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Teorias do crime: Conceito de conduta.
4) Funcionalismo
Conclusão:
Obs. Duas grandes vertentes do funcionalismo são apresentadas na doutrina porque os idealizadores dessas teo-
rias divergiram quanto à missão do Direito Penal.
Funcionalismo teleológico
(dualista, moderado, da política criminal)
Missão do Direito Penal: proteção de bens jurídicos (proteger os valores essenciais à convivência social harmô-
nica).
Conceito de conduta: comportamento humano voluntário causador de relevante e intolerável lesão ou perigo de
lesão ao bem jurídico tutelado.
- Crime:
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Conceito de conduta: comportamento humano voluntário causador de um resultado violador do sistema, frus-
trando as expectativas normativas.
Cuidado!
Código Penal Militar
Culpabilidade:
O CP Militar:
O CP/84:
Doutrina moderna:
Tema: conduta
Conduta
Resultado
Nexo Causal
Tipicidade
Código Penal
Art. 19. Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos
culposamente.
Questão: O Código Penal contempla alguma norma considerada resquício de responsabilidade penal objetiva?
Crime doloso
Elementos do dolo:
Espécies de dolo
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1. Dolo direto e indireto
Obs.:
2. Dolo cumulativo: o agente pretende alcançar dois ou mais resultados típicos em sequência.
Dolo de dano: a vontade do agente é causar efetiva lesão ao bem jurídico tutelado.
Ex. Se o bem jurídico é a vida, a minha intenção é
Dolo de perigo: a intenção do agente é expor a risco o bem jurídico tutelado.
Ex. Se o bem jurídico é a vida, a intenção é
Dolo genérico: o agente atua com vontade de realizar a conduta descrita no tipo penal sem um fim específico.
Dolo específico: o agente atua com vontade de realizar a conduta descrita no tipo penal com um fim específico.
Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou
preço do resgate:
Cuidado! A doutrina moderna não trabalha mais com dolo genérico e dolo específico.
Dolo de 1º grau: é o dolo direto, o objetivo desejado pelo agente com a sua conduta.
Dolo de 2º grau: é uma espécie do dolo direto. É o dolo de consequência necessária. Abrange os efeitos colate-
rais do crime, de verificação praticamente certa.
Obs.
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Dolo de 3º grau: é o dolo de dupla consequência necessária.
Ex. Agente que, com ânimo homicida, desfere um tiro no peito do seu desafeto que cai desfalecido. Imaginando já
estar morto, o agente joga a vítima no rio visando ocultar o cadáver. Dias depois o corpo da vítima é encontrado e
o exame necroscópico conclui que a morte se deu por afogamento.
Obs.
Teorias do dolo
I - doloso, quando o agente quis (dolo direto) o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo (dolo eventual).
Teorias do dolo (art. 18, CP)
Teoria da vontade
Teoria do consentimento ou assentimento
Obs.
Código Penal
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Conceito: O crime culposo consiste numa conduta voluntária que realiza um evento ilícito não querido ou aceito pelo
agente, mas que lhe era previsível (culpa inconsciente) ou excepcionalmente previsto (culpa consciente) e que
poderia ser evitado se empregasse a cautela necessária.
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1) Conduta humana voluntária
2) Violação de um dever de cuidado objetivo
3) Resultado naturalístico involuntário
4) Nexo entre conduta e resultado
5) Resultado involuntário previsível
6) Tipicidade.
Imprudência:
Negligência:
Imperícia:
Art. 18
(...)
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão
quando o pratica dolosamente.
Obs. A previsibilidade subjetiva, entendida como a possibilidade de conhecimento do perigo, analisada sob o prisma
subjetivo do autor (e não mais do homem médio), levando em consideração seus dotes intelectuais, sociais e cul-
turais, NÃO É ELEMENTO DA CULPA, mas será analisada pelo juiz na culpabilidade.
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Dolo eventual X Culpa consciente
Culpa própria: é gênero da qual são espécies a culpa consciente e culpa inconsciente.
Culpa imprópria (também chamada de culpa por equiparação, assimilação ou extensão)
É aquela em que o agente por erro evitável, imagina certa situação de fato que, se presente, excluiria a ilicitude
(descriminante putativa).
Provoca intencionalmente determinado resultado típico, mas responde por culpa, por razões de política criminal (art.
20, § 1º, 2ª parte).
Obs1.
Obs. Não se admite a culpa presumida em nosso ordenamento jurídico, devendo sempre ser comprovada.
Preterdolo
Conceito: o agente pratica crime distinto do que havia projetado cometer, advindo da conduta dolosa resultado
culposo mais grave do que o projetado.
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Ex.
Conclusão: Nem todo o crime agravado pelo resultado é preterdoloso. As três primeiras hipóteses trabalham crimes
também agravados pelo resultado, mas que não caracterizam o preterdolo. Só há crime preterdoloso se o crime for
doloso e o resultado culposo.
Questão: Em comprovado surto epilético, “A” desfere violento golpe no ventre de mulher grávida, matando-a. Do
evento, também resulta a interrupção da gravidez e a morte do feto. Haveria, neste caso, se “A” não soubesse do
estado gravídico da vítima, apenas crime de homicídio.
( ) Certo ( ) Errado
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