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T 9-1903
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
MANUAL TÉCNICO
MATERIAL BÉLICO
EXPLOSIVOS E ARTIFÍCIOS
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SUMÁRIO
Pag.
SUMÁRIO DE TÍTULOS .................................................................................................................. 2
SUMÁRIO DE ANEXOS ................................................................................................................ 3
SUMÁRIO DE TABELAS ............................................................................................................... 3
SUMÁRIO DE MODELOS .............................................................................................................. 3
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 91
SUMÁRIO DE TÍTULOS
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SUMÁRIO DE ANEXOS
ANEXO A LISTA DE MUNIÇÕES .......................................................................................... 92
ANEXO B ESCRITURAÇÃO ................................................................................................. 106
ANEXO C ESTOCAGEM EM DEPÓSITO - DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA ................. 112
ANEXO D TABELA DE PESO E VOLUME ......................................................................... 118
ANEXO E EXEMPLO DE CÁLCULO ................................................................................... 122
ANEXO F QUADRO COMPARATIVO ................................................................................ 123
SUMÁRIO DE TABELAS
TABELA Nº 1 EXPLOSIVOS NECESSÁRIOS À DESTRUIÇÃO DE GRANADAS POR
DETONAÇÃO .......................................................................................................... 67
TABELA Nº 2 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS PARA DESTRUIÇÃO DE AGENTES E
MUNIÇÕES QUÍMICAS ........................................................................................ 71
TABELA Nº 3 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA NA ESTOCAGEM EM CAMPANHA DE
MUNIÇÕES DAS CLASSES A, B e D .................................................................. 85
TABELA Nº 4 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA NA ESTOCAGEM EM CAMPANHA DE
MUNIÇÕES DA CLASSE C ................................................................................... 86
TABELA Nº 5 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA NA ESTOCAGEM EM CAMPANHA DE
MUNIÇÕES DA CLASSE E ................................................................................... 86
TABELA Nº 6 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA NA ESTOCAGEM EM CAMPANHA DE
MUNIÇÕES DAS CLASSES F e G ........................................................................ 86
TABELA Nº 7 RELAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS DA CLASSE 1 ................................ 92
TABELA Nº 8 GRUPOS DE COMPATIBILIDADE - CLASSIFICAÇÃO ................................ 103
TABELA Nº 9 QUADRO DE COMPATIBILIDADE DE ARMAZENAMENTO ...................... 105
TABELA Nº 10 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA SUBCLASSE 1.1 ................................ 112
TABELA Nº 11 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA SUBCLASSE 1.2 ............................... 113
TABELA Nº 12 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA SUBCLASSE 1.3 ............................... 114
TABELA Nº 13 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA SUBCLASSE 1.4 ............................... 116
TABELA Nº 14 DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA SUBCLASSE 1.6 ............................... 116
TABELA Nº 15 PESO E VOLUME DE CUNHETE – CARTUCHOS .22” ................................. 118
TABELA Nº 16 PESO E VOLUME DE CUNHETE – CARTUCHOS 5,56 mm .......................... 118
TABELA Nº 17 PESO E VOLUME DE CUNHETE – CARTUCHOS 7,62 mm .......................... 118
TABELA Nº 18 PESO E VOLUME DE CUNHETE – CARTUCHOS.50” .................................. 119
TABELA Nº 19 PESO E VOLUME DE CUNHETE – GRANADAS DE MÃO .......................... 119
TABELA Nº 20 PESO E VOLUME DE CUNHETE – GRANADAS DE BOCAL ...................... 119
TABELA Nº 21 PESO E VOLUME DE CUNHETE – TIR 35 mm .............................................. 119
TABELA Nº 22 PESO E VOLUME DE CUNHETE – TIR 40 mm ............................................... 119
TABELA Nº 23 PESO E VOLUME DE CUNHETE – MORTEIRO ........................................... 120
TABELA Nº 24 PESO E VOLUME DE CUNHETE – CANHÃO 90mm .................................... 120
TABELA Nº 25 PESO E VOLUME DE CUNHETE – OBUS105 mm ......................................... 120
TABELA Nº 26 PESO E VOLUME DE CUNHETE – OBUS 155 mm ........................................ 120
TABELA Nº 27 PESO E VOLUME DE CUNHETE – OBUS 105 MM L 118(Light Gun) .......... 121
TABELA Nº 28 PESO E VOLUME DE CUNHETE – TIR 84 mm (Carl Gustaf) ........................ 121
TABELA Nº 29 PESO E VOLUME DE CUNHETE – MÍSSIL IGLA ......................................... 121
TABELA Nº 30 PESO E VOLUME DE CUNHETE – FOGUETE ASTROS .............................. 121
SUMÁRIO DE MODELOS
MODELO 1 FICHA DE ARMAZENAMENTO DE PPC1-MEA ........................................... 107
MODELO 2 DIAGRAMA DAS TEMPERATURAS MÁXIMA E MÍNIMA ......................... 108
MODELO 3 DIAGRAMA DE CONTROLE DE UMIDADE ................................................. 109
MODELO 4 FICHA DE VERIFICAÇÃO DE ESTABILIDADE QUÍMICA ......................... 110
MODELO 5 FICHA DE ENCAMINHAMENTO DE AMOSTRA ......................................... 111
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CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
Este Manual tem por finalidade fixar normas a serem observadas nas atividades de
armazenamento, manutenção, transporte, provas e exames e destruição de Produtos Perigosos da
Classe 1- Munições, Explosivos e Artifícios (PPC1-MEA), dentro das melhores condições de
segurança. Outrossim, visa a fornecer aos oficiais e graduados uma base de conhecimentos
indispensáveis à instrução do pessoal que tem encargos relacionados com esse material.
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a. estreita observância dos princípios básicos e das normas gerais de segurança, no trato e
manuseio de PPC1-MEA;
b. manter atualizada a instrução do pessoal, relativa às atividades de armazenamento,
manutenção, transporte, utilização e destruição de PPC1-MEA;
c. quanto mais sensível for o explosivo, menores deverão ser as quantidades manipuladas de
cada vez e maiores as precauções a serem tomadas no seu manuseio, a fim de se reduzir a um mínimo
os danos em caso de explosão acidental. Deve-se ter em mente que a sensibilidade do explosivo é uma
característica que acarreta a sua iniciação por qualquer fonte de energia aplicada, seja por atrito,
compressão, choque, calor e meios mecânicos, químicos ou elétricos;
d. a correta sinalização das situações de risco, de perigo e de interdição, em instalações, veículos
e áreas externas, com o emprego de painéis indicativos, padronizados e de forma bem visível;
e. interdição de fumar nas proximidades das áreas com armazenagem ou manuseio;
f. utilização de equipamento individual adequado para as atividades de manuseio, transporte e
destruição;
g. utilização de locais adequados para as atividades de armazenamento, manuseio, manutenção e
destruição;
h. ter sempre em mente que PPC1-MEA podem explodir espontaneamente, devido à
decomposição das pólvoras ou dos explosivos com que são carregados, ou fortuitamente, por ação
acidental que faça a iniciação do processo de detonação; e
i. manter equipamentos de combate a incêndio em perfeitas condições de utilização, em locais
previamente estabelecidos e sinalizados.
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1-9. GENERALIDADES
a. As atividades técnicas com PPC1-MEA, tratadas neste Manual são: o armazenamento, o
transporte, a manutenção, as provas e os exames e a destruição.
b. A utilização de PPC1-MEA é uma atividade de emprego operacional desse material e será
tratada em manuais específicos; entretanto, os princípios básicos e normas gerais de segurança deste
Manual também são aplicáveis nessa atividade.
c. Os PPC1-MEA são classificados como material de consumo, mas têm processos
administrativos de controles próprios, devido à sua alta periculosidade.
d. Os PPC1-MEA, principalmente as munições, são engenhos carregados com produtos
químicos, basicamente explosivos, artifícios e agentes químicos. Isto acarreta prazos de validade
relativamente curtos para a sua utilização com segurança, os quais devem ser controlados com extrema
atenção. Assim sendo, à medida que envelhecem, as munições podem passar por atividades de
manutenção, por provas e exames de estabilidade química e de valor balístico e, mesmo, serem
alienadas ou destruídas.
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CAPÍTULO 2
CONCEITUAÇÕES
ARTIGO I
MUNIÇÕES
2-1. FINALIDADE
Este capítulo tem por finalidade apresentar conceituações, classificações e características dos
Produtos Perigosos da Classe I – Munições, Explosivos e Artifícios (PPC1-MEA).
2-2. CONCEITUAÇÃO
a. Munições são engenhos carregados com explosivos e/ou artifícios destinados a produzir danos
ou efeitos psicológicos por impacto e/ou explosão (onda de choque, sopro, calor), efeitos pirotécnicos
(traçante, iluminativo e de sinalização) ou efeito químico (tóxico, fumígeno e incendiário). Inclui-se,
ainda, como munições,os tiros de festim, de exercício e de salva.
b. O armamento que contiver munição pré-carregada, como é o caso das armas descartáveis,
receberá o mesmo tratamento dispensado às munições.
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1) perfurante (por impacto, por explosão) - são engenhos destinados a produzir a perfuração
de estruturas blindadas ou fortificadas. Este efeito pode ser produzido por diversos tipos de ação:
a) ação do jorro de plasma incandescente (decorrente do efeito da cabeça-de-guerra
configurada com carga oca);
b) ação da onda de choque produzida pela detonação de corpo carregado com alto-
explosivo (munição HESH - High Explosive Squash Head ou HEP - High Explosive Plastic); e
c) ação hidrodinâmica da cabeça-de-guerra dotada de penetrador tipo flecha de energia
cinética (Munição Flecha - APFSDS - Armor Piercing Fin Stabilized Discarding Sabot).
2) explosivo (de arrebentamento, de fragmentação, de sopro):
a) granadas de fragmentação: contêm uma carga de efeito projetada para provocar danos
por meio do estilhaçamento e do sopro (onda de choque); e
b) granadas anti-radar (Chaff): estas granadas conduzem tiras metálicas, que são
fragmentadas por uma pequena carga e servem para dificultar a ação de rastreamento de radares
inimigos.
3) químico (tóxico, fumígeno, incendiário):
a) tem a mesma configuração das granadas de arrebentamento;
b) diferem no elemento transportado e no método de carregamento. A granada WP, por
exemplo, contém uma carga de fósforo branco que é expelida por ocasião do arrebentamento da
granada; e
c) este tipo de carga produz efeito fumígeno e incendiário.
4) pirotécnico (traçante, iluminativo e de sinalização):
a) granadas iluminativa:
- são utilizadas para iluminar alvos por meio de uma carga luminosa;
- a granada possui uma pequena carga de expulsão na ogiva, exatamente a ré da
espoleta, uma carga luminosa, um conjunto de pára-quedas e um bujão de base, travado por um pino
de cisalhamento; e
- o invólucro da carga iluminativa é metálico, sendo nele embalada uma mistura
pirotécnica iluminativa.
b) granadas de exercício:
- são também conhecidas como granadas lastradas;
- estas granadas são utilizadas em exercícios de tiro de superfície ou antiaéreo; e
- nas granadas de exercício antiaéreas existe uma carga sinalizadora iniciada por
espoleta de proximidade ou mecânica de tempo.
c. Quanto à trajetória:
1) balística:
a) quando não oferece a possibilidade de interferência em sua trajetória após o
lançamento;
b) são todos os tipos de projéteis, os foguetes, etc; e
c) as trajetórias balísticas podem ser:
- tensa: aquela em que o projétil se dirige para o alvo por uma trajetória retilínea, com o
apontamento da arma por visada direta do alvo; e
- curva: aquela em que projétil se dirige para o alvo por uma trajetória curva, com o
apontamento da arma por visada indireta do alvo, com equipamento ótico e cálculo de trajetória.
2) guiada: quando permite a correção de sua trajetória, pelo atirador ou por sensores
instalados na própria munição. São os mísseis, etc.
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6) carga de efeito; e
7) estabilizadores (em alguns casos).
c. No caso das munições desencartuchadas ou desengastadas, a carga de projeção é ajustável e
consiste de um número de suplementos de propelente, normalmente selados em recipientes
independentes de pano ou nitrofilme, denominados de saquitéis.
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2) minas antipessoal (AP): projetadas para serem utilizadas como armadilhas, para serem
colocadas no solo ou para emboscadas, podendo ser dos seguintes tipos:
a) dirigidas: são as arremessadas ao ar antes da detonação;
b) fragmentação: são as que explodem imediatamente após a ativação; e
c) direcionais ou Claymore: são as detonadas por meio de um comando, de modo a lançar
um leque de fragmentos de aço em uma direção pré-determinada.
f. Cuidados especiais com minas terrestres:
1) o uso, armazenamento, produção e transporte de minas antipessoal estão proibidos pela
Convenção de Ottawa, da qual o Brasil é signatário. Foi estabelecida a permanência de uma
quantidade mínima em estoque, destinada ao treinamento e desenvolvimento de técnicas de detecção,
desminagem de áreas e destruição de minas; e
2) o manuseio e destruição de minas devem ser feitos somente por pessoal qualificado e
experiente nesse tipo de material, por sua alta periculosidade.
2-11. CONCEITUAÇÃO
Explosivos são substâncias ou mistura de substâncias capazes de se transformar quimicamente
em gases, com extrema rapidez, desenvolvendo calor intenso e produzindo elevadas pressões.
2-12. CLASSIFICAÇÃO
a. Quanto ao efeito:
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15) Explosivos Plásticos (PBX): são materiais explosivos como o RDX, Octol, Nitropenta,
ligados por meio de diversos agentes aglutinadores, tais como o poliestireno, o viton, borrachas,
epoxes e poliuretano. Os explosivos revestidos com material plástico são também conhecidos como
explosivos plásticos. Sua sensibilidade varia com o tipo de explosivo e com a quantidade do agente
aglutinante utilizado. São normalmente mais resistentes às elevadas temperaturas que os alto-
explosivos convencionais, como o TNT. Dependendo da sua composição, podem ser extrudados,
carregados, fundidos ou prensados; e
16) Dinamites Convencionais e Cargas Gelatinosas de Uso Comercial: são alto-explosivos
comerciais à base de nitroglicerina. Sua sensibilidade e estabilidade, quando armazenados em
quantidade, são normalmente diferentes das apresentadas pelos explosivos militares comuns. Assim, é
obrigatório obedecer às normas de segurança especiais fornecidas pelo fabricante.
e. Características dos Propelentes Sólidos:
1) são substâncias ou mistura de substâncias utilizadas nos motores de foguetes e mísseis;
2) os propelentes sólidos apresentam-se em diversas configurações geométricas e são alojados
na câmara de combustão do foguete ou míssil. Essas configurações são denominadas de grãos,
podendo ser monoperfurado, multiperfurado, estrela, etc;
3) são relativamente insensíveis à iniciação por impacto. Se ocorrerem fraturas no grão,
poderão surgir na massa do propelente várias superfícies de queima, aumentando a geração de gases na
câmara e elevando a pressão além dos valores permissíveis. Nesse caso, em vez de combustão, pode
haver a explosão do propelente com a destruição do foguete ou míssil;
4) essas fraturas podem ocorrer por manuseio inadequado, choques, principalmente em baixas
temperaturas, ou por falha de fabricação; e
5) as composites dão um exemplo clássico de propelente sólido.
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conservado em climas quentes. Úmido, torna-se inerte, mas ataca o alumínio, cobre, latão, magnésio,
zinco e bronze, exceto o níquel. Prensado acima de 30.000 psi torna-se inerte ao choque e só queima
com chama. Seu uso foi abolido em função da toxidez do mercúrio. Destrutível pelos álcalis;
4) Tetraceno: são cristais incolores ou amarelo-pálidos. Explode a 154º C. Usado com azida
de chumbo, em iniciadores. Destrutível por água fervente; e
5) Diazodinitrofenol (DDNP): é um pó de cor castanho amarelada, solúvel em ácido acético,
acetona, ácido hidroclorídrico e na maioria dos solventes, mas insolúvel na água. Uma solução fria de
hidróxido de sódio pode ser empregada para destruí-lo. O DDNP pode ser insensibilizado
mergulhando-o na água, uma vez que não reage com a água na temperatura normal. Possui ainda as
seguintes características:
a) é menos sensível ao impacto, porém, mais potente que o fulminato de mercúrio e a
azida de chumbo;
b) o DDNP é utilizado em mistura com outras substâncias, principalmente quando se
deseja uma alta sensibilidade à chama;
c) é também utilizado em cargas de demolição comerciais, cápsulas e detonadores para
minas, bombas de profundidade e espoletas. Em geral, é misturado com o cloreto de potássio e
tetraceno para ser utilizado como estopilha e carga de reforço (booster);
d) tem uma vida superior à do fulminato de mercúrio quando submetido a temperaturas
elevadas; e
e) sua superioridade é menos marcante no que diz respeito à resistência à umidade, mas é
mais confiável que o fulminato de mercúrio em climas tropicais.
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convencionais, como o TNT. Podem ser extrudados, carregados, fundidos ou prensados, dependendo
da sua composição, o que lhes confere grande versatilidade de aplicação.
