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REVISÃO – LEGISLAÇÃO ESPECIAL E TERMO CIRCUNSTANCIADO

Art. 24 CF - Compete aos Estados e ao DF legislar sobre os Juizados Especiais.


Art. 98 CF - Orienta como criar o Juizado Especial.
Causas que não têm tipificação criminal e nem tão pouco de contravenção penal
dizem respeito à vida civil do cidadão.
Art. 9º da Lei - Juizado Especial Civil até 20 salários mínimos não é obrigado
assistência jurídica. No âmbito Federal são até 60 salários mínimos.

Juizado Especial Criminal – Lei Federal nº 9.099 de 26 de setembro de 1995

Art. 60 e 61 – Foram criados para tratar de forma específica das infrações (estas
estão previstas a partir do art. 60 da Lei?) de menor potencial ofensivo: todas as
contravenções penais e crimes com penas de até 2 anos, ou seja, situações
consideradas de menor gravidade.
Como saber se é “crime de menor potencial ofensivo”?
Devemos olhar a aplicação máxima da pena.
Exemplo: Lesão corporal leve, detenção de 3 meses a 1 ano.
(crimes de competência da justiça federal – art. 108, CF, sendo ainda importante,
em relação à justiça federal, o conhecimento da Lei 10.446/2002).

Termo Circunstanciado

Formalização da ocorrência policial referente à prática de menor potencial ofensivo,


em uma peça escrita, esta contém a descrição sem juízo de valor sobre o que
aconteceu, detalhamento de dados, data, hora, comunicação do local e natureza,
eventuais provas, testemunhas, possível solicitação de perícia e o termo das
partes. Exemplos: usuários de droga; perturbação do sossego; lesão corporal leve
(condicionada – representação); dano (ação penal privada – queixa).
O PM deve identificar qual é o tipo da ação penal atribuída ao fato delituoso
praticado, lembrando-se sempre que são três as possibilidades
(privada/pública incondicionada/pública condicionada). ** tal informação se faz
necessária por dois motivos: define qual será a atuação do PM e também
define o trâmite processual no JECRIM.
OBJETIVOS: a conciliação, a transação, a reparação dos danos sofridos pela vítima
e a aplicação de pena não privativa de liberdade com a finalidade de alcançar a
pacificação social.
PRINCÍPIOS: oralidade (significa o predomínio da palavra oral sobre a palavra
escrita. Limita a documentação ao mínimo possível. Deste modo, as partes debatem
e dialogam, procurando a conciliação ou a transação penal. Os atos processuais
podem ser realizados em uma única audiência.), simplicidade, informalidade
(imprime ao processo um ritmo sem formalidades inúteis, desburocratizando o rito
jurisdicional. Tem por objetivo dinamizar e facilitar a audiência), economia
processual (visa a realização do maior número de atos processuais na mesma
audiência) e celeridade (a lei visa dar maior rapidez aos atos processuais como nas
citações e intimações) (C / E / I / O) -> princípios Rito do Jecrim.

Aspectos Gerais – Atividade Policial

Cartórios de TCIP (Termo Circunstanciado de Infração Penal): benefícios para a


sociedade e para a PMPR;
Reduzir o tempo de atendimento e encerramento das ocorrências (retorno mais
rápido para o local de trabalho);
Resultado da atuação policial mais rápida e eficaz;
Evitar a impunidade e a conivência com ilícitos de menor potencial ofensivo;
Melhor relacionamento com MP e Poder Judiciário.
Condução dos autores do fato, vítima (NOTICIANTE), testemunha, produto do delito
e eventuais provas ao Cartório TCIP (ou DP, quando estes não existirem) para
agendamento de audiência (art. 69);
Em caso de recusa: prisão em flagrante delito e encaminhamento a DP; Art. 69
Parágrafo único.
Documentos outros: termos de apreensão, exames periciais, etc.

