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27/04/2018 Lei Seca Brasileira - Leis 11.705/2008 e 12.

760/2012

Leis 11.705/2008 e 12.760/2012

INTRODUÇÃO
ORIGEM HISTÓRICA DO TERMO "LEI SECA"
CONCEITO DE BEBIDA ALCÓOLICA
MUDANÇAS TRAZIDAS COM A LEI 11.705 DE 2008
MUDANÇAS TRAZIDAS PELA LEI 12.760/2012
DO CRIME POR DIRIGIR SOB A INFLUÊNCIA DE ÁLCOOL
DOLO EVENTUAL E CULPA NOS HOMICÍDIOS PRATICADOS POR
CONDUTORES EMBRIAGADOS
DOS OUTROS MEIOS DE PROVAS ADMITIDOS
DA REDUÇÃO DOS ACIDENTES E MORTES NO TRÂNSITO
CONCLUSÃO
ANEXO 1
ANEXO 2
REFERÊNCIAS
COMPRAR UM MODELO DE RECURSO DE MULTA PARA LEI SECA.
ENCOMENDAR UM RECURSO PERSONALIZADO DE MULTA DA LEI SECA.
ENCOMENDAR RECURSO DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR, POR
MULTA DA LEI SECA.

INTRODUÇÃO:
O Decreto nº 6.117 de 22 de maio de 2007 aprovou a Política Nacional sobre o álcool, dispunha sobre

medidas a serem adotadas pelos órgãos e entidades da administração pública federal para reduzir o uso

indevido de álcool para minimizar e prevenir danos à saúde e à vida.

A proibição da venda de bebidas alcoólicas nas faixas de domínio das rodovias federais, instituída pela

Medida Provisória nº 415/2008 (MP nº 415/2008), foi uma das medidas implementadas pelo Estado com o

propósito de atender às determinações da Política Nacional sobre o Álcool. Aproximadamente cinco meses após

sua publicação da Medida Provisória foi convertida na Lei nº 11.705/2008 com estabelecimento da alcoolemia

zero.

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No artigo 2º da lei 11.705 de 2008 foram estabelecidos a proibição da venda varejista

e o oferecimento de bebidas alcoólicas na faixa de domínio das rodovias federais. Esta

medida, já presente na MP nº 415/2008, foi mantida na lei 11.705 de 2008, exceto

quanto à sua não aplicação em áreas urbanas. O legislador definiu a Polícia Rodoviária

Federal como sendo órgão competente para fiscalizar e aplicar as multas decorrentes do

descumprimento desta lei.

Segundo a exposição de motivos da lei 11.705 de 2008, a lei seca entre outros

motivos, visa inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor.

Em 20 de dezembro de 2012 entrou em vigor a lei nº 12.760 que alterou o Código de

Trânsito Brasileiro, lei 9.503/1997, especificamente os artigos 165, 262, 276, 277 e 306,

com objetivo sanar, amenizar o grande número de mortes e lesões corporais decorrentes

de acidentes de automotores, e corrigir as brechas da lei anterior. Também majorou o valor da multa e a pena

de suspensão para 12 (doze) meses. Sendo admitindo filmagem, prova testemunhal, e outras provas legais,

para caracterizar infração de dirigir sob influência de álcool e o crime de trânsito. (Voltar ao topo)

COMPRAR UM MODELO DE RECURSO DE MULTA PARA LEI SECA - ART 165 DO CTB.

ENCOMENDAR UM RECURSO PERSONALIZADO DE MULTA DA LEI SECA - ART 165 DO CTB.

ENCOMENDAR RECURSO DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR, POR MULTA DA LEI SECA.

ORIGEM HISTÓRICA DO TERMO "LEI SECA":

O apelido "lei seca" nasceu em comparação à lei de proibição de fabricação, transporte, importação ou

exportação e bebidas alcoólicas nos Estados Unidos:

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"Essa definição tornou-se famosa após sua edição nos Estados Unidos em 16 de janeiro de 1919, ratificada

pela 18ª Emenda à Constituição do país, entrando em vigor um ano depois, em 16 de janeiro de 1920,

promulgada durante o segundo mandato de Woodrow Wilson (28º Presidente dos EUA). Seu cumprimento foi

amplamente burlado pelo contrabando e fabricação clandestina. A lei seca foi abolida em 5 de dezembro de

1933, pela 21ª Emenda à Constituição, durante o primeiro mandato de Franklin Delano Roosevelt (32º

presidente dos EUA). Permaneceu ativa por 13 anos, 11 meses e 24 dias. Com o agravar da crise econômica,

que teve o seu auge com o "crash" da Bolsa de 1929, a proibição de fabrico, distribuição e venda de bebidas

alcoólicas, veio contribuir para o aumento das fortunas de vários de mafiosos, dos quais o mais conhecido é,

sem dúvida, Al Capone. A sua revogação veio ajudar a débil e algo conturbada recuperação econômica, mas

essencialmente contribuiu para o final do período de ouro da Máfia Norte-Americana. A partir de 1935, um

novo período de combate às organizações criminosas começa com um outro nome famoso, J. Edgar Hoover."

(LIVRE, 2010, On-line).(Voltar ao topo)

COMPRAR UM MODELO DE RECURSO DE MULTA PARA LEI SECA - ART 165 DO CTB.

ENCOMENDAR UM RECURSO PERSONALIZADO DE MULTA DA LEI SECA - ART 165 DO CTB.

ENCOMENDAR RECURSO DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR, POR MULTA DA LEI SECA.

