Vous êtes sur la page 1sur 24

Ministério da Educação

Universidade Federal da Integração Latino-Americana


Instituto de Tecnologia, Infraestrutura e Território
Centro Interdisciplinar de Tecnologia e Infraestrutura

PROJETO DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

ELOY PONCES SILES


JONATAN FERNANDEZ HINOJOZA
RODRIGO COUTO VIEIRA
SEBASTIAN CONTRERAS QUINTEROS
Foz do Iguaçu, PR

Ministério da Educação
Universidade Federal da Integração Latino-Americana
Instituto de Tecnologia, Infraestrutura e Território
Centro Interdisciplinar de Tecnologia e Infraestrutura

PROJETO DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS

ELOY PONCES SILES


JONATAN FERNANDEZ HINOJOZA
RODRIGO COUTO VIEIRA
SEBASTIAN CONTRERAS QUINTEROS

Projeto de fundações rasas apresentado no Curso


de Engenharia Civil de Infraestrutura da UNILA,
como parte dos requisitos para obtenção de nota
da matéria de Fundações.

Professor: JULIO CESAR BIZARRETA ORTEGA

Foz do Iguaçu, PR
Abril de 2018

ii
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 4

2. OBJETIVOS ................................................................................................................................. 5

2.1 Objetivo Geral ..........................................................................Error! Bookmark not defined.


2.2 Objetivos Específicos .............................................................................................................. 5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ...................................................................................................... 6

3.1 Tipo de fundações diretas........................................................................................................ 6


3.2 Capacidade de carga em fundações diretas .............................................................................. 7
3.3 Tensão admissível ....................................................................Error! Bookmark not defined.
3.4 Metodologia para obter a tensão admissível .............................................................................. 8
3.5 Dimensionamento geométrico ................................................................................................ 12
4. PROJETO.................................................................................................................................. 19

4.1 Metodologia ......................................................................................................................... 19


4.2 Localização da construção e o spt .......................................................................................... 19
4.3 Dados de sondagem e perfis ................................................................................................. 21
4.4 Escolha de tipo de fundações e cota da base de fundação ....................................................... 21
4.5 Dados de projeto .................................................................................................................. 21
4.6 Localização da construção e o spt .......................................................................................... 21
4.7 Custo ................................................................................................................................... 21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................. 24

iii
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
Na engenharia civil, toda obra comtempla as cargas da estrutura e a resposta do solo
devido a essas solicitações. A forma do comportamento dos solos por essas cargas é
variável, devido que as camadas de solos são muito diferentes entre si, cada um com suas
características especificas.
Segundo a NBR 6112/1996, as fundações são divididas em dois tipos: fundações
superficiais (ou rasas) e fundações profundas.
A parte inferior de uma estrutura geralmente é chamada de fundação. Sua função é
transmitir a carga da estrutura para o solo sobre o qual está apoiada. Uma fundação
projetada de modo correto transfere a carga pelo solo sem sobrecarrega-lo. Uma
sobrecarga excessiva pode resultar em recalque excessivo ou rupturas por cisalhamento no
solo, danificando a estrutura. Desse modo, engenheiros geotécnicos e estruturais que
projetam fundações devem avaliar a capacidade de carga dos solos. (BRAJA, 2012, p. 529).
Devido ao comportamento variável do solo, Terzaghi considerou que não poderiam
se aplicar aos solos leis teóricas que envolviam cálculos matemáticos em aplicação de
projeto em materiais bem definidos, tais como o concreto e o aço, devido à existência da
diversidade dos solos, e a enorme diferença de comportamentos. (SOUZA PINTO, 1996,
p.51).
Assim será utilizado o sistema de classificação que se baseia as características das
argilas, os quais têm como objetivo a definição de grupos que apresentem comportamentos
semelhantes sob os aspectos de interesse da engenharia civil. (SOUZA PINTO, 1996, p.55,
56,57).
Neste trabalho apresentaremos o projeto de fundação do bloco 9 localizado na
moradia da Unila, destacando a importância de se fazer o estudo do tipo de solo da região
onde será a construção e suas respectivas resistências para assim determinar a fundação
mais adequada a ser utilizada. Com ajuda de ferramentas tais como: AutoCAD, Civil 3D e
Excel serão realizados os cálculos para o dimensionamento das sapatas, levando em
consideração a cota de corte para a construção do projeto, além disso, por meio dos valores
de sondagem de simples reconhecimento do solo com SPT foi realizado o cálculo da tensão
admissível, e um dimensionamento das sapatas de acordo com o bulbo de tensões obtidas.
Posteriormente, se fara um estudo se o projeto requeira ou não a presença de tubulões e os
custos para a elaboração da obra.
Finalmente nos anexos serão apresentados os perfis estratigráficos, planta de
fundação e elevação.

