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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO

E MANUTENÇÃO.

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO DE VENTILADORES

TORIN

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO.

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO DE VENTILADORES

ÍNDICE

1. Introdução ........................................................ 02
2. Descrição do Equipamento ............................ 02
3. Recebimento e Armazenagem ....................... 02
3.1. Descarga e Manuseio ............................ 02
3.2. Armazenamento ..................................... 02
4. Precauções e Segurança ................................ 03
4.1. Proteção .................................................. 03
4.2. Rotação e Temper. do Ar Máxima ........ 03
4.3. Outras ..................................................... 03
5. Fixação do Ventilador ...................................... 04
5.1. Assentamento e Conexões ..................... 04
5.2. Conexões na Rede de Dutos................... 04
6. Alimentação Elétrica ....................................... 05
7. Operação .......................................................... 05
7.1. Alinhamento da Correia.......................... 05
7.2. Tensionamento da Correia .................... 06
7.3. Teste de Vibração e Escuta ................... 06
7.4. Posta em Marcha .................................... 07
8. Manutenção ...................................................... 07
8.1. Lubrificação de rolamentos e Mancais. 07
8.2. Filtros ....................................................... 08
8.3. Rotor do Ventilador ................................ 08
8.4. Conexões Elásticas ................................ 08
8.5. Motor Elétrico .......................................... 08
8.6. Substituição de Correias ........................ 08
8.7. Manutenção de Correias ........................ 09
9. Desmontagem e Montagem ............................. 09
10. Referências ................................................... 10
11. Termo de Garantia Torin ............................. 11

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO.

1. Introdução
Este manual se aplica à instalação, operação e manutenção dos ventiladores fabricados pela
TORIN.
Suas instruções são de âmbito geral e é necessário adaptá-las a cada situação.
Antes de colocar o ventilador em funcionamento, leia todas as instruções deste manual.
Mantenha sempre limpa e legível a etiqueta de identificação do equipamento, pois suas
informações são importantes, tanto para uma rápida identificação, quanto para obtenção
correta de suas condições de serviço, bem como peças de reposição.
Para obter um desempenho satisfatório do ventilador, três requisitos são necessários:
Instalação, Operação e Manutenção adequada.
O Ventilador deve ser selecionado de acordo com o volume de ar e pressão estática requerida
pelo projeto.
Para uma boa condição de trabalho o ventilador deve ser corretamente alinhado e nivelado.
Isto evita desgaste pré-maturo dos eixos, rolamentos e acoplamentos diminuindo também a
turbulência na entrada da tubulação. É recomendável o uso de juntas de expansão na ligação
do ventilador com a tubulação afim de evitar a transferência de vibrações para todo o sistema.
O Ventilador deve ser inspecionado periodicamente quanto ao correto tensionamento da
correia, lubrificação, ruídos, vibrações e limpeza das superfícies. A Manutenção preventiva é
melhor e mais econômica que consertos corretivos.

2. Descrição do Equipamento
Os materiais empregados na construção dos ventiladores TORIN são inspecionados no
recebimento de acordo com sua política de qualidade ISO 9001, e os processos de fabricação
seguem normas e instruções de acordo com o sistema de qualidade implementado em toda
empresa afim de obter a melhor qualidade do produto final.
Antes do envio do equipamento é feita uma inspeção visual, quanto à construção e
acabamento, e mediante solicitação prévia do cliente pode ser realizado teste de
funcionamento.

3. Recebimento e Armazenagem
Eventuais danos podem ocorrer no transporte.
Recomendamos que o ventilador seja inspecionado pelo cliente, no ato do recebimento
enquanto ainda estiver sobre o veículo transportador.
Qualquer irregularidade deverá ser imediatamente comunicada a transportadora para que seja
acionada a seguradora, e avisar ao departamento de vendas da TORIN.