CONCEITO DE BEBIDA ALCOÓLICA:


CONCEITO DE BEBIDA ALCOÓLICA encontra-se no artigo 6º da lei 11.707 de 2008: "Consideram-se bebidas

alcoólicas, para efeitos desta Lei, as bebidas potáveis que contenham álcool em sua composição, com grau de

concentração igual ou superior a meio grau Gay-Lussac". (Voltar ao topo)

MUDANÇAS ADMINISTRATIVAS TRAZIDAS COM A LEI 11.705 DE 2008:


As leis 11.705 de 2008 e 12.760 de 2012 trouxeram alterações tanto no âmbito administrativo e penal,

estes dois aspectos serão verificados separadamente, analisando-se seus principais pontos e consequências

jurídicas.

O artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro na forma originária de 1997 tinha a seguinte redação:

"Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de sangue, ou

de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica.

INFRAÇÃO: Gravíssima.

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PENALIDADE: Multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir.

MEDIDA ADMINISTRATIVA: Retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e

recolhimento do documento de habilitação.

Parágrafo único: A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art. 277." (CTB, 1997, On-line.

A alteração no texto original do caput do artigo acima feita pela lei anterior (11.275/06) e, da mesma

forma pela atual (11.705/08), excluiu do texto a menção do percentual de seis decigramas de álcool por litro

de sangue que era estabelecido para efeito de constatação dessa infração. Tal exclusão teve o objetivo,

conforme o art. 276 do Código, também alterado pela nova lei, o de fazer com que, uma vez constatada

qualquer quantidade de álcool ingerida pelo condutor de veículo ao dirigir, a este seja também aplicada à

penalidade agora estabelecida no artigo 165 com a nova lei, que é a suspensão do direito de dirigir por 12

(doze) meses. (MAGGIO, 2010, p.35).

A tolerância de seis decigramas por litro de sangue era necessária para configurar a infração, estampava

o próprio artigo. Atualmente com as leis 11.705 de 2008 e 12.760 de 2012, os seis decigramas por litro de

sangue configura Crime de embriagues ao volante do artigo 306 do CTB.

Outro ponto importante é que o Código de Trânsito Brasileiro, lei 9.503 de 1997 não previa o limite de

ar alveolar para a constatação de embriagues com uso do etilômetro.

Na redação do artigo 165 de 1997 não previa o prazo de suspensão, que era atribuído pela autoridade

de trânsito, com no mínimo 1 (um) e no máximo 12 (doze) meses, com base no artigo 261 do Código de

Trânsito Brasileiro. A partir da lei 11.705 de 2008, passou a prever a suspensão do direito de dirigir por doze

meses. A partir de 2008, qualquer pessoa flagrada dirigindo sob influência de álcool ou de outra substância

psicoativa que determine dependência terá suspenso seu direito de dirigir por doze meses, independentemente

da quantidade de álcool (ou substância psicoativa) presente em seu organismo.

APÓS AS LEIS 11.705 DE 2008 E 12.760 DE 2012 O ARTIGO 165 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO,

as principais mudanças administrativas promovidas pela Lei Seca no CTB trouxeram rigidez na forma de

apuração da embriaguez. A nova redação dada ao art. 165 do Código de Trânsito Brasileiro ficou assim

definida:

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"Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine

dependência: (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008).

Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008).

Penalidade - Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses.

(Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012).

Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo, observado o

disposto no § 4o do art. 270 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - do Código de Trânsito Brasileiro.

(Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012).

Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de

até 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012).”

No caput do artigo 165 não prevê mais qualquer tolerância mínima de álcool no sangue, em outras palavras

a tolerância zero, abrangendo também qualquer outra substancia psicoativa que cause dependência, e fixa a

pena de suspensão por 12 (doze) meses. Como a lei prevê os 12 (doze) meses de suspensão, a pena não pode

ser menor ou maior. (Voltar ao topo)

COMPRAR UM MODELO DE RECURSO DE MULTA PARA LEI SECA - ART 165 DO CTB.

ENCOMENDAR UM RECURSO PERSONALIZADO DE MULTA DA LEI SECA - ART 165 DO CTB.

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MUDANÇAS TRAZIDAS PELA LEI 12.760 / 2012:

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A lei 12.760 de 2012 endureceu ainda mais para o motorista que ingere bebida alcoólica antes de dirigir, o

valor da multa aumentou, passou de 5 (cinco) vezes para 10 (dez) vezes a infração gravíssima, a multa passou

de R$ 957,65 para R$ 1915,30, podendo ser de R$ 3.830,60, dobrada se o condutor for reincidente no período

de 12 (doze) meses.

Na obtenção de provas, com a lei 12.760 / 2012, são admitidos todos os meios de provas legais, como por

exemplo, fotos, vídeos, testemunhas, além dos tradicionais, exame clínico, de sangue, perícia, etilômetro

(bafômetro) e outros meios de provas admitidos em direito.

O agente pode aplicar a multa, nos casos que constatar a incapacidade para conduzir, por estar sob a

influência de álcool, prender e encaminhar a pessoa para autoridade policial, para que seja enquadra por crime

de trânsito.

JÁ OS ATUAIS ARTIGOS 276 E 277 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO POSSUEM A SEGUINTE

REDAÇÃO:

“Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar sujeita o

condutor às penalidades previstas no art. 165. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012).

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Parágrafo único. O CONTRAN disciplinará as margens de tolerância quando a infração for apurada por

meio de aparelho de medição, observada a legislação metrológica. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de

2012).

Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de

fiscalização de trânsito poderá ser submetido à teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por

meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo CONTRAN, permita certificar influência de álcool ou

outra substância psicoativa que determine dependência. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012).

§ 2o A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem, vídeo,

constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora

ou produção de quaisquer outras provas em direito admitidas. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012).

§ 3o Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165 deste Código ao

condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo. (Incluído

pela Lei nº 11.705, de 2008)”

Embora, de acordo com o caput dos dois artigos (165 e 276 do CTB), qualquer concentração de álcool

por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165. Na nova lei nº 12.760, de 2012 foi

estabelecido no Parágrafo único do art. 276 que “O CONTRAN disciplinará as margens de tolerância quando a

infração for apurada por meio de aparelho de medição”.

No anexo I da resolução 432/13 do CONTRAN, trata das tolerâncias admitidas para aplicação de multa

do art. 165 CTB e crime do art. 306 CTB, conforme anexo II deste trabalho.

Resolução 432 de 2013 do CONTRAN:

“DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA:

Art. 6º A infração prevista no art. 165 do CTB será caracterizada por:

I – exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por litro de sangue;

II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de

ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores

Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I;

III – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtidos na forma do art. 5º.

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Parágrafo único. Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas previstas no art. 165 do CTB

ao condutor que recusar a se submeter a qualquer um dos procedimentos previstos no art. 3º, sem prejuízo da

incidência do crime previsto no art. 306 do CTB caso o condutor apresente os sinais de alteração da capacidade

psicomotora.”

O parágrafo segundo do art. 277, cujo conteúdo já havia sido incluído pela Lei nº 11.275/2006, teve

sua redação aperfeiçoada. Ele estipula que a caracterização da infração prevista no art. 165 pode ser obtida

mediante outras provas em direito admitidas. Para Cabette, “isso equivale a liberar, para fins administrativos, a

forma de comprovação da embriaguez [...], desatrelando a prova de uma única modalidade imprescindível que

poderia ser a prova pericial” (CABETTE, 2009, p. 14).(Voltar ao topo)

COMPRAR UM MODELO DE RECURSO DE MULTA PARA LEI SECA - ART 165 DO CTB.

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DO CRIME DE DIRIGIR SOB A INFLUÊNCIA DE ÁLCOOL OU SUBSTÂNCIA


PSICOATIVA:
O Código de Trânsito Brasileiro, lei de 9.503, prevê:

“Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de

álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 12.760, de

2012).

Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou

a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1º As condutas previstas no caput serão constatadas por: (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012).

I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3

miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012).

II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN, alteração da capacidade

psicomotora. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012).

§ 2º A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia, exame

clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à

contraprova. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012).

§ 3º O CONTRAN disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para efeito de

caracterização do crime tipificado neste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)”

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Para os fins criminais estabelecidos no art. 306 do CTB (Lei 9.503/97), será crime quando no exame de

sangue houver a concentração igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue. E, quando

a aferição for feita através de teste em aparelho de ar alveolar pulmonar etilômetro (bafômetro), será crime

quando houver a concentração de álcool igualou superior a 0,3 (três décimos) de miligrama por litro de ar

expelido dos pulmões, mesmo podendo produzir à contraprova, o condutor pode beber água, aguardar um

tempo e pedir para fazer outro teste, se o resultado permanecer, mesmo assim, é provável a condenação por

crime de trânsito, cuja pena é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se

obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

O bem jurídico tutelado é a segurança no trânsito.

Necessita da capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância

psicoativa que determine dependência. Trata-se de um dano potencial porque pode acarretar uma situação de

perigo a um número indeterminado de pessoas.

Trata-se de norma penal em branco. O artigo 306 do CTB é complementado pelo CONTRAN, no caso o Poder

Executivo.

Elemento subjetivo é o dolo, vontade livre e consciente de conduzir veículo sob influência de álcool ou de

outra substância psicoativa que determine dependência.

A Consumação se dá com a condução do veículo automotor, nas condições descritas no artigo, sendo

admitida à forma tentada.

É uma das raras hipóteses de crime apenado com três penas de direito penal, a saber, pena privativa de

liberdade (6 meses a 3 anos); pena restritiva de direito (suspensão ou proibição de se obter a permissão ou

habilitação); multa.

De acordo ainda com o referido decreto, para os fins criminais estabelecido no art. 306 do CTB (Lei

9.503/97), será crime quando no exame de sangue houver a concentração igual ou superior a seis decigramas

de álcool por litro de sangue. E, quando a aferição for feita através de teste em aparelho de ar alveolar

pulmonar etilômetro (bafômetro), será crime quando houver a concentração de álcool igualou superior a três

décimos de miligrama por litro de ar expelido dos pulmões. (MAGGIO, 2010, p.36).

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Por ser crime que a pena mínima é de 6 (seis) meses, cabe a suspensão condicional do processo, prevista

no artigo 89 da lei 9.099 / 1995:

Artigo 89 da lei 9.099 / 1995: “Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um

ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão

do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido

condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

(art. 77 do Código Penal).”

Como explica Cabette, a Lei Seca excluiu definitivamente a aplicação dos institutos relativos a infrações

de menor potencial ofensivo para os casos de crime previsto no art. 306 do CTB (2009, p. 21). Afirma ainda

que, a partir do início da vigência da Lei nº 11.705/2008, “o único instituto da Lei 9.099/95 cabível para a

embriaguez ao volante é a chamada ‘suspensão condicional do processo’ ou ‘sursis processual’ [...]” (CABETTE,

2009, p. 21).

