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Republica de Angola

Ministério da educação

Governo da província de Luanda


Escola

Tema:
Diferencia social
(os cidadão e os não cidadão)

Nome: Maria de Fátima Manuel munda

Grupo:2

Sala:10

Turma:

Docente
Índice
1.1Diferenças sociais em Atenas

1.2O que é ser Cidadão

1.3A OPOSIÇÃO ENTRE CIDADÃO E NÃO CIDADÃO.

1.4Cidadão ou não cidadão, eis a questão


1.6 Conclusão

1.5 Ser cidadão e não ter cidadania


Desenvolvimento
1.1Diferenças sociais em Atenas
Nem todos os que viviam em Atenas eram considerados cidadãos. A
democracia ateniense, não permitia das mulheres, e muitos outros que
constituíam a maioria não eram considerados cidadãos, estando, por isso,
impedidos de exercer cargos públicos na Pólis.

Atenas tinha como principal fundamento da cidadania a posse da


terra. Dessa forma, possuir terras garantia fazer parte da aristocracia
ateniense, isto é, os indivíduos que possuíam a propriedade da terra eram
chamados de cidadãos atenienses.

Esses cidadãos atenienses, homens livres maiores de 18 anos filhos de


pai e mãe atenienses, dedicavam-se à política (governo da Pólis-cidade), à
filosofia e às actividades físicas (Olimpíadas), enquanto as suas terras
eram trabalhadas e cuidadas pelos escravos.

Era considerado escravo em Atenas quem nascia na condição de


escravo (os seus pais eram escravos no momento do seu nascimento) ou
os prisioneiros de guerra. Eram considerados como instrumentos de
trabalho, podendo ser comprados ou vendidos como qualquer
mercadoria. Não tinham pois liberdade ou quaisquer direitos políticos.
Cada cidadão ateniense possuía um a dois escravos, e os grandes
proprietários da terra chegavam a ter uma média de 12 escravos.

Na sociedade ateniense existia ainda outra camada social:


os metecos (metá no meio de, entre e oikos, casa, significando os que
habitam entre os atenienses). Eram considerados homens livres, como os
cidadãos atenienses mas não tinham direito à cidadania. Exerciam quase
sempre trabalhos artesanais ou dedicavam-se ao comércio podendo
alcançar grandes fortunas. Era-lhes exigido o pagamento de impostos e o
serviço militar mas não tinham direitos políticos.

Apesar de a democracia ateniense ser considerada um exemplo nos


nossos dias, mais uma vez os direitos de nascimento, e a posse da terra
garantiam privilégios e poder a uma minoria, pois os cidadãos que podiam
participar no governo da Pólis eram cerca de 10% da população de Atenas.
1.2O que é ser Cidadão
Afinal, o que é ser cidadão?
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade
perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da
sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e
políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que
garantem a participação do indivíduo na riqueza colectiva: o direito à
educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice tranquila.

Como exercemos a cidadania?


Cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia.
Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a
igualdade dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade
organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de
direitos e liberdades políticas, socio-econômicas de seu país, estando
sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a
participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando
para que seus direitos não sejam violados.