ARTIGO III
ARTIFÍCIOS
2-17. CONCEITUAÇÃO
Artifícios: são engenhos destinados a provocar iniciação por queima, deflagração ou detonação
ou a produzir efeitos traçante, iluminativo ou de sinalização.
2-18. CLASSIFICAÇÃO
a. Iniciadores: são engenhos destinados à queima, deflagração ou detonação de cargas de
lançamento ou de cargas de efeito. São exemplos de iniciadores os estopins, cordel detonante,
acionadores e acendedores. Podem ser de ação imediata ou de retardo.
b. Pirotécnicos: são engenhos destinados a produzir efeitos traçantes, iluminativos e de
sinalização, como os de luzes, de som e de fumaça.
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AGENTES QUÍMICOS
2-20. CONCEITUAÇÃO
Agente químico é toda a substância que, por sua atividade química, produz efeitos tóxico,
fumígeno ou incendiário.
2-21. CLASSIFICAÇÃO
a. Para fins de manuseio, os agentes químicos são classificados de acordo com a ONU, em
produtos perigosos da Classe 6, subdivididos em grupos de A até D, de acordo com a sua ação, o grau
de risco que oferecem e o tipo de proteção requerida.
b. No presente Manual, será considerado somente o agente químico como componente de
munição. Por este motivo, estará classificado como produto perigoso da Classe 1 para todos os fins.
c. Os agentes químicos dos grupos A e B, exceto aqueles empregados para controle de
distúrbios, estão com sua fabricação, armazenagem, comercialização, transporte e utilização proibidos
pela Convenção para a Proibição de Armas Químicas da ONU (Comission for Prohibition of Chemical
Weapons - CPCW), da qual o Brasil é signatário.
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d. Grupo D
1) Este grupo compreende os materiais prontamente inflamáveis e incendiários, tais como a
termite, o alumínio trietila, o napalm (gasolina gelatinosa), o metacrilato isobutil com óleo e o PT-1
(material pirotécnico), contra os quais os métodos convencionais de combate a incêndio não são
eficazes.
2) Seus vapores e os produtos da sua combustão são, na maioria dos casos, altamente tóxicos
quando inalados ou em contato com a pele.
3) O pessoal deverá estar equipado com um equipamento de proteção completo ao combater
incêndios envolvendo estes materiais.
Agentes químicos geradores de calor, ou termites, são misturas que produzem elevadas concentrações
de calor, geralmente sob a forma de produtos em fusão. As termites contêm um óxido metálico (como
comburente) e um metal, usualmente alumínio, como combustível. As termites apresentam pequenos
riscos de manuseio e armazenagem, pois são bastante insensíveis à ignição. As termites são
empregadas em granadas incendiárias e em artefatos para destruição, por segurança, de equipamentos
ou documentos.
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CAPÍTULO 3
ARMAZENAMENTO
ARTIGO I
GENERALIDADES
3-1. FINALIDADE
Este Capítulo tem por finalidade fixar normas a serem observadas na atividade de
armazenamento de Produtos Perigosos da Classe 1- Munições, Explosivos e Artifícios (PPC1-MEA),
dentro das melhores condições de segurança.
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g. soleiras: as soleiras das portas de paióis e armazéns servidos por via férrea terão altura igual à
dos pisos dos vagões
h. iluminação: deverá ser do tipo elétrica e localizada somente na parte externa do paiol ou
armazém. No interior destes, só poderão ser utilizadas lanternas portáteis, de pilhas secas. A rede
elétrica não poderá passar sobre as áreas dos paióis e armazéns. As estradas de acesso aos depósitos de
munições e do sistema de circulação interna devem ser dotadas de sistema de iluminação;
i. pára-raios: as áreas dos depósitos de munições devem ser protegidas por sistema de pára-
raios;
j. eletricidade estática: deverão ser previstos meios de proteção contra descargas de
eletricidade estática;
k. rede 5: serão previstas redes d'água, divididas em seções e com hidrantes colocados próximos
aos paióis e armazéns. No projeto da rede, deverá ser previsto alimentar um mesmo hidrante por dois
caminhos diferentes. As redes d'água não poderão passar sob os paióis e armazéns. Deverão ser
construídos reservatórios específicos para abastecer a rede do sistema de proteção contra incêndio;
l. motores: no interior dos paióis e armazéns de munições é proibida a instalação ou utilização
de motores de qualquer natureza;
m. cercas: além das cercas normais de delimitação do terreno dos paióis e depósitos de
munições, devem ser previstas cercas de arame farpado ou de tela que, de acordo com as condições
locais, dificultem o acesso de elementos estranhos aos paióis, depósitos e armazéns, facilitando o
controle da respectiva área; e
n. trincheiras: os paióis, depósitos e armazéns de munições devem ser protegidos com
trincheiras ou barricadas para atenuar os efeitos de possível explosão. Mesmo quando não houver
trincheiras ou barricadas, a segurança será obtida pela observância das distâncias mínimas
determinadas nas tabelas de quantidades e distâncias, conforme abaixo discriminadas:
1) as trincheiras ou barricadas, que poderão ser naturais ou artificiais, deverão ficar afastadas
de 1,20 a 12,00 metros do armazém ou paiol a que se refere e terão uma espessura mínima de 1 metro
na sua parte superior;
2) para proteção de uma edificação qualquer, a altura da trincheira ou barricada deverá ser tal
que esta seja cortada pela reta que una o topo do paiol ou armazém a qualquer ponto da edificação;
3) para a proteção de ferrovias e rodovias, a reta que una o topo do paiol ou armazém ao topo
da trincheira ou barricada deverá passar acima de 3,70 metros de seus respectivos pisos e trilhos;
4) as trincheiras ou barricadas serão dispostas de tal modo que permitam o desenfiamento
completo dos paióis, depósitos e armazéns. Se for o caso, os paióis não cobertos de terra terão
trincheiras ou barricadas em toda a sua volta; os cobertos de terra, apenas em frente à sua entrada;
5) os paióis de munições cobertos de terra com trincheira ou barricada em frente à porta de
acesso, são considerados com trincheiras ou barricadas em todas as direções, para fins das medidas de
segurança; e
6) os paióis de munições cobertos de terra e cuja porta de acesso não possua trincheira ou
barricada, são considerados protegidos por trincheira ou barricada em todas as direções, menos num
setor de 60 graus, cujo vértice é o centro da porta e cujo eixo de simetria é normal a ela.
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2) o piso, nas proximidades do local onde se vai executar o reparo, deve ser varrido e todas as
manchas existentes devem ser retiradas com água quente;
3) nenhum serviço que exija fusão de asfalto, uso de maçarico ou emprego de solda poderá
ser executado no interior de paióis ou armazéns que contenham munições ou explosivos;
4) nenhum reparo interno poderá ser feito em paióis ou armazéns que contenham explosivos a
granel sem que estes tenham sido retirados, e o interior da construção lavado com água; e
5) após a conclusão dos reparos as ferramentas e restos de material utilizado devem ser
retirados e o piso varrido, sendo o paiol, depósito ou armazém de munições inspecionado por
autoridade competente para a sua liberação ao uso.
ARTIGO III
SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES
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2) centelhas: são causadas por atrito de objetos metálicos, por pregos de sapatos atritados em
pisos duros ou ainda por atrito dos parafusos da embalagem no solo. Daí a exigência do emprego de
ferramentas que não produzem centelhas, a limpeza dos sapatos antes de se entrar nos paióis e a
utilização de pisos revestidos com uma camada de betume;
3) eletricidade estática: a descarga de eletricidade estática é um sério perigo quando em
presença de explosivos, de mistura de poeiras explosivas e de misturas de vapores inflamáveis no ar
ambiente. Assim, em locais onde houver explosivos altamente inflamáveis, até o uso de cadeiras
metálicas com sapatilhas de borracha não será permitido, pois poderá ocorrer, pelo atrito do corpo,
uma descarga de eletricidade estática. A pólvora negra, por exemplo, é particularmente sensível à
centelha;
4) raios: a fim de prevenir incêndios e explosões ocasionadas por raios, a área de um depósito
deve ser protegida por um sistema de pára-raios;
5) cabos elétricos: os cabos elétricos devem ser constantemente inspecionados, e todos os
defeitos devem ser imediatamente corrigidos, a fim de anular rupturas ou quedas, que poderão causar
danos ao entrar em contato com materiais combustíveis; e
6) motores: pelo fato de produzirem centelhas, quer sejam à explosão ou elétricos.
d. A falta de instrução do pessoal, a negligência, a inobservância das instruções e precauções
para o manuseio de PPC1-MEA são causas freqüentes de acidentes que podem provocar incêndios ou
explosões. O desrespeito mais comum às regras de segurança é a utilização de fósforos e cigarros na
área de paióis e o descaso no trato com PPC1-MEA, particularmente granadas e espoletas.
e. O conhecimento das causas mais comuns provocadoras de incêndio permitirá aos responsáveis
pelos paióis tomar as devidas precauções, para cumprir sempre as medidas de segurança previstas.
f. O perigo de incêndio e a intensidade com que este se desenvolve varia com a natureza do
material considerado. Certos explosivos detonam ou explodem imediatamente ao contato de uma
centelha ou de uma chama, enquanto outros queimam, ora lenta, ora rapidamente. Entre esses, alguns
passam a ter comportamento explosivo quando a quantidade envolvida for grande.
g. Deverão ser observadas as seguintes medidas gerais de segurança:
1) manter em torno dos armazéns, paióis e depósitos de munições uma faixa de terreno limpo
com a largura mínima de 20 metros;
2) manter o treinamento do pessoal na instrução de combate a incêndios;
3) instalar hidrantes padronizados, afastados de 15 a 20 metros do paiol ou armazém de
munição;
4) prover viaturas equipadas com material de combate a incêndio, bombas para água, areia e,
se possível, manter depósitos de água e de areia. Essas viaturas deverão estar capacitadas ao transporte
rápido do pessoal habilitado;
5) prover caixas de areia, baldes, pás, enxadas, foices, machados, ancinhos e outras
ferramentas, guardadas em locais conhecidos por todos que trabalhem na prevenção e combate a
incêndio;
6) proibir a entrada de pessoas, mesmo autoridades, conduzindo armas, fósforos, isqueiros,
materiais inflamáveis ou outros capazes de produzir centelha;
7) proibir a entrada, nos paióis de munição, ou edificações onde haja a presença de mistos
fulminantes, de pólvora mecânica e outros materiais de fácil iniciação e de pessoas que não estejam
calçadas com sapatos de sola de borracha ou cordas;
8) em todos os casos de início de incêndio, aquele que pressentir qualquer fumaça oriunda
dos paióis de munição ou construções fechadas, deverá dar o sinal de alarme imediatamente, não
devendo ingressar no interior daquelas edificações para tentar verificar a causa da fumaça;
9) se o fogo for pressentido nas adjacências de paiol de munição ou edificação, aquele que
primeiro o observar deverá, imediatamente, tomar todas as providências, usando os meios disponíveis,
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para extinguir o fogo; e somente dará o alarme quando verificar ser impossível controlar ou extinguir o
fogo;
10) se o incêndio for pressentido em edificação onde haja pessoal trabalhando, deverá ser
dado o sinal de alarme para que haja a evacuação do prédio no menor tempo possível. Somente então,
uma equipe treinada para combater incêndio tomará as primeiras providências contra o fogo, dando o
alarme geral quando constatar a impossibilidade de dominá-lo; e
11) em todos os casos, a ação terá que ser rápida e o pessoal estar bem treinado no uso dos
meios de combate a incêndio, conforme o tipo de material envolvido.
h. Essa diversidade de comportamento exige, para o combate ao fogo de forma eficiente, que o
pessoal tenha pleno conhecimento dos tipos de materiais envolvidos no incêndio e das medidas a
tomar para combatê-lo. Para isso, nas proximidades dos paióis e armazéns devem existir painéis bem
visíveis que permitirão a pronta identificação do material explosivo ali estocado.
i. Tais painéis têm a forma de um quadrado, apoiado sobre um de seus vértices, com dimensões
mínimas de 100 mm (cem milímetros) de lado, com uma linha de cor preta a 5 mm (cinco milímetros)
da borda e paralela ao seu perímetro.
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mm de largura para um painel de 100 mm de lado. No caso de painéis com outras dimensões, devem
ser mantidas as respectivas proporcionalidade entre as partes.
k. Os detalhes construtivos de tais símbolos constam da NBR 7500 - Símbolos de Risco e
Manuseio para o Transporte e Armazenagem de Materiais.
l. Deverão ser desenvolvidos planos adequados de combate a incêndio de acordo com o
comportamento de queima do produto estocado, considerando ainda as peculiaridades de cada
subclasse e, principalmente, serem executados treinamentos constantes das equipes de combate a
incêndio.
m. Em situações de risco da população civil, todas as medidas deverão ser tomadas pelo
detentor do material a fim de evitar, em caso de incêndio, maiores perigos a essa população.
n. Em linhas gerais, os procedimentos, para cada subclasse, a serem seguidos pelo pessoal de
combate a incêndio são dados a seguir:
1) subclasse 1.1: observada a existência de fogo, explosões em massa poderão ser esperadas.
Desta forma, todos os esforços devem ser empregados para impedir que o fogo chegue a esse material.
Se o incêndio se alastrar, o pessoal deverá se afastar do local e permanecer na distância de segurança.
O combate ao incêndio só poderá ser feito à distância, com a utilização de equipamento adequado à
situação de risco;
2) subclasse 1.2: observada a existência de fogo, explosões limitadas poderão ser esperadas.
Desta forma, o pessoal de combate a incêndio deverá estar protegido, por exemplo, com escudos, e
combater o incêndio a uma distância segura;
3) subclasse 1.3: tais materiais queimam com grande rapidez. Desta forma, o combate ao
fogo deve ser iniciado rapidamente com o equipamento que estiver à mão, evitando que se alastre, bem
como utilizando, se possível, dispositivos de proteção;
4) subclasse 1.4: tais materiais queimam lentamente. Desta forma, apenas os cuidados
normais de prevenção e combate a incêndio deverão ser seguidos;
5) subclasse 1.5: tais materiais requerem os cuidados normais de prevenção e combate a
incêndio. Apesar de materiais insensíveis, existe uma pequena probabilidade de risco de explosão,
podendo ocorrer de forma localizada, sem risco de explosão em massa; e
6) subclasse 1.6: tais materiais requerem os cuidados normais de prevenção e combate a
incêndio. São materiais muito insensíveis à detonação e, por essa razão, é desprezível a probabilidade
do risco de explosão.
o. No caso particular das munições químicas, o fogo não poderá ser combatido, principalmente,
nos paióis cobertos de terra.
p. No combate a incêndios contendo agentes vesicantes, o pessoal empregado deve usar
máscaras e roupas protetoras, permanecendo de costas para a direção do vento. Procedimento idêntico
deve ser adotado para munições tóxicas, sendo dispensado o uso de roupas protetoras.
q. No caso de munição contendo fósforo, haverá desprendimento de grande quantidade de
fumaça, podendo desorientar as ações de combate a incêndio, sendo, pois conveniente o emprego de
uma corda guia para orientação da equipe. O fogo somente será extinto quando o fósforo estiver
submerso em água ou molhado continuamente.
r. Quando o fogo envolver misturas de hexacloreto, magnésio ou alumínio em pó, a água não
deve ser usada no combate ao fogo. O uso de extintores com dióxido de carbono e tetracloreto de
carbono poderão produzir gases venenosos. O talco, o sal e a areia, quando secos, poderão ser usados.
s. No caso de munições incendiárias, o combate ao fogo reveste-se de grandes dificuldades,
aconselhando-se a evacuação da área.
t. Para o caso de armazenamento de munições químicas, símbolos de risco suplementares devem
ser utilizados, indicando a necessidade de uso de roupas protetoras, máscaras contra gases, proibição
de emprego de água, entre outros, como indicam os símbolos abaixo:
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Utilizar roupa protetora Utilizar máscara contra gases Proibido emprego de água
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b. Para tal deverá ser contratada uma empresa especializada credenciada pelo Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). A viabilização dessa contratação
deverá ser garantida por planejamento prévio e alocação dos recursos para tal em orçamento plurianual
(ND 45.90.39).
3-16. AREJAMENTO
a. O arejamento dos armazéns, paióis e depósitos de munições será feito abrindo-se as portas ou
com auxílio de sistema de exaustão, que não utilize motores elétricos.
b. O arejamento dos armazéns, paióis e depósitos de munições será feito, obrigatoriamente, de
três em três meses, aproveitando-se os dias secos e sem fortes ventos ou em qualquer época, quando a
temperatura ultrapassar os limites previstos no item 3-13.c.
c. A abertura das portas deve ser feita lentamente, a fim de evitar entradas bruscas de ar e
variações bruscas na temperatura interna.
3-17. IRRIGAÇÃO
a. Essas instruções interessam especialmente aos órgãos, organizações e unidades militares que
possuam paióis do tipo convencional.
b. A irrigação dos armazéns, paióis e depósitos de munições será feita com aparelhagem própria
ou, na falta desta, com a de combate a incêndio.
c. Nos dias de grande calor, as paredes externas e as imediações dos armazéns, paióis e depósitos
de munições devem ser irrigados, tendo-se o cuidado de evitar que a água penetre no seu interior.