4
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

 Projetar e dimensionar fundações superficiais por sapatas para o prédio da


Moradia da Unila.

2.2 Objetivos Específicos

 Apontar os principais cuidados que o construtor deve ter para conseguir uma
boa qualidade da fundação na moradia estudantil, incluindo a análise do solo,
escolha do tipo de fundação apropriada e projeto da fundação;
 Determinar a tensão admissível;
 Calcular as dimensões das sapatas;
 Avaliar custos para a elaboração da obra;
 Apresentar o perfil geotécnico e o plano de plantas.

5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Segundo (NBR 6122/2010), as fundações superficiais são elementos de fundação
que transmitem as cargas ao solo distribuindo na base da fundação, e a profundidade do
assentamento é realizado a duas vezes a menor dimensão da base de fundação.

3.1 Tipos de fundações superficiais

A (NBR 6122/2010), classifica e define as fundações diretas em sapa, bloco radier,


sapata associada e sapata corrida. Já outro autor acrescenta mais um elemento de
fundação que é a grelha.
Sapata
São elementos de fundação de concreto armado, dimensionado de modo que as
tensões de tração nele resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura
especialmente disposta para esse fim.

Bloco
São elementos de fundação superficial em concreto simples, dimensionado de modo
que as tensões de tração nele resultem sejam resistidas pelo concreto, sem de necessidade
de armadura.

Radier
Elemento de fundação superficial que abrange parte ou todos os pilares de uma
estrutura, distribuindo os carregamentos ao longo da estrutura.

Sapata associada
Sapata que recebem as cargas de mais de um pilar.
Sapata corrida
Sapata sujeita a ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de
um mesmo alinhamento também, conhecida como baldrame.
Grelha
Elementos de fundação constituído por um conjunto de vigas que se cruzam nos
pilares (VELLOSO, LOPES, 2014, p.11).

6
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

Figura 1: Tipos de sapatas diretas.

Fonte: Velloso, Lopes, (2014).

3.2 Capacidade de carga em fundações diretas


Imagine-se uma sapata caracterizada pela dimensão B, assente na superfície do terreno,
submetida a uma carga Q crescente a partir de zero. Serão medidos os valores de Q e os
deslocamentos verticais (ou recalques) W correspondentes. Para pequenos valores da
carga, os recalques lhes serão, aproximadamente, proporcionais. É a chamada fase
elástica. Os recalques de estabilizam com o tempo, ou seja, a velocidade de deformação
diminui e tende a zero. Nessa fase, os recalques são reversíveis. Em uma segunda fase,
surgem deslocamentos plásticos. O estado plástico aparece, inicialmente, junto ás bordas
da fundação. Crescendo o carregamento, cresce a zona plástica. Essa fase é caracterizada
por recalques irreversíveis. Para cargas maiores que um determinado valor critico, ocorre
um processo de recalques continuado. A velocidade de recalque não diminui mesmo para
carga constante; ela assume um valor também constante. A resistência ao cisalhamento do
solo é, em certas regiões, totalmente mobilizada. Em uma terceira fase, a velocidade de
recalque cresce continuamente até que ocorre a ruptura do solo. (Francisco Lopes).