A cidadania instaura-se a partir dos processos de lutas que


culminaram na Independência dos Estados Unidos da América do Norte e
na Revolução Francesa. Esses dois eventos romperam o princípio de
legitimidade que vigia até então, baseado nos deveres dos súbitos e
passaram a estruturá-lo a partir dos direitos do cidadão. Desse momento
em diante todos os tipos de luta foram travados para que se ampliasse o
conceito e a prática de cidadania e o mundo ocidental o estendesse para a
s mulheres, crianças, minorias nacionais, étnicas, sexuais, etárias.
1.3A OPOSIÇÃO ENTRE CIDADÃO E NÃO CIDADÃO.
Convém de início, estabelecermos um parâmetro para que possamos
ponderar sobre a questão do fenómeno da perda da cidadania, ou melhor,
da desumanização do humano, que recai sobre alguns membros da
sociedade moderna.
De origem etimológica no latim covitas - que tem por tradução a
palavra cidade - o termo cidadania porta uma remissão a uma vida
comunitária. Esse conceito já era bem compreendido na Grécia Antiga,
onde estava relacionado a condutas dos indivíduos que pertenciam a uma
comunidade, representando deveres e direitos que aqueles tinham em
relação uns aos outros e para com sua cidade, o que acarretava também
em participação activa do membro na sociedade, e não apenas na
passividade de respeitar as limitações à individualidade e à liberdade
pessoal de agir.
1.4Cidadão ou não cidadão, eis a questão
Tudo pela Constituição” foi o grito de guerra, ou melhor, reflexo de
indignação daqueles que com espírito de bravura e sede de mudanças
democráticas clamavam por uma realidade menos sofrida e limitada,
lutando por nosso país contra a ditadura imposta a partir de um golpe de
Estado. Este lema representou a importância e respeito dado
à Constituição especialmente no período da Revolução de 1932. Não
apenas neste episódio histórico, mas de forma geral,
a Constituição representa um papel protagonista na vida de um Estado,
com funções e deveres de ordenação, organização e de garantia dos
direitos individuais fundamentais dentro do âmbito jurídico de um país.
Entrando em uma máquina do tempo e regressando para muito além da
ditadura que nos afligiu nos anos 30, chegamos ao princípio do resultado
que hoje denominamos “sociedade”. Ao decorrer do desenvolvimento
do homem, com cada vez mais frequência este procurou pelo convívio
junto à outros de sua espécie. Os motivos para esta aglomeração são
variados, como por exemplo, a realização de que em conjunto é possível
potencializar e aprimorar a capacidade intelectual, moral ou técnico do
indivíduo ou então a empatia natural intrínseca do ser quanto à vida
social. Conforme os benefícios da vida em sociedade mostravam-se cada
vez mais atraentes, maiores eram as aglomerações. Entretanto, seria
inocente afirmar que apenas benefícios estavam presentes, quando
simultaneamente dificuldades de convivência emanavam. De forma a
organizar estas divergências, requereu-se (implicitamente) a ideia de um
poder social superior para organizar o convívio em sociedade visando a
harmonia entre seus membros, sem prejudicar a liberdade individual e
de forma bem estruturada. Faz-se então a ponte entre os protestantes
da Revolução de 30 e nossos ancestrais de milénios unidos por uma
necessidade, hoje completamente mais concreta, porém igualmente
importante: a Constituição.
A existência deste artifício de ordenação apesar de eficiente, não é
um organismo vivo e que pode adaptar-se de forma independente
conforme a sociedade regida se modifica. Este papel de actualização
constante parte dos cidadãos que dentro da esfera democrática possuem
direitos (pregados e protegidos pela Constituição) assim como deveres.
Dentre os deveres destacam-se os políticos que constituem a
averiguação constante sobre a efectividade das normas impostas, o bom
funcionamento dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo e também
a pratica da democracia como deveria ser, compartilhando espaço com
todo e qualquer grupo presente naquela sociedade, independente do
número de indivíduos, religião, cor, sexo, idade, etc, e ainda: com ética.
O desafio agora é: o que é ética? Como agir com ética? A resposta para
estas perguntas é extensa e muito dependerá das convicções individuais
de cada um. Porém atrevo-me á expressar minha opinião afirmando que
ética é atitude, respeito, inconformidade contra injustiças para com os
princípios básicos da vida e atenção com o próximo de forma a não
apenas querer, mas agir a favor do bem sendo este não apenas próprio,
mas também alheio. Tendo o conceito de ética explicitado, um
complemento ao seu significado é também válido apontando o que seria
sua forma antagónica, no caso a indiferença.
1.5 Ser cidadão e não ter cidadania
Todo ser humano que está em condição de exercer o direito ao voto é
considerado um cidadão. O termo cidadão, então, está diretamente ligado
ao dever político de votar e eleger seus representantes diante do Estado.
Já, o termo cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a
possibilidade de participar activamente da vida e do governo de seu povo.
Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e
da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do
grupo,social.
A maioria das pessoas que vivem no Brasil, apesar de exercer o seu
direito de voto, vive marginalizado ou excluído da vida social e da tomada
de decisões, permanecendo por toda a vida numa posição de inferioridade
dentro dos grupos social. Vamos exemplificar o que é estar em posição de
inferioridade marginalizado e distante das tomadas de decisões
importantes,do,país:
a) é posição de inferioridade, uma gestante permanecer na fila do SUS em
corredores de Hospitais Públicos até ganhar seu bebe simplesmente
encostada na parede ou sobre uma cadeira, sem a assistência médica, ou
de uma enfermeira, como tem acontecido. É diferente de quem pode
ganhar o bebe em uma suite, acompanhada do esposo, do médico e até
de fotógrafos e filmadores? Se for, é porque estar na primeira situação
significa estar em posição de inferioridade em relação à segunda;
b) é marginalização permanecer em uma fila vários dias no meio da rua e
ali ter de dormir, para conseguir uma vaga em uma creche pública para
deixar o filho enquanto vai trabalhar 8 horas por dia para ganhar um
salário mínimo de 678,00 reias por mês, enquanto outros pagam
hotelzinho para deixar o filho, porque ganha 20 ou 30 vezes o salário
mínimo para trabalhar 4 horas por dia atendendo mal aos pacientes que
lhes pagam o salário, os quais são aqueles mesmos que estiveram na fila
esperando a vaga da creche, estar na primeira posição então, significa
estar,marginalizado;
c) é exclusão da tomada de decisão do pais, quando por exemplo, gasta-se
bilhões para organizar o Estado ou o país para receber estrangeiros para
os jogos da Copa do Mundo, e deixa o povo morrendo na fila do SUS, de
dengue ou de outras doenças, que naqueles países de onde vem os
estrangeiros,já.nem.existe.mais.
Como se pode ver, nós, os brasileiros, exercemos apenas uma parte da
cidadania, aquela em que o povo é usado como massa de manobra para
compor o quadro de dirigentes políticos do país. Na época de eleição,
qualquer marginalizado vira cidadão de primeira classe. Os excluídos
viram POVO BRASILEIRO, pessoa digna de ganhar um abraço, um aperto
de mão e até beijinho na testa, passada a época de glória, voltam todos ao
status quo ante, ou seja, desprovido de qualquer direito.

Dessa forma, temos de concordar com o que diz DALLARI, “A cidadania


expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de
participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem
cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de
decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.”

Então ter cidadania é não estar marginalizado, e poder ter vida social
digna, é ter o direito de participar das decisões do país. Não é apenas ter o
direito de escolher seus representantes. Os direitos são somativos (não
marginalização + não exclusão + participação política), a maioria do povo
brasileiro só soma o último item, isso significa que essa maioria não possui
cidadania.

Ana Angélica Pereira é formada em Letras pela UFMT, especialista em


Docência do Ensino Superior, Formanda do Curso de Direito na UINIC-
Campus Pantanal.
1.6 Conclusão
Chegamos a conclusão que Cidadão é um indivíduo que convive em
sociedade – grupo de indivíduos entre os quais existem relações
recíprocas.
Cidadão é o habitante da cidade, e tem o direito de gozar de seus direitos
civis e políticos do Estado em que nasceu, ou no desempenho de seus
deveres para com este.
Lista dos intrigantes
1ª Maria de Fátima Manuel munda……………………………………nº35

2º Kleide Guerra…………………………………………………………………….nº28

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