ARTIGO IV
NORMAS DE ARMAZENAMENTO
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7) a altura da pilha deverá permitir que fique um espaço mínimo de 70 centímetros entre elas
e o teto, a fim de evitar que o material sofra influências da temperatura reinante nas proximidades do
teto;
8) as estantes existentes nos paióis ou armazéns de munição deverão ser fixas, dispostas
paralelamente e com as marcações bem visíveis;
9) as distâncias das paredes às estantes ou pilhas serão de 70 centímetros, no mínimo;
10) nos pisos dos paióis de munição deverão ser pintadas faixas brancas reservadas à
circulação e delimitados os espaços livres junto às portas;
11) todo material suspeito (sujeito à queima espontânea por reação autocatalítica), quanto a
seu estado de conservação, deverá ser separado e recolhido a paióis especiais de munição, isolados,
devendo ser destruído tão logo homologada a sua descarga administrativa;
12) os volumes de materiais não identificados, porventura existentes em paióis e depósitos,
deverão ser marcados com os dizeres "CONTEÚDO DESCONHECIDO", e recolhidos a paióis
especiais de munição, para sua posterior identificação e providências cabíveis;
13) quando as embalagens, tais como cunhetes, caixas e tambores estiverem em mau estado
de conservação, deverão ser retiradas dos paióis de munição e substituídas ou reparadas, conservando-
se, entretanto, os dizeres da marcação anterior;
14) nos paióis de munição não deverão ser armazenados juntos materiais outros que não
sejam os previstos na TABELA Nº 9 – QUADRO DE COMPATIBILIDADE DE
ARMAZENAMENTO;
15) os paióis de munição deverão ter, à sua entrada, um quadro no qual conste a espécie e
quantidade dos materiais neles estocados;
16) para efeito de armazenamento, as munições, os explosivos e os artifícios são grupados por
compatibilidade, considerando-se os seguintes fatores:
(a) efeitos da explosão;
(b) facilidade de deterioração;
(c) sensibilidade à iniciação;
(d) sensibilidade ao fogo;
(e) tipo de embalagem; e
(f) quantidade de explosivo.
b. Os grupos de compatibilidade de estocagem não devem ser confundidos com a classificação
de risco, estabelecida para as exigências de quantidade-distância.
c. Entrada e Saída do Material
1) qualquer material só poderá ser recebido ou retirado do armazém, paiol ou depósito, de
acordo com o que prescreve o R-3 (RAE) e as Normas Administrativas de Suprimento (NARSUP);
2) para selecionar qual o lote que deve ser retirado do paiol, para fornecimento, deve-se
conjugar os fatores:
a) data de validade do lote;
b) antigüidade do lote;
c) data do próximo exame químico;
d) quantidade de munição existente em cada lote estocado; e
e) quantidade de munição a ser fornecida.
3) O Oficial de Munição deve levar em consideração os quatro fatores acima citados, de
forma a fornecer para consumo, os lotes que estejam prestes a entrar na situação de “USO
SUSPENSO” ou próximos a requerer a realização de Exame de Estabilidade Química. O ANEXO E –
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EXEMPLO DE CÁLCULO, deste manual, exemplifica como deve ser realizado o procedimento acima
explanado;
4) em casos excepcionais e, exclusivamente, mediante ordem de autoridade superior o
material a ser retirado do armazém, paiol ou depósito de munição, não obedecerá ao critério aqui
estabelecido; e
5) no caso do DCMun e Depósitos Regionais, a munição com menor data de validade e/ou
mais antiga deve ser distribuída proporcionalmente entre as OM apoiadas, a fim de ser consumida
prioritariamente, antes da data do próximo Exame de Estabilidade Química (EEQ).
3-19. MUNIÇÕES
a. Cartuchos e Elementos de Munição
1) Cartuchos, projéteis de pequenos calibres, estojos vazios ou carregados e cargas de
lançamento acondicionadas em saquitéis ou outros invólucros deverão ser armazenadas em suas
próprias embalagens.
2) Os volumes destes materiais são calçados por suportes nas pilhas ou estantes.
3) No armazenamento de estojos e cartuchos, que não estiverem nas embalagens próprias
deverão ser tomadas cautelas, a fim de que não sejam deformados.
4) Os projéteis de grande calibre deverão ser colocados sobre calços adequados, para
proteção das cintas de forçamento e turgência.
5) As pilhas deverão ter altura que não dificulte o serviço.
b. Iniciadores
1) Cápsulas, espoletas, estopilhas, reforçadores e detonadores serão armazenadas em
cunhetes estanques ou embalagens próprias.
2) Os reforçadores e detonadores poderão, excepcionalmente, ser conservados nos projéteis;
3) Os cunhetes incompletos serão conservados perfeitamente fechados e lacrados.
4) As espoletas deverão ser armazenadas em armazéns, paióis ou depósitos pequenos, a fim
de limitar a perda deste material, em caso de sinistro.
c. Munição Química
1) A munição química deverá ser armazenada, isoladamente, devido ao perigo e dificuldades
que apresenta ao combater um incêndio que envolva agente químico.
2) No armazenamento da munição química ter-se-á cuidado de prever fácil acesso para
inspeções e remoção do material.
3) A munição química deverá ser inspecionada, nos armazéns, paióis ou depósitos, pelo
menos uma vez por mês.
4) O encarregado do paiol deverá estar familiarizado com os agentes químicos, a fim de
identificar pelo cheiro qualquer vazamento.
3-20. EXPLOSIVOS
a. Pólvoras Químicas: além das prescrições gerais, devem ser observadas, ainda, as seguintes
regras para as pólvoras químicas armazenadas, a granel:
1) de todos os lotes de pólvoras armazenadas a granel, deverão ser retiradas amostras, que
serão mantidas nos paióis em vidros de boca larga e rolha esmerilhada, tendo no seu interior uma tira
de papel azul de tornassol, para observação do estado de conservação do lote de pólvora
correspondente. Uma mudança da cor azul para rosa indica o início de decomposição da pólvora;
2) quando houver exsudação das pólvoras de base dupla deverão ser as mesmas submetidas,
imediatamente, a exame;
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3-21. ARTIFÍCIOS
a. Os artifícios pirotécnicos, quando úmidos, não deverão ser armazenados, pois oferecem
grande perigo, exigindo, portanto, grande proteção contra a umidade.
b. Quando as embalagens de artifícios pirotécnicos apresentarem sinais de umidade, deverão ser
removidas e abertas; se o conteúdo estiver úmido, deverá ser destruído.
c. Certos artifícios pirotécnicos decompõem-se com o tempo, mesmo armazenados em ótimas
condições; portanto deve constar nas respectivas fichas a vida de cada lote, a fim de ser empregado
dentro do prazo previsto.
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d. Subclasse 1.2, estão incluídos nesta subclasse os produtos que apresentam risco de projeções,
mas sem risco de explosão em massa, tais como:
Munições GCA(*) Nº ONU
Tiro 105 mm Ex C 0328
Tiro 105 mm Fum WP M6042 H 0245
Tiro 105 mm Ilm M314 A2 E1 G 0171
Tiro 105 mm Sl - c/ etj M1 C 0413
Tiro 106 mm c/ carga de ruptura E 0321
Tiro 90 Fum Tr G 0015
Tiro 90 mm e 105 mm com carga de E 0321
ruptura
Tiro 90 mm Sl M1 C 0413
(*) Grupo de Compatibilidade de Armazenamento
e. A TABELA Nº 11 – DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA A SUBCLASSE 1.2, deve ser
rigorosamente observada para as quantidades máximas a serem armazenadas e as distâncias de
segurança em relação às outras instalações e vias.
f. Subclasse 1.3; estão incluídos nesta subclasse os produtos que apresentam risco de fogo e
pequeno risco de explosão. De projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa.
g. A TABELA Nº 12 – DISTÂNCIA DE SEGURANÇA PARA A SUBCLASSE 1.3, deve ser
rigorosamente observada para as quantidades máximas a serem armazenadas e as distâncias de
segurança em relação às outras instalações e vias.
h. Subclasse 1.4; estão incluídos nesta subclasse os produtos que não apresentam riscos
significativos, cujos efeitos de eventual ignição ou iniciação ficariam restritos à embalagem e sem
riscos de projeções ou de explosão em massa, tais como:
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CAPÍTULO 4
MANUTENÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
4-3. CONSERVAÇÃO
É o trabalho destinado a manter a munição em condições ideais de armazenamento e de pronto
emprego, compreendendo as operações de:
a. limpeza e proteção das superfícies externas de modo a facilitar a identificação da munição e
respectiva embalagem; e
b. recondicionamento é a operação que consiste na remoção de ferrugem, pintura, remarcação e
reembalagem; e
c. Este trabalho é de responsabilidade dos depósitos de munição.
4-4. REPARAÇÃO
a. É o trabalho que consiste em colocar a munição em condições de uso pela substituição de seus
elementos e/ou conjuntos.
b. Este trabalho é de responsabilidade dos depósitos de munição.
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4-5. RECUPERAÇÃO
a. É o trabalho que visa ao retorno da munição à condição de nova, pela substituição de seus
elementos constitutivos.
b. Este trabalho é de competência dos estabelecimentos fabris.
4-6. MODIFICAÇÃO
a. É o trabalho destinado a introduzir aperfeiçoamentos técnicos em uma munição, pela
substituição de um ou mais de seus elementos por outro de melhor desempenho.
b. Este trabalho é de competência dos estabelecimentos fabris.
4-7. DESMANCHO
a. É o trabalho preliminar, destinado a desmontar a munição ou seus elementos com a finalidade
de separar os componentes, para alienação, recuperação ou destruição.
b. Só poderá ser executado por pessoal especializado e é da competência do Depósito Central de
Munição, dos depósitos regionais e dos estabelecimentos fabris.
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CAPÍTULO 5
TRANSPORTE
ARTIGO I
GENERALIDADES
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15) a carga explosiva deverá ser fixada firmemente à viatura e ser coberta com lona ou toldo
impermeável, sendo que a parte inferior das embalagens na camada superior do carregamento não deve
ultrapassar a altura da carroçaria;
16) é proibida a presença de pessoas nas carroçerias dos caminhões que transportem PPC1-
MEA, sendo ainda vedado o transporte de passageiros ou pessoas não autorizadas nas cabinas;
17) durante as operações de carga e descarga a viaturas de transporte deverá estar com o freio
de estacionamento aplicado, as rodas traseiras calçadas e com o motor desligado, exceto nos casos em
que o seu funcionamento seja necessário para acionar bombas hidráulicas ou outros mecanismos;
18) quando em comboios, as viaturas manterão entre si uma distância compatível com a
segurança, observada a velocidade de deslocamento, as condições da rodovia e as condições
meteorológicas;
19) A velocidade de uma viatura que transporta PPC1-MEA não poderá ultrapassar 80 % do
limite da velocidade prevista para a via, tendo como limite máximo 80km/h. Em situações de
aglomeração, o limite máximo passa a ser 60km/h, observados sempre as condições de trafegabilidade
da rodovia e as condições meteorológicas;
20) as cargas e as próprias viaturas serão inspecionadas durante os alto-horários previstos
para os comboios ou viaturas isoladas; tais alto-horários serão feitos em locais afastados de habitações;
21) a travessia das passagens de nível das estradas de ferro deverá ser realizada com total
segurança;
22) em viagens de longa duração, as viaturas terão dois motoristas, que se revezarão na
condução do veículo;
23) viaturas transportando PPC1-MEA não poderão ser rebocadas. Quando necessário, a
carga será baldeada, e, durante essa operação, devem ser colocadas sinalizações em pontos bem
visíveis da estrada, distantes do local de baldeação;
24) nas operações de desembarque, os PPC1-MEA não poderão ser empilhados nas
proximidades dos canos de descarga das viaturas;
25) durante o abastecimento de combustível, os circuitos elétricos, de ignição e o motor
deverão estar desligados;
26) em transporte de PPC1-MEA, serão usadas bandeirolas vermelhas e afixadas nos lados e
atrás dos caminhões avisos visíveis com os dizeres: “CUIDADO! CARGA PERIGOSA”;
27) nos transportes de munição de calibre superior a 155 mm, deverão ser tomados cuidados
especiais a fim de evitar que as cintas de forçamento sejam danificadas;
28) as viaturas carregadas não poderão estacionar em garagens, postos de abastecimento,
depósitos ou lugares onde haja probabilidade de propagação de chama;
29) as viaturas, depois de carregadas, não poderão permanecer na área dos armazéns, paióis
ou depósitos de munição ou em suas proximidades;
30) em caso de acidentes ou colisões com a viatura, a primeira providência será a retirada da
carga explosiva, que deverá ser colocada a uma distância mínima da 60 metros do veículo e de
habitações;
31) em caso de incêndio em viatura que transporte PPC1-MEA, o trânsito deverá ser desviado
ou impedido e o local do acidente deverá ser isolado;
32) estopa e outros materiais de fácil combustão que se façam necessários no veículo deverão
ser levados na quantidade estritamente necessária e, quando contaminados com graxa, óleo e
combustível devem ser descartados imediatamente;
33) a viatura que estiver transportando PPC1-MEA deverá estar permanentemente sob
vigilância do motorista ou de seu ajudante qualificado;
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34) o motorista deve possuir, além das qualificações e habilitações impostas pela legislação
de trânsito, treinamento específico dos procedimentos com produtos perigosos, ter mais de 21 anos de
idade, dois anos ou mais de experiência no transporte de cargas, ser fisicamente capaz, ser condutor
cuidadoso e responsável e não estar consumindo medicamentos que possam diminuir seus reflexos; e
35) no transporte de PPC1-MEA, deverão ser previstos os pontos de parada para as inspeções,
definidas as velocidades máximas de deslocamento, ao longo do itinerário, bem como os pontos de
controle e os procedimentos gerais no caso do transporte ser realizado em comboio.
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10) as embalagens serão distribuídas de maneira a uniformizar o peso das cargas ao longo do
vagão e sobre os rodeiros;
c. Prescrições de Serviço:
1) os diferentes elementos de um carregamento que incluam PPC1-MEA, devem ser
convenientemente arrumados no vagão ou contêiner e escorados entre si, de forma balanceada, por
meios apropriados, de maneira a evitar qualquer deslocamento, seja de um elemento em relação a
outro, seja em relação às paredes do vagão;
2) todas as prescrições relativas à carga, descarga e estiva de embalagens com produtos
perigosos em vagões são aplicáveis à carga, descarga e estiva dessas embalagens em equipamentos e
destes sobre os vagões;
3) é proibido fumar, próximo às embalagens, vagões e contêineres (ou dentro deles) que
contenham PPC1-MEA;
4) é proibido entrar num vagão ou contêiner com aparelhos de iluminação a chama. Além
disso, não devem ser utilizados aparelhos e equipamentos capazes de provocar ignição dos produtos ou
de seus gases ou vapores, como telefones celulares, máquinas fotográficas automáticas, flashes e
ferramentas capazes de produzir chama ou centelha, etc;
5) os vagões e equipamentos que tenham transportado produtos capazes de contaminá-los
devem ser inspecionados após a descarga para garantir que não haja resíduos do carregamento. No
caso de contaminação, deverão ser cuidadosamente limpos e descontaminados em locais e condições
que atendam às determinações dos órgãos de meio ambiente, ouvidas as recomendações do fabricante
do produto;
6) os PPC1-MEA normalmente serão transportados em trens especiais;
7) os vagões que transportarem produtos PPC1-MEA deverão ficar separados da locomotiva
ou dos vagões de tropas, no mínimo, por 3 (três) outros carros;
8) as composições militares especiais para transporte de PPC1-MEA deverão ser guardadas
por escoltas, que farão cumprir as prescrições estabelecidas para segurança e vigilância;
9) somente poderão ser utilizados vagões em perfeitas condições, não podendo ser executada
qualquer reparação de avaria após o início do carregamento;
10) é proibida qualquer reparação de avarias nos vagões, depois de iniciado o carregamento
dos mesmos;
11) os vagões carregados com produtos PPC1-MEA não poderão permanecer na área dos
armazéns, paióis ou depósitos de munições ou em suas proximidades, para se evitar que eles sirvam
como intermediários na propagação das explosões;
12) as portas dos vagões carregados deverão ser fechadas, lacradas, e nelas, colocadas, com
simbologia de risco adequada, faixa ou placa, com os dizeres: "CUIDADO - CARGA PERIGOSA";
13) as portas dos armazéns, paióis ou depósitos de munição serão conservadas fechadas ao
aproximar-se a composição, e só depois da retirada da locomotiva poderão ser abertas;
14) as manobras para engatar e desengatar os vagões deverão ser feitas sem choques;
15) quando, durante a carga ou descarga, for derramado qualquer explosivo, o trabalho será
interrompido e só recomeçado depois de completamente limpo o local.