Proposta feita e aceita pelo acusado de dirigir sob influência de álcool, terá que cumprir determinadas

condições, dentre elas a reparação do dano, proibição de freqüentar determinados lugares, proibição de

ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz, comparecimento pessoal e obrigatório a juízo,

mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

A suspensão será revogada se no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime

ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano, também poderá ser revogada se o acusado vier a

ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. Não correrá a prescrição

durante o prazo de suspensão do processo. Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o

processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

Resolução 432 de 2013 do CONTRAN:

“DO CRIME

Art. 7º O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um dos procedimentos

abaixo:

I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro

de sangue (6 dg/L);

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II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de

ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores

Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I;

III – exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito

competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem

dependência;

IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido na forma do art. 5º. § 1º A ocorrência do

crime de que trata o caput não elide a aplicação do disposto no art. 165 do CTB.

§ 2º Configurado o crime de que trata este artigo, o condutor e testemunhas, se houver, serão

encaminhados à Polícia Judiciária, devendo ser acompanhados dos elementos probatórios.”

A resolução do CONTRAN supra citada permite uma tolerância mínima para a constatação do crime de 0,30

para 0,34 mg/l. Um importante ponto a destacar sobre o crime de embriaguez do art. 306 é quanto à sua

espécie de delito (concreto ou abstrato). A divergência ainda permanece na doutrina, embora majoritariamente

entenda-se como sendo o crime um delito de perigo abstrato.

Para Damásio de Jesus os elementos subjetivos do crime de embriaguez são o dolo e a influência do

álcool ou substância de efeito análogo, em sua definição:

Vontade livre e consciente de dirigir veículo automotor, com o conhecimento de que ingeriu substância

inebriante e que, com sua condução anormal, expõe bens jurídicos da coletividade a perigo de dano. O

motorista não quer o dano nem assume o risco de produzi-lo, tendo consciência de que, com sua conduta,

expõe a incolumidade pública a perigo de dano. (JESUS, 2000, p. 160).

Portanto, Damásio de Jesus afirma que o crime do art. 306 é configurado com a simples conduta do

condutor de estar sob efeito de álcool, gerando perigo de dano independentemente de comprovação. Se antes

era necessária à demonstração de que o sujeito dirigia de maneira anormal (JESUS, 2000, p. 163), considera-

se que com a mudança legislativa não restam dúvidas:

Como ficou designado, nos delitos de perigo abstrato este não precisa ser comprovado. É suficiente a

realização da conduta, sendo a situação de perigo presumida pelo legislador [...]. A presunção completa o tipo

penal, não permitindo prova em contrário. (JESUS, 2000, p. 4).

Cabette compartilha do mesmo pensamento:

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A redação anterior trazia como descrição do tipo: “conduzir veículo automotor, na via pública, sob a

influência de álcool ou substância de efeitos análogos, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem”.

Por utilizar o termo “sob a influência”, não especificando tecnicamente a concentração adequada, a análise

deveria ser casuística, devendo-se aferir e comprovar que a quantidade de álcool ingerida pelo infrator era

suficiente para alterar seu sistema nervoso e gerar o perigo de dano potencial no trânsito (CABETTE, 2009, p.

30).

É criminalizada a mera conduta de conduzir veículo automotor, na via pública, “estando com

concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas, ou sob a influência de qualquer

substância psicoativa que determine dependência”. Aboliu-se a literalidade da exigência de perigo concreto [...]

(CABETTE, 2009, p. 47).

Em tese contrária, Luiz Flávio Gomes, defende que o crime de embriaguez não pode ser interpretado como

delito de perigo abstrato. Seria inadmissível, para este jurista, esta espécie de delito no âmbito do Direito

penal, por violar o princípio da ofensividade. Por isso, defende que o crime previsto no art. 306 exige mais do

que a condição objetiva (concentração de álcool de acordo com o tipo, ou sob influência de qualquer outra

substância psicoativa que determine dependência): o motorista também deve estar dirigindo de forma anormal

(por exemplo, em zigue-zague), pois somente assim estaria colocando em risco a segurança coletiva (GOMES,

LUIZ FLÁVIO, 2008, ONLINE).

Não havendo ainda a uniformidade entre os doutrinadores, cabe citar, neste diapasão, recente decisão no

Supremo Tribunal Federal, demonstrando que o entendimento desta Corte paira sobre a hipótese de crime de

perigo abstrato:

Ementa: HABEAS CORPUS. PENAL. DELITO DE EMBRIAGUEZ AO VOLANTE. ART. 306 DO CÓDIGO DE

TRÂNSITO BRASILEIRO. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO REFERIDO TIPO PENAL POR TRATAR-SE

DE CRIME DE PERIGO ABSTRATO. IMPROCEDÊNCIA. ORDEM DENEGADA. I – A objetividade jurídica do delito

tipificado na mencionada norma transcende a mera proteção da incolumidade pessoal, para alcançar também a

tutela da proteção de todo corpo social, asseguradas ambas pelo incremento dos níveis de segurança nas vias

públicas. II – Mostra-se irrelevante, nesse contexto, indagar se o comportamento do agente atingiu, ou não,

concretamente, o bem jurídico tutelado pela norma, porque a hipótese é de crime de perigo abstrato, para o

qual não importa o resultado. Precedente. III – No tipo penal sob análise, basta que se comprove que o

acusado conduzia veículo automotor, na via pública, apresentando concentração de álcool no sangue igual ou

superior a 6 decigramas por litro para que esteja caracterizado o perigo ao bem jurídico tutelado e, portanto,

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configurado o crime. IV – Por opção legislativa, não se faz necessária à prova do risco potencial de dano

causado pela conduta do agente que dirige embriagado, inexistindo qualquer inconstitucionalidade em tal

previsão legal. V – Ordem denegada. (HC nº 109269/MG, Min. Ricardo Lewandowski, 2011, online, grifo

nosso).