Primeiro passo: atendimento da ocorrência

Todo TC lavrado por PM tem início em uma ocorrência policial. O policial militar deve
primar pela qualidade do serviço prestado (saber ouvir), ter paciência e manter
postura imparcial.
O BOU (resolução 309/2005) deve ser lavrado de forma adequada sempre, pois
além de embasar a ação Policial, futuramente será base estatística. Devem
conter todos os elementos necessários à visualização da prática de uma infração
penal de menor potencial ofensivo. Ao preencher o BOU para TCIP: descrever o fato
de maneira mais completa possível; RG do Paraná; arrole testemunhas; preencha o
máximo de dados possíveis dos envolvidos (noticiado, noticiante, testemunhas);
escrever de maneira legível. EPROC (cadastro eletrônico) nesta plataforma o Policial
Militar irá complementar o TCIP (se for necessário), assinar as peças digitalmente e
remetê-las aos PROJUDI, Agendamento Eletrônico.
** o sistema EPROC funciona como um adaptador do BOU para adentrar no
PROJUDI, pense na analogia simples de um conector (BOU) que precisa de um
adaptador (EPROC) para entrar na tomada (PROJUDI).
** é válido lembrar que o policial militar somente lavrará o TCIP quando estiverem
todas as partes necessárias para elaboração do feito (noticiante e noticiado), caso
contrário, lavrará tão somente o BOU no local da ocorrência, tomando as medidas
descritas nos § 2º e 3º, do artigo 4º da resolução 309/2005.

Rito do JECRIM

Fase preliminar é o TCIP, depois este é migrado para o EPROC. É feito o


encaminhamento eletrônico para o JECRIM (data da audiência). As partes são
acionadas: Conciliação (acordo) e Transação (aceitar a penalidade oferecida).
E se não houver acordo? – ação pública incondicionada:
- o promotor pode propor o arquivamento ou a transação penal (art. 76): prestação
pecuniária, prestação de serviços à comunidade, frequentar determinado curso,
entre outros;
- se for aceita, o processo criminal não se inicia. Não há registro nos antecedentes
criminais do noticiado. Tal benefício não pode ser utilizado novamente no prazo
de 5 anos e só é concedido a quem não possui antecedentes criminais.
E se não houver acordo? – ação penal privada ou pública condicionada:
- na audiência: o ofendido terá a oportunidade de exercer seu direito de
representação verbal, que será reduzida a termo;
- decadência: é previsto o prazo de seis meses, como regra, para a vítima oferecer
representação – extinção da punibilidade do autor caso não seja feito;
- o promotor pode propor a transação penal (art. 76): prestação pecuniária,
prestação de serviços à comunidade, frequentar determinado curso, entre outros;
- se for aceita, o processo criminal não se inicia. Não há registro nos antecedentes
criminais do noticiado. Tal benefício não pode ser utilizado novamente no prazo
de 5 anos e só é concedido a quem não possui antecedentes criminais.
Art. 76 - § 2º não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
I- Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena
privativa de liberdade, por sentença definitiva;
II- Ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de 5 anos, pela
aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;
III- Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e
suficiente a adoção da medida.
E se não for aceita a transação penal?
- agendamento de audiência de instrução e julgamento, na presença de um juiz;
- presença da vítima e do acusado (aspectos gerais);
- juiz: nova tentativa de conciliação ou de transação penal;
- opção: suspensão do processo (dois a quatro anos) – aspectos gerais;
- o juiz decide a causa (sentença). Preferência por penas alternativas.
** art. 88 – além das hipóteses do CP e da legislação especial, dependerá de
representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e
lesões culposas.
** art. 90-A. as disposições desta LEI não se aplicam no âmbito da justiça
militar. (perguntar o que isso quer dizer a alguém).

Abuso de autoridade – Lei 4.898 de dezembro de 1965

É crime e abrange as condutas abusivas de poder.


