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OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO POPULAR E MOVIMENTOS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA

SÍNTESE 1º. ENCONTRO: 27/04/18; sala 308, prédio Bárbara, 15 as 17h

Presentes: Sabrina Lopes (Serra), Ana Carolina (Cariacica), Gabriel Castro (Bento Ferreira), Dayane
Renata (VV), Larissa Pereira (VV), Lorena Ribeiro (Serra); Mariane Berger (Centro Vitoria), Rosilene
Bellon (JCamburi), João Victor (Goiabeiras), Thairiny Alves (São Benedito), Tamyres Batista
(Goiabeiras), Wires Alves (Cariacica), Lorena Torres (Antonio Honorio), Laís Carvalho (Maria Ortiz),
Miriã dos Santos (Maria Ortiz), Aila Ferreira (J Penha), Elisa Almeida (Valparaíso), Ana Carolina Costa
(Goiabeiras), Arlete Schubert (VV), Luiz Claudio Ribeiro (Vitoria), Eliza Bartolozzi (Vitória), Priscila
Milanez (Vitória), Milena Araujo (Serra) Julia Dias (Vitória), Stella Cavalcanti (JPenha), Ana Elvira
(Andorinhas), Camila Lopes (VV), Julia Nascimento (Cariacica), Mara Marlene (JCamburi), Roberta
Traspadini (JCamburi)

Apresentação e grupo constituído

- Rodada de apresentação das e dos participantes. Um grupo constituído


prioritariamente por mulheres dado que das 33 pessoas presentes, 3 eram do gênero
masculino.
- Participaram estudantes de ciências sociais, pedagogia, serviço social, geografia,
história, letras, terapia ocupacional, ciências econômicas (graduação e pós-graduação);
professores da rede básica de educação de Vitória, professores da UFES e duas
integrantes externas (PMV, CDH-VV);

1. Aproximação dialógica ao tema da educação popular com a questão:


Quando pensamos em educação popular que palavras, ações, processos vêm à
mente?

- A educação popular como possibilidade institucional de política pública;


- A educação popular como exercida nos espaços fora da institucionalidade educativa,
como movimentos sociais, sindicatos, terceiro setor, ONGs;
- A educação popular como a devolução à sociedade das pesquisas realizadas pela
universidade;
- A educação popular como processo de geração às classes subalternas de acesso ao
conhecimento;
- A educação popular como movimento histórico de resistência e luta;
- A educação popular como processo de conexão no território;

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- A educação popular como mecanismo de trabalho de base das comunidades eclesiais


(cristãs), para além do catolicismo na década de 1960-1970;
- A educação popular como retomada das raízes, tradições, e de suas contradições pois
não é porque é tradicional que não carregue elementos que necessitem ser refletidos e
refeitos;
- A educação popular como processo de ocupação dos territórios;
- A educação popular como espaço da escuta, do diálogo, da interação coletiva sobre o
que se vive e o que se necessita transformar;
- A educação popular e as diferentes trajetórias de resistência na América Latina do
período colonial ao atual;
- A educação popular como instrumento de diálogo mediado pela beleza relacional dos
encontros;
- A educação popular como espaço do resgate da memória e da história coletivas;
- A educação popular como território do trabalho de base, do tempo pensado e realizado
junto com as/os demais;
- A educação popular como contratempo à falta de tempo manifesta pela hegemonia das
relações sociais capitalistas vinculadas ao roubo do tempo, ou escravização do tempo na
forma de trabalho contínuo e ininterrupto.
- A educação popular, suas várias manifestações e as linguagens possíveis de permitir
que a/o outro/a se abra para o encontro (direito ao grito, rompendo o silêncio).
- A educação popular como espaço da pergunta dialógica; como o mecanismo de
produção coletiva de consciência (direitos e para além dos direitos);
- A educação popular e sua relação com a história das revoluções, revoltas e resistências
na América Latina;
- A educação popular como mecanismo de práxis, de ação reflexiva e de reflexão ativa;
- A necessidade de entender o que é a educação e as características da educação
popular;

2. Pergunta dialógica, geradora, seguinte: Se a beleza é um elemento constitutivo


da educação popular. Como, a partir do nosso cotidiano, definimos beleza?

- A beleza no simples do território do morro e o sentido de pertença dado pelas crianças


na subida do morro;
- A beleza manifesta na relação com o campo a partir de uma vida na cidade repleta de
plantas;
- A beleza de todo tipo de natureza a partir de sua contínua capacidade de renovação;
- A beleza como recuperação dos sentidos ontocriativos do humano (cinco sentidos);
- A beleza como processo de retomada do nós, eu-tu, em meio a uma sociedade repleto
de egocêntricos eu´s;
- A beleza nos encontros mediados pelo desejo de estar junto e em círculo como o que
ocorreu com este grupo;

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- A beleza como condição de abrir-se para o outro na construção de novos caminhos;


- A beleza da infância, dos encontros, e das aprendizagens do ser mulher, mãe, avó;
- A beleza para além do mundo das mercadorias, como encontro referenciado pelas
histórias cotidianas repletas de memórias;
- A beleza como encontro cotidiano para o riso em meio aos diversos processos de
adoecimento coletivo vivenciados na atual conjuntura societária;
Encaminhamentos
- Constituição do coletivo que protagonizará o observatório de educação popular a partir
dos presentes no primeiro encontro;
- Reunião semanal, às sextas, das 15.30 às 18;
- Conformação de momentos de estudo - dentro e fora da universidade – e de
organização de territórios de articulação/intervenção (EJA; CRESS);
- Construção contínua de momentos de experiências das trajetórias sociais do ES nos
encontros presenciais, a iniciar com a apresentação no dia 04 de maio, da aprendizagem
de Arlete Schubert.

PRÓXIMO ENCONTRO: 04 DE MAIO, 15.30-18, SALA 308

- Leitura sugerida para o próximo encontro: Cartilha CEPIS, educação popular e


movimento popular.

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