16) a composição especial carregada de PPC1-MEA não poderá parar ou permanecer em
plataforma de estações, e sim em desvios afastados de centros habitados;
17) tanto quanto possível, as composições especiais serão constituídas de vagões
especializados para transporte de PPC1-MEA; e
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CAPÍTULO 6
PROVAS E EXAMES
ARTIGO I
GENERALIDADES
6-1. FINALIDADE
a. Este Capítulo tem por finalidade determinar o estado de conservação de Produtos Perigosos da
Classe 1 - Munições, Explosivos e Artifícios (PPC1-MEA), permitindo, em qualquer época, retirá-los
de uso antes que suas condições anormais ofereçam perigos no armazenamento ou no emprego.
b. Os explosivos, especialmente as pólvoras químicas, estão sujeitos a um processo de
decomposição logo após a fabricação, processo esse que é acelerado por influência do calor e da
umidade. Essa decomposição é mais acentuada nas pólvoras de base dupla do que nas de base simples
e, naquelas, seu crescimento é diretamente proporcional à percentagem de nitroglicerina nelas
encerradas.
c. Os produtos da decomposição, em presença da umidade do ar, formam ácidos e outros
compostos que aceleram a deterioração da pólvora. Essa decomposição pode provocar combustão
espontânea, sendo, portanto, perigosa a existência de explosivos nessas condições. Há necessidade de
provas de observação e de exames de laboratório periódicos, para se verificar o estado atual das
pólvoras e dos explosivos, e podem caracterizar a estabilidade dos mesmos.
d. As provas serão feitas nos próprios depósitos e, os exames, em laboratórios regionais
especializados ou outros autorizados pelo órgão competente. Sempre que forem observadas
anormalidades no armazenamento ou no emprego, deverão ser realizados exames eventuais no
material.
ARTIGO II
PROVAS E EXAMES
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2) diminuição do brilho;
3) entumecimento dos grãos;
4) aglutinação dos grãos;
5) apresentação de pontos brancos brilhantes ou manchas esbranquiçadas; e
6) facilidade de fragmentação por pressão dos dedos.
c. nas dinamites:
1) aparecimento de gotículas na sua superfície;
2) eflorescência branca em forma de pó; e
3) mudança para vermelho, da cor azul do papel de tornassol, quando em contato com a face
seccionada de um cartucho.
d. no trotil:
- amolecimento do invólucro de papelão e do próprio trotil.
e. nos projéteis químicos:
1) vazamento de substância química; e
2) corrosão do invólucro, principalmente na cinta de forçamento.
f. nas munições:
1) mau aspecto externo da munição, bem como da embalagem;
2) mudança para vermelho, da cor azul do papel de tornassol quando em contato com a
amostra de pólvora retirada de munições deterioradas; e
3) aparecimento de gotículas de óleo em torno da rosca da ogiva do projétil e com cheiro
semelhante ao da graxa de sapatos.
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7) para foguetes e mísseis: cinco tiros para medição das características em ponto fixo.
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CLASSIFICAÇÕES
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ARTIGO VI
DADOS INFORMATIVOS
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CAPÍTULO 7
DESTRUIÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
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ARTIGO II
MÉTODOS DE DESTRUIÇÃO
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Observação: As quantidades constantes dessa coluna referem-se ao emprego do TNT, para destruir
granadas isoladamente. No caso da destruição de várias granadas, em conjunto, a quantidade de TNT
poderá ser reduzida.
7) As cargas de demolição usadas na destruição deverão ter capacidade suficiente para
assegurar uma destruição completa.
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2) As PPC1-MEA a serem destruídos por queima deverão ser retirados de suas embalagens,
mesmo que estas sejam frágeis, porque até pequenos confinamentos poderão acarretar explosão ou
detonação.
3) Somente a dinamite, se estiver exsudando, constituirá exceção, e não deverá ser retirada de
sua embalagem.
c. Iniciação da queima
1) Estopim hidráulico ou um rastilho de pólvora, com comprimento calculado de forma a
oferecer segurança à evacuação do pessoal, deverá ser usado. Isso permitirá ao pessoal tempo
suficiente para se afastar do intenso calor, proveniente da queima.
2) As faixas de pólvora mecânica e os rastilhos deverão ser dispostos de tal modo que, ao
serem queimados, a chama tome a direção do vento local. A queima da pólvora é rápida e, sem
rastilho, não haverá tempo para o operador abrigar-se.
d. Normas de segurança
1) Não deverão ser repetidas queimas num mesmo local sem que hajam desaparecido
totalmente os vestígios do fogo da destruição anterior.
2) Deve-se aguardar um intervalo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas entre duas queimas,
num mesmo local de destruição.
3) Se for necessário repetir operações de queima, deverão ser tomados cuidados contra brasas
existentes ou o calor retido no solo.
a. As autoridades navais deverão ser consultadas antes de serem tomadas as providências para a
realização das operações.
c. O alijamento de munições no mar deve ser feito em águas de profundidade de pelo menos
1000 (mil) m e a uma distância de 10 (dez) milhas da costa. Para munição química, a profundidade
para alijamento deve ser de pelo menos 2000 (dois mil) m.
d. Todos os materiais a serem destruídos por este processo deverão ser retirados de suas
embalagens antes de serem lançados ao mar.
ARTIGO III
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b. Deverão ser tomadas precauções especiais na destruição das munições ou agentes químicos
tóxicos, seja por combustão, detonação ou outro processo indicado pelos órgãos técnicos.
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3) A destruição por queima também poderá ser realizada num fosso ou barricada. Esse
método oferece maiores vantagens do que a queima na superfície, sobretudo porque a massa ficará
confinada, podendo o fosso ser fechado após o término da destruição porém, somente deve ser
utilizado para destruição pequenas quantidades de munição química.
4) Casos especiais
a) O material tóxico e incendiário não regulados por instruções específicas, citadas neste
Manual, só devem ser destruídos com autorização expressa do escalão superior, que indicará o método
a ser utilizado. Esta autorização também deve ser solicitada nos casos em que se pretende destruir
quantidade de munição maior do que a permitida de uma só vez.
b) Quando destruições em larga escala tiverem que ser realizadas, deverá ser solicitada a
orientação necessária aos órgãos técnicos competentes.
f. Procedimento no método por detonação
Em geral, as granadas de morteiro, bombas e projéteis explosivos, carregados com agentes
químicos, devem ser destruídos de modo idêntico ao indicado para destruição de munição dotada de
carga explosiva.
g. Regras de segurança
1) Equipamentos de proteção: os tipos de equipamentos de proteção necessários dependem da
classe de material a ser manuseado.
2) Qualificações dos responsáveis
a) O manejo de agentes e munição tóxicas deverá ser realizado sob a supervisão de um
oficial habilitado e, se possível, experiente no manuseio de agentes químicos.
b) Os supervisores, chefes de equipes e operadores deverão estar suficientemente
treinados, tendo em vista os materiais manuseados, os perigos envolvidos e as precauções necessárias.
É dever dos supervisores providenciar todo o material de proteção para que possam enfrentar as
emergências que ocorram no local. Todo o pessoal deve estar familiarizado com o uso e
funcionamento de cada parte do equipamento e roupas de proteção.
c) Os chefes de equipe e supervisores deverão ser capazes de resolver situações de
emergência, particularmente nas munições com exsudação, e estar familiarizados com os primeiros
socorros aos afetados pelos gases tóxicos.
3) Qualificações dos Operadores
a) Todo o pessoal engajado no manuseio de munições químicas e tóxicas deverá ter
instrução especial de gás, e estar familiarizado com o equipamento necessário, solucionando as
emergências ocorridas.
b) Deverá ser alertado em relação ao perigo em potencial que apresentam as munições
químicas e que, a falta de cuidado de um deles, poderá causar-lhe lesão corporal ou morte e, também, a
todos aqueles que com ele trabalham.
4) Fatores Meteorológicos
a) As condições meteorológicas têm influência considerável sobre os agentes químicos.
Em geral, as condições apropriadas para a destruição de munições tóxicas são ligeiramente contrárias
às condições requeridas para o lançamento em operações de combate.
b) As atividades de destruição deverão ser realizadas somente em condição de lapse, isto
é, com temperaturas do ar decrescentes com altitude, de modo que ocorram ventos verticais
ascendestes.
c) Tal condição é verificada pela medição da temperatura do ar em diferentes altitudes ou,
principalmente, através de boletins meteorológicos.
d) Outra condição necessária para a destruição de munição química é a estabilidade da
direção horizontal do vento.
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3) Lewisita: para produzir resultados, os primeiros socorros deverão ser imediatos, seguindo-
se os mesmos procedimentos do item anterior.
4) Gás Asfixiante - para aliviar os efeitos de irritantes pulmonares, incluindo o fosgênio,
cloropicrina e cloro, as primeiras medidas de socorro são:
a) no caso de afetar os pulmões do indivíduo:
(1) não fazê-lo caminhar;
(2) removê-lo em padiola ou maca para um local de ar limpo;
(3) mantê-lo deitado em absoluto repouso;
(4) mantê-lo aquecido;
(5) não aplicar respiração artificial, a menos que o paciente tenha deixado de respirar;
(6) a ingestão de um copo d’água, se possível, aliviará a irritação da garganta; e
(7) hospitalizar o paciente o mais breve possível;
b) no caso de respingos na pele:
(1) lavá-la com sulfito de sódio alcoólico, a fim de prevenir ulcerações; e
(2) proteger os arranhões e lesões na pele contra a exposição aos vapores ou líquidos
de cloropicrina, pois são facilmente infectáveis.
5) Tóxico do Sangue: deverão ser adotados os procedimentos a seguir.
a) se a vítima estiver em recinto fechado:
(1) ser protegida convenientemente;
(2) colocar a máscara contra gases;
(3) transportar, imediatamente, para lugar de ar limpo; e
(4) abrir e levar ao nariz da vítima, duas ampolas de nitrito de amila.
b) quando a vítima estiver usando máscara contra gases:
(1) o nitrito de amila será derramado na região da face da máscara para que seja
aspirado;
(2) isto deverá ser repetido a cada 3 a 5 minutos, até um limite de 8 ampolas; e
(3) se necessário, aplicar a respiração artificial.
c) se o liquido tóxico entrar em contato com a pele da vítima, esta deverá ser lavada com
água em abundância ou com uma solução de bicarbonato de sódio e água; e
d) as roupas molhadas com o líquido tóxico deverão ser retiradas e deixadas ao ar.
6) Neurotóxicos: deverão ser adotados os procedimentos a seguir:
a) retirar o líquido os olhos com água ou solução a 5 % de bicarbonato de sódio;
b) descontaminar a face, orelhas e pescoço e colocar a máscara contra gases;
c) enxugar e limpar a pele, com água e sabão ou bicarbonato de sódio ou qualquer solução
alcalina fraca, sem esfregá-la;
d) a aplicação de respiração artificial pode ser essencial à sobrevivência do paciente,
porquanto o maior risco de morte é por asfixia; e
e) aplicar uma injeção de atropina.
7) Gás Lacrimogêneo: os efeitos do gás lacrimogêneo produzidos por cloroacetofenona (gás
CN), ortoclorobenzalmalanonitrilo (gás CS) e gás pimenta não causam danos permanentes, devendo
ser adotados os procedimentos a seguir:
a) na maioria dos casos a remoção do paciente para uma atmosfera limpa constituirá um
tratamento suficiente;
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b) nos casos mais graves ou naqueles em que o paciente ficou exposto a uma forte
concentração de gás, a lavagem dos olhos com uma solução saturada de ácido bórico poderá ser
suficiente;
c) não esfregar e não colocar bandagens nos olhos; e
d) quando houver alguma erupção na pele, lavá-la com solução alcoólica de bicarbonato
de sódio (6,5 g de bicarbonato de sódio em 500 ml d'água, adicionando a seguir 50 ml de álcool
etílico); agitar a solução antes de ser usada, a fim de dissolver possível precipitação existente.
8) Gás Vomitivo: os gases vomitivos, difenilcloroarsina e adamsita, não causam danos
permanentes, devendo-se adotar os procedimentos a seguir:
a) remover o paciente para uma atmosfera pura e afastada do calor; e
b) retirar toda a roupa e lavar-lhe todo o corpo, inclusive o couro cabeludo, com água e
sabão.
9) Fumígenos: normalmente, os danos causados pelos agentes fumígenos não requerem
tratamento especial:
a) Se a vítima tiver sido submetida a forte concentração de fumígeno, sem a proteção de
máscara, deverá ser afastada para um lugar arejado até recuperar-se. A forma líquida desses agentes,
particularmente a mistura de trióxido de enxofre e ácido cloro sulfônico é, por sua natureza, corrosiva; e
b) as quantidades salpicadas sobre o corpo deverão ser imediatamente retiradas, lavando-
se a pele com bastante água e o mais depressa possível, com água e sabão.
10) Fósforo branco: as queimaduras são as mais prováveis conseqüências causadas pelo
fósforo branco, que, normalmente, são violentas. O fósforo branco, quando em contato com a pele, é
absorvido, e intoxica o corpo inteiro, especialmente os tecidos circunvizinhos à queimadura.
Procedimentos a serem adotados:
a) a parte afetada pelo fósforo branco deverá ser submetida à ação de água, tão cedo
quanto possível;
b) aplicar, a seguir, grande quantidade de solução de sulfato de cobre a 5 %, durante 3
(três) minutos;
c) remover as partículas de fósforo (cobertas de cobre ou de cor da prata) por lavagem, ou
com pinças, e tratar a ferida como uma queimadura comum; e
d) tratamentos à base de óleo não deverão ser usados nas queimaduras produzidas por
fósforo branco porque, sendo este solúvel no óleo, poderá causar intoxicação.
11) Incendiário: as lesões por queimaduras de agentes químicos deverão ser tratadas de modo
idêntico às causadas pelo fogo.
i. As lesões por queimadura se classificam em: 1ºgrau - eritema da pele (vermelhidão); 2º grau
- formação de bolhas na pele; 3º grau - destruição da pele e do tecido subcutâneo e muscular, devendo
ser considerada, também, a área do corpo acometida.
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3) repara-se um rastilho de pólvora química, de forma que fique em contato com a parte
exposta da carga de efeito; e
4) o acionamento do rastilho se faz pelos métodos convencionais.
e. Método de destruição por detonação: é o método indicado para a munição que não puder ser
desmanchada até ter a sua carga de efeito exposta.
f. Preparação da munição a ser destruída:
1) a munição a ser destruída deverá ser colocada num fosso de destruição;
2) se for necessário utilizar mais de um fosso de destruição, a distância mínima entre eles
deverá ser de 100 m;
3) deve-se tomar cuidado ao limitar a quantidade a destruir de uma só vez, protegendo as
granadas que aguardam destruição;
4) a princípio, o número máximo de granadas a serem destruídas juntas será o seguinte:
Calibre da Granada Quantidade Máxima
Até 40 mm 20
De 57 a 90 mm 10
De 105 a 178 mm 5
Acima de 178 mm 2
5) a munição anticarro alto-explosiva é carregada com PBX, pentolite, Composição B ou
Composição A-3, em forma de cargas dirigidas. São desse tipo as granadas anticarro, granadas de
bocal, cabeças-de-guerra, de rojões, de foguetes e de mísseis, minas e cargas dirigidas de demolição; e
6) ao destruir granadas com cargas dirigidas, dispô-las de modo a reduzir ao mínimo os
perigos da ação dos jatos que poderão ser formados durante a destruição.
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b. Os exemplos mais comuns são as munições inertes, como os rojões, foguetes e mísseis, todos
de exercício. Os procedimentos serão idênticos aos dispensados para destruição de motores foguete,
conforme descritos no parágrafo 7-12. DESTRUIÇÃO DE MUNIÇÕES DE SEGURANÇA NÍVEL 3.
c. O método de destruição recomendado é por queima, não devendo ser feita a destruição por
detonação.
ARTIGO IV
7-16. PÓLVORAS
a. Na destruição de pólvoras, mecânicas ou químicas, deve ser sempre utilizar o método por
queima.
b. Destruição de Pólvoras Químicas
A quantidade máxima a ser destruída com segurança, de cada vez, é de 300 (trezentos) kg,
sendo os propelentes removidos de suas embalagens e espalhados num chão limpo e numa faixa de 30
(trinta) a 60 (sessenta) cm de largura e, no máximo, de 8 (oito) cm de altura.
c. Destruição de Pólvoras Mecânicas:
1) Apenas ferramentas que não produzam faíscas, deverão ser usadas na abertura dos
cunhetes.
2) A quantidade a ser destruída deve ser compatível com a capacidade e com a segurança do
local de destruição. Como valor de referência deve-se considerar a quantidade de 25 (vinte e cinco) kg
como a máxima a ser destruída de cada vez.
3) A pólvora retirada do cunhete deverá ser espalhada no chão, em faixas de 5 (cinco) cm de
largura, tomando-se o cuidado para que uma faixa fique afastada da outra de pelos menos 3 (três) m.
4) A iniciação deve ser feita conforme o previsto no parágrafo 7-7. DESTRUIÇÃO POR
QUEIMA.
5) Os cunhetes de pólvora mecânica, depois de esvaziados, deverão ser lavados internamente
com água. Pode ocorrer explosão ou queima em cunhetes de pólvora supostamente vazios, em razão de
resíduos não removidos. Medidas de segurança deverão ser observadas a respeito. Pólvora negra
molhada, ao secar, pode readquirir suas propriedades explosivas.