3.1 – Descarregamento e Manuseio


Certifique-se de que todo equipamento de transporte e de levantamento, assim como os cabos
e cordas, estão em perfeita ordem e foram dimensionados corretamente para as cargas que
serão manuseadas.
Ao efetuar o descarregamento, não fazer o içamento através do rotor, bocais de aspiração,
bocas de descarga, polias e protetor de polias. Use os perfis de reforço com furos, soldados à
carcaça, pôr onde se pode içar o ventilador sem problemas ou use laços de cabo de aço, fitas
de içamento entorno da embalagem. No caso do uso de empilhadeiras, utilize a embalagem
para o transporte.
Pancadas ou choques proveniente de um mau transporte podem ocasionar desalinhamento de
mancais e polias, danificação de eixos e rolamentos, afrouxamento de parafusos, porcas, etc.
Em hipótese alguma atravesse cabos entre as pás dos rotores ou hélices.

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3.2 – Armazenamento
a) Se o ventilador permanecer parado e for ficar armazenado pôr um período superior a 30dias,
as superfícies expostas bem como os rolamentos, eixo, e acoplamentos deverão ser
protegidos. O eixo deve ser girado periodicamente para prevenir possíveis corrosão que venha
danificar os rolamentos. O rotor do ventilador deve ser boqueado para evitar que fiquem
rotacionando. Quando removido do armazenamento, os rolamentos devem ser verificados
quanto a corrosão ou qualquer outro defeito, e se não for rolamento blindado toda a graxa deve
ser substituída pôr nova.
b) Se o ventilador não for montado logo após o recebimento, os seguintes aspectos devem ser
considerados:
c) O lubrificante contido no mancal possui um tempo de vida útil de aproximadamente dois
meses, em ambientes sem poeira, umidade, exposição do sol, chuva, etc., após este período
deverá ser efetuada a substituição do lubrificante.
d) O eixo e demais partes usinadas expostas são cobertas, na fábrica, pôr um verniz. No
entanto, para maior segurança, proteja-os com óleo, graxa, etc.
e) Movimente periodicamente o rotor do ventilador manualmente para evitar o aparecimento de
pontos de corrosão localizados nos rolamentos.
f) Afrouxe as correias para evitar desgastes localizados dos rolamentos e correias.
g) Armazene os equipamentos em lugar protegido das intempéries e afastado de poeiras ou
gases que possam provocar danos.

4. Precauções e Segurança
4.1 - Proteção
Os ventiladores contêm vários componentes giratórios como: rotor, eixo, acoplamento e
rolamentos. Todos esses componentes rotacionais são problemas potenciais. Então, deve ser
utilizada tela de proteção na entrada e saída da tubulação assim como proteção para correia,
acoplamento e outros componentes giratórios que estiverem expostos.
Verifique se não existe nenhuma peça ou qualquer outro material solto dentro do ventilador.

4.2 - Rotação e Temperatura do Ar Máxima


Os limites de rotação e temperatura para cada modelo de ventilador quando não indicado no
catálogo devem ser solicitados à fábrica. Estes limites devem ser observados de acordo com
cada modelo para que não venha causar riscos aos equipamentos e possíveis danos pessoais.

4.3 – Outras
a) Prever espaço necessário para instalação e manutenção do ventilador.
b) Quando o ventilador estiver em operação, nunca se deve abrir a porta de inspeção, pois isto
poderá causar danos materiais e pessoais.
c) É recomendável o uso de chave seccionadora de segurança ou outro dispositivo que previna
partida acidental do ventilador quando em manutenção.

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5. Fixação do ventilador
No catálogo específico do ventilador encontram-se as distancias entre furos e as dimensões
das furações que servem de base as fundações ou estrutura para fixação do equipamento.
É recomendável o uso de amortecedores de vibração, que podem ser de tração ou compressão
dependendo do tipo de instalação.