De acordo com a NBR 6122/1996, as fundações diretas ou superficiais são aquelas em que
a carga é transmitida ao solo, predominantemente pelas tensões distribuídas sob a base do
elemento estrutural de fundação, estando assente a uma profundidade inferior a duas vezes
o valor da menor dimensão do elemento estrutural da fundação. Os elementos de fundação
superficial que se enquadram nesta definição são:

Sapatas isoladas: Elementos de concreto armado dimensionados de forma que as tensões


de tração geradas não sejam resistidas pelo concreto e sim pelo aço.

Sapatas associadas: sapata comum a vários pilares cujos centros de gravitacionais não
estejam situados no mesmo alinhamento.

Sapatas corridas: sapatas sujeita a ação de uma carga distribuída linearmente.

Radies: Fundação superficial que abrange todos os pilares de uma determinada obra ao
mesmo tempo.

7
Vigas de fundação: elementos de fundação comum a vários pilares cujos centros
gravitacionais estejam situados no mesmo alinhamento.

Blocos: Elementos de grande rigidez executados com concreto simples ou ciclópico,


portanto, não armados, dimensionados de modo que as tensões de tração produzidas sejam
resistidas pelo concreto.

3.3 Tensões admissíveis


Neste relatorio é apresentada a elaboração de projeto e execução de fundações
particularmente na superfície relacionado com a norma brasileira NBR6122.

Na tensão ou pressão admissível devem ser considerados os seguintes fatores:

1. Profundidade da fundação;
2. Características do terreno abaixo do nível da fundação;
3. Lençol d’água;
4. Dimensões e forma dos elementos da fundação;
5. Modificação das características do terreno por efeito de alívio de pressões, alteração
do teor de umidade de ambos;
6. Características da obra, em especial a rigidez da estrutura.

Segundo [1] a tensão admissível é uma pressão aplicada por uma fundação superficial
ao terreno, que provoca apenas recalques que a construção pode suportar sem
inconvenientes e que oferece simultaneamente um coeficiente de segurança satisfatório
contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento estrutural de fundação (perda
de capacidade de carga).

[1] Essa definição esclarece que as pressões admissíveis dependem da sensibilidade da


construção projetada aos recalques, especialmente aos recalques diferenciais
específicos, os quais, de ordinário, são os que prejudicam sua estabilidade.

3.4 Metodologias para obter a tensão admissível

A tensão admissível pode ser determinada por um dos critérios seguintes:


A. Por meio de teorias desenvolvidas na Mecânica dos Solos:
a) Uma vez conhecida as características de compressibilidade, resistência ao
cisalhamento do solo e outros parâmetros, a sua pressão admissível pode ser
determinada por meio de teoria desenvolvida na Mecânica dos Solos,
levando em conta eventuais inclinações da carga e do terreno e
excentricidades;
b) Faz-se um cálculo de capacidade de carga à ruptura; a partir desse valor, a
pressão admissível é obtida mediante a introdução de um coeficiente de

8
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

segurança, que deve ser igual ao recomendado pelo autor da teoria; caso
não haja essa recomendação, adota-se um coeficiente de segurança
compatível com a precisão da teoria e o grau de conhecimento das
características do solo, nunca menor que três. A seguir, faz-se uma
verificação de recalques para essa pressão, que, se conduzir a valores
aceitáveis, será confirmada como admissível; caso contrário, o seu valor deve
ser reduzido ate que se obtenham recalques aceitáveis.
B. Por meio de prova de cargas sobre placa, devidamente interpretada segundo a
norma brasileira NBR 6489 [2].
C. Por métodos semi-empíricos:
São chamados de métodos semi-empíricos aqueles em que as propriedades dos
materiais são estimadas com base em correlações e são usadas em teorias de
Mecânica dos Solos, adaptadas para incluir a natureza empírica do método. Quando
os métodos semi-empíricos são usados, deve-se apresentar referencias
bibliográficas, justificativas, indicando a origem das correlações.
D. Por meios empíricos
São considerados meios empíricos aqueles pelos quais se chega a uma pressão
admissível com base na descrição do terreno (classificação e compacidade ou
consistência). Esses métodos apresentam-se usualmente sob a forma de tabelas de
pressões admissíveis.