6) Os elementos de munição que contêm pequenas quantidades de pólvora mecânica, tais
como espoletas, artifícios pirotécnicos, tiro de exercício, etc., deverão ser destruídos conforme
instruções específicas a cada um, observando-se as prescrições do Manual C 5-25.
7-17. EXPLOSIVOS
a. Destruição de Dinamites
1) Não deverão ser destruídos mais de 50 (cinqüenta) kg de dinamite de cada vez.
2) Para destruir, por queima, cartuchos de dinamite, exceto os congelados, deve-se cortá-los
ao longo do comprimento utilizando uma lâmina de corte (canivete, faca afiada etc.), separando as
duas metades. Não deverão ser usadas lâminas sem corte, pois a dinamite é sensível ao atrito.
3) Na queima de dinamite, todas as precauções deverão ser tomadas para o caso de possível
explosão. As fatias de dinamite serão dispostas numa só camada, com largura que não exceda o
comprimento de um cartucho de dinamite, sobre o material inflamável. Deverá ser iniciado conforme o
previsto no PARÁGRAFO 7-7.
4) As embalagens de dinamite deverão ser queimadas ao mesmo tempo. A dinamite a ser
destruída deverá ficar resguardada dos raios diretos do sol. Sessenta por cento das queimas de
dinamite, freqüentemente, ocasionam explosões posteriores.
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5) As dinamites que estiverem exsudando, deverão ser, se possível, destruídas no local, sem
serem retiradas das embalagens, de vez que a sua periculosidade é superior à das munições falhadas.
b. Destruição de Explosivos Sensíveis
1) Para destruir explosivos altamente sensíveis, como estifinato de chumbo ou azida de
chumbo, emprega-se o método de detonação. Os saquitéis de tecidos de algodão contendo no máximo
200 g de explosivo, deverão permanecer molhados enquanto estiverem sendo transportados para o
local de destruição. O número de saquitéis, deve ser compatível com a segurança, devendo ser retirado
das embalagens e levado ao fosso de destruição. Eles serão colocados lado a lado, e preparados como
indicado no PARÁGRAFO 7-6. DESTRUIÇÃO POR DETONAÇÃO.
2) Os explosivos, ainda a serem destruídos, deverão permanecer atrás de uma barricada a
distância de segurança compatível.
c. Destruição de Cargas de Lançamento
1) As cargas de projeção deverão ser queimadas conforme o prescrito no PARÁGRAFO 7-14.
DESTRUIÇÃO DE MUNIÇÕES DE SEGURANÇA NÍVEL 5.
2) As cargas de propulsão deverão ser queimadas conforme o prescrito no PARÁGRAFO 7-
15. DESTRUIÇÃO DE MUNIÇÕES DE SEGURANÇA NÍVEL 6.
3) Deverão ser tomadas medidas de proteção contra possíveis explosões e partículas
originárias da combustão.
4) As cargas de lançamento não serão empilhadas, e sim colocadas num fosso, umas ao lado
das outras e separadas por intervalos equivalentes à largura de uma das cargas, para serem queimadas,
num máximo de 300 (trezentos) kg.
d. Destruição de Explosivos de Ruptura e Petardos
1) Os explosivos de ruptura, tais como TNT, Composição A, Composição B, Composição C,
Tetril, Tetritol, Pentolite e RDX deverão ser destruídos por queima.
2) Não devem ser mergulhados em água pois, além de não serem muito solúveis, tornam a
água venenosa.
3) O explosivo a ser queimado deverá ser retirado da embalagem e espalhado num fosso em
camadas com, no máximo, 8 (oito) cm de espessura e sobre um tapete de material inflamável.
4) A iniciação deve ser feita seguindo-se os procedimentos descritos no PARÁGRAFO 7-7 .
5) Não se deve fragmentar o alto-explosivo para queimá-lo. A quantidade máxima de
explosivo a ser destruída, de cada vez, será de 250 (duzentos e cinqüenta) quilos. O RDX só deverá ser
queimado depois de molhado, para evitar sua detonação.
7-18. INICIADORES
a. Iniciadores de efeito, exceto Estopilhas.
b. Os componentes tais como: espoletas, reforçadores, detonadores, iniciadores e material similar
poderão ser destruídos por combustão ou por detonação.
1) Destruição por queima
a) Será feita pelo mesmo processo indicado para as munições sem carga explosiva.
b) Cuidados serão observados ao colocarem-se os componentes no fogo, porque, face à
alta temperatura existente, não se poderá esperar uma operação normal.
c) A explosão de um componente, previamente posto no fogo, deverá ser ouvida antes de
colocar-se um outro.
2) Destruição por detonação
a) Um pequeno número de iniciadores de efeito, dependendo do tipo e espécie, será posto
em contato com outro num cunhete aberto.
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7-20. PROCEDIMENTOS
a. A Equipe de Destruição de Engenhos Falhados (EDEF) terá os encargos descritos no
PARÁGRAFO 1-12. deste Manual, além dos descritos a seguir.
b. A EDEF da OM a que pertence a tropa em exercício, deverá acompanhar todos os tiros,
devendo:
1) durante a execução do tiro, identificar e locar em carta topográfica ou croquis, os pontos de
impacto dos engenhos falhados;
2) ao final de cada meia jornada:
a) aguardar a suspensão do tiro e o esfriamento dos engenhos falhados;
b) deslocar-se até as posições locadas;
c) confirmar as falhas; e
d) assinalar os locais com bandeirolas vermelhas.
3) após o término do exercício de tiro e da retirada da tropa:
a) permanecer no campo;
b) proceder ao vasculhamento minucioso da área utilizada; e
c) destruir os engenhos falhados localizados.
c. Remover ou revolver um engenho falhado é um convite ao desastre pois, nesses movimentos,
as partes internas da espoleta poderão se deslocar e ocasionar o acionamento do mesmo.
d. Os campos de tiro para armas de pequeno alcance, como rojões, granadas de mão e de fuzil,
deverão ser limpos logo após o término de cada exercício, ao passo que os de grande alcance, como os
de artilharia, morteiro e de carros de combate, deverão ser limpos periodicamente, respeitando-se as
condições atmosféricas, cobertura natural do terreno, etc.
e. Os engenhos falhados são muito perigosos e não deverão ser tocados e sacudidos, quando
tiverem de ser destruídos por petardos de demolição. Nenhuma tentativa deverá ser feita para
desmontar um engenho falhado.
f. Os engenhos falhados nos campos de tiro, tais como projéteis, espoletas, granadas, etc,
deverão ser destruídos no próprio local por petardos de destruição. Os petardos serão colocados junto à
carga de alto-explosivo dos engenhos. Para as granadas de artilharia a quantidade de petardos de TNT
ou equivalente será a prevista na TABELA Nº 1 - EXPLOSIVOS NECESSÁRIOS À DESTRUIÇÃO
DE GRANADAS POR DETONAÇÃO, DO PARÁGRAFO 7-6.e.
g. Somente em casos excepcionais, visando melhorar as condições de segurança na destruição, a
EDEF poderá remover engenho falhado e, nesse caso, por arrastamento à distância, por meio de cordas
ou fios, observando distâncias compatíveis com a segurança do pessoal.
h. Depois de colocado o petardo de destruição, os engenhos falhados deverão, quando
necessário, ser circundados por sacos de areia ou de terra, para limitar o alcance dos estilhaços.
i. As granadas explodidas na superfície, sem proteção adequada de barricadas de sacos de areia,
lançam estilhaços em todas as direções até 1.000 metros; motivo pelo qual toda a área limitada por esta
distância torna-se perigosa.
j. Se houver abrigo nas proximidades do local da destruição, o pessoal deverá permanecer
abrigado, numa distância porém nunca inferior a 100 metros do local da explosão.
l. Quando houver elementos a destruir com mais de 50 quilos de explosivos, as distâncias de
segurança serão as previstas nas tabelas para edifícios habitados.
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m. As instruções gerais para destruir engenhos falhados nos campos de tiro são semelhantes, em
tudo quanto possível, às instruções descritas para destruição de granadas de obuseiros e canhões. As regras
gerais de segurança, também, são as mesmas, e devem ser cuidadosamente observadas.
n. Procedimentos específicos para minas anticarro e antipessoal:
1) Havendo, sobre a mina ou sobre o terreno, marcas deixadas por veículos, a mina será
considerada como engenho falhado e não deverá ser manuseada ou sacudida.
2) Deverá ser destruída no local, por detonação, usando-se um petardo de destruição.
3) Apenas as minas que não apresentarem aspecto de terem sido tocadas ou mexidas terão
seus garfos de segurança recolocados para serem levantadas, antes de serem manuseadas ou terem as
espoletas removidas.
o. Procedimentos específicos para granadas ou bombas de gás.
1) Deverão ser manuseadas com o mesmo cuidado para as demais munições.
2) Fossos e barricadas, onde foram destruídas as granadas de gás, deverão ser tapados ou
descontaminados, usando, os elementos encarregados, máscaras e equipamentos de proteção quando
tiverem de executar tal serviço.
3) Deverá ser levada em conta a direção do vento na área onde as granadas vão ser destruídas,
para se evitar que os gases atinjam o pessoal.
p. Procedimentos específicos para bombas de aviação de exercício, contendo pólvora negra.
1) Será feita a destruição por detonação, nos próprios locais.
2) Utilizam-se petardos ou enrola-se um cordel detonante de 40 cm de comprimento, na parte
superior da carga.
3) Fixa-se o conjunto.
4) Detona-se através de uma espoleta comum.
q. Procedimentos específicos para bombas de aviação de exercício, quando deterioradas.
1) Enrola-se 50 cm de cordel detonante, duas vezes, na carga.
2) Fixa-se a carga na bomba.
3) Faz-se o acionamento por meio de uma espoleta comum.
4) Deverá ser dispensado cuidado especial na verificação da destruição, pois haverá
possibilidade da carga propriamente dita não ter sido destruída, mas, tão somente, o engenho iniciador.
Depois da destruição dos engenhos falhados ter sido completada, o oficial encarregado do
trabalho, pessoalmente, percorrerá a área para assegurar-se de que nenhum elemento foi esquecido.
Somente após, a EDEF removerá as bandeirolas vermelhas, os avisos, as marcas ou cercas que
alertavam e delimitavam contra os riscos de entrada de estranhos.
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CAPÍTULO 8
8-1. GENERALIDADES
a. A estocagem de PPC1-MEA no teatro de operações (TO) deve seguir, tanto quanto possível, os
princípios de segurança e de armazenamento que são aplicados para os paióis, depósitos e armazéns
situados na zona do interior (ZI). Em virtude das condições próprias do teatro de operações, as
características especiais de estocagem na ZI não poderão ser completamente alcançadas nos TO.
b. Todavia, PPC1-MEA poderão ser satisfatória e seguramente armazenados, se as regras para a
estocagem nas ZI forem convenientemente adaptadas às condições do terreno na zona de combate
(ZC).
ARTIGO II
INSTALAÇÕES DE SUPRIMENTO
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necessidade, o P Sup poderá ser instalado fora da A Ap Log A/R, sendo denominado, nesta situação, P
Sup Intermediário.
d. Os terminais dos vários meios de transporte dispõem, normalmente, de instalações destinadas a
armazenar, temporariamente, os Sup que pelas mesmas transitam, enquanto aguardam o seu envio a
ponto de destino.
e. Os Postos de Controle de Munição (PCM) são instalações da GU destinados ao controle do
crédito de munição, no âmbito das mesmas.
f. Postos de Distribuição (P Distr) Classe V (Mun) são instalações estabelecidas especificamente
para distribuir, nas áreas mais avançadas, o suprimento Cl V (Mun). A armazenagem limita-se,
normalmente, ao consumo previsto para uma jornada.
g. Os Posto de Remuniciamento (P Rem) são instalações da Unidade usuária destinadas a realizar
a Sup Cl V (Mun) no âmbito da OM. O Grupo de Munições das Unidades (Gp Mun) subordinado ao
Pelotão de Administração (Pel Adm), é responsável por instalar e operar o P Rem da OM. Os P Rem
são instalações mais avançadas do Sup Cl V (Mun) na ZC e poderão ser desdobrados em P Rem A e P
Rem R, conforme a situação.
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4) Classe D: são os artifícios pirotécnicos e munição química de todos os tipos; bombas de
gás, fumígenas e incendiárias; granadas fumígenas, químicas e incendiárias; tubos fumígenos;
munições incendiárias e traçantes, de pequeno e grande calibres;
5) Classe E: são todos os explosivos de demolição, as minas anticarros e antipessoal, as
espoletas elétricas ou comuns, os acionadores, os acendedores, cordéis detonantes e estopim comum;
6) Classe F: são os rojões e as granadas de fuzis, exceto as químicas e incendiárias; e
7) Classe G: são as munições de aviação, tais como bombas explosivas, espoletadas ou não,
bombas de fragmentação de lançamento simultâneo, estopilhas, detonadores e espoletas para bombas.
c. As medidas de segurança, para estocagem de munição em campanha, são baseadas nos fatores
de risco da munição e devem ser rigorosamente observadas:
1) os elementos de munição que apresentam os mesmos riscos de estocagem serão grupados
na mesma classe de estocagem;
2) para munições de uma mesma classe, a quantidade máxima a ser estocada em cada pilha,
bem como as distâncias entre essas pilhas, serão as previstas nas tabelas de distância de segurança para
armazenamento;
3) normalmente, somente um tipo de munição será estocada em cada pilha. Entretanto, se
mais de um tipo for estocada em conjunto, ela deverá obedecer as indicações do grupo de
compatibilidade de armazenamento;
4) munições de pequeno calibre poderão ser estocadas em qualquer Classe, exceto as
munições incendiárias e traçantes, que deverão ser estocadas na Classe D;
5) o arranjo das munições em pilhas deverá ser feito da melhor maneira possível, para facilitar
os arrolamentos, as inspeção e o manuseio; e
6) quando tiver que ser realizada camuflagem na munição estocada em campanha, ela deverá
ser feita de tal forma que favoreça a diminuição das sombras.
ARTIGO III
DISTANCIAS DE SEGURANÇA PARA ARMAZENAMENTO
8-6. DISPERSÃO
a. O principal objetivo na dispersão da munição será o de reduzir, ao mínimo, as perdas em caso
de incêndio, explosão acidental ou pela ação aéreo ou terrestre do inimigo.
b. Uma dispersão adequada poderá tornar o depósito de munição um alvo pouco compensador
para ataques aéreos inimigos.
c. As Unidades de Estocagem de Campanha (UEC) deverão ser dispersas a tais distâncias que a
perda de uma, por incidentes ou destruição, não acarrete a perda das demais.
8-7. DISTÂNCIAS
a. Distância entre as pilhas
1) A distância entre as pilhas é a menor distância entre os lados mais próximos das pilhas
adjacentes.
2) A distância entre as pilhas, prescritas pelas tabelas, são garantidas para se evitar a
propagação da detonação pelo efeito do sopro. Elas, contudo, não constituem distâncias de segurança
para proteção contra os estilhaços resultantes de uma explosão ou incêndio.
3) As distâncias previstas nas tabelas correspondentes, quando respeitadas, evitarão a
propagação do fogo de uma pilha para outra, tendo em vista as facilidades de manobra na ação contra
incêndio.
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4) O afastamento mínimo entre as pilhas, previsto na tabela correspondente, não deverá, em
nenhuma hipótese, ser diminuído; poderá, contudo, quando as condições da área disponível e a
facilidade do trabalho de distribuição permitirem, ser aumentado.
b. Distância entre as UEC
A distância entre as UEC é medida entre duas pilhas adjacentes pertencentes a cada UEC.
Essas distâncias são respeitadas com a finalidade de se evitar a propagação do fogo.
c. Distância entre classes
É a distância entre uma UEC de uma classe à UEC de classes diferentes que lhe estiver mais
próxima.
d. Distância ideal de segurança
A distância ideal entre as diferentes classes de uma área de estocagem será aquela que,
produzida uma explosão ou a queda de um estilhaço, nem o sopro resultante, nem os estragos da
explosão ou o incêndio produzidos pelo estilhaço, atingirão às classes vizinhas. Essas distâncias
deverão ser rigorosamente observadas quando as instalações de suprimento de munição forem
localizadas perto de postos de gasolina, campo de aviação, hospitais, transmissores de rádio, áreas
habitadas, quartéis, estradas de ferro e estradas principais.
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ARTIGO IV
INSTRUÇÕES ESPECIAIS
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b. Os rojões deverão ser estocados nos limites das áreas de estocagem de munições, e o mais
longe possível de outro qualquer tipo de munição.
c. Cada pilha de rojão com o tubo motor consistirá de uma fila em camada única, protegida por
uma barricada de areia ou terra, colocada à sua frente e a uma distância mínima de um metro, de modo
que, havendo inflamação das cargas, os rojões se chocarão com as barricadas.
d. Os rojões deverão ser orientados de tal forma que não fiquem apontados para a direção de
outra munição.
