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A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica, inflamatória, auto-imune, e

desmielinizante do sistema nervoso central com componente autoimune e degenerativo,


de etiologia complexa e multifatorial, dependendo da interação de diversos fatores
genéticos e do meio ambiente. Acomete pessoas no auge de sua vida produtiva, com
primeiros sintomas entre 20 e 40 anos de idade, e provoca incapacidade neurológica
permanente no longo prazo.
A doença pode comprometer qualquer parte do sistema nervoso central e o local
(ou locais) do acometimento refletirá a manifestação clínica da doença. Os sintomas
iniciais mais comuns são alterações sensitivas, motoras, cerebelares, visuais e
esfincterianas, a lista de sintomas completos pode ser extensa.
Em uma equipe multidisciplinar, além do médico, envolve fonoaudiologia,
fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia. Os meios de atendimento psíquico
consistem em atendimento psicológico individual, grupo terapia com os portadores,
orientação para familiares, equipe de saúde e participação em pesquisas sobre a
doença. Enquanto o meio farmacológico consiste em relaxantes musculares,
imunossupressores, imunomuduladores, quimioterapia.
Uma vez confirmado o diagnóstico de esclerose múltipla, uma doença
inflamatória desmielizante, com manifestação remitente-recorrente, o tratamento tem
dois objetivos principais: abreviar a fase aguda e tentar aumentar o intervalo entre um
surto e outro. No primeiro caso, os corticosteroides são drogas úteis para reduzir a
intensidade dos surtos. No segundo, os imunossupressores e imunomoduladores ajudam
a espaçar os episódios de recorrência e o impacto negativo que provocam na vida dos
portadores de esclerose múltipla, já que é quase impossível eliminá-los com os
tratamentos atuais.
Não é uma doença fatal e muitos pacientes levam uma vida normal. Porém a
presença de novos sintomas e a somatória de antigos sintomas, além da evolução incerta,
pode interferir de várias maneiras na vida do paciente. Apesar de existirem muitas dúvidas
sobre a origem da esclerose múltipla, muito já se sabe sobre a imunologia da doença, o
que tem possibilitado a descoberta de medicamentos que controlam sua evolução e com
certeza em breve, o seu completo domínio.
É recomendado que embora não altere a evolução da doença, é importante manter
a prática de exercícios físicos; quando os movimentos estão comprometidos, a fisioterapia
ajuda a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda
preservados; o tratamento fisioterápico associado a determinados remédios ajuda também
a reeducar o controle dos esfíncteres; nas crises agudas da doença, é aconselhável o
paciente permanecer em repouso.
Ainda não existe cura , mas vários passos podem ser dados para se viver melhor
com a doença .
Podemos concluir que a esclerose múltipla é uma doença cujo diagnóstico é
trabalhoso, e a falta de informação pode gerar confusão no diagnóstico com outras
doenças neurológicas, combinando seus fatores e fases é possível prevenir futuras crises.
É importante investir no tratamento para o prosseguimento de uma vida normal, longe do
fantasma trazido pela ignorância sobre a natureza da doença.
BIBLIOGRAFIA:

Como diagnosticar e tratar Esclerose Múltipla – BIENES, Gabriel; OLIVEIRA, Edneia Maria Lobato;
BICHUETTI, Denis Bernardi - Recebido para publicação em 10/2015.
Aceito em 11/2015. Disponível em
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=6277

Esclerose Múltipla – DA GAMA, Paulo Diniz - Professor de Neurologia da Faculdade de Medicinada PUC-
SP – Disponível em
http://cadastro.abneuro.org/site/conteudo.asp?id_secao=31&id_conteudo=59&ds_secao=Perguntas%20e
%20Respostas

Esclerose múltipla: estudo de pacientes com a forma surto-remissão cadastrados na Secretaria de Estado da
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Rezende – Recebido 22 Janeiro 2007, recebido na forma final 18 Maio 2007. Aceito 30 Junho 2007.
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2007000500032

Padronização da Multiple Sclerosis Functional Composite Measure (MSFC) na população brasileira –


TILBERY, Charles P.; MENDES, Maria Fernanda; THOMAZ, Rodrigo Barbosa; OLIVEIRA, Bianca
Etelvina Santos; KELIAN Giorge Luiz Ribeiro; BUSCH Roberta; MIRANDA, Patrícia Príncipe Carvalho;
CALEFFI, Paula Caleffi – Arq. Neuro-Psiquiatr. vol.63 no.1 São Paulo Mar. 2005. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X2005000100023

https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/esclerose-multipla/

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