Tabela 1- tensões admissíveis. Fonte Norma Brasileira ABNT


NBR 6122

9
Segundo [3] No caso de não haver dúvida nas características do solo, conhecidas
com segurança, como resultado da experiência ou fruto de sondagens, pode-se
considerar como pressões admissíveis sobre o solo às indicadas na tabela 1.

Notas:
a) Para materiais intermediários entre as classes 4 e 5, interpolar entre 0,8 e 0,5
Mpa.
b) Para materiais intermediários entre as classes 6 e 7, interpolar entre 0,8 e 0,4
Mpa
c) No caso do calcário ou qualquer outra rocha cáustica, devem ser feitos estudos
especiais. d) Para a definição de diferentes tipos de solos, deve-se consultar a NBR
6502 [4].
“Parece-nos ser esta avaliação compatível para um fator de segurança insatisfatório.
Para uma situação de limitações e inseguranças no conhecimento das
características do solo, aplicando-se um fator de segurança maior (e.g. 3,0) resultaria
em valores admissíveis iguais à aproximadamente 0,66 (66 %) dos valores sugeridos
na tabela 1”. (M. Marangon)

Na determinação da pressão admissível devem-se considerar os itens a seguir.


A. Fundação sobre rochas.
Em qualquer fundação sobre rocha, deve-se para a fixação da pressão admissível,
levar em conta a continuidade da rocha, sua inclinação e influência da altitude da
rocha sobre a sua estabilidade. Pode-se assentar fundação sobre rocha de
superfície inclinada desde que se prepare, se necessário, essa superfície (chumba
mentos, escalonamentos em superfícies horizontais, etc.), de modo a evitar um
deslizamento da fundação.

B. Pressão admissível nas areias médias e finas, fofas; argilas moles; siltes fofos;
aterros e outros materiais.
Nesses solos a implantação de fundações só pode ser feita após cuidadoso estudo
com base em ensaios de laboratório e campo, compreendendo o cálculo de
capacidade de carga, o cálculo e a analise da repercussão dos recalques sobre o
comportamento da estrutura.

C. Solos expansivos.
No caso de solos expansivos, a pressão admissível deve-se levar em conta a
pressão de expansão e nunca ser inferior a essa.

10
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

D. Prescrições especiais para solos granulares.


Quando se encontram abaixo da cota de fundação até uma profundidade de duas
vezes a largura da construção, apenas solos das classes 4, 5, 6, 7 e 8 ( areias e
pedregulhos), pode-se aumentar a pressão admissível em função da largura L do
corpo de fundação, de acordo com a fórmula a seguir; desde que tal largura seja
maior que dois metros:
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝜎0𝑎𝑑𝑚 [1 + 0.1875 ∗ (𝐿 ∗ 2)] < 2.5 𝜎0𝑎𝑑𝑚

Onde:
𝜎0𝑎𝑑𝑚 = Pressão admissível, de acordo com a tabela 1
𝐿 = largura, em metros ≤ 10
Nota: Para larguras de corpos de fundação menores do que dois metros vale a
mesma fórmula para cálculo de pressão admissível, a qual será menor que a
fornecida na Tabela 1.

E. Prescrição especial para solos argilosos.


As pressões admissíveis indicadas na Tabela 1 para solos argilosos ( classe 9 ),
entendem-se aplicáveis a um corpo de fundação não maior que 10m2 . Para maiores
áreas carregadas ou na fixação da pressão média admissível sobre um conjunto de
corpos de fundação ou totalidade da construção, deve-se reduzir os valores na
Tabela 1, de acordo com a fórmula abaixo:

10
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝜎0𝑎𝑑𝑚 √ > 0.5 𝜎0𝑎𝑑𝑚
𝑆

𝑂𝑛𝑑𝑒 S = área total da parte considerada, ou da construção inteira, em metros


quadrados.