Caracteriza o desvio da finalidade do serviço policial.
Bens jurídicos tutelados: Regular o funcionamento da administração pública e
Proteção dos direitos e garantias (RP) do Art. 5º da CF. Não existe na modalidade
culposa.
Autoridade: qualquer pessoa que exerça cargo emprego ou função pública, ainda
que temporariamente.
São 3 os pressupostos para a existência do abuso: O ato praticado seja ilícito;
ser praticado por agente público no exercício de suas funções; não ter motivo
que o legitime.
Ação penal pública incondicionada, porém, o sujeito tem a faculdade de procurar
um quartel/delegacia para denunciar o abuso que sofreu.
Sanção Administrativa (art. 6º §1): advertência; suspensão do cargo por cinco a
cento e oitenta dias, perda de vencimentos e vantagens; demissão.
Sanção Civil (art. 6º §2): consistirá no pagamento de uma indenização.
Sanção Penal (art. 6º §3): perda do cargo e inabilitação para o exercício de qualquer
outra função pública no período de até 3 anos.
Art. 3º Constitui abuso de autoridade qualquer atentando (a direitos e
garantias): inviolabilidade do domicílio, liberdade e consciência de crença,
liberdade de associação, direito de reunião, aos direitos e garantias legais
assegurados ao exercício profissional e do voto, incolumidade física do
indivíduo.
SÚMULA VINCULANTE Nº 11 – STF: só é lícito o uso de algemas em casos de
resistência e perigo de fuga ou a integridade física própria ou alheia, por parte do
preso ou de terceiros, justificada por escrito, no BOU, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade (ações ou omissões): ordenar ou
executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais
ou com abuso de poder; submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a
vexame ou constrangimento não autorizado em lei; deixar de comunicar,
imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa;
deixar o juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe
seja comunicada; levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a
prestar fiança, permitida em lei; cobrar o carcereiro ou agente de autoridade
policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde
que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao
seu valor; recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de
importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou qualquer
outra despesa; o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou
jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência
legal; prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de
segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir
imediatamente ordem de liberdade.
** por último é importante lembrar que a competência para processo e
julgamento do abuso de autoridade praticado por militar da justiça comum,
ainda que praticado em serviço. EXCETO art. 176º do COM – ofender inferior,
mediante ato de violência que, por natureza ou pelo meio empregado, se
considere aviltante (que desonra ou que humilha): pena – detenção de seis
meses a dois anos.
** apesar de ter conexão com os crimes de lesão corporal e abuso de
autoridade as últimas duas devem ser julgadas pela justiça militar, pois no
juizado especial as suas transações penais não constituem causa de extinção
da punibilidade. E como estão previstos no código penal militar,
simultaneamente, devem ser julgadas pela justiça militar estadual. (procurar
entender melhor esse item) ???

LEI DE TORTURA Lei 9.455 de 07 de abril de 1997

ONU: qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são
infligidos intencionalmente a uma pessoa com o objetivo de obter informações ou
confissões ou a bel prazer.
Art. 5º
Condicionante:
[Art. 1º – Lei 9.445] Constranger alguém com emprego de violência ou grave
ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental. TORTURA DE PROVA (obter
informação) / TORTURA DE MEIO (causar ação ou omissão criminosa) / TORTURA
DISCRIMINATÓRIA (discriminação religiosa ou racial).
Tipo: constranger, SAP e SP ??? qualquer pessoa, deve haver DOLO, violência
(físico), grave ameaça (mental), bem jurídico (liberdade, integridade física, direitos,
dignidade);
Submeter alguém, sob guarda, poder ou autoridade, com o empredo de violência ou
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo
pessoal ou medidade de caráter preventivo (TORTURA PENA/CASTIGO).
Parágrafo 1: fala sobre a prisão dos agentes públicos;
Tortura por omissão: pena de detenção de um a quatro anos.
Aumenta-se a pena de um sexto até um terço se o crime é cometido por agente
público; se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência,
adolescente ou maior de 60 anos; se o crime é cometido mediante sequestro.
A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a
interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

Anistia: exclui o crime, rescinde a condenação e extingue totalmente a punibilidade.