Ventiladores instalados no telhado devem ser montados em travessas previamente calculadas


e fabricadas para suportar o peso dos ventiladores e possíveis vibrações. Ventiladores maiores,
apoiados no piso, requerem fundações apropriadas. Neste caso as fundações devem ser
niveladas, rígidas, e de massa suficiente para o ventilador a ser instalados. Fundações de
concreto são preferíveis e sua massa deveria ser igual a três ou quatro vezes o peso do
ventilador. Se uma fundação estrutural em aço for utilizada, esta deverá ser suficientemente
rígida para assegurar alinhamento permanente e prevenir vibrações excessivas.
A freqüência natural mínima de qualquer parte de fundação deverá ser de 25% a 50% mais alta
que a velocidade do ventilador.
Quando os ventiladores são montados na fundação, o eixo deve ser nivelado, e para isto deve
ser usado calços nos pontos de apoio antes dos parafusos serem apertados. Isto prevenirá
qualquer distorção ou movimentação do ventilador e possíveis atrito entre partes giratórias.

Na instalação de ventiladores axiais não é recomendável que o mesmo seja suportado pela
própria tubulação. Deve-se utilizar juntas flexíveis para evitar que o ventilador possa transmitir
possíveis vibrações ao sistema.

5.1 Assentamento e conexões


Para um ventilador funcionar de acordo com sua curva ou tabela específica para cada modelo,
o fluxo de ar na tubulação à frente do ventilador deve ser laminar e uniformemente distribuído.
Para isto não podemos ter nenhuma conexão, redução ou curva até um comprimento mínimo
igual a 3 vezes o diâmetro do duto após a saída do ventilador. Se isto não for possível por
causa da limitação de espaço, a curva deve ser equipada com guias direcionais para prevenir
perda de pressão. As conexões de dutos na entrada ou saída do ventilador devem ser feitas
através de junta de expansão para isolar o ventilador da possível expansão do duto, diâmetro e
comprimento, vibração e ruído. O duto deverá ser apoiado separadamente após o
assentamento e nivelamento do ventilador e nunca deve ser suportado pelo ventilador.

5.2 Conexão na rede de dutos


O ventilador não deve ser acionado sem que esteja corretamente interligado na rede de duto,
ou no sistema em que fora projetado, pois o seu perfeito funcionamento dependerá dos dados
referentes à pressão estática, vazão de ar e rotação, dimensionados de acordo com o ponto de
trabalho do projeto. Particularmente os ventiladores tipo siroco, podem ter seu motor queimado,
caso o equipamento seja acionado antes da sua conexão aos dutos.

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6. Alimentação elétrica
Antes de colocar o motor em funcionamento, checar os seguintes itens:

a) Observar se as ligações estão de acordo com o esquema impresso na placa de


identificação;
b) Verificar se a tensão e freqüência estão de acordo com o indicado na placa de identificação;
c) Verificar se o motor está devidamente aterrado;
d) Com as correias desacopladas(caso de acionamento pôr correias), dar partida no motor e
verificar o sentido de rotação. Se for preciso, inverter o sentido de rotação, trocando de posição
(na ligação) duas fases quaisquer para motores trifásicos.
e) Com o sentido de rotação certo, no caso de acionamento direto o equipamento estará
pronto para operação e caso de acionamento pôr correia, executar primeiramente o item 7 a
seguir.

7. Operação

7.1 - Alinhamento da Correia


Transmissão pôr correias requer alinhamento cuidadoso das polias e ajuste da tensão da
correia. Ambos devem ser feitos depois que o ventilador já estiver montado, fixado, nivelado e
alinhado em sua própria fundação, porque ao apertar os parafusos de fixação do mesmo a
base, poderá torcer alguma das superfícies previamente alinhadas.
A figura 1 mostra quatro tipos possíveis de desalinhamentos que devem ser evitado. Seguir os
passos abaixo:
a) Verifique se os eixos do ventilador e do motor estão paralelos; ajuste e calce o motor
conforme necessário.
b) Mova os eixos do ventilador e do motor axialmente e verifique se as faces das polias estão
paralelas e também alinhadas. Isto pode ser feito com a ajuda de uma régua ou fio, como
mostrado na figura 2 abaixo.
c) Verifique o eixo do ventilador e motor, se apresentarem muita vibração, estes deverão ser
balanceados.
d) É normal em transmissão pôr correia com motores acima de 20hp fazerem
barulho(cantarem) na partida. Não tensione a correia em excesso.