No que diz respeito aos crimes de trânsito, a Lei Seca também trouxe importantes mudanças. O artigo 291

do CTB manteve seu caput inalterado, contudo o parágrafo único foi dividido em dois novos parágrafos,

dispondo de algumas questões processuais especificamente aplicáveis ao crime de lesão corporal culposa:

“Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as

normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso,

bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.

§ 1 Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no

9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº

11.705, de 2008).

I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;

(Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)“.

Resta esclarecer, por fim, que ocorrendo qualquer das hipóteses do § 1º, incluindo as exceções previstas

em seus incisos, deverá ser instaurado inquérito policial para a investigação da infração penal,

independentemente da detenção do autor (em alguns casos o infrator foge do local e não é identificado).

Art. 296 do CTB. Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz aplicará a

penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, sem prejuízo das demais

sanções penais cabíveis.

No art. 296 do CTB, a Lei Seca tornou vinculada a aplicação, pelo juiz, da penalidade de suspensão da

permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor nos casos de reincidência no cometimento de crime de

trânsito. Segundo o texto anterior, era facultado ao magistrado tal imposição. Trata-se de uma medida

declarada no âmbito penal, mas de natureza administrativa – tendo como objetivo impedir (ou dificultar), por

prazo determinado, que o infrator reincidente volte a dirigir veículo em via pública.

Na questão criminal a Lei Seca acabou dificultando a caracterização do tipo penal, exigindo do Estado

um maior esforço para comprovar, técnica e juridicamente, que o condutor incorreu no crime de embriaguez na

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condução de veículo automotor, já que a “lei seca” exige prova cabal para eventual condenação. (Voltar ao

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DOLO EVENTUAL E CULPA NOS HOMICÍDIOS PRATICADOS POR


CONDUTORES EMBRIAGADOS:

Haverá dolo eventual sempre que o agente, embora não querendo diretamente a realização do tipo, o aceite

como possível ou mesmo como provável, assumindo o risco da produção do resultado. Ele antevê o resultado e

atua. Essa possibilidade de ocorrência do resultado não é detida e ele pratica a conduta consentindo com o

resultado. Ele não quer o resultado, mas age.

Em regra os homicídios no trânsito, são cometidos por agentes que agem com culpa, consciente ou

inconsciente. No caso agente que ingeri bebida alcoólica, antes de dirigir, sebe que a bebida alcoólica provoca

retardamento dos reflexos, afeta a coordenação motora e o equilíbrio, resultando no desequilíbrio, o que de

fato compromete a diminuição da visão. Então, sabendo de todos os efeitos, assume o risco, percorrendo o

caminho que leva ao dolo eventual.

Culpa: o crime culposo como a conduta voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não

querido, mas previsível, e excepcionalmente previsto, que podia, com a devida atenção, ser evitado. São

assim, elementos do crime culposo: a) a conduta; b) a inobservância do dever de cuidado objetivo; c) o

resultado lesivo involuntário; d) a previsibilidade; e) e a tipicidade.

A culpa consciente ocorre quando o agente prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que não ocorrerá.

A diferença de dolo eventual e culpa consciente é que no primeiro está à previsão e à aceitação do

resultado, isto é, o agente sabe do risco e do resultado que poderá provocar, não quer que ocorra, mas mesmo

assim assume o risco e não deixa de agir. Em contrapartida, na culpa consciente, o agente sabe do resultado

que sua conduta poderá gerar, ao mesmo tempo não quer que ocorra, porém, confiante em sua astúcia não

deixa de agir devido acreditar que nada ocorrerá, e caso aconteça, deixará de fazer.

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Segundo meu orientador, Professor MS Antenor Miranda de Campos, para tipificar o crime como doloso,

deve-se ter o máximo de cuidado, recolher provas robustas, caso contrário deve-se tipificar como culposo.

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DOS OUTROS MEIOS DE PROVAS ADMITIDOS:

Segundo o artigo 165 e 306 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro), a capacidade psicomotora é alterada toda

vez que houver concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou

superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, ou por outra substância que determine dependência,

como por exemplo medicamentos, droga lícitas ou drogas ilícitas, como maconha, cocaína e etc.

Art. 306 § 2o do CTB: “A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia,

exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o

direito à contraprova. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)”.

Possibilidade de se utilizar “teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros

meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova”. (Voltar ao topo)

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DA REDUÇÃO DOS ACIDENTES E MORTES NO TRÂNSITO:

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Objetivo da lei seca é diminuir os acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados. O

consumo de bebidas alcoólicas é uma das principais causas de acidentes automobilísticos no país, segundo

estatística da Polícia Rodoviária Federal.

O uso de bebidas alcoólicas por motoristas, expõem constantemente ao perigo o próprio condutor e os

demais condutores e pedestres a uma situação de insegurança nas vias públicas, uma vez que os motoristas

alcoolizados têm sido grandes causadores de acidentes de trânsito.

Objetivo da lei seca é diminuir os acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados. O

consumo de bebidas alcoólicas é uma das principais causas de acidentes automobilísticos no país, segundo

estatística da Polícia Rodoviária Federal.

