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2017-631 tsa Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos 194, DE 20 DE DEZEMBRO DE 199 (Vide Decreto n° 3.860, de 2001 (Vide Lai n® 10.870, de 2004) 5 Ve oie de Soo Estabelece as diretrizes @ bases da educagao nacional (Vide Lei n? 12.061, de 2009) O PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que 0 Congresso Nacional decreta e eu sanciono a sequinte Lei TITULO | Da Educagao Art. 19 A educagao abrange os processes formatives que se desenvolvem na vida familiar, na convivéncia humana, no trabalho, nas institui¢des de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizagées da sociedade nas manifestagdes culturais. § 1° Esta Lei disciplina a educagao escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituigdes préprias. § 2° A educagao escolar deverd vincular-se ao mundo do trabalho e a pratica social TITULO I Dos Principios ¢ Fins da Educacao Nacional Art. 2° A educagao, dever da familia e do Estado, inspirada nos principios de liberdade @ nos ideals de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercicio da cidadania e sua qualificagao para o trabalho. Art. 3° O ensino serd ministrado com base nos seguintes principios: | -igualdade de condigées para 0 acesso © permanéncia na escola; Il - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e 0 saber, Il - pluralismo de idéias e de concepcdes pedagégicas; IV - respeito a liberdade e aprego a tolerdncia; \V - coexisténcia de instituigdes publicas e privadas de ensino; VI gratuidade do ensino pilblico em estabelecimentos oficiais; VII - valorizagao do profissional da educagao escolar, VIII - gestao democratica do ensino piiblico, na forma desta Lei e da legislago dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrao de qualidade; X = valorizagao da experiéncia extra-escolar, XI-- vinculagao entre a educagao escolar, o trabalho ¢ as praticas sociais, XII - consideragdo com a diversidade étnico-racial (Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) TITULO II Do Direito & Educagao e do Dever de Educar hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 180 2017-631 tsa Art. 4° O dever do Estado com educagao escolar piblica sera efetivado mediante a garantia de: | - educagao basica obrigatéria e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da sequinte s oe 796 forma: a) pré-escola; Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013) b) ensino fundamental; Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013) ©) ensino médio; Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) II - educagdo infantil graluita as eriangas de até 5 (cinco) anos de idade RedacBo dada pela Lei n® 12.796 do 2013) proferoncialmente-na-rode-sogular-de-ensing; , IIL + atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotacao, transversal a todos os niveis, elapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redacdo dada pela Lei n° 12,796, de 2013 IV - acesso piiblico e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que ndo os concluiram na idade propria; (Redago dada pela Lei n? 12.796, de 2013) \V - acesso aos niveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criagdo artistica, segundo a capacidade de cada um; VI - oferta de ensino notumo regular, adequado as condigdes do educando; Vil - oferta de educagao escolar regular para jovens e adultos, com caracteristicas e modalidades adequadas as suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condigdes de acesso e permanéncia na escola; VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educagao bésica, por meio de programas suplementares de material didatico-escolar, transporte, alimentagao e assisténcia a satide; (Redacao dada pela Lei n° 12.796, de 2013) 1X - padrdes minimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade minimas, por aluno, de insumos indispensaveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. X — vaga na escola publica de educacao infantil ou de ensino fundamental mais préxima de sua residéncia a toda ccrianga a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade, Inclui Lei n? 11,700, de 21 Pablee-aclonare Peder Pabliee-para-exigHle- Art, 52 O acesso a educagao basica obrigatéria é direito publico subjetivo, podendo qualquer cidadao, grupo de cidadéos, associagao comunitéria, organizagao sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituida ¢, ainda, o Ministério Publico, acionar o poder publico para exigilo, Redacdo dada pela Len? 12,796, de 2013) se stad Municipios, de-colaboragée encia-da Uni § 12 0 poder piblico, na esfera de sua competéncia federativa, deveré Redacdo dada pela Lei n? 12,796, de 2013) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 200 2017-631 tsa | - recensear anualmente as criangas e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que nao conclufram a educacao basica, (Redacdo dada pela Lei n? 12,796, de 2013 II -fazer-thes a chamada piblica; II| -zelar, junto aos pais ou responsdveis, pela freqiiéncia a escola, § 2° Em todas as esferas administrativas, 0 Poder Piblico assegurara em primeiro lugar 0 acesso ao ensino obrigatério, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais niveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legals. § 3° Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciario, na hipétese do § 2° do art, 208 da Constituieao Federal, sendo gratuita e de rito sumario a aco judicial correspondent. § 4° Comprovada a negligéncia da autoridade competente para garantir 0 oferecimento do ensino obrigatério, poderd ela ser imputada por crime de responsabilidade. § 5° Para garantir 0 cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Publico criard formas altemativas de acesso aos diferentes niveis de ensino, independentemente da escolarizacéo anterior, ae pa : - ensine-fundamental: ensine-fundamentel_———_{Redeose-dade-pele-Leint 11-t14—de-2006) Art. 62 E dever dos pais ou responsdveis efetuar a matricula das criangas na educagao basica a partir dos 4 (quatro) anos de idade, (Redaca Lei n® 12,74 201: Art. 7° O ensino é livre a inictativa privada, atendidas as seguintes condigdes: || cumprimento das normas gerais da educago nacional e do respectivo sistema de ensino; II - autorizagao de funcionamento e avaliagao de qualidade pelo Poder Publico; Ill - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art, 213 da Constituicdo Federal TITULO IV Da Organizagéio da Educagéio Nacional Art. 8° A Unido, os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios organizaréo, em regime de colaboragao, os respectivos sistemas de ensino. § 1° Caberd a Unido a coordenagao da politica nacional de educacéo, articulando os diferentes niveis e sistemas ¢ exercendo funcao normativa, redistributiva e supleliva em relagdo as demais instancias educacionais. § 2° Os sistemas de ensino terdo liberdade de organizaco nos termos desta Le Art 9° A Unio incumbir-se-4 de: (Regulamento) | -elaborar o Plano Nacional de Educagao, em colaboragao com os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios; Il - organizar, manter e desenvolver os érgaos e instituigées oficials do sistema federal de ensino e o dos Tenitérios; Il = prestar assisténcia técnica e financeira aos Estados, a0 Distrito Federal e aos Municfpios para 0 desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritario & escolaridade obrigatoria, exercendo sua fungdo redistributiva e supletiva; IV - estabelecer, em colaboragao com os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios, competéncias e diretrizes para a educago infantil, 0 ensino fundamental e 0 ensino médio, que nortearao os curriculos e seus contetidos minimos, de modo a assegurar formagao basica comum; IV-A = estabelecer, om colaboragdo com os Estados, o Distrito Federal e os Municipios, diretrizes @ procedimentos para identificagao, cadastramento e atendimento, na educago basica e na educagao superior, de alunos com altas habilidades ou superdotagao; (incluido pela Lei n® 13.234, de 2015) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, ano 2017-631 tsa \V - coletar, analisar e disseminar informacées sobre a educacao; VI - assegurar proceso nacional de avaliagao do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, ‘em colaboragao com os sistemas de ensino, objetivando a definicao de prioridades a melhoria da qualidade do ensino; Vil - baixar normas gerais sobre cursos de graduagao e pés-graduacao; Vill - assegurar proceso nacional de avaliago das instituigdes de educagao superior, com a cooperago dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nivel de ensino; 1X - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituicées de ‘educagao superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino. {Vide Lei n® 10.870, de 2004) § 1° Na estrutura educacional, haveré um Conselho Nacional de Educagao, com fungées normativas e de supervisao e atividade permanente, criado por lei § 2° Para 0 cumprimento do disposto nos incisos V a IX, a Unido terd acesso a todos os dados e informagdes necessérios de tados os estabelecimentos e érgaos educacionals, § 3° As atribuigdes constantes do inciso IX poderdo ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que mantenham instituiges de educaco superior. Art. 10. Os Estados incumbir-se-do de: 1 - organizar, manter e desenvolver os érgaos ¢ instituigdes oficiais dos seus sistemas de ensino; I= definir, com os Municipios, formas de colaboragao na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuigao proporcional das responsabilidades, de acordo com a populagao a ser atendida e os recursos financeiros disponiveis em cada uma dessas esferas do Poder Publico; Ill - elaborar e executar politicas e planos educacionais, em consonancia com as diretrizes e planos nacionais de ‘educagao, integrando e coordenando as suas acées ¢ as dos seus Municipios; IV + autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituigdes de ‘educagao superior © os estabelecimentos do seu sistema de ensino; \V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; VI - assegurar 0 ensino fundamental e oferecer, com prioridade, 0 ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art, 38 desta Lei; (Redaco dada pela Lei n® 12,064, de 21 Vil - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual (Incluido pela Lei n® 10.709, de 1.7.2 Pardgrafo unico. Ao Distrito Federal aplicar-se-do as competéncias referentes aos Estados e aos Municipics. Art. 11. Os Municipios incumbir-se-do de: | - organizar, manter e desenvolver os érgaos e instituigdes oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os, 4s politicas e planos educacionais da Unido e dos Estados; Il - exercer apo redistributiva em relagao as suas escolas; Ill - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino; IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino; \V - oferecer a educagao infantil em creches e pré-escolas, ¢, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuagao em outros niveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua area de competéncia e com recursos acima dos percentuals minimos vinculados pela Constituigao