Figura 1 Figura 2

Fio amarrado
ao eixo

Desalinhamento entre as polias Polias tocando no cabo nos


pontos indicados por setas
que devem ser evitados

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7.2– Tensionamento da Correia


A Figura 3 abaixo mostra três formas possíveis que uma correia assumirá dependendo da
tensão empregada. Correias muito tensionadas e correias pouco tensionadas podem causar
vibração e barulho excessivo. Os seguintes passos devem ser dados para obter a tensão
correta da correia:
Figura 3

Muito
Tensionada

Corretamente Pouco
Tensionada Tensionada

a) Com todas as correias nos canais das polias, ajuste a posição de motor para deixar as
correias presas e bastante esticadas.

b) Ligue o ventilador e observe a forma da correia. Continue ajustando as correias até as


mesmas formarem um leve arco quando operando em baixa carga.

7.3 Teste de Vibração e Escuta


Amplitude de vibração são medidos através de instrumentos eletrônicos em ‘mils’ (1 mil = 0.001
polegadas). Eles são conferidos no lado de fora dos rolamentos, nas direções verticais,
horizontais, e axiais. Uma amplitude de vibração pequena é inevitável, mas uma amplitude
maior reduzirá a vida do ventilador, devendo portanto ser corrigido. A amplitude aceitável
depende da velocidade do ventilador, e diminui com o aumento da rotação. As três fórmulas
inseridas na tabela abaixo, indicam a amplitude da vibração “V” em ‘mils’ para três condições:

Rotação de Projeto Normal Alarme Paralisação


ou Aceitável Perigo Potencial Imediata
Máxima V = 2865/rpm V = 4200/rpm V = 9550/rpm
400 7.1 10.5 23.9
600 4.8 7.0 15.9
800 3.6 5.3 11.9
1000 2.9 4.2 9.6
1200 2.4 3.5 7.8
1400 2.0 3.0 6.8
1600 1.8 2.6 6.0
1800 1.6 2.3 5.3
2000 1.4 2.1 4.8
2200 1.3 1.9 4.3
2400 1.2 1.8 4.0
2600 1.1 1.6 3.7
2800 1.0 1.5 3.4
3000 0.9 1.4 3.2
3200 0.9 1.3 3.0
3400 0.8 1.2 2.8
3600 0.8 1.2 2.7
3800 0.7 1.1 2.7

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4000 0.7 1.1 2.4


Se a vibração estiver excessiva, deverão ser investigadas as possíveis causas:

a) Acumulo de sujeira ou outro material estranho que possa estar no rotor do ventilador poderá
causar desbalanceamento.
b) Parafusos de fixação da carcaça, dos mancais ou do motor podem não estar apertados
suficientemente.
c) O alinhamento das polias, a tensão das correias, ou o desalinhamento do eixo podem estar
inadequados.
d) As travas dos rolamentos podem não estar apertadas o necessário.
e) Verifique os parafusos que fixam o cubo do rotor.
f) Verifique se não houve algo que pode ter batido e danificado o rotor do ventilador, o eixo ou o
rolamento gerando vibração ao sistema
g) Verifique se a vibração não pode estar vindo de uma fonte externa ao ventilador. Para isto,
desligue o ventilador e verifique se a vibração ainda existe. Desconecte o motor do ventilador e
coloque-o em funcionamento separadamente e verifique se este produz qualquer vibração.
h) Verifique se há espaço suficiente entre a rotor do ventilador e o cone de entrada.

Pode se fazer um teste prático de escuta que consiste em colocar um bastão de madeira ou a
ponta da chave de fenda o mais próximo do rolamento e colocar o ouvido na outra
extremidade. Se o ruído ouvido for suave e uniforme, indica que o rolamento está bom. Um
ruído uniforme e metálico indica falta de lubrificação, ruídos irregulares, diferentes dos já
mencionado indicará rolamento com defeito.

