,14.
Wir sitzen an der Quelle und schopfen nur. Wir brauchen nicht
neue Brunhen zu graben, locherichte Brunnen, die kein Wasser ge-
ben. Jer. 2,13. Und wir wollen auch nichts Neues suchen. Die Neu-
gier der Athener, Apost. 17.21, nchits anderes als intellektueller Juck-
reiz, darf nimmerrnehr die Forsehungstatigkelt des Theologen
kennzeichnen. Und wenn eine sogenannte "wissenschaftliche" Theo-
logie sich entsetzen mag ob des Mangels an "lebendiger Funking mit
den wissenschaftlichen Kraften der eigenen Zeit" und das Festhal-
ten an der Schrift als "eine gebundene Marschroute" bezeichnet
(Joh. 14,6 finden wir ein Synonym) und verachtlich die echt lu-
therische Theologie eine Repristinationstheologie nennt, so fallt sie
unter das Urteil, das die Schrift bereits gesprochen hat 1. Tim. 6,3:
"So jerriand anders lehret und bleibet nicht bei den heilsamen Wor-
ten unsers Herrn Jesu Christi und bei der Lehre von der Gottselig-
keit, der ist verdiistert und weiss nichts" — also eine Wissenschaft,
die unwissend ist, weil sie von Dingen redet, die jenseits der men-
schlichen Erkenntnis liegen. Was einst ein Theologe, der richtungge-
bend wurde, an uns tadelte, ist geradezu das, was die Schrift als
unsere- einige Aufgabe hinstellt: "Wer von keiner friihern und in-
nerlichern Aufgabe weiss, als dass er den Inhalt der Heiligen Schrift
oder eines kirchlichen Bekenntnisses, oder auch die zu einer ge-
wissen Zeit in der Kirche geltenden Lehre zusammenhangend dar-
stelle, der bleibt bloss Berichterstatter in einer ihm vielleicht nicht
fremden, aber doch ausser ihm gelegenen Sache." (v. Hofmann).
Wollen wir den Menschen sagen, wie sie selig werden sollen, wollen
wir die Gemeinde Jesu bauen, so diirfen wir nichts anderes sein als
Berichterstatter, Botschafter und Zeugen einer ausser uns gelege-
nen Sache, von der wir gar nichts wussten, wenn Gott sie uns nicht
in seinem Wort geoffenbart hatte. Unser wissenschaftliches For-
schen und Suchen kann nur das Ziel verfolgen, immer tiefer in die
gegebenen Heilswahrheiten einzudringen, sie sowohl nach alien Sei-
ten hin zu erfassen wie auch ihren wunderbaren Zusammenhang
festzustellen und sie auch immer wieder gegen neue Fronten zu
Die Haupterfordernisse der Predigt, die grundlegend sind . . . 105
gecttirzt in Abgrund der Holle, durch das gottliche Wort; nicht, dass
sie eine Herrin ware iiber das Wort Gottes, sondern, dass sie sich dahin
ergeben hat in das Wort Gottes, dass sie Christum allein hort, und
den Willen des tut, der ihn gesandt hat, und dass sie eine Schiilerin
ist dieses Mannes, seines Worts oder Lehre. Daher wird sie eine
Meisterin iiber alles. Und aus diesem Worte hat sie beschlossen,
dass diese Lehre recht, jene aber unrecht; item, dass dieser ein
Ketzer sei und nicht recht lehre. Und ob ich schon unterscheiden
kann, welche Lehre von Gott ist, oder von Menschen herkommen,
dennoch habe ich die Macht nicht, iiber das Wort Gottes zu herr-
schen, oder Gottes Wort zu verwerfen, sondern, dieweil ich Gottes
Schiilerin bin, so werde ich mit meinem Schiileramt ein Magister
iiber Menschensatzung und Lehre, aber nicht iiber Gottes Wort und
iifeer Gott." St. L. VIII, 35.