Federal 4 manutencao e desenvolvimento do ensino, VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. Incluido pela Lei n® 10.709, de 31.7,2003) Pardgrafo tinico. Os Municipios poderao optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema tinico de educagao basica. hipihwww planaiogowbricii_ O3teisN 9354, ano 2017-631 tsa Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns @ as do seu sistema de ensino, terdo a incumbéncia de: | - elaborar © executar sua proposta pedagégica; II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais ¢ financeiros; Ill - assegurar 0 cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; \V - prover meios para a recuperagao dos alunos de menor rendimento; VI - articular-se com as familias @ a comunidade, criando processos de integrago da sociedade com a escola; VII-- informar pai e mae, conviventes ou no com seus filhos, ©, se for 0 caso, os responsaveis logais, sobre a frequéncia e rendimento dos alunos, bem como sobre a execugo da proposta pedagégica da escola; (Redacdo dada pela Lei n? 12.013, de 2009) VIIL- notificar a0 Consetho Tutelar do Municipio, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Piblico a relagdo dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei. (ncluido pela Lei n® 10.287, de 2001 [Att 13, Os docentes incumbir-se-do de: | -parlicipar da elaboragdo da proposta pedagégica do estabelecimento de ensino; II elaborar e cumprr plano de trabalho, segundo a proposta pedagégica do estabelecimento de ensino; IIL -zelar pela aprendizagem dos alunos; IV - estabelecor estratégias de recuperagao para os alunos de menor rendimento; \V = ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos perfodos dedicados 0 planejamento, & avaliagdo e ao desenvolvimento profissional; VI - colaborar com as atividades de articulagao da escola com as familias © a comunidade, Art. 14. Os sistemas de ensino definiréo as normas da gestdo democrética do ensino piiblico na educagao basica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes principios: | - participagao dos profissionais da educagao na elaboragao do projeto pedagégico da escola; II - participago das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurardo as unidades escolares publicas de educagao basica que os integram progressives graus de autonomia pedagégica e administrativa e de gestdo financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro pablico. ‘Art, 16, O sistema federal de ensino compreende: _(Reaulamenti. | -s instituigdes de ensino mantidas pela Unido; II - as instituigdes de educagdo superior criadas e mantidas pela iniciativa privad. III - os érgaos federais de educagao. Art. 17, Os sistemas de ensino dos Estados ¢ do Distrito Federal compreendem: | -s instituigdes de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Piblico estadual e pelo Distrito Federal; II - as instituig6es de educagéio superior mantidas pelo Poder Publico municipal, Il - as instituigdes de ensino fundamental e médio criadas © mantidas pela iniciativa privada; hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 20 2017-631 tsa IV - 08 érgaios de educagdio estaduais e do Distrito Federal, respectivamente, Pardgrafo nico, No Distrito Federal, as instituiges de educagao infantil, criadas e mantidas pela iniciativa Privada, integram seu sistema de ensino. Art, 18, Os sistemas municipais de ensino compreendem: | -as instituig6es do ensino fundamental, médio e de educago infantil mantidas pelo Poder Pdblico municipal; II -as instituig6es de educagdo infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada, Il — 08 érgdos municipais de educagao. Art. 19, As instituigdes de ensino dos diferentes niveis classificam-se nas seguintes categorias, administrativas: (Regulamento) _(Regulamento) | - piblicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Publico; Il - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas fisicas ou juridicas de direito privado, Art. 20. As instituigées privadas de ensino se enquadraréo nas seguintes categorias: (Regulamento {Regulamento) | - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que so institufdas e mantidas por uma ou mais pessoas fisicas ou juridicas de direito privado que nao apresentem as caracteristicas dos incisos abaixo; II - comunitarias, assim entendidas as que so institufdas por grupos de pessoas fisicas ou por uma ou mais pessoas juridicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora represeniantes da comunidade; (Redacdo dada pela Lei n? 12.020, de 2009) II| - confessionais, assim entendidas as que so instituidas por grupos de pessoas fisicas ou por uma ou mais, pessoas juridicas que alendem a orientacao confessional e ideologia especificas e ao disposto no inciso anterior, IV - filantrépicas, na forma da lei. TITULOV Dos Niveis e das Modalidades de Educagao e Ensino CAPITULO | Da Composigao dos Niveis Escolares Art. 21. A educagao escolar compée-se de: | - educagao basica, formada pela educagao infantil, ensino fundamental ¢ ensino mécio; Il - educagao superior. CAPITULO II DA EDUCAGAO BASICA Segao | Das Disposigées Gerais ‘Art. 22. A educagao bésica tem por finalidades desenvolver 0 educando, assegurar-Ihe a formagéo comum indispensavel para 0 exercicio da cidadania e fomecer-/he meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 20 2017-631 tsa Art. 23. A educagao basica poder organizar-se em séries anuais, periodos semestrais, ciclos, alternancia regular de periodos de estudos, grupos nao-seriados, com base na idade, na competncia e em outros critérios, ou por forma diversa de organizagao, sempre que 0 interesse do processo de aprendizagem assim 0 recomendar, § 1° A escola poderd reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferéncias entre estabelecimentos situados no Pais e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. § 2° O calendario escolar deveré adequarse as pecullaridades locais, inclusive climéticas e econémicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o numero de horas letivas previsto nesta Lei. Art, 24, A educagdo basica, nos niveis fundamental e médio, seré organizada de acordo com as seguintes regras ‘comuns: | - a carga horaria minima anual sera de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuldas por um minimo de duzentas dias de efetivo trabalho escolar, excluido o tempo reservado aos exames finais, quando houver, (Redacao dada pela Lei n? 13,415, de 2017) Il - a classificago em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoeo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na propria escola; b) por transferéncia, para candidatos procedentes de outras escolas; c) independentemente de escotarizagao anterior, mediante avaliagao feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiéncia do candidato e permita sua inscrigao na série ou etapa adequada, conforme regulamentaco do respectivo sistema de ensino; Il -nos estabelecimentos que adotam a progressao regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressao parcial, desde que preservada a seqiiéncia do curriculo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; IV - poderdo organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com niveis equivalentes de adiantamento na matéria, para 0 ensino de linguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; \V - a verificagao do rendimento escolar observard os seguintes critérios: a) avaliago continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevaléncia dos aspectos qualitativos sobre os {quantitativos e dos resultados ao longo do periodo sobre os de eventuais provas finals; b) possibilidade de aceleragdo de estudos para alunos com atraso escolar, ©) possibilidade de avango nos cursos e nas séries mediante verificagao do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluldos com éxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperagao, de preferéncia paralelos ao perfodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituigdes de ensino em seus regimentos; VI - 0 controle de freqiiéncia fica a cargo da escola, conforme o dispasto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqiiéncia minima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovagao; Vil - cabe a cada instituigao de ensino expedir histéricos escolares, declaragdes de conclusdo de série e diplomas ou certificados de conclusdo de cursos, com as especificagdes cabivels. § 1° A carga hordria minima anual de que trata o Inciso | do caput deverd ser ampliada de forma progressiva, no ensino médio, para mil e quatrocentas horas, devendo os sistemas de ensino oferecer, no prazo maximo de cinco anos, pelo menos mil horas anuais de carga horaria, a partir de 2 de margo de 2017. (Incluldo pela Lei n? 13.415, de 2017 hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 790 inst fe § 22 0s sistemas do ensino dispordo sobre a oferta de educagao de jovens e adultos © de ensino notumo regular, adequado as condigdes do educando, conforme o inciso VI do art 42 Incuido pela Lei n? 13,415, de 2017 Art, 25. Serd objetivo permanente das autoridades responsdveis alcangar relagao adequada entre o numero de alunos e o professor, a carga horéria e as condigdes materiais do estabelecimento. Pardgrafo Unico. Cabe ao respectivo sistema de ensino, a vista das condig6es disponiveis © das caracteristicas regionals e locais, estabelecer parametro para atendimento do disposto neste artigo. Art. 26. Os curriculos da educagao infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas caracteristicas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Redacio dada pela Lei n® 12,796, de 2013) as i - § 1° Os curriculos a que se refere 0 caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da lingua portuguesa e da matematica, 0 conhecimento do mundo fisico e natural @ da realidade social ¢ politica, especialmente do Brasil. § 22 © ensino da arte, especialmente em suas expressdes regionais, constituiré componente curricular obrigatério da educagao basica (Redacdo dada pela Lei n° 13.415, de 2017 . 