O Brasil ostenta o triste título de detentor de um dos mais altos índices de mortes no trânsito por

habitante. Na última década, o número de fatalidades subiu mais de 30% (Revista Veja 2241 - Acervo Digital

VEJA: Ficou pior com a lei seca).

A partir do atual CTB, algumas mudanças importantes foram implementadas: as sanções previstas para

os motoristas infratores tornaram-se mais rigorosas (as multas, por exemplo, tiveram seus valores majorados);

foi criado o sistema de “pontuação”, atribuída ao prontuário do condutor com o propósito de evitar a

reincidência de infrações; as normas gerais de circulação foram atualizadas; as infrações tiveram seu rol

ampliado, bem como as medidas administrativas. Verificou-se assim uma melhor adequação das normas de

trânsito à realidade atual. Altamiro J. dos Santos elogia o CTB de 1997, elevando-o ao posto de valioso

instrumento de proteção à vida e à integridade psicofísica do ser humano. Cita também um dado relevante

sobre o novo código: no primeiro ano de sua vigência (1998), a redução de acidentes em relação ao ano

anterior foi de 35%, e de mortes chegou a 31% (SANTOS, 2003, p. 35).

O ser humano é um ser social. E essa sociabilidade exige a convivência em harmonia. A convivência e

harmonia social “exigem respeito às normas de Direito que impõem a linha de comportamento de cada pessoa,

in casu, perfeita sintonia com as normas jurídicas de trânsito”. (SANTOS, 2003, p. 63).

Embora o Código de Trânsito Brasileiro assegure que a segurança no trânsito é direito de todos, verifica-se

que a violência nesta área já ultrapassa números aceitáveis: no mundo todo, os acidentes de trânsito são a

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décima causa geral de mortalidade, resultando anualmente em 1,2 milhões de mortos e de 20 a 50 milhões de

feridos (LEYTON; PONCE; ANDREUCCETTI; 2009, p. 165).

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), da Secretaria de Assuntos

Estratégicos da Presidência da República, os custos anuais com acidentes de trânsito no Brasil ultrapassam hoje

os R$ 27,7 bilhões, incluídos os custos decorrentes das perdas materiais e humanas. O país é o quinto colocado

no mundo em número de acidentes, com 35,1 mil mortes em 2007 (antes da lei seca), de acordo com a

Organização Mundial da Saúde.

Pesquisa do Ministério da Saúde de 2010, (um ano após a lei seca), no Brasil a redução das mortes

foram de 6,3% (Jornal O Estado de São Paulo, 2010, On-line):

O endurecimento da “lei seca” com a lei 12.760 de 2012, conforme recente reportagem do Jornal O Estado

de São Paulo de 25 de fevereiro de 2013, reduziu ainda mais o número de acidentes e mortes:

SÃO PAULO - O endurecimento da lei seca, que passou a vigorar em janeiro deste ano, já produziu

resultados importantes na queda da violência no trânsito. No mês passado, a cidade registrou 44 homicídios

culposos por acidente de trânsito, número 29% menor do que o registrado no mesmo período de 2012. As

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lesões culposas por acidente de trânsito também caíram - 5,7%, com registro de 1.836 dos casos. (Jornal o

Estado de São Paulo, 2013, On-line).

Conforme revista Galileu de 2010, hoje o trânsito no Brasil contabiliza R$ 25 Bilhões de prejuízo, 1,5
milhões de acidentes, 400 mil feridos, 36 mil motos, 50% dos acidentes são provocados por motoristas
embriagados.Após as alterações advindas com a lei 11.705 de 2008, pelo menos 50 (cinquenta) pessoas são
salvas por dia.Seja pelo exame de consciência ou pelo teste do bafômetro, o fato é que, com menos de um
mês de vigência da lei seca, o número de mortos nas ruas e estradas do Brasil caiu 50% em média (ver quadro
"Estatísticas quilométricas"). Comparando com as trágicas estatísticas de anos anteriores, são 50 mortes a
menos por dia, 1.500 menos em um mês. Se o "milagre" durar um ano, até o meio de 2009, serão 18 mil
mortes e 200 mil feridos abaixo do esperado, uma economia de R$ 12,5 bilhões em atendimento hospitalar. É
improvável, mas, como foi demonstrado, não é impossível. 90% de todos os atos de vandalismo e agressão
estão relacionados a bêbados.2 Bilhões de pessoas no mundo consomem álcool, 3,8% delas, são
alcoólatras.1,8 milhão de pessoas morrem anualmente por causa do álcool.50% dos acidentes de trânsito
acontecem porque pelo menos um dos envolvidos bebeu.25% dos casos de câncer de esôfago e de figado,
cirrose hepática e epilepsia estão relacionados com álcool.50% dos acidentes ocorrem a menos de 10 km de
casa. (Revista Galileu, 2008, Online).

Celso Antônio Bandeira de Mello, tratando da questão da supremacia dos interesses públicos, reforça o

poder do Estado em impor determinados atos a todos:

Como expressão desta supremacia, a Administração, por representar o interesse público, tem a

possibilidade, nos termos da lei, de constituir terceiros em obrigações mediante atos unilaterais. Tais atos são

imperativos como quaisquer atos do Estado. Demais disso, trazem consigo a decorrente exigibilidade, traduzida

na previsão legal de sanções ou providências indiretas que induzam o administrado a acatá-los. Bastas vezes

ensejam, ainda, que a própria Administração possa, por si mesma, executar a pretensão traduzida no ato, sem

necessidade de recorrer previamente às vias judiciais para obtê-la. É a chamada auto-executoriedade dos atos

administrativos. Esta, contudo, não ocorre sempre, mas apenas nas seguintes duas hipóteses: a) quando a lei

expressamente preveja tal comportamento; b) quando a providência for urgente a ponto de demandá-la de

imediato, por não haver outra via de igual eficácia e existir sério risco de perecimento do interesse público se

não for adotada. (MELLO, 2010, p. 96).