Wir sind es der Zukunft der lutherischen Kirche schuldig, un-
sere Gemjeindeglieder mit den lutherischen Bekenntnisschriften
vertraut zu machen, auf dass sie befahigt werden, ein wohlbegriin-
detes Urteil zu geben dariiber, wer den Namen lutherisch zu Recht
tragt in Lehre und Praxis, gleiehviel ob es sich urn einen Pastor
oder um eine ganze Synode handelt, und dass sie sich nicht beirren
iassen, wenn sie des lieblosen Richtens, des unbriiderlichen Verhal-
tens, der engherzigen Intoleranz und dergleichen mehr bezichtigt
werden. Moge hier ein Wort Dr. Walthers angebracht sein aus "Der
Konkordienformel Kern und Stern": "Ware unser lutherisches Volk
in den Bekenntnisschriften unsere Kirche bewandert, und angewie-
sen und gewohnt gewesen, nach denselben, die Lehre ihrer Predi-
ger und der in Kirche und Schule einzufiihrenden Schriften zu prii-
fen, so wiirde unsere Kirche nie in den erschrecklichen Verfall ge-
raten sein, in welchem sie sich jetzt (namentlich im alten deutschen
Vaterlande) befindet. Dann wiirde man unserm lutherischen Volke
nimmermehr die greulichen Ketzereien, welche in unserer Kirche
jetzt miindlich und schriftlich gelehrt werden fiir lutherische Leh-
ren haben verkaufen konnen. Auch der Einfaltigste hatte dann gar
nicht notig gehabt, mit den listigen, verschlagen'en Keizern erst
lange aus der Schrift zu disputieren, sondern ein jeder hatte dann
sagen konnen: So bekennt unserer Kirche in ihrer Ungeanderten
Augsburgischen Konfession, so lehrt sie in ihren Schmalkaldischen
Artikeln, so steht mit klaren Worten in ihrer Konkordienformel
usw. Llarauf bist du als ein lutherischer Prediger oder Lehrer heilig
verpflichtet worden: Gehst du davon ab, lehrst du anders, so will
ich dich nicht horen, sondern auf Befehl rmeines Herrn: Sehet euch
vor vor den falschen Propheten (Matth. 7,15) vor dir als einem
falschen Propheten fliehen." Und das gilt auch von den Laien in
den Aufsichtsbehorden der Lehranstalten oder in andern leitenden
Stellen. "Gebe Gott" so sehrieb vor fast zwanzig Jahren unser
ehrwiirdiger Herr Prases. Dr. Behnken, "dass in der gegenwartigen
Zeit immer mehr Laientheologen erstehen, wie wir sie in der Ver-
gangenheit hatten." Laientheologen sollen an Hand der Bibel und
Die Haupterfordernisse der Predigt, die grundlegend sind . . . 107
ESTUDO HQfVISLETICO
sobre o 16° Domingo depois da Trindade
Lucas 7.11-17
O CONTEXTO
O. A. GOERL
Dos relatos das tres ressurreigoes reaiizadas por Jesus — a fi-
lha de Jairo, o filho da viuva de Nairn e Lazaro — so um e regis-
trado conjuntamente pelos tres evangelhos sinopticos, a saber, o
da filha de Jairo. Joao apenas relata a ressurreigao de Lazaro, e e o
unico que o faz, enquanto que Lucas como unico informa ainda a
respeito da ressurreicao do jovem de Nairn.
Contribui este fato para dificultar a tarefa de estabelecer a
seqiiencia exata dos dois primeiros casos e assim determinar com
seguranga a ordem cronologica dos eventos. Se alguns comentaris-
tas opinam que a ressurreicao da filha de Jairo ocorreu antes da
do filho da viuva de Nairn (crianga, jovem, adulto) outros ha que
invertem a ordem com argumentos de igual peso.
Basta olharmos o quadro dos evangelhos sinopticos com alguns
acontecimentos que poderiam servir de pontos de referenda, para
compreendermos a pouca probabilidade de chegarmos a uma conclu-
sao convincente a respeito do contexto.
Mateus Marcog Lucas
Cap. 8 Centuriao 3 Missao dos doze 6 Missao dos doze
9 Jairo 5 Jairo 7 Centuriao
10 Missao dos doze 7 Nairn
8 Jairo
O TEXTO
11 — Em dia subsequente dirigia-se Jesus a uma cidade cha-
mada Nairn, e iam com ele os sens discipulos e nume-
rosa multidao.
O evangelista acaba de contar a historia do centuriao de Cafar-
naum, para em seguida localizar Jesus na cidade de Nairn, tambem
na Galileia, bem ao sul daquela cidade. Jesus escolhera Cafarnaum
para centro de suas atividades na Galileia, a ponto de Mateus cha-
ma-la de "sua propria cidade". Partindo dali, o Senhor percorria
"todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando
o evangelho do reino e curando toda sorte de doencas e enfermi-
dades". Mt 9.35.
E assim Jesus. chegou a Nairn. Nairn e uma pequena cidade
situada a 9 km do sudeste de Nazare. Seu nome, interpretado por al-
guns como a "aprazivel", tern o significado de prado, campo relvoso.
"Em dia subsequente" nao significa, neeessariamente, no dia
imediato, antes permite a intercalagao de um periodo de descanso
e reclusao, conforme calcuios de alguns comentaristas.
Jesus viajava em companhia de seus discipulos e de uma nu-
merosa multidao. Haveria testemunhas em profusao para o grande
feito que a providencia divina reservara para esta localidade, per-
petuando o seu nome nos anais da historia sagrada e proporcionando
aos seus moradores uma bencao toda especial.
Poderia-se perguntar por que Jerusalem, a cidade santa, sim-
bolo da cidade eterna da Siao do Novo Testamento, tao glorificada
pelos profetas e cantores sacros do Antigo Concerto, nao teve o pri-
vilegio que tantos lugarejos e pequeninas e humildes cidades tive-
ram de ser o palco dos grandes milagres de Jesus. Pois com pou-
quissimas excegoes, todas elas relatadas exclusivamente por Joao
(3.23;5.1-47:9) a nao ser a referenda de Mateus (21.14) com res-
peito a curas de cegos e coxos efetuadas no templo, Jerusalem nao
ocupa lugar de destaque no rol dos milagres. Nao fora esta cidade
ja bem aquinhoada ao abrigar o templo sagrado e com ele a centra-
lizagao da vida religiosa do povo, sem, no entanto, reconhecer as
dadivas celestes, conforme a queixa de Jesus em Mt 23.37? Ej com
base em Lc 4.22-28 podemos falar num "criterio divino" quarito a
escolha do cenario para as manifestagoes da gloria de Deus.
B — A morte eterna
1. Com a morte temporal nao finda a existencia —: havera o julga-
mento quo determinara o destino eterno do homem.