4 - de &- prope ségiea-da escola Jarda Educagiie Bacica, $3? Aad 7 * dagésica a e i 5 i 7 Redagae dada pela Med roviséria ni? 746-de-2046) § 32 A educacao fisica, integrada @ proposta pedagégica da escola, é componente curricular obrigatério da educagao bésica, sendo sua prética facultativa ao aluno: (Redacdo dada pela Lei n® 10,793, de 1°.12,2003) | = que cumpra jomada de trabalho igual ou superior a seis horas: (Incluldo pela Lei n® 10.793, de 1°.42.2003) Il maior de trinta anos de idade; Incluido pela Lei n® 10,793, de 1°.12,2003) II = que estiver prestando servico militar inicial ou que, em situagao similar, estiver obrigado a pratica da educagao fisica; (Incluido pela Lei n° 10,793, de 1°.12.2003) IV ~ amparado pelo Decreto-Lei n® 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluldo pela Lei n? 10,793, de 1°.42,2003) V -(VETADO) Includo pela Lei n® 10,793, de 1°.12,2003) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, a0 2017-631 tsa Vi—que tenha prole. _{Incluido pela Lei n® 10,793, de 1°,12,2003) § 4° 0 ensino da Histéria do Brasil evaré em conta as contribuigées das diferentes culturas e etnias para a formagao do povo brasileiro, especialmente das matrizes indigena, africana européia, deinetituigde- dada pela Medida Proviséria-n® 746,-de-2046) § 52 No curriculo do ensino fundamental, a partir do sexto ano, sera ofertada a lingua inglesa. Redacao dada pela Lei n® 13.415, de 2017) deste artige- ——_tineluide-pele-Letnt +4-769--de-2008) § 62 As artes visuals, a danca, a misica e o teatro so as linguagens que constituirgo o componente curricular de que trata 0 § 22 deste artigo. (Redaco dada pela Lei n° 13.278, de 2016 sures 5 a 2 746. S § 72 A integralizagao curricular podera incluir, a critério dos sistemas de ensino, projetos e pesquisas envolvendo os temas transversais de que trata o capul. Redacio dada pela Lei n° 13.415, de 2017) § 8° A exibicdo de filmes de produgdo nacional constituiré componente curricular complementar integrado & proposta pedagégica da escola, sendo a sua exibigao obrigatéria por, no minimo, 2 (duas) horas mensais. (ncluido pela Lei n® 13,006, de 2014) § 92 Contetidos relativos aos diritos humanos ¢ a preveneao do todas as formas de violéncia contra a crianga @ © adolescente serdo incluidos, como temas transversais, nos cumriculos escolares de que trata o caput deste artigo, tendo como diretriz a Lei n® 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crianca e do Adolescente), observada a produgdo ¢ distribuigo de material didatico adequado. Incluido pela Lei n® 13,010, de 2014) § 10. A incluso de novos componentes curriculares de carater obrigatério na Base Nacional Comum Curricular dependerd de aprovagao do Conselho Nacional de Educagao e de homologagao pelo Ministro de Estado da Educagao. (ncluido pela Lei n? 13.415, de 2017) Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, piblicos e privados, toma-se obrigatério 0 estudo da histéria e cultura afro-brasileira e indigena. _ (Redaco dada pela Lei n° 11.645, de 2008) § 12. O contetdo programatico a que se refere este artigo incluird diversos aspectos da histéria e da cultura que aracterizam a formagao da populagao brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como 0 estudo da histéia da Africa e dos africanos, a luta dos negros e dos poves indigenas no Brasil, a cultura negra e indigena brasileira e o negro 0 indio na formago da sociedade nacional, resgatando as suas contribuigdes nas areas social, econémica e politica, pertinentes a histéria do Brasil (Redacdo dada pela Lei n® 11,645, de 2008), hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 20 2017-631 tsa § 22 Os contetdos referentes a histéria © cultura affo-brasilcira © dos povos indigenas brasileiros serio ministrados no ambito de todo o curriculo escolar, em especial nas areas de educacao artistica e de literatura e historia brasileiras. Redaco dada pela Lei n? 11.645, de 2008) Art. 27. Os contetidos curriculares da educagao basica observardo, ainda, as seguintes diretrizes: | a difusao de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadaos, de respeito a0, bem comum e & ordem democratica; Il - consideragdo das condigdes de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; Ill - orientagao para o trabalho; IV - promogo do desporto educacional e apoio as praticas desportivas no-formais. Art. 28. Na oferta de educagao bésica para a populapo rural, os sistemas de ensino promoverdo as adaptagées necessarias 4 sua adequaco as peculiaridades da vida rural e de cada regido, especialmente: |.- contetidos curiculares e metodologias apropriadas as reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; Il - organizagao escolar prépria, incluindo adequago do calendario escolar as fases do ciclo agricola © as condigdes climaticas; III - adequagao natureza do trabalho na zona rural. Pardgrafo Unico, O fechamento de escolas do campo, indigenas quilombolas seré precedido de manifestago do érga0 normativo do respectivo sistema de ensino, que consideraré a justificativa apresentada pela Secretaria de Educagdo, a andlise do diagnéstico do impacto da agao e a manifestagao da comunidade escolar. Incluido pela Lei n® 12,960, de 2014) Segao i! Da Educacdo Infantil Art, 29, A educagao infantil, primeira etapa da educagao basica, tem como finalidade 0 desenvolvimento integral da crianga de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos fisico, psicolégico, intelectual e social, complementando a agao da familia e da comunidade. (Redac&o dada pela Lei n° 12,796, de 2013 ‘Art. 30. A educagao infantil sera oferecida em: | -creches, ou entidades equivalentes, para criangas de até trés anos de idade; Il + pré-escolas, para as criangas de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. (Redacéio dada pela Lei n® 12.796, de 2013) Art. 31. A educagao infantil sera organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redacao dada pela Lei n? 12,796, de 2013) I~ avaliagéo mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das criangas, sem o objetivo de promogo, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) II = carga horéria minima anual de 800 (citocentas) horas, distribuida por um minimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; incluido pela Lei n’ 12,796, de 2013 III = atendimento a crianga de, no minimo, 4 (quatro) horas didrias para o tumo parcial e de 7 (sete) horas para a jJomada integral; (ncluido pela Lei n? 12.796, de 2013) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 100 2017-631 tsa IV - controle de frequéncia pela instituigéo de educagao pré-escolar, exigida a frequéncia minima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) \V = expedigéio de documentagao que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da crianga. Incluido pela Lei n® 12.796, de 2013) Segao Ill Do Ensino Fundamental Art, 32, O ensino fundamental obrigatério, com duragéo de 9 (nove) anos, gratuito na escola piblica, iniciando-se ‘aos 6 (Seis) anos de idade, terd por objetivo a formagao basica do cidadao, mediante: (Redacéo dada pela Lei n® 1,274, de 2006) | - 0 desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios basicos 0 pleno dominio da leitura, da escrita e do célculo; Il - a compreensao do ambiente natural e social, do sistema politico, da tecnologia, das artes © dos valores em que se fundamenta a sociedade; Il - 0 desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisigéo de conhecimentos & habilidades e a formagao de atitudes e valores; IV - 0 fortalecimento dos vinculos de familia, dos lagos de solidariedade humana e de tolerancia reciproca em que se assenta a vida social § 1° facultado aos sistemas de ensino desdobrar 0 ensino fundamental em ciclos. § 2° Os estabelecimentos que utilizam progressdo regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progresséo continuada, sem prejuizo da avalagao do processo de ensino-aprendizagem, abservadas as normas do respectivo sistema de ensino. § 3° O ensino fundamental regular serd ministrado em lingua portuguesa, assegurada as comunidades indigenas a utiizagao de suas linguas matemas e processes proprios de aprendizagem. § 4° O ensino fundamental seré presencial, sendo o ensino a distancia utilizado como complementagao da aprendizagem ou em situagdes emergencials. § 52.0 curriculo do ensino fundamental incluird, obrigatoriamente, conteiido que trate dos direitos das criangas @ dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n® 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Crianca e do Adolescente, observada a produgo e distribuigao de material didatico adequado. (Incluido pela Lei n® 11,525, de 2007; § 6° © estudo sobre os simbolos nacionais sera incluido como tema transversal nos curriculos do ensino fundamental Incluido pela Lei n® 12,472, de 2011 a I pe Art. 33. O ensino religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da formagao basica do cidadao e constitu disciplina dos horérios normais das escolas piblicas de ensino fundamental, assegurado 0 respeito a diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redacao dada pola Lei n° 9.475, de 22.7.1997, § 1° Os sistemas de ensino regulamentardo os procedimentos para a definigao dos contetidos do ensino religioso, ¢ estabelecerdo as normas para a habiltagdo e admissdo dos professores. (Incluido pela Lei n? 9.475, de 22.2.1997, hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, ‘wen 2017-631 tsa § 2° Os sistemas de ensino ouviréo entidade civil, constituida pelas diferentes denominagées religiosas, para a definig&o dos contetidos do ensino religioso. (Incluido pela Lei n° 9.475, de 22.7.1997) Art. 34. A jomada escolar no ensino fundamental incluiré pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado 0 periodo de permanéncia na escola. § 1° Sdo ressalvados os casos do ensino notumo e das formas altemativas de organizacao autorizadas nesta Lei § 2° O ensino fundamental sera ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino, Segao IV Do Ensino Médio Art. 35. © ensino mé finalidades: etapa final da educagdo bésica, com duragéo minima de trés anos, teré como | - a consolidago ¢ © aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando 0 prosseguimento de estudos; Il - a preparacao bésica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condigdes de ocupagao ou aperfelgoamento posteriores; UII - 0 aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formagao ética e o desenvolvimento da ‘autonomia intelectual e do pensamento critico; IV - a compreensao dos fundamentos cientifico-tecnolégicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a pratica, no ensino de cada disciplina. Art. 5A. A Base Nacional Comum Curricular definiré direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educacao, nas seguintes areas do conhecimento: (locluido pela Lei n° 13.415, de 2017) | -linguagens e suas tecnologias; Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017) I - matematica e suas tecnologias; (ncluido pela Lei n* 13.415, de 2017) Ill -ciéncias da natureza e suas tecnologias; (ncluido pela Lei n® 13.415, de 2017) IV - ciéncias humanas e sociais aplicadas. (incluido pela Lei n? 13.415. de 2017) § 12 Aparte diversificada dos curiculos de que trata o caput do art. 26, definida em cada sistema de ensino, devera estar harmonizada a Base Nacional Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto histérico, econémico, social, ambiental e cultural Include pela Lei n® 13.415, de 2017) § 22 A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluiré obrigatoriamente estudos e praticas de educacdo fisica, arte, sociologia e filosofia. Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017) § 92 0 ensino da lingua porluguesa e da matematica seré obrigatério nos trés anos do ensino médio, assegurada ‘as comunidades indigenas, também, a utllizago das respectivas linguas matemas. Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017) § 42. Os curriculos do ensino médio inclurdo, obrigatoriamente, o estudo da lingua inglesa © poderdo ofertar outras linguas estrangeiras, em cardter optativo, preferencialmente 0 espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, ocais e hordrios definides pelos sistemas de ensino. _Incluido pela Lelin® 13.415, de 2017) § 52 A carga horatia destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular néo podera ser superior a mil ¢ citocentas horas do total da carga hordria do ensino médio, de acordo com a definigao dos sistemas de ensino, Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017) § 62 A Unido estabelecerd os padrdes de desempenho esperados para 0 ensino médio, que serdo referéncia nos processos nacionais de avaliagao, a partir da Base Nacional Comum Curricular. Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017 § 72 Os curriculos do ensino médio deverdo considerar a formagao integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construcdo de seu projeto de vida © para sua formagao nos aspectos fisicos, cognitivos @ socioemocionais, (ncluldo pela Lei n® 13.416, de 2017 hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 100 2017-631 tsa § 82 Os contetidos, as metodologias © as formas de avaliagao processual e formativa serio organizados nas redes de ensino por meio de atividades tedricas e praticas, provas orais © escritas, seminétios, projetos e alividades on- line, de tal forma que ao final do ensino médio © educando demonstre:_(Incluido pala Leir® 13,415, de 2017 | + dominio dos princfpios cientificos ¢ tecnolégicos que presidem a produgéo modema; (Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017) II - conhecimento das formas contemporaneas de linguagem. Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017) 36 c ° Art. 36. © curriculo do ensino médio sera composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerdrios formativos, que deverdo ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevancia para o contexto local a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber. _(Redac3o dada pela Lei n® 13.415, de 2017) | -linguagens @ suas tecnologias; (Redacai Lei n? 13,415, de 2017) Ill -ciéncias da natureza e suas tecnologias; _(Redaco dada pela Lei n® 13.415, de 2017} IV - ciéncias humanas e sociais aplicadas; _ (Redaco dada pela Lei n’ 13.415, de 2017) 2746, 6} \V - formagao técnica e profissional. _(Incluido pela Lei n? 13.415, de 2017) § 12 A organizagao das reas de que trata o caput e das respectivas competéncias e habilidades sera feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino. _ (Redaciio dada pela Lei n® 13.415, de 2017) I (fevogado}; (Redaco dada pela Lel n° 13.415, de 2017, Reaulamert Raul Regul (Revoaado pela Lei n® 11,741, de 2008) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 100 2017-631 tsa § 32 A critério dos sistemas de ensino, poderd ser composto itinerario formativo integrado, que se traduz na ‘composigo de componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular - BNCC e dos itinerérios formativos, considerando os incisos | a V do caput. _(Redaco dada pela Lei n® 13.415, de 2017 profissional (Revogado pela Lei n® 11.741, de 2008) Me Edusapa és Peo $246 -de-2046) § 52 Os sistemas de ensino, mediante disponibitidade de vagas na rede, possibilitarao ao aluno concluinte do ensino médio cursar mais um itinerdrio formative de que trata o caput. _{ncluido pela Lei n® 13.415, de 2017) § 6 A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formagéo com énfase técnica e profissional consideraré Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017) | a incluso de vivéncias praticas de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de simulagao, estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicavel, de instrumentos estabelecidos pela legislagao sobre aprendizagem profissional; (Incluido pela Lei n® 13,415, de 2017 Il = a possibilidade de concessio de cerlificados intermedidrios de qualificagéo para o trabalho, quando a formagao for estruturada e organizada em etapas com terminalidade. _(Incluido pela Lei n* 13.415, de 2017) § 72 A oferta de formagées experimentais relacionadas ao inciso V do caput, em dreas que ndo constem do Catalogo Nacional dos Cursos Técnicos, dependerd, para sua continuidade, do reconhecimento pelo respectivo Consetho Estadual de Educacao, no prazo de trés anos, e da inserga0 no Catdlogo Nacional dos Cursos Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta inicial da formagao. (Incluido pela Lei n? 13.415, de 2017 § 82 A oferta de formagao técnica e profissional a que se refere o inciso V do caput, realizada na propria instituigaéo ou em parceria com outras instituigées, deverd ser aprovada previamente pelo Conselho Estadual de Educagao, homologada pelo Secretério Estadual de Educagao e certificada pelos sistemas de ensino, _(Incluido pela Lei n? 13.415, de 2017) P Bs E7a6 de 2046) § 92 As instituig6es de ensino emitio certificado com validade nacional, que habiltard o concluinte do ensino médio a0 prosseguimento dos estudos em nivel superior ou em outros curses ou formagées para os quais a conclusao do ensino médio seja etapa obrigatéria, —_{Includo pela Lei n° 13.415, de 2017) § 10. Além das formas de organizagao previstas no art. 23, 0 ensino médio podera ser organizado em médulos adotar 0 sistema de créditos com terminalidade especifica. _(Incluido pela Lei n’ 13.415, de 2017) considered: ——_{inelulde-pele Medide Provieéiie n° 746--de-2046) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 420 2017-631 tsa § 11. Para efeito de cumprimento das exigéncias curiculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderdo reconhecer competéncias e firmar convénios com instituigdes de educagdo a distancia com notério reconhecimento, mediante as seguintes formas de comprovagdo: _(Incluido pela Lei n® 13,415, de 2017) : I | - demonstragao pratica; _{Inoluido pela Lei n? 13.415, de 2017) " 4 me 2046} II - experiéncia de trabalho supervisionado ou outra experiéncia adquirida fora do ambiente escolar, Incluido pela Lei n? 13.415, de 2017) Ill - atividades de educagao técnica oferecidas em outras instituigdes de ensino credenciadas; —_{Incluido pela Lei n? 13.415, de 2017) IV - cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais; _(Incluldo pela Lei n® 13.415, de 2017} \V - estudos realizados em instituig6es de ensino nacionais ou estrangeiras; _(Incluido pela Lei n® 13.415, de 2017 VI - cursos realizados por meio de educagio a distancia ou educagao presencial mediada por tecnolagias. m jn? 13,44 1 § 12. As escolas deverdo orientar os alunos no processo de escolha das areas de conhecimento ou de atuacao profissional previstas no caput. _{lncluido pela Lei n® 13.415, de 2017) Segdo IV-A Da Educacdo Profissional Técnica de Nivel Médio Incluido pela Lei n? 11,741, de 2008) Art, 36-A. Sem prejuizo do disposto na Segao IV deste Capitulo, 0 ensino médio, atendida a formagao geral do ‘educando, poderé preparé-lo para o exercicio de profissdes técnicas. (ncluido pela Lei n® 11,741, de 2008) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 1800 2017-631 tsa Pardgrafo tinico. A preparagao geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitagao profissional poderao ser desenvolvidas nos préprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperacao com instituiges especializadas em ‘educagao profissional, Incluido pela Lei n° 11,741, de 2008) Art. 36-8. A educagdo profissional técnica de nivel médio seré desenvolvida nas seguintes formas: Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) 1 - articulada com o ensino médio; AUncluido pela Lei n® 11,741, de 2008) II - subseqiiente, em cursos destinados a quem jé tenha concluido o ensino médio. Incl a Lei n° 11,741, de 2008) Pardgrafo Unico. A educagao profissional técnica de nivel médio deverd observar: (Incluido pela Lei n?® 11,741, de 2008) I-08 objetivas e definigdes contidos nas diretrizes curriculares nacionals estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educagao; Incluido pela Lei n® 41.741, de 2 II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino; (ncluido pela Lei n° 11.741, de 2008) lil - as exigéncias de cada Instituigdo de ensino, nos termos de seu projeto pedagégico. Incluido pela Le n° 11,741, de 2008) ‘Art. 36:C. A educago profissional técnica de nivel médio articulada, prevista no inciso I do caput do art. 36-8, desta Lei, serd desenvolvida de forma: Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) | - integrada, oferecida somente a quem ja tenha concluido 0 ensino fundamental, sendo 0 curso planejado de modo a conduzir 0 aluno & habilitagao profissional técnica de nivel médio, na mesma instituigo de ensino, efetuando-se matricula Gnica para cada aluno; lnclui Lei n? 44,744, Il - concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou j4 0 esteja cursando, efetuando-se matriculas distintas para cada curso, e podendo ocorrer: Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) a) na mesma instituigao de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponiveis; Incluido, pela Lei n? 11,744, de 2008) b) em instituigdes de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponiveis; Ineluido, pela Lei n? 11,741, de 2008) c) em instituigdes de ensino distintas, mediante convénios de intercomplementaridade, visando ao planejamento & a0 desenvolvimento de projeto pedagégico unificado. Uncluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Art. 36-D. Os diplomas de cursos de educagao profissional técnica de nivel médio, quando registrados, terdo validade nacional e habiltaréo ao prosseguimento de estudos na educagdo superior. _(Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Pardgrafo nico. Os cursos de educagdo profissional técnica de nivel médio, nas formas articulada concomitante subsegiiente, quando estruturados ¢ organizados em etapas com terminalidade, possibilitardo a obtengao de cerlificados de qualificacao para o trabalho apés a conclusao, com aproveitamento, de cada etapa que caracterize uma qualificacao para o trabalho. {Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) SecdoV Da Educagao de Jovens e Adultos Art. 37. A educagao de jovens © adultos sera destinada aqueles que nao tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade propria, § 1° Os sistemas de ensino assegurardo gratuitamente aos jovens @ aos adultos, que nao puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as caracteristicas do alunado, seus interesses, condigées de vida e de trabalho, mediante cursos ¢ exames. § 2° O Poder Pilblico viabilizard e estimulard 0 acesso e a permanéncia do trabalhador na escola, mediante ages integradas e complementares entre si. § 32 A educagao de jovens @ adultos deverd articularse, preferencialmente, com a educagao profissional, na forma do regulamento. (Incluido pela Lei n® 11.741, de 2008) Art, 38, Os sistemas de ensino manterdo cursos e exames supletivos, que compreenderéo a base nacional ‘comum do curriculo, habilitando ao prosseguimento de estudos em carater regular. hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 1600 2017-631 tsa § 1° Os exames a que se refere este artigo realizar-se-do: | -no nivel de conclusdo do ensino fundamental, para os maiores de quinze anos; = no nivel de conclusao do ensino médio, para os maiores de