Em regra atinge crimes políticos, podendo ser concedida pelo poder legislativo.
Pode ser concedida antes da sentença final, depois da condenação irrecorrível.
Graça: exclui apenas a punibilidade, podendo ser parcial, se relaciona a crimes
comuns, sendo de competência exclusiva do Presidente da República. Ela
pressupõe o trânsito em julgado da sentença condenatória.
Indulto: exclui a punibilidade, aplicado coletivamente.

LEI DE DROGAS Lei 11.343 de 23 de agosto de 2006

Institui o Sistema Nacional Antidrogas (SISNAD). Além de prescrever medidas para


prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes
de drogas. Bem como estabelece normas para repressão à produção não autorizada
e ao tráfico de drogas e também define crimes e dá outras providências em relação
ao tema.
Para fins da lei, consideram-se drogas as substancias dispostas na Portaria da
ANVISA SVS/MS nº 344/1998.
Usuário: uso ocasional. Apenas o tratamento penal não resolve. Não é questão de
polícia, mas sim de saúde. Redução da vulnerabilidade social. Acabar com a prisão
para o usuário, pois “não é criminoso”, mas sim doente. Art. 48 (não será preso em
flagrante, mas TC). Art. 28 (adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou
trouxer consigo, para CONSUMO PESSOAL, drogas... §1º também quem semeia,
cultiva ou colhe plantas de pequena quantidade). Penas: máximo cinco meses –
reincidência 10 meses. Sendo também possível a advertência sobre os efeitos das
drogas; prestação de serviços à comunidade e medida educativa de
comparecimento a programa ou curso educativo.
§2º - Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à
natureza e à quantidade da substancia apreendida, ao local e às condições em que
se desenvolveu a ação, as circunstancias sociais e pessoais, bem como à conduta e
aos antecedentes do agente.
Dependente: enfocado como vítima, doente!
Tráfico: Art. 33 – (LER LETRA DE LEI, SLIDE 30). §1º (LER TAMBÉM, Slide 32).

LEI MARIA DA PENHA 11.340/2006

Objetivo: coibir e prevenir a violência doméstica; criação de Juizados de Violência


Domestica e Familiar contra a Mulher; Aumento no rigor da punição; Dependencia
física, emocional, social e ou financeira; Conscientização.
Agressor: personalidade anti-social, controlador, sentimento de poder, receio de
independência da mulher.
Vítima: veiolencia reiterada, agressores (marido e Ex-marido), baixa-autoestima.
Porque a mulher não abandona? (slide 19)
Ciclo da violência no casal: A atuação policial se da no “episódio agudo da
violência”.
Art. 5º - Configuração da violência doméstica. (slide 26);
Art. 7º - Formas de violência: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral
(PROVA).
Formas: no âmbito doméstico (espaço/casa), no âmbito da família/parentesco,
relações íntimas.
JUIZ: inclusão da mulher em programas assistenciais; garantia trabalhista (até 6
meses); procedimentos emergenciais em caso de violência sexual.
Medidas protetivas aplicadas contra o agressor: suspensão do porte de armas;
afastamento do lar ou convivência; proibição de proteção com a vitima, familiares e
testemunhas (fixando limites mínimos de distancia); contato com a ofendida;
freqüentação de lugares determinados; restrição de visitas a dependentes; pode ser
decretada a prisão preventiva (conforme art. 313, CPP).
Medidas protetivas aplicadas a ofendida: encaminhamento a programa
assistencial; recondução ao domicilio após a retirada do agressor; separação do
casal; restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor; suspensão de
procurações conferidas pela vítima ao agressor; prestação de caução provisória,
mediante depósito judicial, por perdas e danos sofridos em decorrência da violência
domestica.
Não existe transação penal nos casos da Lei (pena pecuniária, serviços sociais,
entre outros).
Não se aplica a Lei 9.099/95 (Juizado Especial Estadual).