Hb 9.27 — Aos homens esta oidenado morrerem ury.a so vez e, depois
disto, o juizo.
2. A sorte dos descrentes e a condenagao eterna, chamada a morte
eterna (a segunda morte - Ap 20.6; 21.8).
Dn 12.2 — Muitos dos que dormem no po da terra ressuscitarao, uns
para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno..
Is 66.24 — O seu verme nunca morrera, nem o seu fogo se apagara; e
eles serao urn horror para toda a carne.
Ap 14.11 — A fumaca do seu tormento sobe pelos seculos dos seculos.
' k ~ k
Estudo Homiletico 117
C — A morte temporal
1. Sobre a vida paira a'sombra da morte — uma tremjanda rea-
lidade.
a) Ninguem resiste ao poder — todo homem nasce com o ger-
men da morte.
SI 89.48 — Que homem ha que viva, e nao veja a morte? ou que livre
a sua alma das garras do sepulcro?
Jo' 7.7 — A mir.ha vida e um sopro.
SI 39.5 — A tua presenca o prazo da minha vida e nada.
Jo 14.5 — Tu ao homem puseste limites, alem dos quais nao passara.
Pv 27.1 — Nao te glories do dia de amanha, porque nao sabes o que tra-
ra a luz.
" * " ft
Estudo Homiletico 119
Jo 6.40 — De fato a vontade de meu Pai e que todo homem que vir o
Pilho e nele crer, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei
no ultimo dia.
DISPOSI^OES
A VERDADE COMSOLADORA QUE RESSALTA
EM NOSSO EVANGELHO
1. Deus nao e Deus de mortos 2. E, sim, de vivos
O ENCONTRO COM A MORTE
1. O encontro que Jesus teve 2. O encontro que nos teremos
DOIS PODEROSOS SE DEFRONTAM EM NOSSA VIDA
1. O rei dos terrores (Jo 18.14) 2, O autor da vida (At 3.15)
A NOSSA VIDA E UM S6PR0
1. Um sopro fugaz que se esvai num instante
2. Um sopro divino que perdura para sempre
EM JESUS TEREMOS A VIDA
1. Jesus nos remiu da segunda morte
2. Nao precisamos temer o aguilhao da primeira morte
COM O SENHOR ESTA O ESCAPARMOS DA MORTE
1. Da morte espiritual 2. Da morte eterna 3. Da miorte temporal
O ULTIMO INIMIGO — A MORTE
1. E3 um inimigo cruel que infunde terror
2. E um inimjigo derrotado que nao nos pode assustar
DEUS VISITA O SEU POVO
1. Com manifestacoes de sua justa ira que condena a morte
2. Com provas de sua mcomensuravel graga que redime da morte
120 Der moderne Wissenschaftler und 1. Mose 1
«AIs das Alter der Erde kann man die Zeit bezeichnen, seit
welcher unser Planet in etwa der gegenwartigen Masse und Dichte
besteht. Zur Zeit ist die zuverlassigste Schatzung fiir diese Periode
4 Milliarden Jahre.» Mit dieser ganz 'selbstverstandliehen' Feststel-
lung beginnt ein sehr angesehenes amerikanisches Nachschlage-
werk 1) seine Abhandlung iiber das Alter der Erde. Christliche
Wissenschaftler, die daran glauben, dass die ganze Bibel Gottes
eingegebenes, irrtumsloses Wort ist, sind allgemein der Ansicht,
dass die Erde viel jiinger ist. Ihre Ansicht griindet sich auf die
Geschlechtsregister im 1. Buch.Mose, zusammen mit den Aussagen
in 1. Mose 1,24-31, wo die Erschaffung der ersten Menschen am
sechsten Tage nach der Erschaffung der Erde berichtet wird. Die
Bibel gibt damit an, dass die Erde ungefahr sechstausend Jahre
alt ist, jedenfalls nicht viel alter.
Obwohl es also heute den Anschein hat, als sei die Erde viele
Jahrmillionen alt, konnte sie — rein wissenschaftlich betrachtet —
in ihrer gegenwartigen (oder in irgendeiner) Gestalt zu irgendeiner
Zeit von einem allmachtigen Schopfer erschaffen worden sein. Es
kann kein wissenschaftlicher Beweis fiir das Gegenteil beigebracht
werden.
Der Ursprung des Lebens
Bis jetzt hat sich unsere Untersuchung nur mit der Erschaffung
der Erde befasst. Auch der Ursprung des Lebens ist Gegenstand
vieler wissenschaftlicher Spekulation. Eine Enzyklopadie z. B.
schreibt: «Man hat einmal gelehrt, dass Leben durch ein iibernatiir-
liches Ereignis geschaffen worden sei. Das ist bei vielen Menschen
allgemeiner Glaube gewesen, gegriindet auf die wortliche Auslegung
des 1. Kapitels der Genesis, das die Erschaffung aller lebendigen
Organismen als einen unmittelbaren Akt Gottes beschreibt. Diese
Art von Lehrsatz wird von den meisten Wissenschaftlern nicht in
Erwagung gezogen, da er wissenschaftlicher Untersuchung nicht
zuganglich ist.» 4)
Die Grundlage der heutigen Anschauung vieler Wissenschaftler
iiber die Entstehung des Lebens bildet eine im Jahre 1938 aufgestellte
Theorie, nach welcher das Leben sich in den Urozeanen bildete, die
grosse Mengen organischer Verbindungen enthielten ahnlich denen,
die in lebenden Organismen vorkommen. Nach vielen moglichen
nicht-biologischen chemischen Reaktionen konnte vermutlich die
Synthese des ersten lebenden Organismus sich ereignet haben. —
Obwohl einige Wissenschaftler eine Theorie iiber die Entstehung
des Lebens aufstellen konnten, ist eine solche Theorie auf keinen
Fall ein B e w e i s irgendwelcher Art.
