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Pergunta 1
1 em 1 pontos
Resposta b.
Selecionada: a redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de
custo-benefício que reflitam os efeitos socioeconômicos e
os valores reais do consumo e da preservação.
Pergunta 2
1 em 1 pontos
Somos treinados para engordar: “Nós somos uma máquina de engordar”. Isso
porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial
para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. “O ser humano
está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com
excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso”,
afirma Pedro.
“Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso
criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante
consumir suco de laranja”, exemplifica Pedro Graça.
Disponível em <https://goo.gl/926x1l>.
Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações).
Assim:
Resposta Selecionada: c.
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 3
1 em 1 pontos
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um
pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente
solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para fins de consulta
escolar.”
Resposta b.
Selecionada: Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno
completo, calçando sapatos de verniz.
Pergunta 4
1 em 1 pontos
Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou
novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação
desta com a natureza. Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda
trazem problemas ao meio ambiente.
Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são
encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com
consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até
mesmo global.
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e
Classe II B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias,
pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente.
Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de
inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano
Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a
partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento
e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução
CONAMA Nº 313/2002).
Pergunta 5
1 em 1 pontos
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas
barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que
devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a
necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia.
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No
entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de
energia.
I- De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à
demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II- Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico
do país.
III- De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
Assim:
Resposta Selecionada: b.
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 6
1 em 1 pontos
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me
uma alemã, conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o
Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar
na observação desta veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de
entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco
face ao Brasil ao longo destes dias.
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização
encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que
é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas
brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si
mesmo.
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de
independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado
o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da
violência vai longe, e em muitas direções.
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São
Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação Casa-Grande
& Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser
militar, no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque
catastrófico da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres,
radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para
uma crônica, tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas.
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais
urgentes, na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na saúde,
na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências
devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma
geração que o critica e supera pela esquerda num caldo inédito de periferias
politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite.
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da
colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses
não inventaram a escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12
milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram de África até ao século
XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja,
quase metade do tráfico foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a
sustentar a colonização do Brasil.
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma
portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses,
sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a
exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo
viveu, como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais
desassombrada.
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses
faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos
no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter
levado ao extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de
um milhão.
Resposta b.
Selecionada: Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas
naturezas, tiveram origem no sistema português de
colonização do Brasil, cujos reflexos são sentidos até
hoje.
Pergunta 7
1 em 1 pontos
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus
a céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe
para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de
classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da
maior cidade mais populosa da América Latina: os grafites e pichações, que vêm
tomando conta dos muros nos mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de
extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião
de que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. "O grafite é
uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não.
Ele se impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os
Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que
misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com
cores e figuras geométricas parecidas.
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na
zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você refletir e
pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar
o grafite a ações sociais.
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o
primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as
ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte estar
na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada
para ver", diz a artista e grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros
autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a
adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão
agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo,
abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa
propaganda para vender lingerie”.
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-
prefeito Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis
públicos e privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre
artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta
cinza, muitos dos muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais
apagados novamente. "Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e
respeitar a cultura do grafite", contam Os Gêmeos.
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte,
em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no
final da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os
grafites na cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas.
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter
sido apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina
Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro
Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski
tirou, por cinco anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em
todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez.
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o grafite foi se tornando
um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições
pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça: Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em
2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de
lixo reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas
de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas
são invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas
refletoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim,
nasceu o projeto Pimp My Carroça.
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro
de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas,
alimentos e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam
uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já
incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que
qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles
o lixo reciclável.
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
Resposta Selecionada: d.
I e IV.
Pergunta 8
1 em 1 pontos
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não
se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem
circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que
mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos
internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma
questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais,
afetando os que fazem parte destes vínculos.
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de
ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e
percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz
parte e o que está excluído do meu mundo.
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação
de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo.
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários.
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa
zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização
bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo
ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em
uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto
produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão
temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados.
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será
a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das
mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode
parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem
sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por
aí vai.
No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos
a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que
negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar
dos problemas das mulheres.
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos
são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso
dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar
minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de
circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade
na narrativa do meu sofrimento.
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>.
Acesso em 13 jun. 2016.
Resposta Selecionada: e.
Nenhuma alternativa é correta.
Pergunta 9
1 em 1 pontos
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>.
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações).
Resposta Selecionada: a.
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 10
1 em 1 pontos
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto
Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de
soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro
“bruscamente”. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de
“populares insatisfeitos com a polícia no local”.
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra
cima e a situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor.
Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser
executado.
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto.
Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não
chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de
Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A
lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria
manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação
durante a Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”.
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho
do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine
de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo
estadual corria o risco de ser deposto.
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho
de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela
maioria da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por
balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos
manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz,
organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV
Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha?
Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam
vivos”.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos
Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas.
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes
maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da
corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do
assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de
guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de
um prédio vazio.
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>.
Acesso em 7 nov. 2014.
Resposta Selecionada: e.
II.