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d. A chuva seguida de sol intenso fornecerá a combinação para produzir as condições de calor e
umidade, as quais aceleram grandemente a deterioração da munição e dos materiais acondicionados,
acarretando, desta maneira, a redução da eficiência do trabalho.
e. Os fungos poderão atacar os invólucros de pano dos elementos das munições, tais como os
saquitéis das cargas propelentes, o tecido das fitas das metralhadoras, cartucheiras, etc.
f. O cupim poderá perfurar os cunhetes e invólucros de fibra, permitindo, desta forma, a
inutilização rápida da munição.
g. A importância do calçamento adequado, abrigo e ventilação para a estocagem da munição nos
trópicos não deverá ser descuidada.
ARTIGO V
MEDIDAS DE SEGURANÇA
8-17. CONSTRUÇÕES
a. Em certas ocasiões, as edificações existentes poderão ser utilizadas para estocagem de
munição.
b. Antes de se decidir usar uma edificação, mesmo que esta tenha sido formalmente utilizada,
pelo inimigo, para estocagem de munição, as instruções sobre paióis de munição deverão ser revistas
para se verificar se há perigos inerentes à construção, ou se alguma modificação deverá ser feita.
c. Qualquer construção à prova de fogo poderá ser usada, desde que o assoalho seja de material
adequado.
d. Munição química incendiária e fósforo branco nunca deverão ser estocados em construções
com assoalho de madeira.
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8-18. PROTEÇÃO CONTRA INTEMPÉRIES
a. Os três princípios fundamentais a serem observados na proteção da munição contra as
intempéries são:
1) abrigo adequado;
2) calços para isolar a umidade; e
3) ventilação.
b. Quando não se encontrar facilidade para obterem-se abrigos para munição, poderão ser usados
lonas ou toldos impermeáveis. Quando estes forem utilizados, não deverão ficar em contato direto com
o alto da pilha e sim suspensos, sem tocar na pilha, com um espaço livre de 30 cm para permitir a
circulação do ar. Os lados da lona ou toldo deverão ser presos com estacas para firmá-los e permitir a
livre circulação do ar.
c. A munição não deverá ser colocada em fossos ou túneis que não forem dotados de drenos
apropriados ou de bombas de evacuação. Todavia, túneis, abrigos de pedra, etc, oferecem condições
aceitáveis para certos tipos de munição, quando convenientemente drenados.
d. Um eficiente sistema de calços deverá ser usado para manter o fundo da pilha afastado do
solo, a fim de se evitar a ação da umidade ou o seu afundamento no terreno.
e. Tiras de madeira deverão ser usadas para separar os invólucros em cada pilha, de modo a
permitir a ventilação. Isto será particularmente importante se a estocagem for feita em clima quente e
úmido.
f. As embalagens estanques só deverão ser abertas na ocasião da utilização do seu conteúdo.
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BIBLIOGRAFIA
− Decreto nº 3665, de 20 de novembro de 2000 da Presidência da República (R-105)
− Regulamento do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos, aprovado pelo decreto nº 96.044,
de 18 de maio se 1998
− Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos, aprovado pelo decreto nº 98973,
de 21 de fevereiro de 1990
− Portaria nº 04/DPC, de 10 de janeiro de 2002, do Comando da Marinha - Operações de
Embarcações Empregadas em Navegação Interior.
− Portaria nº 1577/DAC, de 13 de novembro de 2001, do Comando da Aeronáutica - Transporte de
Engenhos Perigosos em Aeronaves Civis
− Portaria nº C 5-25 (Manual de Campanha - Explosivos e Destruições)
− Decreto Nº 1797 de 25 de janeiro de 1996- (Acordo Mercosul)
− Department of the Army - Pamphlet 385–64 - Ammunition and Explosives Safety Standards de15
December 1999 (DA PAM 385–64)
− Department of Defense - DOD 6055.9-STD - Ammunition and Explosives Safety Standards de 1º
de julho de 1999.
− Instruções da Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha do Brasil -
(DACOMARINST)
− Portaria nº 366 - Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (R1 - RISG)
− Portaria nº 061 - EME Res de 05 de julho de 1998 - Diretriz para o Suprimento e Armazenamento
de Munição do Exército em Tempo de Paz.
− Portaria nº C 3-40 - Defesa contra os Ataques Químicos, Biológicos e Nucleares
− Portaria nº C 21-11 - Primeiro Socorro
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Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
0432 ENGENHOS PIROTÉCNICOS, para fins técnicos 1.4S
0224 AZIDA DE BÁRIO, seca ou umedecida com menos de 50% de água, em massa 1.1A
AZIDA DE CHUMBO, UMEDECIDA com, no mínimo, 20% de água ou mistura
0129 1.1A
de álcool e água, em massa
0037 BOMBAS FOTO-ILUMINANTES 1.1F
0038 BOMBAS FOTO-ILUMINANTES 1.1D
0039 BOMBAS FOTO-ILUMINANTES 1.2G
0299 BOMBAS FOTO-ILUMINANTES 1.3G
0033 BOMBAS, com carga de ruptura 1.1F
0034 BOMBAS, com carga de ruptura 1.1D
0035 BOMBAS, com carga de ruptura 1.2D
0291 BOMBAS, com carga de ruptura 1.2F
0399 BOMBAS, COM LÍQUIDO INFLAMÁVEL, com carga de ruptura 1.1J
0400 BOMBAS, COM LÍQUIDO INFLAMÁVEL, com carga de ruptura 1.2J
CANHÕES PARA JATO-PERFURAÇÃO em poços de petróleo,
0124 1.1D
CARREGADOS, sem detonador
CANHÕES PARA JATO-PERFURAÇÃO em poços de petróleo,
0494 1.4D
CARREGADOS, sem detonador
0048 CARGAS DE DEMOLIÇÃO 1.1D
0056 CARGAS DE PROFUNDIDADE 1.1D
0457 CARGAS DE RUPTURA, COM AGLUTINANTE PLÁSTICO 1.1D
0458 CARGAS DE RUPTURA, COM AGLUTINANTE PLÁSTICO 1.2D
0459 CARGAS DE RUPTURA, COM AGLUTINANTE PLÁSTICO 1.4D
0460 CARGAS DE RUPTURA, COM AGLUTINANTE PLÁSTICO 1.4S
0442 CARGAS EXPLOSIVAS, COMERCIAIS, sem detonador 1.1D
0443 CARGAS EXPLOSIVAS, COMERCIAIS, sem detonador 1.2D
0444 CARGAS EXPLOSIVAS, COMERCIAIS, sem detonador 1.4D
0445 CARGAS EXPLOSIVAS, COMERCIAIS, sem detonador 1.4S
0237 CARGAS MOLDADAS, FLEXÍVEIS, LINEARES 1.4D
0288 CARGAS MOLDADAS, FLEXÍVEIS, LINEARES 1.1D
0059 CARGAS MOLDADAS, sem detonador 1.1D
0439 CARGAS MOLDADAS, sem detonador 1.2D
0440 CARGAS MOLDADAS, sem detonador 1.4D
0441 CARGAS MOLDADAS, sem detonador 1.4S
0271 CARGAS PROPELENTES 1.1C
0272 CARGAS PROPELENTES 1.3C
0415 CARGAS PROPELENTES 1.2C
0491 CARGAS PROPELENTES 1.4C
0279 CARGAS PROPELENTES, PARA CANHÃO 1.1C
0414 CARGAS PROPELENTES, PARA CANHÃO 1.2C
0242 CARGAS PROPELENTES, PARA CANHÃO 1.3C
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Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
0060 CARGAS SUPLEMENTARES, EXPLOSIVAS 1.1D
CARTUCHOS PARA ARMAS, PROJÉTEIS INERTES ou CARTUCHOS PARA
0012 1.4S
ARMAS PORTÁTEIS
0049 CARTUCHOS ILUMINANTES 1.1G
0050 CARTUCHOS ILUMINANTES 1.3G
0005 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.1F
0006 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.1E
0007 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.2F
0321 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.2E
0348 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.4F
0412 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.4E
0326 CARTUCHOS PARA ARMAS, FESTIM 1.1C
0413 CARTUCHOS PARA ARMAS, FESTIM 1.2C
CARTUCHOS PARA ARMAS, FESTIM ou CARTUCHOS PARA ARMAS
0327 1.3C
PORTÁTEIS, FESTIM
CARTUCHOS PARA ARMAS, FESTIM ou CARTUCHOS PARA ARMAS
0014 1.4S
PORTÁTEIS, FESTIM
CARTUCHOS PARA ARMAS, FESTIM ou CARTUCHOS PARA ARMAS
0338 1.4C
PORTÁTEIS, FESTIM
0328 CARTUCHOS PARA ARMAS, PROJÉTEIS INERTES 1.2C
CARTUCHOS PARA ARMAS, PROJÉTEIS INERTES ou CARTUCHOS PARA
0339 1.4C
ARMAS PORTÁTEIS
CARTUCHOS PARA ARMAS, PROJÉTEIS INERTES ou CARTUCHOS PARA
0417 1.3C
ARMAS PORTÁTEIS
0323 CARTUCHOS PARA DISPOSITIVO MECÂNICO 1.4S
0275 CARTUCHOS PARA DISPOSITIVO MECÂNICO 1.3C
0276 CARTUCHOS PARA DISPOSITIVO MECÂNICO 1.4C
0381 CARTUCHOS PARA DISPOSITIVO MECÂNICO 1.2C
0277 CARTUCHOS PARA POÇOS DE PETRÓLEO 1.3C
0278 CARTUCHOS PARA POÇOS DE PETRÓLEO 1.4C
0054 CARTUCHOS PARA SINALIZAÇÃO 1.3G
0312 CARTUCHOS PARA SINALIZAÇÃO 1.4G
0405 CARTUCHOS PARA SINALIZAÇÃO 1.4S
CICLOTETRAMETILENOTETRANITRAMINA (HMX; OCTO-GÊNIO),
0484 1.1D
INSENSIBILIZADA
CICLOTETRAMETILENOTETRANITRAMINA (HMX; OCTO-GÊNIO),
0226 1.1D
UMEDECIDA com, no mínimo, 15% de água, em massa
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Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
CICLOTRIMETILENOTRINITRAMINA (CICLONITA; HEXOGÊNIO; e RDX)
E CICLOTETRAMETILENOTETRANITRAMINA (HMX; e OCTOGÊNIO),
MISTURA UMEDECIDA com, no mínimo, 15% de água, em massa.
0391 CICLOTRIMETILENO-TRINITRAMINA (CICLONITA; HEXOÊNIO; RDX) E 1.1D
CICLOTETRAMETILENO TETRANITRAMINA (HMX; OCTOGÊNIO);
MISTURA INSENSIBILIZADA com, no mínimo, 10% de insensibilizante, em
massa
CICLOTRIMETILENOTRINITRAMINA (CICLONITA; HEXO-GÊNIO; RDX),
0483 1.1D
INSENSIBILIZADA
CICLOTRIMETILENOTRINITRAMINA (CICLONITA; HEXOGÊNIO; RDX),
0072 1.1D
UMEDECIDA com, no mínimo, 15% de água, em massa
0094 COMPOSIÇÃO ILUMINANTE, EM PÓ 1.1G
0305 COMPOSIÇÃO ILUMINANTE, EM PÓ 1.3G
0102 CORDEL (ESTOPIM) DETONANTE, com revestimento metálico 1.2D
0290 CORDEL (ESTOPIM) DETONANTE, com revestimento metálico 1.1D
CORDEL (ESTOPIM) DETONANTE, DE EFEITO SUAVE, com revestimento
0104 1.4D
metálico
0066 CORDEL ACENDEDOR 1.4G
0065 CORDEL DETONANTE, flexível 1.1D
0289 CORDEL DETONANTE, flexível 1.4D
0070 CORTA-CABOS, EXPLOSIVOS 1.4S
0073 DETONADORES PARA MUNIÇÃO 1.1B
0364 DETONADORES PARA MUNIÇÃO 1.2B
0365 DETONADORES PARA MUNIÇÃO 1.4B
0366 DETONADORES PARA MUNIÇÃO 1.4S
0500 DETONADORES, CONJUNTOS MONTADOS, NÃO-ELÉTRICOS, para demolição 1.4S
0360 DETONADORES, CONJUNTOS MONTADOS, NÃO-ELÉTRICOS, para demolição 1.1B
0361 DETONADORES, CONJUNTOS MONTADOS, NÃO-ELÉTRICOS, para demolição 1.4B
0030 DETONADORES, ELÉTRICOS, para demolição 1.1B
0255 DETONADORES, ELÉTRICOS, para demolição 1.4B
0456 DETONADORES, ELÉTRICOS, para demolição 1.4S
0029 DETONADORES, NÃO-ELÉTRICOS, para demolição 1.1B
0267 DETONADORES, NÃO-ELÉTRICOS, para demolição 1.4B
0455 DETONADORES, NÃO-ELÉTRICOS, para demolição 1.4S
DIAZODINITROFENOL, UMEDECIDO com, no mínimo, 40% de água ou
0074 1.1A
mistura de álcool e água, em massa
DINITRATO DE DIETILENOGLICOL, INSENSIBILIZADO, com no mínimo
0075 1.1D
25%, em massa, de insensibilizante, não-volátil e insolúvel em água
0076 DINITROFENOL, seco ou umedecido com menos de 15% de água, em massa 1.1D
DINITROFENOLATOS, metais alcalinos, secos ou umedecidos com menos de
0077 1.3C
15% de água, em massa
0489 DINITROGLICOLURILA (DINGU) 1.1D
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Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
DINITRO-o-CRESOLATO DE SÓDIO, seco ou umedecido com menos de 15% de
0234 1.3C
água, em massa
0078 DINITRORRESORCINOL, seco ou umedecido com menos de 15% de água. em massa 1.1D
0406 DINITROSOBENZENO 1.3C
DISPOSITIVOS ACIONÁVEIS POR ÁGUA, com ruptor, carga ejetora ou carga
0248 1.2L
propelente
DISPOSITIVOS ACIONÁVEIS POR ÁGUA, com ruptor, carga ejetora ou carga
0249 1.3L
propelente
0173 DISPOSITIVOS DE ALÍVIO, EXPLOSIVOS 1.4S
0296 DISPOSITIVOS DE SONDAGEM, EXPLOSIVOS 1.1F
0204 DISPOSITIVOS DE SONDAGEM, EXPLOSIVOS 1.2F
0374 DISPOSITIVOS DE SONDAGEM, EXPLOSIVOS 1.1D
0375 DISPOSITIVOS DE SONDAGEM, EXPLOSIVOS 1.2D
DISPOSITIVOS EXPLOSIVOS PARA FRATURAMENTO de poços de petróleo,
0099 1.1D
sem detonador
ESTIFINATO DE CHUMBO (TRINITRO-RESORCINATO DE CHUMBO),
0130 1.1A
UMEDECIDO com, no mínimo, 20% de água ou mistura de álcool e água, em massa
0446 ESTOJOS COMBUSTÍVEIS, VAZIOS, SEM INICIADOR 1.4C
0447 ESTOJOS COMBUSTÍVEIS, VAZIOS, SEM INICIADOR 1.3C
0055 ESTOJOS DE CARTUCHOS, VAZIOS, COM INICIADOR 1.4S
0379 ESTOJOS DE CARTUCHOS, VAZIOS, COM INICIADOR 1.4C
0367 ESTOPILHA DE DETONAÇÃO 1.4S
0257 ESTOPILHA DE DETONAÇÃO 1.4B
0106 ESTOPILHA DE DETONAÇÃO 1.1B
0107 ESTOPILHA DE DETONAÇÃO 1.2B
0408 ESTOPILHA DE DETONAÇÃO, com dispositivo de proteção 1.1D
0409 ESTOPILHA DE DETONAÇÃO, com dispositivo de proteção 1.2D
0410 ESTOPILHA DE DETONAÇÃO, com dispositivo de proteção 1.4D
0368 ESTOPILHA DE IGNIÇÃO 1.4S
0316 ESTOPILHA DE IGNIÇÃO 1.3G
0317 ESTOPILHA DE IGNIÇÃO 1.4G
0105 ESTOPIM DE SEGURANÇA 1.4S
0103 ESTOPIM, ACENDEDOR, tubular, com revestimento metálico 1.4G
0101 ESTOPIM, NÃO-DETONANTE 1.3G
0081 EXPLOSIVOS DE DEMOLIÇÃO, TIPO A 1.1D
0082 EXPLOSIVOS DE DEMOLIÇÃO, TIPO B 1.1D
0331 EXPLOSIVOS DE DEMOLIÇÃO, TIPO B 1.5D
0083 EXPLOSIVOS DE DEMOLIÇÃO, TIPO C 1.1D
0084 EXPLOSIVOS DE DEMOLIÇÃO, TIPO D 1.1D
0241 EXPLOSIVOS DE DEMOLIÇÃO, TIPO E 1.1D
0332 EXPLOSIVOS DE DEMOLIÇÃO, TIPO E 1.5D
M IN U TA
PROPOSTA ATUALIZAÇÃO T 9-1903 / VERSÃO – JULHO 2007 ............................. pág. 97/127
Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
0190 EXPLOSIVOS, AMOSTRAS, não-iniciantes
0382 EXPLOSIVOS, COMPONENTES DE CADEIA, N.E. 1.2B
0384 EXPLOSIVOS, COMPONENTES DE CADEIA, N.E. 1.4S
0461 EXPLOSIVOS, COMPONENTES DE CADEIA, N.E. 1.1B
0383 EXPLOSIVOS, COMPONENTES DE CADEIA. N.E. 1.4B