Estatuto do Desarmamento Lei 10.826/2003

Anterior ao estatuto teve a Lei 9.437 de 1997 que criou o Sistema Nacional de
Armas – SINARM (adm da PF). Este tinha como objetivo: congregar todas as
informações sobre armas não restritas as Forças Armadas; A autorização da
compra, o registro e o porte de arma e munições, por particulares, que continua até
os dias de hoje fragmentado com as policias estaduais; tipificar como crime o
porte ilegal de armas que até então era considerada uma contravenção penal.
A lei que contempla o estatuto do desarmamento é totalmente voltada à segurança
pública. De maneira geral, a legislação estabelece uma nova fase no controle de
armas e munições na sociedade brasileira, constituindo-se em uma política pública
que traz instrumentos necessários às atividades das organizações integrantes do
sistema de justiça e polícia brasileiro, tanto na perspectiva do policiamento como da
investigação policial e criminal.
SINARM: Art. 3º É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.
Este é a Polícia Federal, com autorização do SINARM; Armas de fogo de uso
restrito no Comando do Exército – SIGMA (art. 18 do decreto), também
responsável pelo registro de atiradores, caçadores e colecionadores (art. 24 do
estatuto). Já para os Policiais Militares existe norma jurídica própria em relação
ao assunto (portaria do CG nº 046/2010).
Registro/requisitos estão no art. 4, resumidamente: mediante comprovada
necessidade; idade mínima de 25 anos; comprovação de idoneidade; comprovação
de ocupação lícita; comprovação de residência fixa/certa; comprovada capacidade
técnica (deve ser expedido por instrutor de armamento e tiro credenciado na Polícia
Federal) e aptidão psicológica. A sua validade é de 3 anos. Ainda sobre o tema art.
12 do decreto federal nº 5.123/2004.
Certificado de registro: defesa pessoal; colecionador (transporte de arma
desmuniciada); caçador (transporte de arma desmuniciada); atirador (transporte de
uma arma de porte, municiada, entre o seu local de guarda e o local de treinamento
ou competição e vice-e-versa); recarga. Cada um possui regras particulares para
concessão, renovação e transporte. Porte de trânsito = guia de tráfego.
A transferência de arma de fogo entre particulares estará sujeita à prévia
autorização da Polícia Federal. Sendo que a transferência de arma de fogo
registrada no Comando do Exército (armas de calibre restrito) será autorizada pela
instituição e cadastrada no SIGMA.
Cada cidadão pode possuir, como proprietário, no máximo 6 armas de fogo, de
uso permitido, sendo: duas armas de porte; duas armas de caça de alma raiada e
duas armas de caça de alma lisa. Art. 5 - Sendo que nos limites estabelecidos, não
estão incluídas as armas de uso restrito, que determinadas categorias (militares,
policiais, atiradores, colecionadores e caçadores) tenham sido autorizadas a possuir
como proprietários ou na condição de posse temporária. Art. 6 - Ainda sobre a
aquisição, qualquer cidadão idôneo e capaz poderá adquirir, no período de um ano,
observado todavia o disposto no art. 5, até três armas, de uso permitido, diferentes,
sendo cada uma delas um dos seguintes tipos: uma arma de porte: revólver ou
pistola; uma arma de caça de alma raiada: carabina ou fuzil e uma arma de caça de
alma lisa: espingarda ou toda arma congênere de alma lisa de qualquer modelo,
calibre e sistema.
Em relação à quantidade de cartuchos de munição a ser adquirida. Uma portaria
normativa 581/MD, de 24 de abril de 2006 institui o Sistema de Controle de Venda e
Estoque de Munições – SICOVEM e classifica as munições suscetíveis de compra
por cidadãos idôneos. Mas em relação à aquisição por cidadão: até 300 unidades
de cartuchos de munição esportiva calibre .22 de fogo circular, por mês; até 200
unidades de cartuchos de munição de caça e esportiva nos calibres 12, 16, 20, 24,
28, 32, 36 e 9.1 mm, por mês. Já em relação à quantidade de cartucho munição
de uso permitido, por arma registrada, que cada integrante das Forças Armadas e
dos órgãos citados nos incisos I a V do caput do art. 144 da CF, poderá adquirir
para fins de aprimoramento e qualificação técnica, exclusivamente na indústria, será
de até 600, por ano.
Em relação às munições, em si. Art. 5 – a quantidade de munição de uso