7.4 Posta em Marcha


Executados os passos acima o ventilador estará pronto para entrar em operação normal. Após
2 ou 3 dias de operação, as correias estarão bem ajustadas aos canais das polias. Uma correia
nova pode estirar 10% durante o primeiro mês de operação. É necessário reajustar a tensão
das correias novamente, até que em movimento as mesmas apresentem um leve arco no lado
frouxo. Uma vez isto foi feito, o ventilador deverá operar satisfatoriamente. Uma reavaliação
ocasional é recomendável no intervalo de 2(dois)meses.

8. Manutenção
8.1 Lubrificação de Rolamentos e Mancais
a) - Os rolamentos utilizados nos ventiladores Torin são lubrificados de fábrica com graxa a
base de lítio, que proporciona uma boa resistência à água e ao calor, além de ótima
estabilidade mecânica. Recomenda-se atenção a graxa que será utilizada na lubrificação
periódica, pois a mistura de graxas não é recomendável. Portanto, caso se deseje trocar a
graxa, é necessário que se remova todo o resíduo existente. Se os rolamentos forem do tipo
“blindado”, já possuem lubrificação para toda a vida útil, não sendo necessário, nem
aconselhável lubrificá-los, pois pode-se danificar sua vedação. Os rolamentos com mancal de
ferro fundido do tipo RASE já são pré lubrificados com graxa a base de lítio, para a
relubrificação, uma quantidade suficiente de graxa deve ser inserida até que uma pequena
porção de graxa vaze para fora do rolamento, entre a vedação e o anel externo. É de extrema
importância que a relubrificação seja feita com o rolamento em operação, para que haja uma
injeção de graxa uniforme ao longo de toda a cavidade do rolamento.
Vida útil: A vida útil de um rolamento é o período no qual, quando devidamente aplicado e com
a manutenção adequada, funciona corretamente.

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8.2 Filtros
Filtros descartáveis não demandam nenhuma manutenção inicial para a partida do
equipamento, bastando que estejam corretamente posicionados em suas molduras, sem
nenhum tipo de fresta, que permita escape de ar.
Quando utilizados filtros metálicos, e para que estes tenham eficiência de filtragem, devem ser
seguidas as seguintes recomendações:
Antes da utilização do filtro metálico limpar os elementos filtrantes com água quente e
detergente neutro, enxaguar os elementos com água limpa e fria. Após completa secagem,
impregnar os filtros com óleo viscoso TONA 68 SHEL ou similar. Recomenda-se deixar os filtros
em descanso durante 12 horas para completo escorrimento do excesso de óleo.
A periodicidade de substituição de filtros descartáveis, ou a limpeza de filtros metálicos
depende diretamente da qualidade do ar ambiente, onde o equipamento está instalado.
Em situações normais, os filtros devem ser limpos ou substituídos a cada 2 ou 3 meses.
Observar que os filtros quando muito sujos, podem ocasionar uma elevada perda de carga, e
consequentemente a diminuição da vazão de ar dos ventiladores.

8.3 Rotor do Ventilador


Todos rotores TORIN, são balanceados dinâmica e estaticamente, conforme norma NBR 8008
Classe G 6.3. Em alguns casos, devido à penetração de impurezas pela aspiração do
ventilador, poderá haver um desbalanceamento causado pelo acúmulo destas nas palhetas do
rotor, desta forma aconselhamos que seja feita uma limpeza periódica com utilização de uma
escova ou espátula, tomando-se cuidado para não remover os pesos utilizados no
balanceamento. Não causar esforços exagerados que poderão causar tensão e empenamento
do rotor gerando desbalanceamento.

8.4 Conexões Elásticas


É de extrema importância a verificação, a cada inspeção, de que a conexão ao duto de ar
esteja completamente vedada, evitando vazamentos de ar e a possível penetração de água,
poeira e outros elementos prejudiciais à instalação.

8.5 Motor elétrico


A manutenção dos motores elétricos, adequadamente aplicados, resume-se numa inspeção
periódica quanto a níveis de isolamento, elevação da temperatura, desgastes excessivos,
correta lubrificação dos rolamentos e eventuais exames no ventilador, para verificar o correto
fluxo de ar. A freqüência com que devem ser feitas as inspeções, depende do tipo de motor e
das condições do local de aplicação do motor.