0093 FACHOS DE SINALIZAÇÃO, AÉREOS 1.3G
0403 FACHOS DE SINALIZAÇÃO, AÉREOS 1.4G
0404 FACHOS DE SINALIZAÇÃO, AÉREOS 1.4S
0420 FACHOS DE SINALIZAÇÃO, AÉREOS 1.1G
0421 FACHOS DE SINALIZAÇÃO, AÉREOS 1.2G
0092 FACHOS DE SINALIZAÇÃO, DE SUPERFÍCIE 1.3G
0418 FACHOS DE SINALIZAÇÃO, DE SUPERFÍCIE 1.1G
0419 FACHOS DE SINALIZAÇÃO, DE SUPERFÍCIE 1.2G
0333 FOGOS DE ARTIFÍCIO 1.1G
0334 FOGOS DE ARTIFÍCIO 1.2G
0335 FOGOS DE ARTIFÍCIO 1.3G
0336 FOGOS DE ARTIFÍCIO 1.4G
0337 FOGOS DE ARTIFÍCIO 1.4S
0238 FOGUETES PARA LANÇAMENTO DE LINHA 1.2G
0240 FOGUETES PARA LANÇAMENTO DE LINHA 1.3G
0453 FOGUETES PARA LANÇAMENTO DE LINHA 1.4G
0180 FOGUETES, com carga de ruptura 1.1F
0181 FOGUETES, com carga de ruptura 1.1E
0182 FOGUETES, com carga de ruptura 1.2E
0295 FOGUETES, com carga de ruptura 1.2F
0436 FOGUETES, com carga ejetora 1.2C
0437 FOGUETES, com carga ejetora 1.3C
0438 FOGUETES, com carga ejetora 1.4C
0397 FOGUETES, COM COMBUSTÍVEL LÍQUIDO, com carga de ruptura 1.1J
0398 FOGUETES, COM COMBUSTÍVEL LÍQUIDO, com carga de ruptura 1.2J
0183 FOGUETES, com ogiva inerte 1.3C
0502 FOGUETES, com ogiva inerte 1.2C
FULMINATO DE MERCÚRIO, UMEDECIDO com, no mínimo, 20% de água ou
0135 1.1A
mistura de álcool e água, em massa
0284 GRANADAS, manuais ou para fuzil, com carga de ruptura 1.1D
0285 GRANADAS, manuais ou para fuzil, com carga de ruptura 1.2D
0292 GRANADAS, manuais ou para fuzil, com carga de ruptura 1.1F
0293 GRANADAS, manuais ou para fuzil, com carga de ruptura 1.2F
0110 GRANADAS, PARA EXERCÍCIO, manuais ou para fuzil 1.4S
0318 GRANADAS, PARA EXERCÍCIO, manuais ou para fuzil 1.3G
0372 GRANADAS, PARA EXERCÍCIO, manuais ou para fuzil 1.2G
M IN U TA
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Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
0452 GRANADAS, PARA EXERCÍCIO, manuais ou para fuzil 1.4G
GUANIL-NITROSAMINO-GUANILIDENO HIDRAZINA, UMEDE-CIDA com,
0113 1.1A
no mínimo, 30% de água, em massa
GUANIL-NITROSAMINO-GUANILTETRAZENO (TETRAZENO),
0114 UMEDECIDO com, no mínimo, 30% de água ou mistura de álcool e água, em 1.1A
massa
HEXANITRATO DE MANITOL (NITROMANITA), UMEDECIDO com, no
0133 1.1D
mínimo, 40% de água ou mistura de álcool e água, em massa
0079 HEXANITRODIFENILAMINA (DIPICRILAMINA; HEXIL) 1.1D
0392 HEXANITROESTILBENO 1.1D
HEXOLITA, (HEXOTOL) seca ou umedecida com menos de 15% de água, em
0118 1.1D
massa
0393 HEXOTONAL 1.1D
INFLADORES PARA BOLSA DE AR, pirotécnicos ou MÓDULOS PARA
0503 BOLSA DE AR, pirotécnicos ou PRÉ-TENSORES PARA CINTO DE 1.4G
SEGURANÇA, pirotécnicos
0044 INICIADORES, TIPO CÁPSULA 1.4S
0377 INICIADORES, TIPO CÁPSULA 1.1B
0378 INICIADORES, TIPO CÁPSULA 1.4B
0319 INICIADORES, TUBULARES 1.3G
0320 INICIADORES, TUBULARES 1.4G
0376 INICIADORES, TUBULARES 1.4S
0136 MINAS, com carga de ruptura 1.1F
0137 MINAS, com carga de ruptura 1.1D
0138 MINAS, com carga de ruptura 1.2D
0294 MINAS, com carga de ruptura 1.2F
MISTURA DE TRINITROTOLUENO (TNT) e TRINITRO-BENZENO ou
0388 1.1D
MISTURA DE TRINITROTOLUENO (TNT) E HEXANITROESTILBENO
MISTURA DE TRINITROTOLUENO (TNT), CONTENDO
0389 1.1D
TRINITROBENZENO E HEXANITROESTILBENO
0186 MOTORES DE FOGUETES 1.3C
0280 MOTORES DE FOGUETES 1.1C
0281 MOTORES DE FOGUETES 1.2C
0395 MOTORES DE FOGUETES, COM COMBUSTÍVEL LÍQUIDO 1.2J
0396 MOTORES DE FOGUETES, COM COMBUSTÍVEL LÍQUIDO 1.3J
MOTORES DE FOGUETES, CONTENDO LÍQUIDOS HIPER-GÓLICOS, com
0250 1.3L
ou sem carga ejetora
MOTORES DE FOGUETES, CONTENDO LÍQUIDOS HIPER-GÓLICOS, com
0322 1.2L
ou sem carga ejetora
MUNIÇÃO FUMÍGENA, À BASE DE FÓSFORO BRANCO, com ruptor, carga
0245 1.2H
ejetora ou carga propelente
MUNIÇÃO FUMÍGENA, À BASE DE FÓSFORO BRANCO, com ruptor, carga
0246 1.3H
ejetora ou carga propelente
M IN U TA
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Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
0015 MUNIÇÃO FUMÍGENA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.2G
0016 MUNIÇÃO FUMÍGENA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.3G
0303 MUNIÇÃO FUMÍGENA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.4G
0171 MUNIÇÃO ILUMINANTE, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.2G
0254 MUNIÇÃO ILUMINANTE, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.3G
0297 MUNIÇÃO ILUMINANTE, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.4G
MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, À BASE DE FÓSFORO BRANCO com ruptor,
0243 1.2H
carga ejetora ou carga propelente
MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, À BASE DE FÓSFORO BRANCO com ruptor,
0244 1.3H
carga ejetora ou carga propelente
0009 MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.2G
0010 MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.3G
0300 MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.4G
MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, líquida ou gel, com ruptor, carga ejetora ou carga
0247 1.3J
propelente
0018 MUNIÇÃO LACRIMOGÊNEA, com ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.2G
0019 MUNIÇÃO LACRIMOGÊNEA, com ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.3G
0301 MUNIÇÃO LACRIMOGÊNEA, com ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.4G
0362 MUNIÇÃO PARA EXERCÍCIO 1.4G
0488 MUNIÇÃO PARA EXERCÍCIO 1.3G
0363 MUNIÇÃO PARA PROVA 1.4G
0020 MUNIÇÃO TÓXICA, com ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.2K
0021 MUNIÇÃO TÓXICA, com ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.3K
NITRATO DE AMÔNIO, contendo mais de 0,2% de substâncias combustíveis,
0222 inclusive qualquer substância orgânica calculada como carbono, exclusive qualquer 1.1D
outra substância adicionada
NITRATO DE AMÔNIO, FERTILIZANTE, mais suscetível a explosão que o
nitrato de amônio com 0,2% de substâncias combustíveis, inclusive qualquer
0223 1.1D
substância orgânica calculada como carbono, exclusive qualquer outra substância
adicionada
0220 NITRATO DE URÉIA, seco ou umedecido com menos de 20% de água, em massa 1.1D
0146 NITROAMIDO, seco ou umedecido com menos de 20% de água, em massa 1.1D
0385 5-NITROBENZOTRIAZOL 1.1D
NITROCELULOSE, não-modificada ou plastificada com menos de 18% de
0341 1.1D
substância plastificante, em massa
NITROCELULOSE, PLASTIFICADA com, no mínimo, 18% de substância
0343 1.3C
plastificante, em massa
NITROCELULOSE, seca ou umedecida com menos de 25% de água (ou álcool),
0340 1.1D
em massa
0342 NITROCELULOSE, UMEDECIDA com, no mínimo, 25% de álcool, em massa 1.3C
NITROGLICERINA, EM SOLUÇÃO ALCOÓLICA, com mais de 1% e até 10%
0144 1.1D
de nitroglicerina
M IN U TA
PROPOSTA ATUALIZAÇÃO T 9-1903 / VERSÃO – JULHO 2007 ............................. pág. 100/127
Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
NITROGLICERINA, INSENSIBILIZADA com, no mínimo, 40%, em massa, de
0143 1.1D
insensibilizante não-volátil e insolúvel em água
NITROGUANIDINA (PICRITA), seca ou umedecida, com menos de 20% de
0282 1.1D
água, em massa
0490 NITROTRIAZOLONA (NTO) 1.1D
0147 NITROURÉIA 1.1D
0266 OCTOLITA (OCTOL), seca ou umedecida, com menos de 15% de água, em massa 1.1D
0496 OCTONAL 1.1D
0371 OGIVAS DE FOGUETES com ruptor ou carga ejetora 1.4F
0286 OGIVAS DE FOGUETES, com carga de ruptura 1.1D
0287 OGIVAS DE FOGUETES, com carga de ruptura 1.2D
0369 OGIVAS DE FOGUETES, com carga de ruptura 1.1F
0370 OGIVAS DE FOGUETES, com ruptor ou carga ejetora 1.4D
0221 OGIVAS DE TORPEDOS, com carga de ruptura 1.1D
0151 PENTOLITA, seca ou umedecida com menos de 15% de água, em massa 1.1D
0402 PERCLORATO DE AMÔNIO 1.1D
PICRAMATO DE SÓDIO, seco ou umedecido com menos de 20% de água, em
0235 1.3C
massa
PICRAMATO DE ZIRCÔNIO, seco ou umedecido com menos de 20% de água,
0236 1.3C
em massa
PICRATO DE AMÔNIO, seco ou umedecido com menos de 10% de água, em
0004 1.1D
massa
PÓLVORA EM PASTA, UMEDECIDA com, no mínimo, 17% de álcool, em
0433 1.1C
massa
0159 PÓLVORA EM PASTA, UMEDECIDA com, no mínimo, 25% de água, em massa 1.3C
0028 PÓLVORA NEGRA, COMPRIMIDA ou PÓLVORA NEGRA, EM PASTILHAS 1.1D
0027 PÓLVORA NEGRA, granulada ou em pó 1.1D
0160 PÓLVORA SEM FUMAÇA 1.1C
0161 PÓLVORA SEM FUMAÇA 1.3C
0345 PROJÉTEIS inertes, com traçante 1.4S
0424 PROJÉTEIS inertes, com traçante 1.3G
0425 PROJÉTEIS inertes, com traçante 1.4G
0324 PROJÉTEIS, com carga de ruptura 1.2F
0344 PROJÉTEIS, com carga de ruptura 1.4D
0167 PROJÉTEIS, com carga de ruptura 1.1F
0168 PROJÉTEIS, com carga de ruptura 1.1D
0169 PROJÉTEIS, com carga de ruptura 1.2D
0346 PROJÉTEIS, com ruptor ou carga ejetora 1.2D
0347 PROJÉTEIS, com ruptor ou carga ejetora 1.4D
0426 PROJÉTEIS, com ruptor ou carga ejetora 1.2F
0427 PROJÉTEIS, com ruptor ou carga ejetora 1.4F
M IN U TA
PROPOSTA ATUALIZAÇÃO T 9-1903 / VERSÃO – JULHO 2007 ............................. pág. 101/127
Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
0434 PROJÉTEIS, com ruptor ou carga ejetora 1.2G
0435 PROJÉTEIS, com ruptor ou carga ejetora 1.4G
0495 PROPELENTE, LÍQUIDO 1.3C
0497 PROPELENTE, LÍQUIDO 1.1C
0498 PROPELENTE, SÓLIDO 1.1C
0499 PROPELENTE, SÓLIDO 1.3C
0501 PROPELENTE, SÓLIDO 1.4C
0174 REBITES, EXPLOSIVOS 1.4S
0225 REFORÇADORES COM DETONADOR 1.1B
0268 REFORÇADORES COM DETONADOR 1.2B
0042 REFORÇADORES, sem detonador 1.1D
0283 REFORÇADORES, sem detonador 1.2D
0043 RUPTORES, explosivos 1.1D
SAIS METÁLICOS DEFLAGRANTES DE NITRODERIVADOS
0132 1.3C
AROMÁTICOS, N.E.
0194 SINALIZADORES DE EMERGÊNCIA, para navios 1.1G
0195 SINALIZADORES DE EMERGÊNCIA, para navios 1.3G
0196 SINALIZADORES DE FUMAÇA 1.1G
0197 SINALIZADORES DE FUMAÇA 1.4G
0313 SINALIZADORES DE FUMAÇA 1.2G
0487 SINALIZADORES DE FUMAÇA 1.3G
0191 SINALIZADORES MANUAIS 1.4G
0373 SINALIZADORES MANUAIS 1.4S
0192 SINALIZADORES PARA VIAS FÉRREAS, EXPLOSIVOS 1.1G
0193 SINALIZADORES PARA VIAS FÉRREAS, EXPLOSIVOS 1.4S
0492 SINALIZADORES PARA VIAS FÉRREAS, EXPLOSIVOS 1.3G
0493 SINALIZADORES PARA VIAS FÉRREAS, EXPLOSIVOS 1.4G
0482 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, MUITO INSENSÍVEIS, N.E. 1.5D
0357 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.1L
0358 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.2L
0359 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.3L
0473 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.1A
0474 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.1C
0475 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.1D
0476 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.1G
0477 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.3C
0478 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.3G
0479 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.4C
0480 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.4D
0481 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.4S
0485 SUBSTÂNCIAS EXPLOSIVAS, N.E. 1.4G
M IN U TA
PROPOSTA ATUALIZAÇÃO T 9-1903 / VERSÃO – JULHO 2007 ............................. pág. 102/127
Nº Classe de
NOME E DESCRIÇÃO
ONU Risco
SULFETO DE DIPICRILA, seco ou umedecido com menos de 10% de água, em
0401 1.1D
massa
TETRANITRATO DE PENTAERITRITA (TETRANITRATO DE
PENTAERITRITOL; PETN), UMEDECIDO com, no mínimo, 25% de água, em
0150 1.1D
massa ou INSENSIBILIZADO com, no mínimo, 15% de insensibilizante, em
massa
TETRANITRATO DE PENTAERITRITA (TETRANITRATO DE
0411 1.1D
PENTAERITRITOL; PETN) com, no mínimo, 7% de cera, em massa
0207 TETRANITROANILINA 1.1D
0504 1H-TETRAZOL 1.1D
0329 TORPEDOS com carga de ruptura 1.1E
0330 TORPEDOS com carga de ruptura 1.1F
0451 TORPEDOS com carga de ruptura 1.1D
0450 TORPEDOS, COM COMBUSTÍVEL LÍQUIDO, com ogiva inerte 1.3J
0449 TORPEDOS, COM COMBUSTÍVEL LÍQUIDO, com ou sem carga de ruptura 1.1J
0212 TRAÇANTES PARA MUNIÇÃO 1.3G
0306 TRAÇANTES PARA MUNIÇÃO 1.4G
0153 TRINITROANILINA (PICRAMIDA) 1.1D
0213 TRINITROANISOL 1.1D
0214 TRINITROBENZENO, seco ou umedecido com menos de 30% de água, em massa 1.1D
0155 TRINITROCLOROBENZENO (CLORETO DE PICRILA) 1.1D
0218 TRINITROFENETOL 1.1D
0208 TRINITRO-FENIL-METILNITRAMINA (TETRIL) 1.1D
TRINITROFENOL (ÁCIDO PÍCRICO), seco ou umedecido com menos de 30%
0154 1.1D
de água, em massa
0387 TRINITROFLUORENONA 1.1D
0216 TRINITRO-m-CRESOL 1.1D
0217 TRINITRONAFTALENO 1.1D
TRINITRO-RESORCINOL (ÁCIDO ESTIFÍNICO), seco ou umedecido com
0219 1.1D
menos de 20% de água ou mistura de álcool e água, em massa
TRINITRO-RESORCINOL (ÁCIDO ESTIFÍNICO), UMEDECIDO com, no
0394 1.1D
mínimo, 20% de água ou mistura de álcool e água, em massa
TRINITROTOLUENO (TNT), seco ou umedecido com menos de 30% de água,
0209 1.1D
em massa
0390 TRITONAL 1.1D
M IN U TA
PROPOSTA ATUALIZAÇÃO T 9-1903 / VERSÃO – JULHO 2007 ............................. pág. 103/127
TABELA Nº 8 - GRUPOS DE COMPATIBILIDADE DE ARMAZENAMENTO - CLASSIFICAÇÃO
Descrição:
Artigo contendo substância explosiva e fósforo branco.