F. Aumento da pressão admissível em decorrência da profundidade da fundação.


As pressões admissíveis constantes da tabela 1, para os solos de classes 4 a 8,
devem ser aplicadas quando a profundidade da fundação, medida apartir do topo da
camada escolhida para assentamento dos elementos de fundação, for menor ou
igual a um metro; quando a fundação estiver a uma profundidade maior e for
totalmente confinada pelo terreno adjacente, os valores básicos podem ser
acrescidos de 40% para cada metro de profundidade além de um metro, limitado ao
dobro do valor da Tabela 1.

11
3.5 Dimensionamento geométrico

Segundo Velloso e Lopes (2010, p. 132), as sapatas de fundação podem ter altura
constante ou variável, a adoção de altura variável proporciona uma economia considerável
de concreto nas sapatas maiores. Segundo Alonso (2010) a altura reduzida em relação as
dimensões da base caracterizam o trabalho por flexão (figura X).

Figura X

Fonte: Alonso (2010, p.2)

Para o calculo da área de uma sapata, segundo Alonso (2010), conforme vista na figura X,
em que a carga está no centro geométrico da sapata, tendo como apenas uma carga
vertical, a mesma é calculada pela expressão:

𝑷 + 𝒑𝒑
𝑨=𝒂∗𝒃=
𝝈𝒔

Onde:

P: carga proveniente do pilar;

pp: peso próprio do bloco ou sapata;

σs: tensão admissível do solo.

O valor do peso próprio é pouco significativo, uma vez q

ue o mesmo está dentro dos paramentos de imprecisões, portanto a equação fica assim:

𝑷
𝑨=𝒂∗𝒃=
𝝈𝒔

Tendo há área A obtida pela equação, podemos então obter os valores de a e b, mas
segundo Alonso (2010) para o caso de sapatas isoladas, deve ser feita de modo que:

 A sapata não devera ter nenhuma dimensão menor que 60 cm;

12
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

 Sempre que possível, os valores a e v devem ser escolhidos de modo que os


balanços da sapata, em relação as faces do pilar sejam iguais nas duas direções;
 O centro de gravidade da sapata deve coincidir com o centro de carga do pular;
 Sempre que possível, a relação entre os lados a e v devera ser menor ou, no
máximo, igual a 2,5.

Em consequência a forma da sapata fica condicionada à forma do pilar, salvo quando existir
limitações de espaço. Sendo assim temos três distintos casos:

1º Caso: Pilar de seção transversal quadrada ou circular

Quando não limitações de espaço, a sapata mais indicada é a de seção quadrada, segundo
Alonso (2010). A área da mesma é calculada pela equação:

𝑷
𝒂= √
𝝈𝒔

2º Caso: Pilar de seção transversal retangular

Salvo também quando existir limitações de espaço. A área da mesma é calculada pela
equação:

𝑷
𝒂∗𝒃=
𝝈𝒔

𝑎 − 𝑎0 = 2𝑑

𝑏 − 𝑏0 = 2𝑑 ∴ 𝒂 − 𝒃 = 𝒂𝟎 − 𝒃𝟎

3º Caso: Pilar de seção transversal em forma de L, Z, U

Quando se tem pilares próximos, as sapatas poderão ficar sobrepostas, de tal forma que
uma viga de rigidez é feita para unir os pilares, de modo a permitir a sapata trabalhe com
tensão constante σs, figura X.O calculo será feito da seguinte maneira (Alonso, 2010, p.4 –
5).

Figura X

13
Fonte: Alonso, 2010, p.5.

Inicialmente, calcula as coordenadas x e y do centro de carga.