permitido, por arma registrada, que cada cidadão poderá adquirir no comércio
especializado (lojista), anualmente, é de até 50 unidades. Art. 6 – a quantidade de
munição, por arma registrada, que cada integrante das Forças Armadas e dos
órgãos citados nos incisos I a V do caput do art. 144 da CF, poderá adquirir para
fins de aprimoramento e qualificação técnica, exclusivamente na indústria, será de
até 600 unidades por ano.
Como regra geral art. 6 - é proibido o porte de arma de fogo em todo o território
nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: i- os
integrantes das Forças Armadas; ii- os integrantes de órgãos referidos nos incisos
do caput do art. 144 da CF e os integrantes da Força Nacional (2017); iii- os
integrantes das guardas municipais dos Estados e Municípios com mais de 500.000
habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; iv- os integrantes
das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 e menos de 500.000
habitantes, quando em serviço; v- os agentes operacionais da Agencia Brasileira de
Inteligência e os do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República; vi- os integrantes dos órgãos policiais
referidos no art. 51, iv, e no art. 52, xiii, da CF (o texto refere-se à polícia da Câmara
dos Deputados e do Senado Federal, cujos integrantes têm o direito de portar arma
independente de autorização); vii- os integrantes do quadro efetivo dos agentes e
guardas prisionais, os integrantes de escoltas de presos e os guardas portuárias e
mais 4 incisos que preveem aqueles que podem portar arma em todo o território
nacional.
Os membros do MP e os magistrados.
Art. 10 - A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o
território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida
após autorização do SINARM.
Art. 2 - A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá
automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado
em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou
alucinógenas.
Art. 26 – o titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos
termos do art. 10 da Lei 1.826, de 2003, não poderá conduzi-la ostensivamente
ou com ela adentrar ou permanecer em locais públicos. § 1º - a inobservância
do disposto neste artigo implicará na cassação do Porte de Arma de Fogo e na
apreensão da arma.
Dos crimes e das penas:
Art. 12 – possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de
uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior
de sua residência ou dependência desta, ou ainda no seu local de trabalho, desde
que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: pena –
detenção de 1 a 3 anos, e multa.
Art. 13 – omissão de cautela. Pena – detenção de 1 a 2 anos e multa.
Art. 14 – porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Pena – reclusão de 2 a
4 anos e multa. ** o crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a
arma de fogo estiver registrada em nome do agente. -> foi revogado? Slide 56
e 57.
Art. 15 – disparo de arma de fogo. Pena – reclusão de 2 a 4 anos e multa.
Parágrafo único também trata deste como crime inafiançável. (conforme tema
já discutido anteriormente, tal parágrafo é considerado inconstitucional).
Art. 16 – posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Pena – reclusão
de 3 a 6 anos e multa.
Art. 17 – comércio ilegal de arma de fogo. Pena – reclusão de 4 a 8 anos e
multa. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo,
qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou
clandestino, inclusiva o exercido em residência. Ex.: armeiro.
Art. 18 – tráfico internacional de arma de fogo (acessório ou munição). Pena –
reclusão de 4 a 8 anos e multa.
TORTURA:
I - Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico
ou mental:
Tortura de prova: para obter confissão
Tortura de meio: para provocar ação ou omissão de natureza criminosa
Tortura discriminatória: discriminação racial ou religiosa
2 a 8 anos
Aumenta a pena de 1/6 a 1/3 se agente público
Iniciará em regime fechado

Três são os pressupostos para a existência de abuso de autoridade:


a) que o ato praticado seja ilícito;
b) que seja praticado por agente público no exercício de suas funções;
c) que não tenha motivo que o legitime

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