H Exemplo:
Fósforo branco (WP), fósforo branco plastificado (PWP), outras munições contendo
material pirofórico.
Descrição:
Artigo contendo uma substância explosiva e um líquido ou gel inflamável.
Exemplo:
J
Munição incendiária com carga de líquido ou gel inflamável ( exceto as que são
espontaneamente inflamáveis quando expostas ao ar ou à água ), dispositivos explosivos
combustível-ar (FAE).
Descrição:
Artigo contendo substância explosiva e um agente químico tóxico.
K
Exemplo:
Munições de guerra química.
Descrição:
Substância explosiva ou artigo contendo uma substância explosiva e apresentando um
risco especial ( caso, por exemplo, da ativação por água ou devido à presença de líquidos
L hipergólicos, fosfetos ou substância pirofórica), que exija isolamento para cada tipo de
substância.
Exemplo:
Munição danificada ou suspeita de qualquer outro grupo, trietilalumínio (TEA).
Descrição:
Artigo contendo apenas substâncias detonantes extremamente insensíveis.
N
Exemplo:
Bombas e cabeças-de-guerra.
Descrição:
Substância ou artigo concebido ou embalado de forma tal que quaisquer efeitos
decorrentes de funcionamento acidental fiquem confinados dentro da embalagem, a menos
que esta tenha sido danificada pelo fogo, caso em que todos os efeitos de explosão ou
S
projeção são limitados, de modo a não impedir ou prejudicar significativamente o combate
ao fogo ou outros esforços de contenção da emergências nas imediações da embalagem.
Exemplo:
Baterias térmicas.
M IN U TA
PROPOSTA ATUALIZAÇÃO T 9-1903 / VERSÃO – JULHO 2007 ............................. pág. 105/127
Grupos A B C D E F G H J K L N S
A X Z
B Z X Z Z Z Z Z X X
C Z X X X Z Z X X
D Z X X X Z Z X X
E Z X X X Z Z X X
F Z Z Z Z X Z Z X
G Z Z Z Z Z X Z X
H X X
J X X
K X
L X
N X X X X Z Z X X
S X X X X X X X X X X
ANEXO B - ESCRITURAÇÃO
1. LIVROS DE REGISTRO
As escriturações dos armazéns, paióis e depósitos de munições serão feitas pelos encarregados dos
mesmos em três livros:
a. Livro de Estoque - Nele serão feitos os lançamentos das entradas, saídas e estoques
existentes nos armazéns, paióis e depósitos de munições.
b. Livro de Ocorrência - Nele serão registradas todas as ocorrências, tais como: abertura e
fechamento dos armazéns, paióis e depósitos de munições com os respectivos dias e horas, medidas
tomadas em caso de anormalidades e providências delas decorrentes. Nesse livro, a autoridade
inspetora lançará de próprio punho impressão relativa à visita de inspeção.
c. Livro das Condições Meteorológicas - Nele serão lançadas, diariamente, as temperaturas
máximas e mínimas e a taxa de umidade lidas no interior dos armazéns, paióis e depósitos de
munições. Caso a dependência possua medidores que armazenem estas informações, o lançamento será
dentro do período especificado para o sensor.
2. MAPAS DE DIAGRAMAS
a. Trimestralmente serão organizados mapas de estoque, conforme o modelo anexo, que deverão
ser remetidos aos órgãos competentes.
b. Para controle das condições gerais de cada paiol de munição, deverão ser organizados,
mensalmente, diagramas de temperaturas máximas e mínimas e de umidades..
c. No verso do diagrama de temperatura serão registradas as providências tomadas no caso de
anormalidade, e os resultados delas obtidos.
4. REGISTROS INFORMATIZADOS
Com a informatização dos registros, a escrituração prevista neste anexo poderá ser realizada por
meio eletrônico, e o controle dos PPC1-MEA poderá ser feito por meio de código de barras ou outro
meio similar.
M IN U TA
PROPOSTA ATUALIZAÇÃO T 9-1903 / VERSÃO – JULHO 2007 ............................. pág. 107/127
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO __________________________
CM RM Oficial de Munições-Idt
ARMAZENAMENTO
M QT estocada/QME Retirada em
QT remetida Retirada por
REMESSA
G R (Nº e data): Transporte principal:
98
96
94
92
90
88
86
82
80
78
76
74
72
70
68
66
64
62
60
58
Úmido
Seco
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3
Dias 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1
______________________________________
Encarregado de paiol
M INU TA
OPOSTA ATUALIZAÇÃO T 9-1903 / VERSÃO – JULHO 2007 ..................................................................................................................... pág. 110/127
ÚLTIMO EXAME
VALOR
NOMENCLATURA FABRICAÇÃO
ESTABILIDADE QUÍMICA BALÍS- C
S TICO A
U PROVAS R T
L
B B VÁCUO E E
O A A
L S G OBS
T R L
VORA O I J U O
E M E SOMA D D
OU MUNIÇÃO T DATA D U ESTA L R
A M DE A A
LOSIVO E A N 100ºC 120ºC BILIDADE T I
Z Ã PONTOS T T
D K QUÍMICA A A
A A
E D
Nº DE PONTOS
O
M INU TA
MIN U TA
Oficial Encarregado
Anexo ao Of Res Nº ...........
Lote Nº ..............
Sub-lote Nº ...............
Data de Fabricação
Fabricante
AMOSTRA Nº ..............
EXAME A REALIZAR (Eventual ou Periódico): ...................................(*)
QUANTIDADE REMETIDA: ...........................
QUANTIDADE ESTOCADA: ..........................
CONDIÇÕES DE ESTOCAGEM: ..............................(**)
ÚLTIMO EXAME REALIZADO: (Natureza: ...............................)
(Data: ......................................)
(Resultado: Categoria: ............)
Observações:
(*) Se eventual, dar as razões do pedido de exame.
(**) Dar, sucintamente, as condições que podem ter influência na pólvora, explosivo ou
munição.
MIN U TA
MIN U TA
DISTÂNCIAS EM METROS
PESO
ARMAZÉNS PAIÓIS AERÓ- ANCORA-
kg PRÉDIOS VIAS
c/barricada s/barricada c/barricada s/barricada DROMO DOURO
250 400 240 100 100 100 100 100 100
300 400 240 100 100 100 100 100 107
350 400 240 100 100 100 100 100 113
400 400 240 100 100 100 100 100 118
500 400 240 100 100 100 100 100 127
700 400 240 100 100 100 100 107 142
1.000 400 240 100 100 100 100 120 160
1.300 400 240 100 100 100 100 131 175
1.800 400 240 100 100 100 100 146 195
2.300 400 240 100 100 100 100 158 211
2.700 400 240 100 100 100 100 167 223
3.100 400 240 100 105 100 105 175 233
3.600 400 240 100 110 100 110 184 245
4.000 400 240 100 114 100 114 190 254
4.500 400 240 100 119 100 119 198 264
6.800 400 240 100 136 100 136 227 303
9.000 400 240 100 150 100 150 250 333
11.000 400 240 100 160 100 160 267 356
13.500 400 240 100 171 100 171 286 381
16.000 403 242 100 181 101 181 302 403
18.000 419 252 100 189 105 189 314 419
20.400 437 262 100 197 109 197 328 437
22.000 448 269 101 202 112 202 336 448
25.000 468 281 105 211 117 211 351 468
27.000 480 288 108 216 120 216 360 480
30.000 497 298 112 224 124 224 373 497
31.700 506 304 114 228 127 228 380 506
34.000 518 311 117 233 130 233 389 518
36.000 528 317 119 238 132 238 396 528
38.500 540 324 122 243 135 243 405 540
40.000 547 328 123 246 137 246 410 547
43.000 560 336 126 252 140 252 420 561
45.400 471 283 128 257 143 257 428 571
50.000 498 299 133 265 147 265 442 589
55.000 526 316 137 274 152 274 456 608
60.000 553 332 141 282 157 282 470 626
65.000 579 348 145 289 161 289 482 643
70.000 605 363 148 297 165 297 495 659
75.000 629 378 152 304 169 304 506 675
80.000 653 392 155 310 172 310 517 689
85.000 676 406 158 317 176 317 528 703
MIN U TA
MIN U TA
DISTÂNCIAS EM METROS
PESO
ARMAZÉNS PAIÓIS AERÓ- ANCORA-
kg PRÉDIOS VIAS
c/barricada s/barricada c/barricada s/barricada DROMO DOURO
90.000 699 419 161 323 179 323 538 717
95.000 721 433 164 329 183 329 548 730
100.000 743 446 167 334 334 334 557 743
105.000 764 458 170 340 340 340 566 755
110.000 785 471 172 345 345 345 575 767
113.500 965 579 174 349 349 349 581 775
120.000 983 590 178 355 355 355 592 789
130.000 1.009 606 182 365 365 365 608 811
140.000 1.034 621 187 374 374 374 623 831
150.000 1.058 635 191 383 383 383 638 850
160.000 1.081 649 195 391 391 391 651 869
170.000 1.103 662 199 399 399 399 665 886
180.000 1.125 675 203 407 407 407 678 903
190.000 1.145 687 207 414 414 414 690 920
200.000 1.165 699 211 421 421 421 702 936
230.000 1.220 732 221 441 441 441 735 980
Grupo A - Exemplos: munição até o calibre .50” (12,7 mm) com carga de efeito; munição 20 mm
com carga de efeito; munição espoletada sem carga de efeito; granadas de mão de fósforo branco
(WP); e bombas que não ofereçam risco de explosão por simpatia.
Grupo B - Exemplos: minas e granadas de mão, componentes de foguetes e foguetes, munição
química contendo elementos explosivos, e bombas que não ofereçam risco de explosão por simpatia.
Grupo C - Exemplos: projéteis carregados com explosivo, exceto os tipos de elevado volume de
explosivo, calibre 155 mm ou maior; minas e granadas de mão; bombas que não ofereçam risco de
explosão por simpatia; foguetes, motores foguete e cabeças-de-guerra que não ofereçam risco de
explosão por simpatia; e munição química contendo componentes explosivos.
Grupo D - Exemplos: projéteis alto-explosivos que não ofereçam risco de explosão por simpatia,
minas, granadas de mão, e cabeças-de-guerra, foguetes e mísseis.
(*) Não há limite especificado.
(**) Paióis cobertos de terra podem ser adaptados na sua capacidade física para esta categoria de
material desde que eles estejam de acordo com as tabelas de distância de segurança da subclasse 1.1.
(***) Munições deste grupo apresentam um risco de propagação para paióis adjacentes não
enterrados, particularmente quando contidas em embalagens combustíveis. Priorizar o armazenamento
em paióis cobertos de terra.
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
Exemplos: munição até .50” (12,7 mm) sem carga de efeito, acendedores, sinalizadores, munição
20 mm sem carga de efeito, granadas fumígenas coloridas granadas de mão e espoletas.
Distâncias de segurança para armazenamento para subclasse 1.5
Para calcular as distâncias de segurança para esta subclasse deve ser utilizada as distâncias
previstas para a subclasse 1.1 e suas respectivas tabelas.
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
1. FINALIDADE
Este anexo tem, por finalidade, fornecer os dados, sobre peso, volume e quantidade por cunhete
dos diversos tipos de PPC1-MEA de guerra química de fabricação nacional, bem como das de
procedência estrangeira mais em uso pelo Exército Brasileiro, julgados úteis ao transporte dessa
munição.
Para o transporte de munição, além das medidas de segurança previstas neste Manual, aparecem
duas condicionantes importantes para o meio de transporte a utilizar: o peso e o volume, pois os
diferentes meios, além de sua capacidade nominal em peso, possuem também, restrições quanto a
cubagem máxima que podem transportar, função não somente das características do meio de
transporte, mas também, do gabarito das estrada etc. Para o caso de munições, uma vez que se trata de
material de elevado peso especifico, a condicionante principal é o peso. Todavia, quando se trata de
transporte aéreo, o fator volume pode se tornar a condicionante principal, bem como quando
precisamos prever locais para armazenamento ou estocagem temporária ou não.
2. TABELAS
A seguir são apresentadas as diversas tabelas de peso e volume dos cunhetes de munições,
segundo o tipo de munição ou a arma que a emprega:
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
Tir 90 mm AE AC Tr
Quant Lote Data Fabricação Data Próximo Exame
60 023/01 2º Trim 2001 2º Trim 2006
120 044/00 1º Trim 2000 1º Trim 2005
120 024/95 3º Trim 1995 3º Trim 2002
120 009/94 4º Trim 1994 3º Trim 2003
12 011/85 3º Trim 1985 3º Trim 2002
Dentro da sistemática imposta por este Manual as seguintes munições serão fornecidas:
Prioridade Quantidade Munição Lote
1ª 2000 Car 7,62 M1 086/95
1ª 1000 Car .50 M1 055/95
2ª 250 Car .50 M1 013/93
1ª 12 Tir 90 AE AC Tr 011/85
2ª 48 Tir 90 AE AC Tr 024/95
O lote escolhido do Car 7,62 mm M1 é o de data do próximo exame mais perto da realização do
tiro, evitando que o lote seja encaminhado para exame.
Foi escolhido, inicialmente, o lote 055/95 do Car .50 M1 por ser o de data de exame mais
próximo do exame e estar em condições de uso. Posteriormente, foi escolhido parte do lote 013/93 por
ser o lote mais próximo do exame.
O Tir 90 mm AE AC Tr foi escolhido, inicialmente, o lote com o trimestre mais próximo a ser
requisitado para exame (os lotes 024/95 e 011/85), em seguida, dentre os lotes escolhidos, foi
selecionado para fornecimento o lote mais antigo completado pelo outro.
MIN U TA
MIN U TA
Subclasse 1.1 - Substâncias e engenhos com risco de Classe IX - Em caso de incêndio os alto-explosivos e
explosão em massa (uma explosão em massa é a que os propelentes sólidos desta classe podem queimar ou
MIN U TA
MIN U TA
Subclasse 1.1 - Substâncias e engenhos com risco de Classe X - A munição desta classe, quando envolvida
explosão em massa (uma explosão em massa é a que em incêndio, poderá explodir com grande potência; e
afeta virtualmente toda a carga, de maneira toda a que estiver contida num paiol poderá explodir
praticamente instantânea). em massa, simultaneamente.
MIN U TA
MIN U TA
MIN U TA
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Subclasse 1.3 - Substâncias e engenhos com risco de Classe II - Os engenhos incluídos nesta classe podem
fogo e com pequeno risco de explosão, de projeção, ou tornar-se perigosos sob condições extremas de
ambos, mas sem risco de explosão em massa. umidade. alta temperatura ou envelhecimento.
Esta Subclasse abrange substâncias e engenhos que: Queimam com calor intenso, porém, geralmente, não
produzem grande quantidade de calor radiante, ou lançam estilhaços perigosos nem geram pressões
MIN U TA
MIN U TA
Exemplos:
Cargas demarcadoras (cartuchos para bombas miniaturas, de treinamento);
Munição incendiária, incluindo projéteis, bombas e granadas, com exceção das que contêm alto-explosivo-
incendiário;
Munição química das classes C (fósforo branco) e D (incendiária ou facilmente inflamável), quando não contém
componentes explosivos;
Artifícios pirotécnicos (com exceção dos engenhos das classes IV e IX), tais como:
Foguetes de sinalização;
Iluminativos;
Tubos fumígenos.
Cartuchos de Sinalização
Observação: Esses artifícios quando embalados e prontos para embarque podem ter as distâncias de segurança
reduzidas à metade.
Projéteis iluminativos quando não carregados com explosivos; e
Rojões carregados com fósforo branco (WP) quando não contiverem elementos explosivos.
Exemplos:
Acendedores de fricção;
Artifícios iniciadores de inflamação;
Cartuchos acionadores de qualquer tipo de engenho;
Cartuchos carga "O";
Cartuchos de festim;
Cortadores de pára-quedas;
Estopim comum;
Munição de calibre até 20 mm, com exceção da contendo alto-explosivo, alto-explosivo-incendiário e
incendiário de 20 mm; e
Térmite
Classe XI - Os materiais desta classe não apresentam
Subclasse 1.6 - Engenhos extremamente insensíveis,
riscos de explosão, motivo pelo qual não foi
sem risco de explosão em massa. Esta Subclasse
estabelecida para ela tabela de quantidade-distância.
abrange os engenhos que contêm somente substâncias
Inclui-se nesta classe a ogiva de rojão (foguete)
detonantes extremamente insensíveis e que apresentam
carregado com substâncias químicas (exceção das
risco desprezível de iniciação ou propagação acidental.
substâncias das classes C e D), quando não associadas
e substâncias explosivas.
MIN U TA