dezoito anos. § 2 Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serdo aferidos ¢ reconhecidos mediante exames. CAPITULO II DA EDUCAGAO PROFISSIONAL Da Educagao Profissional e Tecnolégica (Redacdo dada pela Lei n? 11.741, de 2008) Art. 39. A educagao profissional e tecnolégica, no cumprimento dos objetives da educagao nacional, integra-se aos diferentes niveis e modalidades de educagao e 8s dimensdes do trabalho, da ciéncia da tecnologia. Redaco dada pela Lei n® 11,741, de 2008) § 12 Os cursos de educagao profissional e tecnolégica poderéo ser organizados por eixos tecnolégicos, possibilitando a construgao de diferentes itinerarios formativos, observadas as normas do respectivo sistema ¢ nivel de ensino, Incl Lei n® 11,741, de 2008) § 22 A educagao profissional e tecnolégica abrangerd os seguintes cursos: (Incluido pela Lei n? 11.741, de 2008 | de formagao inicial ¢ continuada ou qualificagao profissional; ncluido pela Lei n’ 11,744, de 2008) Il —de educagao profissional técnica de nivel médio; Incluido pela Lei n® 11,741, de 2008) Ill — de educagao profissional tecnolégica de graduago e pés-graduaco. (ncluido pela Lei n? 11.741, de 2008: § 32 Os cursos de educagao profissional tecnolégica de graduagao © pés-graduagao organizar-se-Ao, no que conceme a objetivos, caracteristicas e duracao, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educagao. Inclufdo pela Lei n® 11,741, de 2008} Art. 40. A educagao profissional sera desenvolvida em articulagao com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educagdo continuada, em instituigées especializadas ou no ambiente de trabalho. {Regulamento) Reguiamento) _(Regulamento) sReguamente) validade-racional —_ (Revogado pela Lei n® 11.741, de 2008) Art. 41. © conhecimento adquirido na educagao profissional e tecnolégica, inclusive no trabalho, poder ser objeto de avaliagao, reconhecimento ¢ certificagao para prosseguimento ou conclusdo de estudos. (Redacao dada pela Lei n® 11,744, de 2008) Art. 42, As instituicées de educagao profissional e tecnolégica, além dos seus cursos regulares, oferecerdo cursos especiais, abertos comunidade, condicionada a matricula a capacidade de aproveitamento e nao necessariamente ao nivel de escolaridade. (RedacSo dada pela Lei n® 11,741, de 2008) CAPITULO IV DA EDUCAGAO SUPERIOR hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 70 2017-631 tsa Art, 43. A educagao superior tem por finalidade: | -estimular a criagdo cultural eo desenvolvimento do espirito cientifico @ do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes areas de conhecimento, aptos para a insergo em setores profissionais & para a participagao no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formagao continua; IIL - incentivar o trabalho de pesquisa e investigagdo cientifica, visando © desenvolvimento da ciéncia e da tecnologia e da criagao e difusao da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgagao de conhecimentos culturais, cientificos e técnicos que constituem patriménio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicagdes ou de outras formas de comunicagao; V - suscitar 0 desejo permanente de aperfeigoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretizagao, integrando os conhecimentos que vao sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geracao; VI - estimular 0 conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular 0s nacionais e regionais, prestar servigos especializados A comunidade e estabelecer com esta uma relagao de reciprocidade; Vil - promover a extensao, aberta a participagao da populacao, visando a difusdo das conquistas © beneficios resultantes da criagdo cultural e da pesquisa clentifica e tecnolégica geradas na instituigo. Vill - atuar em favor da universalizagao e do aprimoramento da educagao basica, mediante a formagao e a capacitagdo de profissionais, a realizagao de pesquisas pedagégicas e o desenvolvimento de atividades de extenso que aproximem os dois niveis escolares. Incluido pela Lei n® 13,174, de 2015) Art. 44. A educagao superior abrangerd os seguintes cursos e programas: _ (Regulamento] [= cursos seqienciais por campo de saber, de diferentes niveis de abrangéncia, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituigées de ensino, desde que tenham concluido 0 ensino médio ou equivalente; (Redacdo dada pela Lei n® 11.632, de 2007) Il - de graduagao, abertos a candidatos que tenham concluido 0 ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em proceso seletivo; Il - de pés-graduago, compreendendo programas de mestrado ¢ doutorado, cursos de especializagao, aperfeigoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduagao e que atendam as exigéncias das instituigdes de ensino; IV = de extensdo, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituigdes de ensino. § 1°. Os resultados do processo seletivo referido no inciso |! do caput deste artigo serao tomados piiblicos pelas instituigdes de ensino superior, sendo obrigatéria a divulgacdo da relagao nominal dos clasificados, a respectiva ordem de classificagao, bem como do cronograma das chamadas para matricula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital. Incluido pela Lei n® 11,331, de 2006) (Renumerado do pardgrafo Unico para § 1° pela Lei n° 13.184, de 2015) § 2° No caso de empate no processo seletivo, as instituig6es pUblicas de ensino superior dardo prioridade de matricula ao candidato que comprove ter renda familiar inferior a dez saldrios minimos, ou ao de menor renda familiar, quando mais de um candidato preencher o critério inicial Incluido pela Lei n® 13.184, de 2015) . 63 encias, x - opt “ a Medill Brov be e206) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 11800 2017-631 tsa § 32 0 processo seletivo referido no inciso || consideraré as competéncias as habilidades definidas na Base Nacional Comum Curricular, _(Incluido pela lei n® 13.415, de 2017) Art, 45. A educagao superior sera ministrada em instituigées de ensino superior, publicas ou privadas, com variados graus de abrangéncia ou especializagao. (Regulamento) —_(Requlamento) Art. 46, A autorizagao e 0 reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituigées de educagao superior, ero prazos ‘limitados, sendo renovados, periodicamente, apés processo regular de avaliagao (Reaulamento) (Vide Lei n® 10,870, de 2004) § 1° Apés um prazo para saneamento de deficiéncias eventualmente identificadas pela avaliagdo a que se refere este artigo, havera reavaliagao, que poderé resultar, conforme o caso, em desativagao de cursos e habilitagdes, em intervengao na instituigao, em suspensao temporéria de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento. Regulamento) —_(Regulamento) ‘(Vide Lei n° 10,870, de 2004 § 2° No caso de institui¢do publica, o Poder Executivo responsavel por sua manutengo acompanhard 0 proceso de saneamento e fomecera recursos adicionais, se necessérios, para a superagao das defi S. Art, 47, Na educagao superior, 0 ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no minimo, duzentos dias de trabalho académico efetivo, excluido 0 tempo reservado aos exames finais, quando houver. 4 Ses_informark .dos,antes_de_cada-pertck rogramas—i § 12 As instituigdes informardo aos interessados, antes de cada periodo letivo, os programas dos cursos demais componentes curriculares, sua durago, requisites, qualificago dos professores, recursos disponiveis e critérios de avaliagao, obrigando-se a cumprir as respectivas condigdes, e a publicacao deve ser feita, sendo as 3 (trés) primeiras formas concomitantemente: (Redacdo dada pela lei n? 13.168, de 2015) I - em pagina especifica na intemet no sitio eletrénico oficial da instituigao de ensino superior, obedecido o seguinte: Incluido pela lel n° 13.168, de 2015) a) toda publicacao a que se refere esta Lei deve ter como titulo "Grade e Corpo Docente"; Incluida pela lei n° 13.168, de 2015) b) a pagina principal da instituigéo de ensino superior, bem como a pagina da oferta de seus cursos aos ingressantes sob a forma de vestibulares, processo selelivo e outras com a mesma finalidade, deve conter a ligagao desta com a pagina especifica prevista neste inciso; Uincluida pola loi n® 13.168, de 2015) ©) cano a atiuigso de ensino superior nfo possu ito aletrico, dave oar pina enpecifice pera dvulgegso das informagées de que trata esta Lei; Incl in’ 4 201! d) a pagina especifica deve conter a data completa de sua ultima atualizacao; (ncluida pela lel n® 13.168, I - em toda propaganda eletrénica da instituigéo de ensino superior, por meio de ligagdo para a pagina referida no inciso I; Incluido pela lei n® 13,168, de 2015) Il - em local visivel da instituigao de ensino superior e de facil acesso ao publica; Incluido pela lel n® 13.168, de 2015) IV - deve ser atualizada semestralmente ou anualmente, de acordo com a duragao das disciplinas de cada curso oferecido, observando 0 seguinte: (incluido pela lei n® 13.1 201 a) caso 0 curso mantenha disciplinas com duragdo diferenclada, a publicagao deve ser semestral, Ineluida pela lei n® 13,168, de 2015) b) a publicagao deve ser feita até 1 (um) més antes do inicio das aulas; (Incluida pela lel n? 13.168, de 2015) ) caso haja mudanga na grade do curso ou no corpo docente alé o inicio das aulas, os alunos devem ser comunicados sobre as alteracdes; incluida pela lei n® 13,168, de 2015) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 1900 2017-631 tsa \V - deve conter as seguintes informagées: (Incluido pela lei n° 13.168, de 2015) a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituigéio de ensino superior; Incluida pela lel n° 13.168, de 2015) b) allista das disciplinas que compéem a grade curricular de cada curso e as respectivas cargas hordrias; Incluida pela lei n® 13,168, de 2015) ©) @ identificagéo dos docentes que ministraréo as aulas em cada curso, as disciplinas que efetivamente ministrara naquele curso ou cursos, sua titulagao, abrangendo a qualificagao profissional do docente e o tempo de casa do docente, de forma total, continua ou intermitente. Incluida pela lei n° 13.168, de 2015) § 2 Os alunos que tenham extraordindrio aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliacdo especificos, aplicados por banca examinadora especial, poderdo ter abreviada a durago dos ‘seus cursos, de acordo com as normmas dos sistemas de ensino. § 3° E obrigatéria a freqiéncia de alunos e professores, salvo nos programas de educagéo a disténcia § 4° As instituigdes de educagao superior oferecerao, no periodo notumo, cursos de graduagao nos mesmos padrées de qualidade mantidos no period diumo, sendo obrigatéria a oferta notuma nas instituigées publicas, garantida a necesséria previsdo orgamentaria, Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terao validade nacional como prova da formacao recebida por seu titular. § 1° Os diplomas expedidos pelas universidades serdo por elas proprias registrados, © aqueles conferidos por instituigdes ndo-universitérias serdo registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educacao. § 2° Os diplomas de graduago expedidos por universidades estrangeiras