den «Leben» genannten Prozess ausmacht, und wenn wir nicht einen
neuen Prozess entdecken, in dem einfachere MolekÜle lebenãhnliche
Eigenschaften haben, kann sich die Erforsehung der Geburt des
Lebens auf die Erforschung der Moglichkeit und \Vahrscheinlichkeit
der spontanen Vereinigung eines solchen MolekÜls aus einem Bad
seiner wesentlichen Bestandteile beschrãnken. Und genau hier stossen
wir auf eine interessante Schwierigkeit. Wenn wir die gÜnstigsten
Bedingungen voraussetzen, unteI' denen diese spontane Entstehung
des Lebens auf diesel' Erde sich el'eignet haben k6nnte, kommen
wir nirgendwo der spontanen Vereinigung von 1500 Verbindungen
aueh nur nahe; wir k6nnen vielleicht ein Zehntel diesel' Zahl in
Reehnung stellen. Man sollte das nicht damit abtun, dass dies nur
ein Untersehied um eine einzige Gr6ssenordnung sei. Es geht immer-
hin um eine Differenz von 10 in der Potenz, und es ist ein erheb-
lieher Untersehied zwischen der Vlahrseheinlichkeit einer Verbindung
im VerhãItnis 1: 150 und einem WahrscheinHchkeitsverhãltnis
1:2150°. Man k6nnte \veiter eimvenden: dies hãUe an vielen Stellen
des Weltalls vor sich gehen konnen, und \venn es nicht hier auÍ
der EI'de geschehen ware, würden wir heute gar nicht darÜber spre-
chen. Nun - multipliziert man 2 150 mit der Zahl der Steme, d. h.
mit der Zahl der m6glichen Sonnensysteme im Weltall, dann erhãlt
man die Zahl 2 200 und ist damit noch immer weit vom Zie1. Und
dennoeh: das Leben h a t begonnen, und wenn wir zurückschauen, anglDT
etkennen wir zwei Geheimnisse, oder zumindest zwei h6ehst un- lior.en ê:l'
wahrseheinliche Ereignisse: erstens die Entstehung des Unlversums, Lichtj2:-~.c~
von Raum, Zeit und Materie; zweitens die Entstehung des Lebens ... MenscL,=~:,
Wir m6gen sogar eines Tages Radikal um Radikal 6), ein unwahr-
seheinlich grosses Molekül zusammensetzen, das sich selber fort-
pflanzt. AbeI' auch dies wÜrde nieht das geschichtliche Geheimnis der
Entstehung des ersten lebenden Moleküls lOsen.» 7)
Gebãude sehen, nnd vi/eil dieses Gebaude da \var, solange das Kind UIIl \.. ;.~-·T:
dlC
5) Protein - Eiweisskorperchen; Molekül - kleinstes Teilchen einer chemi- Sch1.us:::f;~
schen Verbindung, zusámmengesetzt aus zwei oder mehreren verschie-
denen Atomen. ln cHe
6) Radikal - Atomgruppe chemischer Verbindungen. 1St, ein ..
:~::-:
7) M. J. E. Golay, 1Reflection of a Communication Engineer», 1961, S. 1378 ff. SCllen :.
J\Tose 1 Der m.oderr.e Wissenschaftler und 1. Mose 1 125
1 grossen Protein-Mole- denken kann, und aIter aussieht ais irgendetwas, das dem Kinde
ahrstoffen, die Vereini- sonst bekannt ist, mag es zu denl Glauben kommen, dass das Ge-
['ossen Protein-Molekül baude schon immer da waI'; es kann sich einfach nicht voI'stellen,
mte. Das ist das, was dass solch eil1 gI'osses BauweI'k einen ganz bestimmten Anfang ge-
d \venn wir nicht einen habt hat. Nicht jedeI'mann kann ihm das AlteI' des Gebaudes nennen;
\IolekÜle lebenahnliche am besten kann es das von jemanden erfahren, der den Erbauer
:hung der Geburt des kennt.
md \Vahrscheinlichkeit Niemand kann die Zeit zurückdI'ehen. AlIe vorgeschichtliche
,leküls aus einem Bad Vergangenheit muss 8pekulation bleiben, éS sei denn, wir halten
Und genau hier stossen uns an das Zeugnis, das der Weltschopfer selber hinterlassen hat:
111 \Vir die günstigsten die Heilige 8chrift. Olme die Führung dieses Euches sind wir ge-
~ spontane Entstehung zwungen, Rückschlüsse aus unserer geschichtlichen Zeit in vorge-
aben k6nnte, kommen schichtliche Zeiten hineinzutragen; wir sind dabei ebenso fehlbar wie
'11 1 500 Verbindungen bei einem VeI'such, die Zukunft vorauszusagen - beide MaIe bewegen
:ehnte1 diesel' Zah1 in wir uns im Raum des Unbekannten.
t abtun, dass dies nur Astronomen erklaren uns, dass einige 8te1'ne Millionen Licht-
19 sei. Es geht immer- jahI'e entfernt zu sein seheinen. Die Lichtstrahlen diesel' 8teme
und es ist ein erheb- verlaufen nahezu paralIel und lassen darum auf ext1'em g1'osse Ent-
hkeit einer Verbindung fernungen schliessen. Man sollte allerdings nicht vergessen, dass
'heinlichkei tsverha1 tnis derselbe Gott, der die Erde und alle ihre Lebe\vesen schuf, auch
ha tte an vie1en 8te11en fãhig ist, paI'allele LichtstrahIen Z1.1 schaffen ebenso wie 8teme in
2nn es nicht hier auf einem unendlich grossen V/ eltraun1.