𝑷𝟐
𝒙= ∗ 𝒅𝟏
𝑷𝟏 + 𝑷𝟐
𝑷𝟐
𝒚= ∗ 𝒅𝟐
𝑷𝟏 + 𝑷𝟐

É importante frisar que a interseção das coordenadas x e y sempre estará localizadas sobre
o eixo da vida de rigidez. Calculando x ou y e prolongando essa cota se encontrará o eixo
da viga de rigidez, tendo então o centro de carga.

A área da sapata será calculada da seguinte forma.

𝑷𝟏 + 𝑷𝟐
𝑨=𝒂∗𝒃=
𝝈𝒔

Observação: A escolha dos lados a e v, que conduz a uma solução mais econômica,
consiste na resolução de duas lajes em balanço, vão igual a b/2.

Esta condição só é plenamente alcançada quando as cargas P1 e P2 forem iguais. Quando


P1 e P2 forem diferentes, procura-se jogar com os valores dos balanços, de modo que as
ordens de grandeza dos módulos dos momentos negativos e positivo sejam o mais próximo
possível, adota-se para a/2 a distancia do centro de carga a face externa do pilar mais
afastado (Alonso, 2010, p.18)

Sapata de Divisa

14
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

Segundo Alonso (2010, p.6), uma sapata de divisa é utilizada quando os pilares estão
próximos de divisas, ou obstáculos, onde não são possíveis fazer com que o centro de
gravidade da sapata coincida com o centro de carga do pilar, do qual uma solução é criar
uma viga de equilíbrio (V.E) ou viga alavancada ligada a outro pilar e assim obter um
esquema estrutural cuka função é a de absorver o moemento resultante da excentricidade
decorrente do fato de o pilar ficar excêntrico com a sapata, figura X.

Figura X

Fonte: Alonso, 2010, p.8

Recomenda-se para a sapata de divisa de divisa uma relação entre a e b esteja


compreendida entre 2 e 2,5 (Alonso, 2010).

O valor da resultante R, atuante no centro de gravidade da sapata da divisa, é:


𝒆
𝑹 = 𝑷𝟏 + 𝑷𝟏
𝒅

Como se pode perceber a resultante R é a soma do P1 mais uma parcela de P1 (∆P).

Como o calculo para se obter R, existe duas incógnitas e e d e apenas umas equação, o
problema é indeterminado. Segundo Alonso (2010, p.9) para resolver este problema segue o
seguinte roteiro:

15
1º) Partindo da relação inicial a = 2b, adota-se ∆P = 0, ou seja, R1 = P1.

𝑷𝟏 𝑷𝟏
𝑨𝟏 = 𝟐𝒃 ∗ 𝒃 = ∴𝒃= √
𝝈𝒔 𝟐𝝈𝒔

2º) Com o valor de b fixado, calcula-se:

𝒃 − 𝒃𝟎
𝒆=
𝟐
𝐞
∆𝐏 = 𝐏𝟏 ∗
𝒅

3º) Obtido ∆P, pode-se então calcular o valor de R = P1 + ∆P e, portanto a área final de
sapata.

𝑹
𝑨=
𝝈𝒔

4º) Como o valor de b já é conhecido e o mesmo foi mantido constante para não alterar ∆P,
o valor de a sera calculado por:

𝑨
𝒂=
𝒃

Tem-se então a conferencia se a relação entre a e b é menor que 2,5, se for, o problema
esta resolvido, se não for, repete-se o processo e aumenta o valor de b estimulado.

Segundo Alonso (2010), se o pilar de divisa estiver muito próximo do pilar P2, poderá ser
mais conveniente lançar mao de uma viga de fundação. Como a divisa, neste caso, é uma
linha-limite, deve-se analisar dois casos:

1º Caso: Pilar da divisa tem carga menor que o outro pilar

Como o centro de carga esta mais próximo do pilar P2 o valor de a/2 sera obtido calculando-
se a distancia do centro de carga a divisa e descontando 2,5 cm, figura X. O valor de b será
então:

𝑷𝟏 + 𝑷𝟐
𝒃=
𝒂 ∗ σs

16
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

Figura X Fonte: Alonso, 2010, p.10

2º Caso: Pilar da divisa tem carga maior que o outro pilar

Neste caso, o ponto de aplicação da resultante estará mais próximo do P1 e, portanto, a


sapata devera ter a forma de um trapézio, figura X. O valor de y é dado por:

𝒄 𝒂 + 𝟐𝒃
𝒚= ∗( )
𝟑 𝒂+𝒃

Calculado y, que é a distancia do centro de carga ate a face externa do pilar P1, impõem-se
o valor de c, tal que c<3y.
𝑷𝟏+𝑷𝟐 𝒂+𝒃
Calcula-se então a área do trapézio: 𝑨= = ∗ 𝒄
𝝈𝒔 𝟐

𝒄 (𝒂+𝒃)+𝒃
Como y é conhecido podemos então calcular b: 𝒚 = 𝟑 ∗ ( (𝒂+𝒃)
)

Se b for maior ou igual a 60 cm, o problema está resolvido, se não for, repete-se o processo
e diminui o valor de c.

17
Figura X

Fonte: Alonso, 2010, p.11

18
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

4. PROJETO

00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

4.1 Metodologia
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
000000000

4.2 Localização da construção e o spt

A construção está localiza na Avenida Tancredo Neves, na região norte de Foz do


Iguaçu – PR, Brasil, ao qual tem a finalidade de moradia estudantil da Universidade Federal
da Integração Latino-Americana (figura X).

19
Figura X .Fonte: Google Earth

O ensaio para determinação da tensão admissível do solo deste projeto foi o SPT, ao
qual nos direcionado pelo professor o grupo 9, do qual está envolvido pelos SPT 1 e SPT 2,
como mostra a figura X.

Figura X

Fonte: Arquivo disponibilizado pelo professor.

20
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

4.3 Dados de sondagem e perfis


00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000

4.4 Escolha de tipo de fundações e cota da base de fundação


00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000

4.5 Dados de projeto


00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000

4.6 Localização da construção e o spt


00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000

4.7 Custo
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000

21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

22
SOBRENOME, X. X. Projeto de Fundações Rasa

23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VELLOSO, D, A; LOPES, R, F. Fundações, São Paulo: Oficina de Textos, 2014.
NORAMA BRASILEIRA ABNT NBR 6122/2010. Projeto e execução de fundações.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO (FJP). Déficit habitacional no Brasil 2013-2014. Centro de
Estatística e Informações. Belo Horizonte, 2016. 92p.+ CD-Rom: il. Disponível em:
http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/informativos-cei-eventuais/634-deficit-
habitacional-06-09-2016/file>. Acesso em: 17 Set. 2016.
MULITERNO, B. K.; PRAVIA, Z. M. C. Modelos para vigas de concreto armado.
Revista Téchne. Edição 231. São Paulo: Pini, Junho/2016. Disponível em:
http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/231/artigo-modelos-para-vigas-de-concreto-
armado-371296-1.aspx Acesso em: 17 Set. 2016.
[1] NBR 6122-1996 - Projeto e Execução de Fundações. Disponível em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA0E8AB/nbr-6122-projeto-execucao-fundacoes
Acesso em: 20 Abril 2018.
[2] NBR 6489-1984 - Prova de Carga Direta sobre Terreno de Fundação. Disponível em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhWGsAH/nbr-6489-1984-prova-carga-direta-sobre-
terreno-fundacao Acesso em: 20 Abril 2018.
[3] Geotecnia de Fundações Prof. M. Marangon 87. 2a Parte: Previsão do Comportamento
de Fundações. Disponível em:
http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/GF04-Considera%C3%A7%C3%B5es-sobre-
funda%C3%A7%C3%B5es-diretas-20121.pdf Aceso em: 20 Abril 2018.
[4] NBR 6502-1995 - Rochas e Solos. Disponível em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAyA0AG/nbr-6502-rochas-solos# Acesso em: 20
Abril 2018.

24

Vous aimerez peut-être aussi