serao revalidados por universidades pablicas que tenham curso do mesmo nivel e area ou equivalente, respeitando-se os acordos intemacionais de reciprocidade ou equiparagao. § 3° Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras s6 poderdo ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pés-graduagao reconhecidos e avaliados, na mesma area de conhecimento e em nivel equivalente ou superior. Art. 49, As instituigdes de educaeao superior aceitardo a transferéncia de alunos regulares, para cursos afins, na hipétese de existéncia de vagas, e mediante processo seletivo Pardgrafo Unico. As transferéncias ex officio dar-se-4o na forma da lel. (Requlamento) Art, 50, As instituigdes de educagao superior, quando da ocorréncia de vagas, abriréo matricula nas disciplinas de seus cursos a alunos ndo regulares que demonstrarem capacidade de cursé-las com proveito, mediante proceso seletivo prévio. Art. 51. As instituigdes de educacao superior credenciadas como universidades, ao deliberar sobre critérios e normas de selegdo e admissao de estudantes, levarao em conta os efeitos desses critérios sobre a orientagao do ensino médio, articulando-se com os érgéos normativos dos sistemas de ensino Art. 52. As universidades so instituigdes pluridisciplinares de formagao dos quadros profissionais de nivel superior, de pesquisa, de extensdo e de dominio e cultivo do saber humano, que se caracterizam por: Reguiamento) —_(Regulamento| | - produgao intelectual institucionalizada mediante 0 estudo sistemético dos temas e problemas mais relevantes, tanto do ponto de vista cientifico e cultural, quanto regional ¢ nacional; II - um tergo do corpo docente, pelo menos, com titulagao académica de mestrado ou doutorado; IIL - um tergo do corpo docente em regime de tempo integral Pardgrafo Unico. & facultada a criagéo de universidades especializadas por campo do saber. Regulamento) —_ (Regulamento) ‘Art. 53. No exercicio de sua autonomia, so asseguradas as universidades, sem prejuizo de outras, as seguintes atribuigdes: hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 2090 2017-631 tsa | - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educago superior previstos nesta Lei, obedecendo as normas gerais da Unido e, quando for 0 caso, do respectivo sistema de ensino; Regulamento} Il - fixar os curriculos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; Ill - estabelecer planos, programas e projetos de pesquisa cientifica, produgao artistica e atividades de extensao; IV - fixar 0 numero de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigéncias do seu meio; \V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consondncia com as normas gerais atinentes; VI - conferir graus, diplomas e outros titulos; VIL-- firmar contratos, acordos @ convénios; VIII - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, servigos e aquisigées ‘em geral, bem como administrar rendimentos conforme dispositivos institucionais; 1X - administrar os rendimentos @ deles dispor na forma prevista no ato de constituigéo, nas leis @ nos respectivos estatutos; X = receber subvengées, doagdes, herangas, legados © cooperagao financeira resultante de convénios com entidades publicas e privadas. Paragrafo Gnico. Para garantir a autonomia didatico-cientifica das universidades, cabera aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orgamentarios disponiveis, sobre: | - criagdo, expansao, modificagao e extingdo de curso: II - ampliagao e diminuigo de vagas; IIl - elaboragao da programagao dos cursos; IV - programagao das pesquisas ¢ das alividades de extenso; \V - contratagao e dispensa de professore: VI - planos de carreira docente. Art, 54, As universidades mantidas pelo Poder Puiblico gozardo, na forma da lei, de estatuto juridico especial para atender as peculiaridades de sua estrutura, organizagao e financiamento pelo Poder Publico, assim como dos seus planos de carreira e do regime juridico do seu pessoal. (Regulamento) —_ (Regulamento) § 1° No exercicio da sua autonomia, além das atribuigdes asseguradas pelo artigo anterior, as universidades pablicas poderdo: | - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e salérios, atendidas as normas gerais pertinentes © os recursos disponiveis; II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concementes; Il - aprovar e executar planos, programas e projetos de investimentos referentes a obras, servigos @ aquisigdes ‘em geral, de acordo com os recursos alocados pelo respectivo Poder mantenedor, IV - elaborar seus orgamentos anuais e plurianuais; \V - adotar regime financeiro e contabil que atenda as suas peculiaridades de organizagdo e funcionamento; VI - realizar operagdes de crédito ou de financiamento, com aprovagao do Poder competente, para aquisigao de bens iméveis, instalagdes e equipamentos; VIL - efetuar transferéncias, quitagdes e tomar outras providéncias de ordem orgamentaria, financeira e patrimonial necessérias ao seu bom desempenho. § 2° Atribuigdes de autonomia universitaria poderdo ser estendidas a instituicdes que comprovem alta qualificagao para o ensino ou para a pesquisa, com base em avaliagao realizada pelo Poder Publico. hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 210 2017-631 tsa Art, 55, Cabera a Unido assegurar, anualmente, em seu Orgamento Geral, recursos suficientes para manutengo @ desenvolvimento das instituigdes de educagao superior por ela mantidas, Art. 56. As instituigdes piblicas de educacao superior obedecerdo ao principio da gestéo democratica, assegurada a existéncia de érgaos colegiados deliberativos, de que participarao os segmentos da comunidade institucional, local e regional. Pardgrafo Unico. Em qualquer caso, os docentes ocupardo setenta por cento dos assentos em cada érgo colegiado e comissao, inclusive nos que tratarem da elaboracao e modificagdes estatutdrias e regimentais, bem como da escolha de dirigentes. Art. 57. Nas instituig6es piiblicas de educagao superior, 0 professor ficard obrigado ao minimo de oito horas semanais de aulas. Regulamento} CAPITULO V DA EDUCAGAO ESPECIAL _Entend ducaga A efeitos -desta_Lei,_a-medalidade—de_educagé " Ae aR Art, 58. Entende-se por educagao especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educagao escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento ¢ altas habilidades ou superdotacao. (Redaca Lei n® 12,796, de 201 § 1° Havers, quando necessério, servigos de apoio especializado, na escola regular, para atender as pecularidades da clientela de educagao especial, § 2° 0 atendimento educacional serd feito em classes, escolas ou servigos especializados, sempre que, em fungao das condigdes especificas dos alunos, nao for possivel a sua integragao nas classes comuns de ensino regular, § 3° A oferta de educagao especi durante a educagao infantil |, dever constitucional do Estado, tem inicio na faixa etaria de zero a seis anos, os 4 5 sducand dad ‘Art, 59, Os sistemas de ensino assegurardo aos educandos com deficiéncia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotacao: (Redagao dada pela Lei n® 12.796, de 2013) I~ curriculos, métodos, técnicas, recursos educativos e organizago especificos, para atender as suas necessidades; Il - terminalidade especifica para aqueles que no puderem atingir o nivel exigido para a conclusao do ensino fundamental, em virlude de suas deficiéncias, e aceleragao para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; IIL professores com especializagao adequada em nivel médio ou superior, para atendimento especializado, bem ‘como professores do ensino regular capacitados para a integragao desses educandos nas classes comuns; IV - educagdo especial para o trabalho, visando a sua efetiva integracao na vida em sociedade, inclusive condigdes adequadas para os que ndo revelarem capacidade de insergao no trabalho competitive, mediante articulagao com os érgaos oficials afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas areas artistica, intelectual ou psicomotora; \V - acesso igualitério aos beneficios dos programas sociais suplementares disponiveis para o respectivo nivel do ensino regular. Art. 59-4, © poder piblico deverd instituir cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou superdotagao matriculados na educagao bésica e na educagao superior, a fim de fomentar a execugao de politicas piblicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado, incluido pela Lein® 13,234, de 2015) Paragrafo Unico. A identificagdo precoce de alunos com altas habilidades ou superdotagao, os critérios & procedimentos para inclusao no cadastro referido no caput deste artigo, as entidades responsaveis pelo cadastramento, ‘0s mecanismos de acesso aos dados do cadastro e as politicas de desenvolvimento das potencialidades do alunado de que trata o caput serao definides em regulamento, hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, zn0 2017-631 tsa Art. 60, Os érgaos normativos dos sistemas de ensino estabelecerdo critérios de caracterizagao das instituigées privadas sem fins luorativos, especializadas e com atuagao exclusiva em educacao especial, para fins de apoio técnico @ financeiro pelo Poder Publico, Pardgrafo tinico, © poder piiblico adotar’, como altemativa preferencial, a ampliagaio do atendimento aos educandos com deficiéncia, transtomos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotagao na propria rede publica regular de ensino, independentemente do apoio as instituicdes previstas neste artigo. (Redacio dada pela Lei n® 12,796, de 2013) TITULO VI Dos Profissionais da Educagao 6: ferdamentos: —iReulamenta) : At. 61. Consideram-se profissionais da educago escolar basica os que, nela estando em efetivo exercicio & tendo sido formados em cursos revonhecidos, S80: Redacéo dada pela Lein® 12.014. de 2009) | — professores habilitados em nivel médio ou superior para a docéncia na educagao infantil e nos ensinos fundamental e médio; (Redaco dada pela Lei n® 12,014, de 2009) Il = trabalhadores em educagao portadores de diploma de pedagogia, com habilitagdo em administragdo, planejamento, supervisao, inspegao e orientagao educacional, bem como com titulos de mestrado ou doutorado nas mesmas areas; (Redacdo dada pela Lei n? 12.014, de 2009 Ill = trabathadores em educagao, portadores de diploma de curso técnico ou superior em érea pedagégica ou afi. (ncluido pela Lei n® 12.014, de 2009) roviséria ni? 746-de-2046) IV - profissionais com notério saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteuidos de areas afins 4 sua formagéio ou experiéncia profissional, atestados por titulagao especifica ou pratica de ensino em unidades educacionais da rede publica ou privada ou das corporagdes privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36; _(Incluido pola le! n° 13.415, de 2017) \V - profissionais graduados que tenham felto complementagao pedagégica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educagao. —_(Incluido pela le! n° 13.415, de 2017) Pardgrafo unico. A formac&o dos profissionals da educacao, de modo a alender as especificidades do exercicio