;0.1' nicht darüber spre-
Zahl der 8terne, d. h. Aber warum '?
n We1tall, dann erha1t
r weit vom Ziel. Und Wenn abeI' das \Veltall tatsachlich so jung ist, wie die BibeI
nn \vir zurÜckschauen, angibt, warum legte Gott solehe Steine de:; Anstasses wie Jahrmil-
dest zwei hõchst un- lionen alt erscheinendes Gestein, Fossilien und 8teme «Millionen van
,hung des UniveI'sums, Lichtjahren entfemb in unsem Weg? Warum senur e1' den ersten
stehung des Lebens ... lVIenschen ais Erwachsenen und nicht ais Kind? Gewiss hat Gott
,dika1 6), ein unwahI'- seine Gründe .für das alIes, lInd. \vir kõnnen seine Absichten h1 dem,
das sich se1beI' foI't- was er tut, nicht ergrLlnden. VielIeicht so11eneinige dieser Probleme
cht1iche Geheimnis der
on.» 7)
zuI' P1'ürung unseres Glaubens dienen. Gott der Seh6pfe1' sehuf aueh
alle Naturgesetze. Das Wissen des. Menschen Uber seine Um\cvelt
lÍleit
ist jedoch gegemvartig naeh weit davon entfemt, vallstãndig Z1.1 sein.
uchung muss man die Weiche Haltung some die Kirche einnehmen?
tnis ÜbeI' das gegen- Obwahl die Bibel nach Gattes Absicht nieht ein wissenschaft-
T das in der Vergan- Uches Lehrbuch ist, 50 ist 5ie nichtsdestoweniger Gottes unfehIba1'es
.el'gangenheit, Gesche- \\1ort und ais solches aueh dann im Reeht, wenn sie naturwissenschaft-
jeden Tag ein gI'osses liehe Gebiete streift. Die erste Aufgabe der KiI'che ist nicht, sich
"0.1',solange das Kind um VeI'lautbarungen von «\Vissenschaftlern» Gedanken zu machen,
tes Teilchen einer chemi- die die Annahmen darzulegen veI'saumen, unteI' denen sie zu ih1'en
"der mehreren verschie- 8chlussfalgerungen gelangt sind; floch ist es die Aufgabe der Kirche,
in die VeI'gangenheit zu «spekulieren». Die Aufgabe der Kirche
ist, einen unveI'anderlichen Christus aIs alleinigen Er16ser der IvIen-
;gineei';, 1961, S. 1378 ff. schen von seinen 8Ünden zu verkündigel1.
126 Der moderne Wissenschaftler und 1. Mose 1
Gottes Wort ist unfehlbar; dennoch lasst sich der Mensch bei
der Auslegung der Bibel manchmal Irrtiimer zuschulden kommen.
Es hat Irrtiimer von Kirchenmannern gegeben in Bezug auf Dinge,
die auch fur die heutige Zeit noch gelten und wissenschaftlich de-
monstrierbar sind, wie etwa die geometrische Gestalt der Erde oder
die Bewegungen der Planeten. Die Frage nach dem Alter der Erde
kann jedoch nicht durch wissenschaftliche Demonstration entschieden
werden. Das einzige, was man sagen kann, ist, dass es den Anschein
hat, als habe die Erde dies und dies Alter, wenn man von den gegen-
wartig bekannten physikalisehen und chemischen Gesetzen aus-
geht. Aber: wie alt e r s c h i e n die Erde an dem Tag, da Gott
sie schuf? Solange es keine Moglichkeit gibt, die Zeit zuriickzudre-
hen, kann es keinen • wissenschaftlichen Beweis dafur geben, dass
die Erde irgendeine gegebene Zahl von Jahren alt ist. Sollte die
Kirche nun lehren, dass die Schrift in Randfragen unrecht haben
konnte? Solche Lehre wird von keiner b e w i e s e n e n wissen-
schaftlichen Tatsache gefordert.
werden, verliert bald die Achtung aller. Rom. 12,2 warnt uns:
«Stellet euch nicht dieser Welt gleich», und 1. Tim. 6,20 ermahnt:
«Bewahre, was dir vertrauet ist, und meide die ungeistlichen, losen
Geschwatze und das Gezanke der falsch beriihmten Kunst.»
Ausreden
Wer sich weigert, sich der Kirche anzuschliessen, weil sie un-
wissenschaftlich sei, sucht ganz einfach eine Ausflucht, — versucht,
vor Gott zu fliehen. Solche Angaben lassen Anbetung des Menschen
und seiner Weisheit, nicht aber Gottes, erkennen. Mark. 10,27 aber
sagt Jesus uns, dass «alle Dinge moglich sind bei Gott». Andererseits
darf der Christ niemals die Stellung einnehmen, dass wissenschaft-
liche Forschung als solche vom libel ist. Gerade in 1. Mose 1 gibt
Gott dem Menschen den Auftrag, seine Umwelt zu untersuchen:
«FiAllet die Erde und macht sie euch untertan und herrschet iiber
die Fische im Meer und iiber die Vogel unter dem Himmel und
iiber alles Getier, das auf Erden kriecht.»