A inspeção periódica deve ser feita pôr pessoas qualificadas, o motor deve estar desligado da
rede de alimentação, o ambiente de trabalho limpo e todo o material utilizado deve ser o
recomendado pelo fabricante do motor.

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8.6 Substituição de Correias


Antes de instalar um jogo novo de correias em “V” devem-se inspecionar cuidadosamente o
estado das polias ranhuradas. Polias gastas reduzem substancialmente a vida útil da correia.
Se o canal da polia estiver gasto, a correia tenderá a assentar-se na base do fundo do canal da
polia.
Se as paredes laterais dos canais da polia estiverem gastos, os cantos inferiores da correia
sofrerão um desgaste, propiciando assim uma falha prematura. Verifique se as polias estão
limpas de óleos, graxas, tinta ou qualquer sujeira.

Não é recomendável o uso de correias novas junto com correias velhas. A correia nova será
sobrecarregada. No caso de necessitar de repor o jogo de correias, faça-o pôr um novo jogo
completo e não parcial. A correia não deve ser forçada contra a polia, com uma alavanca ou
qualquer outra ferramenta, pois poderá ocorrer a ruptura do envelope ou dos seus cordões de
reforço. Na montagem, faça recuar a polia móvel , aproximando-a da polia fixa, de modo que
possa ser montada suavemente sem ser forçada com qualquer tipo de ferramenta. Siga os
itens 7.1 e 7.2 para alinhamento e tensionamento das correias.

8.7 Manutenção das Correias


Correias expostas ao óleo em 'spray', liquido ou pasta, podem falhar prematuramente.
Vazamentos de líquidos deverão ser reparados imediatamente. Excesso de óleo sobre
rolamentos poderá esparramar-se sobre correias.
Nenhum equipamento trabalha bem quando existem sujeiras, as correias não são exceção.
Sujeira estraga as correias e entra nos canais da polia prejudicando a transmissão.
Rachaduras reduzem a tensão e a eficiência de operação da correia. Altas temperaturas, polias
de pequeno diâmetro, deslizes na transmissão provocando o aquecimento das correias e
poeira aceleram a presença de rachaduras.
Não pinte a correia ou tente protege-las com qualquer outro tipo de material, use-a em seu
aspecto natural, como fornecida pelo fabricante.
Evitar vibrações tensionando a correia adequadamente.
As correias são vulcanizadas de acordo com temperatura e pressão controladas. As correias
podem trabalhar abaixo de uma temperatura de 70 º C sem que seus materiais sejam afetados,
entretanto, altas temperaturas podem ocorrer em alguns lugares e diminuir a vida útil das
correias. Correias que trabalham acima de 70º C devem ser inspecionadas freqüentemente.
Quando as correias viram na polia, isto indica desalinhamento do sistema, polias gastas ou
vibração excessiva.
Barulho agudo e constante, ocorre quando o motor está acelerando ou quando o motor está
operando perto ou na sua capacidade plena. Isto significa que a correia está derrapando e
requer uma imediata investigação. Esse barulho resulta da falta de tensionamento das correias.
Rangido (chiado) intermitente, a sujeira contribui bastante para surgimento deste barulho.
Nunca se deve aplicar tinta ou óleo para eliminar o rangido. O realinhamento das polias pode
ajudar a sanar tal problema.

9. Desmontagem e Montagem do Equipamento


Qualquer serviço feito sem autorização expressa pela Torin a garantia de fábrica se torna
automaticamente sem efeito. Portanto qualquer serviço executado sem autorização da Torin,
será por conta e risco do cliente, não sendo a Torin responsável pôr qualquer peça ou mão de
obra para executar serviços nos equipamentos. Caso necessário e após autorização da Torin
quando no período de garantia, recomenda-se que os serviços executados no equipamento
seja feito pôr pessoal habilitado e se utilize as ferramentas adequadas, sob pena de danificar o
equipamento de forma irreparável.

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Em caso de dúvidas, contate a TORIN ou o Representante Credenciado de sua região.