de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educagao basica, tera como fundamentos: (Incluido pela Lei n® 12.014, de 2009) | ~a presenga de sélida formagao basica, que propicie o conhecimento dos fundamentos cientificos ¢ sociais de suas competéncias de trabalho; Incluido pela Lei n® 12.014, de 2009) Il — a associagdo entre teorias e praticas, mediante estdgios supervisionados e capacitagao em servico; Incluido pela Lei n® 42,014, de 2009) IIL — 0 aproveitamento da formacao @ experiéncias anteriores, om instituigdes de ensino © em outras atividades. Incluido pela Lei n® 12.014, de 2009) hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, zan0 2017-631 tsa Art. 62. A formagéio de docentes para atuar na educagao basica farse4 em nivel superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formagao minima para o exercicio do magistério na educagao infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nivel médio, na modalidade normal (Redacéo dada pela le} n° 13.415, de 2017) § 12 A Unido, o Distrito Federal, os Estados e os Municipios, em regime de colaboragao, deverdo promover a formacao inicial, a continuada e a capacitacao dos profissionais de magisterio. (ncluido pela Lei n° 12.056, de 2009) § 22 A formagao continuada e a capacitacdo dos profissionais de magistério poderdo utilizar recursos e tecnologias de educagdo a distancia, Incluido pela Lei n® 12.056, de 2009) § 3 A formagéo inicial de profissionais de magistério dard preferéncia ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educagao a distancia, incluido pela Lein® 12,056, de 2009) § 42 A Unido, o Distrito Federal, os Estados © os Municipios adotardo mecanismos facilitadores de acesso & permanéncia em cursos de formacao de docentes em nivel superior para atuar na educagao basica publica. incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) § 52 A Unido, 0 Distrito Federal, os Estados e os Municipios incentivarao a formagao de profissionais do magistério para atuar na educagao basica publica mediante programa institucional de bolsa de iniciagéo a docéncia a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduagao plena, nas instituigdes de educagao superior, Incluido pela Lei n® 12,796, de 2013) § 62 O Ministério da Educagao podera estabelecer nota minima em exame nacional aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduagao para formagao de docentes, ouvido 0 Conselho Nacional de Educagao - CNE Incluido pela Lei n? 12.796, de 2013) § 72 (VETADO) Incluido pela Lein? 12,796, de 2013) se a a a 8 : ‘ ° 2 § 8 Os cumriculos dos cursos de formagéo de docentes terdo por referéncia a Base Nacional Comum Curricular, (Incluido pela lei n? 13,415, de 2017) (Vide Lei n? 13.415, de 2017 Att. 62-A. A formagéo dos profissionais a que se refere o inciso III do att. 61 far-se-A por meio de cursos de ntetido técnico-pedagégico, em nivel médio ou superior, incluindo habilitagdes tecnolégicas. (Incluido pela Lei 2.796, de 2013) Pardgrafo Unico. Garantir-se-4 formagao continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituigées de educagéo basica e superior, incluindo cursos de educacdo profissional, cursos superiores de graduagao plena ou tecnolégicos e de pés-graduacao, ncluido pela Lei n® 12.796, de 2013) Art. 63. Os institutos superiores de educagao mantero: Regulamento |L- cursos formadores de profissionais para a educagdo basica, Inclusive 0 curso normal superior, destinado & formagao de docentes para a educacao infantile para as primeiras séries do ensino fundamental; II - programas de formagéio pedagégica para portadores de diplomas de educago superior que queiram se dedicar & educagao basica; Ill - programas de educagao continuada para os profissionais de educagao dos diversos niveis, Art. 64. A formagéio de profissionais de educagao para administragao, planejamento, inspegao, supervisdo & orientago educacional para a educacao basica, serd feita em cursos de graduagao em pedagogia ou em nivel de pés- graduagao, a critério da instituigao de ensino, garantida, nesta formagao, a base comum nacional Art, 65. A formagao docente, exceto para a educagao superior, incluira pratica de ensino de, no minimo, trezentas horas, hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 240 2017-631 tsa Art, 66, A preparaco para 0 exercicio do magistério superior far-se-4 em nivel de pés-graduagao, priortariamente ‘em programas de mestrado e doutorado, Pardgrafo tnico. © notério saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em area afim, poderd suprir a exigéncia de titulo académico. Art. 67. Os sistemas de ensino promoverao a valorizagao dos profissionais da educagao, assegurando-thes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério publico: | -ingresso exclusivamente por concurso pblico de provas e titulos; Il - aperfeigoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periédico remunerado para esse fim; II - piso salarial profissional; IV - progressdo funcional baseada na titulagao ou habilitago, e na avaliago do desempenho; \V - periodo reservado a estudos, planejamento e avaliago, Incluido na carga de trabalho; VI - condigdes adequadas de trabalho. § 12 A experiéncia docente & prérequisito para o exercicio profissional de quaisquer outras fungées de magistério, nos termos das nomas de cada sistema de ensino, (Renumerado pela Lei n? 11.301, de 2006) § 22 Para os cfeitos do disposto no § 5° do art, 40 e no § 8% do art, 201 da Constituicdo Federal, so consideradas fungdes de magistério as exercidas por professores e especialistas em educagdo no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educagdo bésica em seus diversos niveis © modalidades, incluidas, além do exercicio da docéncia, as de diregao de unidade escolar e as de coordenacao © assessoramento pedagogico. Incluido pela Lei n® 11,301, de 2006) § 3° A Unido prestara assisténcia técnica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios na elaboragao de concurses piblicos para provimento de cargos dos profissionais da educagéo. Incluido pela Lei n° 12.796, de 2013) TITULO VII Dos Recursos financeiros Art. 68. Serdo recursos ptiblicos destinados a educagao os originarios de: | -receita de impostos préprios da Unido, dos Estados, do Distrito Federal ¢ dos Munici Il -receita de transferéncias constitucionais e outras transferéncias; Ill - recelta do salério-educagao e de outras contribuigdes socials; IV - receita de incentivos fiscais; \V - outros recursos previstos em lei ‘Art, 69, A Unido aplicara, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municipios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas respectivas Constituigdes ou Leis Orgénicas, da receita resultante de impostos, compreendidas as transferéncias constitucionais, na manutengao e desenvolvimento do ensino piiblico. § 1° A parcela da arrecadagao de impostos transferida pela Uniéo aos Estados, ao Distrito Federal ¢ aos Municipios, ou pelos Estados aos respectivos Municfpios, nao sera considerada, para efeito do célculo previsto neste artigo, receita do govemo que a transferir. § 2° Serdo consideradas excluidas das receitas de impostos mencionadas neste artigo as operagdes de crédito Por antecipacao de receita orgamentaria de impostos, § 3° Para fixacdo inicial dos valores correspondentes aos minimos estatuidos neste artigo, sera considerada a receita estimada na lei do orgamento anual, ajustada, quando for o caso, por lei que autorizar a abertura de créditos adicionais, com base no eventual excesso de arecadagao. § 4° As diferencas entre a receila e a despesa previstas e as efetivamente realizadas, que resultem no ndo atendimento dos percentuais minimos obrigatérios, serdo apuradas e corrigidas a cada trimestre do exercicio financeiro. hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 20 2017-631 tsa § 5° O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios ocorrera imediatamente ao érgdo responsavel pela educagao, observados os seguinles prazos: | - recursos arrecadados do primeiro ao décimo dia de cada més, até 0 vigésimo dia; II - recursos arrecadados do décimo primeiro ao vigésimo dia de cada més, até 0 trigésimo dia; Ill - recursos arrecadados do vigésimo primeira dia ao final de cada més, até o décimo dia do més subseqiente. § 6° O atraso da liberagao sujeitard os recursos a corregéo monetéria e responsabilizagao civil e criminal das autoridades competentes, Art. 70. Considerar-se-do como de manutengdo desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas, consecugao dos objetivos basicos das instituigées educacionais de todos os niveis, compreendendo as que se destinam a: | - remuneragao e aperfeigoamento do pessoal docente e demais profissionais da educagao; II - aquisi¢do, manutengao, construgdo e conservagdo de instalagdes ¢ equipamentos necessarios ao ensino; III — uso @ manutengdo de bens e servigos vinculados ao ensino; IV - levantamentos estatistices, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e & ‘expansao do ensino; \V - realizagao de atividades-meio necessérias ao funcionamento dos sistemas de ensino; VI - concessao de bolsas de estudo a alunos de escolas piblicas e privadas; Vil amortizagao e custeio de operagées de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo; VIII - aquisigao de material didatico-escolar e manutengdo de programas de transporte escolar, Art. 71, Nao constituirdo despesas de manutengdo e desenvolvimento do ensino aquelas realizadas com: |L- pesquisa, quando nao vinculada as instituigdes de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas de ensino, que no vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou 4 sua expansao; Il - subvengdo a institui¢Ses piblicas ou privadas de cardter assistencial, desportivo ou cultural; III -formagao de quadros especiais para a administragdo publica, sejam militares ou civis, inclusive diplomaticos: IV - programas suplementares de alimentago, assisténcia médico-odontolégica, farmacéutica ¢ psicolégica, © outras formas de assisténcia social, \V - obras de infra-estrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar, VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educagao, quando em desvio de fungio ou em atividade alheia a manutengao e desenvolvimento do ensino. Art. 72. As receitas e despesas com manutengao e desenvolvimento do ensino serao apuradas e publicadas nos balangos do Poder Pubblico, assim como nos relatérios a que se refere o § 3° do art, 165 da Constituigao Federal Art. 73. Os érgaos fiscalizadores examinardo, prioritariamente, na prestago de contas de recursos piiblicos, 0 cumprimento do disposto no art_212 da Constituicdo Federal, no art_60 do Ato das Disposicées Constitucionais ‘Transitérias e na legisiagao concemente, Art, 74, A Unido, em colaborago com os Estados, 0 Distrito Federal e os Municipios, estabeleceré padréo minimo de oportunidades educacionais para o ensino fundamental, baseado no célculo do custo minimo por aluno, capaz de assegurar ensino de qualidade Pardgrafo tinico. © custo minimo de que trata este artigo sera calculado pela Unido ao final de cada ano, com validade para 0 ano subseqiiente, considerando