Zum Abschluss
MISCELANEA
«Die Kechte der Christen mit Fiissen getreten»
(Ein Brief russisch-orthodoxer Monche an ihre Regierung und die
Weltchristenheit)
In der Sowjetunion hat, trotz der. «weicheren Welle», mit der nach Ansicht
mancher Leute im Westen dort driiben heute regiert wird, die Verachtlieh-
machung, Unterdriickung und Verfolgung der Christen nicht aufgehort. Die
Methoden, die Kirche in den «Schwitzkasten» zu nehmen, sind fur die Weltdff-
entlichkeit nicht mehr so sichtbar wie zu Stalins Zeiten. Sie sind deswegen
nicht weniger grausam und folgenreich. Wir veroffentliehem im folgenden
mit einigen unerheblichen Kiirzungen einen. Brief, den russiseh-orthodoxe Monche
und Laienchristen an Chruschtschow und andere sowjetische Ftihrungsstellen
gerichtet haben. Ahnliche Briefe erhielten der amerikanische Prasident Kennedy
und der Oekumenische Rat der Kirchen.
Das beriihmte orthodoxe Maria-Himmelfahrt-Kloster von Potschaew in
der wolynischen Ebene, im 13. Jahrhundert gegriindet; hatte vor dem Ersten
'Weltkrieg liber 1000 Monche. Der winzige Rest von 36 leidet heute unter
Schikanen und Unterdruckungsmassnahmen, wobei der Mut jener Christen zu
bewundern ist, der sich nicht nur in der Tatsache ihres Briefes ausdnickt. —
Folgend der Brief:
Liebe Ftihrer und Regierende unseres freiheitsliebenden Staates!
Wir wenden uns an Sie und bitten Sie, die gesetzeswidrigen Handlungen
unserer Behorden, die gegen uns .Glaubige angewandt werden, abzustellen.
Wir leben in einem Land der Freiheit, die in der Verfassung und den Bestim-
mungen des Zentralkomitees der Kommunistischen Partei der Sowjetunion
verankert ist; aber das ist alles nur auf deni'Papier!
Wir erleiden allmogliche Unterdriickungen, Erniedrigungen, Belastigun-
gen, das Auslachen, Drohungen, wir sind ausserhalb des Gresetzes, man tut
mit uns, was man will.
Unsere Beschwerden erreichen die Regierung nicht, und gibt es denn
uberhaupt eine Steile, wo man sich beschweren kann? Die Behorden, die
offentlichen Stellen, die Gottlosen sind zu den reaktionaren Methoden des
Kampfes gegen glaubige Menschen mit einer Keule in der Hand
ubergegangen. Sie zerstoren unsere geistige Kultur, sie zerstoren und schan-
den unsere Kirchen, unsere heiligen Statten. Die Gesetze von Lenin iiber die
Freiheit des Glaubens, die fur die Glaubigen der orthodoxen Kirche festgesetzt
sind, werden mit Fiissen getreten, verkannt, ausgelacht und
geschandet. Wir erleiden unmogliehe Erniedrigungen. . . In unserem geliebten
Potschaew wurde sogar die Friedhofskirche verbrannt, und in der Heiligen
Lawar (Kloster) von Potschaew behandelt man die Monche so, wie man es
in den ersten Jahrhunderten des Christentums getan h a t . . .
Zu dieser schandlichen Tatigkeit wurden alle fiihrenden Behordenmit-
glieder und Organisationen yon Potschaew und vom Gebiet Tarnopol hinzu-
gezogen sowie die Organe der Ortsmiliz von Potschaew mit einer grossen
Anzahl von Milizleuten und sogenannten Helfershelfern von der Miliz, die
Miscelanea 129
wahrend der letzten zwei Jahre Tag fur Tag der Bevolkerung verbieten, die
Heilige Lawar zum Zwecke des Gottesdienstes und des Gebets zu besuchen.
Sie stellen ihre Wachen auf, am Heiligen Tor des Klosters haben sie den Stab
der Volksmiliz aufgestellt, sie ergreifen mit Gewalt die Wallfahrer, setzen
sie ins Auto und fahren sie in einen entfernten Wald mit der Drohung, dass,
wenn sie noch einmal sich im Gebiet der Heiligen Lawar zeigen, sie fiir fiinf
Jahre ins Gefangnis geworfen werden, «fiir Landstreicherei», was auch tatsach-
lich gesehieht.