10. Referências
Manual de motores elétricos – Weg
Manual de motores elétricos – Eberle
Manual de motores elétricos – Siemens
Manual de instalação e manutenção de motores elétricos – Eberle
Catálogo rolamentos – INA
Manual de correias “V” – Goodyear
Fan Handbook - Frank P. Bleier Editora Mc Graw Hill
Termo de garantia – TORIN

Pfaudler Equipamentos Industriais Ltda. – Divisão Torin.


Rua Lucélia, 314 - Chácaras Reunidas - CEP 12238-360
São José dos Campos – São Paulo – Brasil
Telefone: (12) 3931-3922
Fax: (12) 3931-1500
web site: www.pfaudler.com.br ou www.torin.com.br
email: vendas@torin.com.br ou pfaudler@pfaudler.com.br

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TERMO DE GARANTIA
A PFAUDLER Equipamentos Industriais Ltda., Divisão Torin, garante seus equipamentos,
contra defeitos de fabricação, nos termos deste Certificado, pelo prazo de 12 meses, contados
da data da nota fiscal de venda.
A Pfaudler divisão Torin, garantirá o dimensionamento dos equipamentos conforme curvas e
tabelas de selecionamento de acordo com os dados fornecidos pelo cliente, o projeto
mecânico, e a qualidade dos materiais empregados na fabricação. A Pfaudler não garantirá os
resultados dos sistemas onde os equipamentos forem aplicados.
Não estarão cobertas pela cláusula de garantia as partes do equipamento sujeitas a desgaste,
tais como, correias, polias, borrachas de vedação e rolamentos, bem como componentes
elétricos.
Em caso de constatação de defeito, a garantia limitar-se-á aos componentes fabricados pela
Pfaudler, Divisão Torin, sendo que os demais, fabricados ou fornecidos pôr terceiros, terão suas
garantias repassadas ao fabricante de tais peças, pela compradora.
Em nenhuma circunstância poderá a responsabilidade da Pfaudler, divisão Torin ser tal que
exceda o custo para o reparo ou substituição dos equipamentos fornecidos, portanto despesas
como mão de obra para remoção e instalação de equipamentos na fábrica da Compradora,
transportes, lucros cessantes, ou quaisquer outras oriundas da paralisação do equipamentos,
não estarão cobertas pelo termo de garantia.
A responsabilidade da Pfaudler, divisão Torin ficará sem efeito se;
a Compradora, devido a instalação inadequada ou má utilização dos equipamentos, vier a
danificá-los;
a Compradora fizer uso de peças, partes, ou componentes inadequados nos equipamentos;
ocorrerem defeitos ou estragos causados pôr dolo, negligência, imprudência, imperícia,
acidentes, controle inadequado de tensão, bem como defeitos causados por pessoas não
habilitadas para o manuseio do equipamentos;
ocorrerem danos aos equipamentos durante o transporte ou em virtude de outras causas, sem
que seja de responsabilidade Pfaudler, divisão Torin;
os equipamentos apresentarem sinais de terem sido violados ou consertados por pessoa que
não seja técnico especializado da Pfaudler, divisão Torin, ou por ela não autorizado; e
ocorrerem defeitos em materiais adquiridos de terceiros e fornecidos pela Pfaudler, divisão
Torin, defeitos esses que não possam ser detectados pela inspeção normal na fábrica;
não se fizer o uso de chave Estrela/Triângulo, para ligações elétricas de motores acima de
5HP;
a compradora deixar de efetuar qualquer pagamento devido a Pfaudler, divisão Torin, nos
prazos especificados na nota fiscal por ela emitida.
Ficará a critério exclusivo da Pfaudler, divisão Torin substituir ou reparar os equipamentos na
eventualidade de constatação de defeitos.
Qualquer solicitação de garantia deverá ser formalizada por escrito a nossa fábrica São José
dos Campos, SP.
A responsabilidade da Pfaudler divisão Torin é limitada aos termos e condição e aqui previstos.

Cliente:__________________________________________________

NF.:________________________________ Data ____/____/____

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