variagées regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades de ensino. Art. 75, A agao supletiva e redistributiva da Unido e dos Estados sera exercida de modo a corigir, progressivamente, as disparidades de acesso e garantir 0 padrao minimo de qualidade de ensino. hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 20 2017-631 tsa § 1° A agao a que se refere este artigo obedecerd a formula de dominio publico que inclua a capacidade de atendimento e a medida do esforgo fiscal do respective Estado, do Distrito Federal ou do Municipio em favor da manutengdo e do desenvolvimento do ensino, § 2° A capacidade de atendimento de cada governo ser definida pela razdo entre os recursos de uso constitucionalmente obrigatério na manutengao e desenvolvimento do ensino © 0 custo anual do aluno, relative ao padréo minimo de qualidade. § 3° Com base nos critérios estabelecidos nos §§ 1° e 2°, a Unido poderd fazer a transferéncia direta de recursos a cada estabelecimento de ensino, considerado 0 niimero de alunos que efetivamente freqiientam a escola. § 4° A acdo supletiva e redistributiva nao poderd ser exercida em favor do Distrito Federal, dos Estados e dos Muricipios se estes oferecerem vagas, na drea de ensino de sua responsabilidade, conforme o inciso VI do art. 10 € 0 inciso V do art. 11 desta Lei, em nimero inferior & sua capacidade de atendimento, Art. 76. A aco supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficaré condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados, Distrito Federal e Municipios do disposto nesta Lei, sem prejuizo de outras prescrigdes legais. Art. 77. Os recursos piblicos seréo destinados as escolas piblicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitarias, confessionais ou filantrépicas que: | - comprovem finalidade ndo-lucrativa e nao distribuam resultados, dividendos, bonificagées, participagées ou parcela de seu patriménio sob nenhuma forma ou pretexto; II - apliquem seus excedentes financeiros em educagao; Ill - assegurem a destinago de seu patriménio a outra escola comunitéria, filantrépica ou confessional, ou ao Poder Pulblico, no caso de encerramento de suas atividades; IV - prestem contas ao Poder Publico dos recursos recebidos. § 1° Os recursos de que trata este artigo poderdo ser destinados a bolsas de estudo para a educagao basica, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiéncia de recursos, quando houver falta de vagas cursos regulares da rede piiblica de domicilio do educando, ficando o Poder Piblico obrigado a investir prioritariamente na expansdo da sua rede local § 2° As atividades universitarias de pesquisa e extensdo poderdo receber apoio financeiro do Poder Publico, inclusive mediante bolsas de estudo. TITULO Vill Das Disposigdes Gerais Art. 78. O Sistema de Ensino da Unido, com a colaboragao das agéncias federais de fomento a cultura e de assisténcia aos indios, desenvolverd programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educagao escolar bilingt e intercultural aos povos indigenas, com os seguintes objetivos: | ~ proporcionar aos indios, suas comunidades © povos, a recuperago de suas memérias histéricas; a reafirmago de suas identidades étnicas; a valorizago de suas linguas e ciéncias; I~ garantir aos indios, suas comunidades e povos, 0 acesso as informagées, conhecimentos técnicos e cientificos da sociedade nacional e demais sociedades indigenas e néo-indias. Art. 79. A Unido apoiard técnica e financeiramente os sistemas de ensino no provimento da educagao intercultural 8s comunidades indigenas, desenvolvendo programas integrados de ensino e pesquisa, § 1° Os programas serdo planejados com audiéncia das comunidades indigenas. § 2 Os programas a que se refere este artigo, incluidos nos Planos Nacionais de Educagdo, terao os seguintes objetivos: | -fortalecer as praticas sécio-culturais a lingua matema de cada comunidade indigena; Il - manter programas de formagao de pessoal especializado, destinado educagao escolar nas comunidades indigenas; IIL - desenvolver curriculos @ programas especificos, neles incluindo os contetidos cullurais corespondentes 8s respectivas comunidades; hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 270 2017-631 tsa IV - elaborar e publicar sistematicamente material didatico especifico e diferenciado, § 22 No que se refere & educagao superior, sem prejuizo de outras agées, 0 atendimento aos povos indigenas efetivar-se-4, nas universidades piblicas e privadas, mediante a oferta de ensino © de assisténcia estudanti, assim ‘como de estimulo a pesquisa e desenvolvimento de programas especiais. Incluido pela Lei n® 12.416, de 2011 Att. 79-A. (VETADO) (ncluldo pela Lei n® 10.639, de 9.1,2003) Art, 79-8. O calendério escolar incluira o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciéneia Negra’ Incluido pela Lei n® 10,639, de 9, 1.2003) ‘Art. 80, O Poder Publico incentivara o desenvolvimento @ a veiculagao de programas de ensino a distancia, em todos os niveis e modalidades de ensino, e de educagao continuada. (Regulamento) Regulamento) § 1° A educagao a distancia, organizada com abertura e regime especiais, sera oferecida por instituigdes especificamente credencladas pela Unido. § 2° A Unido regulamentard os requisites para a realizago de exames e registro de diploma relativos a cursos de educagao a distancia, § 3° As normas para produgo, controle e avaliagdio de programas de educagao a distancia e a autorizacao para ‘sua implementagao, caberdo aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperagao e integragao entre os diferentes sistemas. Regulamento) § 4° A educagao a distancia gozaré de tratamento diferenciado, que incluira: | = custos de transmissao reduzides em canais comercials de radiodifusdo sonora e de sons @ imagens e em ‘outros meios de comunicagéo que sejam explorados mediante autorizagdo, concesséo ou permisso do poder pablico: Redacéio dada pela Lei n° 12,603, de 2012) Il - concessao de canais com finalidades exclusivamente educativas; Ill - reserva de tempo minimo, sem nus para o Poder Puiblico, pelos concessionéios de canais comerciais. ‘At. 81. € permitida a organizago de cursos ou insttuigdes de ensino experimentais, desde que obedecidas as disposigées desta Lei. legislagde-especitiea— (Revogado pela n® 11.788, de 2008) At. 82, Os sistemas de ensino estabelecerdo as normas de realizacao de estagio em sua jurisdi¢do, observada allel federal sobre a matéria Redack la Lei n? 11.788, de 2 Art. 83. O ensino militar é regulado em lei especifica, admitida a equivaléncia de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino. Art. 84, Os discentes da educacéo superior poderdo ser aproveitados em tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituigdes, exercendo fungées de monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos. Art. 85. Qualquer cidadao habilitado com a titula¢ao propria poderd exigir a abertura de concurso publico de provas e titulos para cargo de docente de instituigao publica de ensino que estiver sendo ocupado por professor nao concursado, por mais de seis anos, ressalvados os direitos assegurados pelos arts. 41 da Constiluicao Federal e 19 do ‘Ato das Disposigées Constitucionais Transitérias, Art. 86. As instituigdes de educagéo superior constituidas como universidades integrar-se~do, também, na sua condigao de instituigdes de pesquisa, ao Sistema Nacional de Ciéncia e Tecnologia, nos termos da legislagao especifica, TITULO Ix Das Disposigdes Transitérias Art, 87, E instituida a Década da Educagéo, a iniciar-se um ano a partir da publicagao desta Lei, hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, a0 2017-631 tsa § 1° A Unido, no prazo de um ano a partir da publicacao desta Lei, encaminharé, ao Congresso Nacional, 0 Plano Nacional de Educagao, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaragéo Mundial sobre Educago para Todos, § 32 O Distrito Federal, cada Estado e Municipio, e, supletivamente, a Unido, devem: (Redacdo dada pela Lei n? 11.330, de 2006) dada pela Lei-nt +4.274-de-2006- (Revogado pela lei n? 12,796, de 2013) " | - (revogado}; (Redacao dada pela lei n® 12.796. de 2013) a) (Revogado) Redaco dada pela Lei n® 11.274, de 2006) b) (Revogado) Redaco dada pela Lei n’ 11.274, de 2006) ¢) (Revogado) Redaco dada pela Lein’ 11.274, de 2006) 11- prover cursos presenciais ou a distancia aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados Ill - realizar programas de capacitagao para todos os professores em exercicio, utilizando também, para isto, os recursos da educagéo a distancia; IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu terrtério ao sistema nacional de avaliagao do rendimento escolar. formades por treinamente-em-servige— (Revagado pola lei n? 12,796, de 2013) § 4° (Revogado), (Redacdo dada pela lel n° 12,796, de 2013} § 5° Serdo conjugados todos os esforgos objetivando a progressao das redes escolares piiblicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral § 6° A assisténcia financeira da Unido aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municipios, bem como a dos Estados aos seus Municipios, ficam condicionadas ao cumprimento do art. 212 da Constituicdo Federal e dispositivos legais pertinentes pelos governos beneficiados. Art. 87-A. (VETADO). inclu in? 12,796, de 201 Art. 88. A Unido, os Estados, 0 Distrito Federal e os Municfpios adaplaro sua legislagao educacional e de ensino as disposi¢des desta Lei no prazo maximo de um ano, a partir da data de sua publicacao. Regulamento) Regulamento) § 1° As instituigdes educacionais adaptardo seus estatutos e regimentos aos dispositivos desta Lei e as normas dos respectivos sistemas de ensino, nas prazos por estes estabelecidos. § 2° O prazo para que as universidades cumpram 0 disposto nos incisos Il ¢ Ill do art. 52 6 de ollo anos. hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, 20 2017-631 tsa Art 89. As creches e pré-escolas existentes ou que venham a ser criadas deverdo, no prazo de trés anos, a contar da publicacao desta Lei, integrar-se ao respectivo sistema de ensino. Art. 90. As questdes suscitadas na transigao entre o regime anterior e 0 que se institui nesta Lei serao resolvidas pelo Consetho Nacional de Educagao ou, mediante delegagao deste, pelos érgaos normativos dos sistemas de ensino, preservada a autonomia universitéria, Art. 91. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagao. Art. 92. Revogam-se as disposicdes das Leis n°s 4.024, de 20 de dezembro de 1961, ¢ 5.540, de 28 de novembro de 1968, ndo alteradas pelas Leis n°s 9,131, de 24 de novembro de 1995 e 9,192, de 21 de dezembro de 1995 e, ainda, as Leis n’s 5.692, de 11 de agosto de 1971 e 7.044, de 18 de outubro de 1982, e as demais leis e decretos-lei que as modificaram e quaisquer outras disposig6es em contrario, Brasilia, 20 de dezembro de 1996; 175° da Independéncia e 108° da Republica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza Este texto ndo substitui o publicado no DOU de 23.12.1996 hipihwwwplanaiogowbriciil_ O3teisN 9354, a0

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