Die Behorden verbieten den Wallfahrern die Benutzung jeder Art von
Verkehrsmitteln. . . Die Wallfahrer sind froh, die schwere Last des Zufuss-
gehens auf sich nehmen zu miissen, um nur die heiligen Statten yon Potschaew
zu erreichen, den Segen des Heiligen Berges zu bekommen, von der Quelle
der Gottesmutter Wasser zu trinken- aber dorthin werden sie nicht zuge-
lassen, sie werden durchsucht, es werden ihnen ihre Sachen und ihr Geld ab-
genommen, sie werden verhaftet, sie werden mit alien moglichen schandliehen
Worten beschimpft, sogar geschlagen, und nirgends konnen sie sich fiir ein
paar Tage verbergen, weder am Tag noch in der Nacht. Tag fiir Tag werden
die Passe kontrolliert und an Feiertagen sogar zweimal, am Tag und wahrend
der Nacht. Die Milizhelfer gehen mit dem Chef der Passabteilung von Wohnung
zu Wohnung und durchsuchen, ob sie nicht einen angekommenen Wallfahrer
dort finden, und wenn sie einen solchen finden, so wird der Wohnungsinhaber
mit einer Strafe liber 50 Rubel belegt, und es werden ihm fiir den Wider-
holungsfall die Verbannung aus Potschaew angedfoht.
Der Bevolkerung von Potschaew wurde es verboten, die Lawra zu besuchen,
wer dieses Verbot nicht befolgt, verliert seinen Arbeitsplatz und wird aus
Potschaew verbannt.
Wo ist die Freiheit der Keligionsausiibung ? Wo 1st die Freiheit des
Gewissens ? In Wirkliehkeit ist alles zertreten, ist alles geschandet. . .
Die Trennung von Kirche und Staat wird so verstanden: Die Monche
diirfen hichts haben, was vom Staat erzeugt wird. und unter diesem Vorwand
haben die ortlichen Behorden das Kloster von allem beraubt, was es noch. in
der- Zeit der polinischen Republik h a t t e . . . Es wurden der Lawra alie Ge-
bauden weggenommen, sogar solche, ohne die das Kloster nicht existieren
kann, wie zum Beispiel der Klosterfriedhof, das Heilige Tor, der Wasserturm,
die eigene Elektrizitatsversorgimg und alle Reparatur- und Baumaterialien,
die das Kloster braucht, das Dacheisen, die Marmor- und Metallplatten, bimte
Metalle, der Gemiisegarten sowie der Obstgarten. . .
Die Monche werden tagtaglich mit alien moglichen schandliehen Schimpf-
worten beschimpft, werden gemartert und geschlagen. Es wird von ihnen das
freiwillige Weggehen aus dem Kloster verlangt. So wurde z. B. letztes Jahr
der Wachhabende des Klosters, der Monch Isidoros, geschlagen, der Monch
Grigorios wurde im Gefangnis zu Tode gemartert. Ein anderer Monch wur-
de zu Tode geschlagen.
Aber die meisten Monche wollen, obwohl sie verschiedene Martyrer-
qualen erleiden miissen, bis zum Tode die Heilige Lawra nicht verlassen. . .
Gegen solche werden noch starkere Gewaltmassnahmen angewandt. Die jiin-
geren, die seinerzeit wegen Krankheit von der Soldatenmusterung befreit wur-
den und im Besitz der entsprechenden Bescheinigung sind, wurden auf Befehl
130 Miscelanea
des Komitees der Staatssicherheit vorgeladen und von den Arzten wieder
gesund geschrisben und zum Militardienst mobilisiert. Obwohl einige von ihnen
ganz invalide sind, wurden sie von der Heiligen Lawra auf diese Weise verjagt.
Einige von ihnen, die ganz ausserstande waren, den Kriegsdienst zu versehen,
wurden fiir untauglich erklart, weil sie augenscheinlich untauglich waren wie
Einbeinige und Einarmige. Aber ihnen w.urde der Zutritt zu der Heiligen
Lawra verboten. Es wurde ihnen sogar verboten, in dem Ort Potschaew zu
verbleiben.
Was die alteren Monche betrifft, so werden sie folgendermassen behan-
delt: Im Kloster werden tagtaglich medizinische Untersuchungen der Monche
durchgefiihrt, und es werden ihnen verschiedene Krankheiten zugeschrieben.
Sie werden mit Gewalt aus dem Kloster zur Heilung in Krankenhauser tiber-
fuhrt, obwohl sie in Wirklichkeit ganz gesund sind. Letztes Jahr wurde ein
Dutzend Monche eine langere Zeit in der Heilanstalt von Potschaew unterge-
bracht. Sie bekamen verschiedene sohreckliche Spritzen, so dass sie kaum am
Leben geblieben sind. Andere Monche wurden als ruhrkrank erklart und wur-
den, obwohl sie ganz gesund waren, in das Krankenhaus uberfiihrt, wo man
sie langer als zwei Monate gehalten hat. Dort verlangte man von ihnen, dass
sie das Kloster freiwillig verlassen, wenn sie vom Moskauer Gesundheitsamt
entlassen wurden. Den Monchen, die standhaft sind und die sich weigern,
sich einer solchen Kur zu unterziehen, werden die Passe weggenommen, und
sie werden dann dem Gericht iiberstellt, weil sie ohne Ausweispapiere sind.
So geschah es zum Beispiel dem alten Monch Wassilij, da er sich weigerte,
Spritzen zu empfangen. Er wurde zu zwei Jahren Gefangnis verurteilt. Das
glaubige "Volk war ilber diese Tatsache so emport, dass es zu einem Aufstand
kam.
Auf diese Weise haben die Behorden des Komitees der Staatssicherheit
wahrend der letzten zwei Jahre von 1961 bis 1962 den Stand des Klosters
von 140 Monchen auf 36 verringert.