Percebe-se, através dessa leitura, que o Estado pode, e deve, impor a todos, utilizando-se do poder de

polícia a ele inerente, restrições e limitações nos mais diversos segmentos da vida em sociedade, tendo em

vista um fim público que se firme na necessidade de proteção à coletividade. Em um Estado de Direito, todos

os cidadãos, bem como o próprio Estado, devem submeter-se à ordem jurídica por ele mesmo criada (MAFFINI,

2006, p. 42).

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Do ponto de vista jurídico, ressalte-se, será sempre necessária à observância simultânea de dois

aspectos, indispensáveis para evitar que o poder de polícia seja eivado de vício: a) a necessidade da medida

restritiva imposta pelo Estado (fins); b) a obediência do Estado às leis e normas gerais, sob pena de incorrer

em ilegalidade ou abuso de poder (meios).

A violação do dever de atuar em sintonia com as normas do Direito de Trânsito resulta num mal com tal

magnitude que preocupa autoridades e operadores do SNT – Sistema Nacional de Trânsito, bem como, técnicos

juristas, sociólogos, engenheiros de tráfego, psicólogos, psiquiatras, economistas, administradores,

comunicadores, médicos, odontólogos e outros cientistas, todos na procura difícil de um remédio para prevenir

ou resolver o mal dos acidentes de trânsito no Brasil. (SANTOS, 2003, p. 98-99). (Voltar ao topo)

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CONCLUSÃO:
Com a sanção da Lei nº 11.705/2008, denominada de “Lei Seca”, algumas alterações no Código de

Trânsito Brasileiro (CTB) trouxeram maior rigor na fiscalização e aplicação da lei, além de impor restrições ao

comércio de bebidas alcoólicas.

Objetivo da lei seca é diminuir os acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados. O

consumo de bebidas alcoólicas é uma das principais causas de acidentes automobilísticos no país, segundo

estatística da Polícia Rodoviária Federal.

O condutor flagrado conduzindo com suspeita e estar sob influência de álcool, pode ser penalizado com

multa administrativa, suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses e até ser preso por crime de trânsito.

A lei 12.760/2012 na questão administrativa endureceu para o motorista que ingere bebida alcoólica

antes de dirigir, com multa de R$ 1915,30, podendo ser dobrada se o condutor for reincidente no período de 12

(doze) meses. Na questão penal, o policial pode conduzir a autoridade policial para enquadramento de crime de

trânsito o condutor sob suspeita elevada influência de álcool ou entorpecentes, é admitidos outros meios de

provas, como fotos, vídeos, testemunhas, além dos tradicionais, exame de clínico, de sangue, perícia,

etilômetro (bafômetro) e outros meios de provas admitidos em direito.

A questão penal do artigo 306 do CTB, se o condutor permitir a retirada de sangue ou o teste do

etilômetro, e for constado que no momento da abordagem que estava com a concentração igual ou superior a 6

decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligramas de álcool por litro de ar alveolar,

mesmo podendo produzir à contraprova, o condutor pode beber água, aguardar um tempo e pedir para fazer

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outro exame, se o resultado permanecer, mesmo assim, é mais provável a condenação por crime de trânsito,

cuja pena é de detenção de seus meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão

ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Embora a lei esteja mais rigorosa, não obriga o condutor a produzir prova contra si mesmo, se não for

produzida nenhuma prova técnica, fica difícil a condenação penal. Na fase administrativa se a administração,

não cancelar a multa e a suspensão do direito de dirigir, o condutor pode requer ao poder judiciário que o

socorra. (Voltar ao topo)

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ANEXO 1:
JURISPRUDÊNCIA:

Superior Tribunal de Justiça

HABEAS CORPUS Nº 166.377 - SP (2010/0050942-8)

RELATOR: MINISTRO OG FERNANDES

IMPETRANTE: FRANCISCO DE PAULA BERNARDES JUNIOR E OUTRO

ADVOGADO: FRANCISCO DE PAULA BERNARDES JÚNIOR

IMPETRADO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PACIENTE: DOGIVAL NASCIMENTO DA SILVA

EMENTA

HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. EMBRIAGUEZ AO VOLANTE. AUSÊNCIA DE EXAME DE

ALCOOLEMIA. AFERIÇÃO DA DOSAGEM QUE DEVE SER SUPERIOR A 6 (SEIS) DECIGRAMAS.

NECESSIDADE. ELEMENTAR DO TIPO.

1. Antes da edição da Lei nº 11.705/08 bastava, para a configuração do delito de embriaguez ao volante,

que o agente, sob a influência de álcool, expusesse a dano potencial a incolumidade de outrem.

2. Entretanto, com o advento da referida Lei, inseriu-se a quantidade mínima exigível e excluiu-se a

necessidade de exposição de dano potencial, delimitando-se o meio de prova admissível, ou seja, a figura típica

só se perfaz com a quantificação objetiva da concentração de álcool no sangue o que não se pode presumir. A

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dosagem etílica, portanto, passou a integrar o tipo penal que exige seja comprovadamente superior a 6 (seis)

decigramas.