Aber letztere erwartet das gleiche Sehicksal; denn auf Grund der letz-
ten medizinischen Untersuchungen wurden von ihnen 23 Monche als krank
erklart, von denen die meisten einer stationaren Behandlung bediirften. TJnd
das obwohl sie alle kerngesund sind.
Alle diese Gewalttaten sind selbstverstandlich dem Hochheiligen Patri-
archen Alexius von Moskau und besonders dem Bischof Grigorias von Lwow
und Tarnopol bekannt, aber ihre Hande sind gebunden, und sie haben keine
Moglichkeit zu helfen. Denn sie selbst stehen unter den Drohungen des Ko-
mitees der Staatssicherheit, auf dessen Anweisung auch schwache und nach-
giebige Monche benannt werden, wie zum Beispiel der Dekan der Lawra, der
Abt Wladislaw, der den gesetzwidrigen Handlungen der Behorden gegeniiber
sich nachgiebig zeigte und die Auslieferung der Monche duldete. Durch solch
einen Zustand und solche Handlungen der geistigen Piihrung des Klosters
haben die weltlichen Machthaber die ganze Macht im Kloster ubemommen
und handeln im Geistlichen Rat des Klosters, wie sie es wollen. . . Die Miliz
bestimmt auf Weisung des Komitees der Staatssicherheit die Sitzungen des
Geistlichen Rates, an denen die fuhrenden Behorden der Ortschaft und des
Ortskomitees, der Miliz, der Leiter der Passstelle und andere Parteiorgane
teilnehmen und dem Geistlichen Rat die Beschliisse abverlangen, die sie erreichen
Livros 131
wollen. Sie zwingen die Mitglieder des Geistlichen Rates der Lawra, eine
Unterschrift unter diese Entschliisse zu vollziehen.
Die ganze orthodoxe Bevolkerung unseres Landes ist iiber die Gewaltta-
ten der Parteiorganisationen emport. Von alien Enden unseres Landes werden
Protestsehreiben an die ho'chsten Stellen der Regierung, an Chrustschow, an
das Staatsoberhaupt Breschnew, in die Redaktion der Regierungszeitung Is-
westija und viele andere zustromen, aber alle diese Protestsehreiben werden
nach Tarnopol gesehickt, und keine Beschliisse werden gefasst; im Gegenteil,
die Repressalien verstarken sich.
Wir sind alle in Verzweiflung, und wir bitten Sie, diese unmenschlichen
Schandtaten, denen die Glaubigen unterworfen sind, zu beseitigen. Erhalten
Sie uns unsere heilige Statte.
(Aus «Kirche und Mann», Februar 1963, 5)
Dieser Brief zeigt nur zu deutlich, wie die wirkliche Einstellung des
Bolschewismus zu irgend einer Religionsausserung ist. Selbst wenn uns die
Einrichtungen der orthodoxen Kirche als nicht schriftgemass erscheinen,
miissen wir doch feststellen, dass es den Vertretern des militanten Atheismus
durchaus nicht darauf ankommt, ob es sich um eine orthodoxe — oder um
eine evangelische Kirche handelt. Im Bolschewismus ist • der sogenannte so-
zialistische Staat, ist die Idee zum Gott erklart. Neben diesem «Gott» kann
auf die Dauer keine Religionsausserung geduldet werden, die nicht innerhalb
der materialistischen Weltanschauung unterzubrmgen ist. Was hier an einem
Kloster der orthodoxen Kirche geschehen ist und geschieht, ist tausendfach
auch an evangelischen und lutherisehen Kirchen geschehen — und wird iiber-
all dort sich wiederholen, wo der Kommunismus. die Oberhand gewinnt. Kom-
munismus in seiner marxistischen Form ist vom Materialismus und Atheismus
nicht zu trennen. H. B.
LIVROS
Ministerio Eficiente. Da autoria do rev. Eduardo Mena Barreto Jaime.
128 paginas. A venda em diversas livrarias evangelicas.
Sobre a finalidade da obra, o autor, pastor idoso e bem conhecido em
meios evangelicos, escreve: «Urge que o obreiro do Senhor nao somente w-
nhega a arte de pregar, mas que saiba tambem dirigir eficientemente uma
par6quia, em sua ampla esfera de agao, bem assim o segredo de guiar os
que se acham dentro, de atrair os que se acham fora e de promover o cres-
cimento espiritual de todos.» Os temas da teologia pratica constituem, pois,
o conteudo do livrinho. Apesar de nao entrar profundamente em toda a ca-
suistica, o autor esta dando muitos bons conselhos. Escreve ele, por exem-
plo, sobre o conteudo do sermao: «A missao do pregador nao e ensinar filo-
sofia, a «rainha da ciencia», mas a sua missao e levar o ouvinte a luz do
Esplrito Santo a aceitar a Jesus como seu Salvador. Sua missao nao e agra-
dar o auditorio, entreter os ouvintes, e muito menos exaltar a importancia
e o valor da pessoa do ministro, a habilidade de seu genio, a eloqiieneia da sua
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MINISTERIO EFICIENTE
encontra-se a venda na
CASA PUBLICADOEA CONCORDIA S.A.
Eua Sao Pedro, 633 - 639 — Cx. Postal, 916
PORTO ALEGRE — Rio Grande do Sul
INDICE
Marxismo e Cristianismo 69
D^r Christ und die Arbeit unter dem Ersten Gebot (Schluss) 88
Die Haupterfordernisse der Predigt, die grundlegend sind fiir den Ban