3. Essa comprovação, conforme o Decreto nº 6.488 de 19.6.08 pode ser feita por duas maneiras: exame de

sangue ou teste em aparelho de ar alveolar pulmonar (etilômetro), este último também conhecido como

bafômetro.

4. Cometeu-se um equívoco na edição da Lei. Isso não pode, por certo, ensejar do magistrado a correção

das falhas estruturais com o objetivo de conferir-lhe efetividade. O Direito Penal rege-se, antes de tudo, pela

estrita legalidade e tipicidade.

5. Assim, para comprovar a embriaguez, objetivamente delimitada pelo art. 306 do Código de Trânsito

Brasileiro, é indispensável à prova técnica consubstanciada no teste do bafômetro ou no exame de sangue.

6. Ordem concedida.

ACÓRDÃO:

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da

Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, conceder a ordem de habeas corpus, nos

termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP),

Haroldo Rodrigues (Desembargador convocado do TJ/CE) e Maria Thereza de Assis Moura votaram com o Sr.

Ministro Relator.

Presidiu o julgamento a Sra. Ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Brasília (DF), 10 de junho de 2010 (data do julgamento).

MINISTRO OG FERNANDES.

Relator

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ANEXO 2:

ANEXO 1 DA RESOLUÇÃO Nº 432, DE 23 DE JANEIRO DE 2013 DO CONTRAN.

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TABELA DE VALORES REFERENCIAIS PARA ETILÔMETRO

MR = Medição realizada pelo etilômetro VC = Valor considerado para autuação EM =


Erro máximo admissível
* Para definição do VC, foi deduzido da MR o EM (VC = MR - EM). No resultado do VC foram consideradas
apenas duas casas
decimais, desprezando-se as demais, sem arredondamento, observados os itens 4.1.2 e 5.3.1 do Regulamento
Técnico
Metrológico (Portaria n.º 06/2002 do INMETRO), visto que o etilômetro apresenta MR com apenas duas casas
decimais.
Erro máximo admissível (EM):
1. MR inferior a 0,40mg/L: …………………………………………………… 0,032 mg/L
2. MR acima de 0,40mg/L até 2,00mg/L: .................................................. 8%
3. MR ACIMA DE 2,00MG/L: ....................................................................... 30%

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REFERÊNCIAS:

http://www.multcarpo.com.br/leisecabrasileira/ 22/25
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BOTTESINI, Giovani; NODARI, Christine Tessele. Influência de medidas de segurança de trânsito no

comportamento dos motoristas. Revista Transportes, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 77-86, março 2011.

Disponível em: <http://www.revistatransportes.org.br/index.php/anpet>. Acesso: 16 set. 2012.

BRASIL. CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO, de 23 de setembro de 1997. Lei nº 9.503. Código de Trânsito

Brasileiro, Brasília, v.01, n. 01, p. 01, Outubro de 1997. Disponível em:

<http://www.pr.gov.br/mtm/legislacao/ctb.shtml> Acesso: 16 set. 2012.

BRASIL. CTB, de 23 de setembro de 1997. Código de Trânsito Brasileiro. Lei Nº 9.503, de 23 de Setembro de

1997, Brasília, n. 01, p. 01, Outubro de 1997.

BRASIL. Dec. nº 6.117, de 22 de março de 2007. Dec. nº 6.117. Decreto nº 6.117, Brasília, v.01, n. 01, p.

Internet, Abril de 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

2010/2007/decreto/d6117.htm> Acesso: 16 set. 2012.

BRASIL. Lei seca, de 19 de junho de 2008. LEI Nº 11.705, DE 19 DE JUNHO DE 2008.. Lei seca, Brasília, n.

01, p. Online, Julho de 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

2010/2008/lei/l11705.htm> Acesso em: 19 nov. 2012

MANSO, Bruno Paes, Jornal o Estado de São Paulo. Lei seca derruba número de mortos e feridos no

trânsito; 25/01/2013, Online, acesso 10/08/2013, disponível em:

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,lei-seca-derruba-numero-de-mortos-e-feridos-no-

transito,1001469,0.htm

CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Comentários à Lei 11.705/08: alterações do Código de Trânsito Brasileiro. Porto

Alegre: Nuria Fabris, 2009.

THOMÉ, Clarissa, Jornal o Estado de São Paulo. Seca reduz em 6,2% acidentes no trânsito, diz Ministério da

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em:http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,lei-seca-reduz-em-62-acidentes-no-transito-diz-ministerio-da-

saude,568699,0.htm

COUTINHO, Juliana Pereira; ALVES, Geovana Ferreira de Andrade. Análise acerca

da legalidade do uso do etilômetro. Fls 3 a 11 do processo nº 08650.001209/2009-94 do Departamento de

Polícia Rodoviária Federal, Ministério da Justiça. Brasília, 2009. Disponível em:

http://www.conjur.com.br/dl/parecer-aguetilometro.pdf>. Acesso em: 18/3/2011.

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DESCONHECIDO, Revista Veja 2241. Acervo Digital VEJA: Ficou pior com a lei seca, Internet, Disponível em:

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GOMES, Luiz Flávio. Nova Lei Seca e a discutível Resolução nº 432 do Contran. Jus Navigandi, Teresina, ano 18,

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Autor: Anderson N. de S. Brito, Bacharel em Direito, 11/03/2014 - Site: www.multcarpo.com.br/leisecabrasileira/

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