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M A N U ' A L DE
G E S T Ã O DE FINANCEIRA
Federação Nacional; das A P Â E s
DIRETORIA EXECUTIVA:
C O N S E L H O DE A D M I N I S T R A Ç Ã O :
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Agrade cimentos
Gestão Financeira
Planejando as Finanças
Plano de Metas
Orçamento
Administrando as Finanças
; Contabilidade
Balancete
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G e st ão F i n a n c e i r a
O processo dé gestão financeira é uma atividade de planejamento, implementação è controle dos
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recursos de uma entidade. C o m o essas atividades envolvem o-desembolso e/ou a captação de recursos,ia
gestão financeira tem o importante papel de fornecer informações adequadas para subsidiar as decisões
relativas à prestação de serviços, à sociedade e aos, colaboradores. ;
GESTÃO
FINANCEIRA
I
I X
PLANEJAMENTO PLANO ORÇAMENTO BALANCETE/ FLUXO CUSTOS
DE BALANÇO DE
METAS CAIXA
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Planejando as Fina
O^planejam.ento.é uma das funções básicas da administração. Determina c o m o a entidade" deverá
agir para atingir seus objetivos. Envolve a seleção de estratégias particulares de ação c o m base n o ^ p l a n o de
metas estabelecido.
Planejar é decidir c o m antecedência o que precisa ser feito, c o m o será realizado/quais os critérios
para o seu desenvolvimento, quem será o responsável por cada tarefa e c o m o controlar o desempenho.
P L A N O DE METAS
É O instrumento pelo qual as metas deverão ser a l c a n ç a d a s . Note-se que meta é um objetivo
quantificado.
As metas, para serem realizáveis, devem levar em consideração o cenário em que a organização
atua. D e v e m incluir também uma avaliação realista quanto aos recursos humanos, materiais e tecnológicos
existentes na entidade, e os que se encontram acessíveis e podem ser adquiridos. D e v e m definir os setores
envolvidos nelas, os objetivos, as atribuições e as responsabilidades inerentes à cada área.
P l a n e j a n d o as Finanças
APAE DE S Ã O M I G U E L D A S M I S S Õ E S - RS
P L A N O DE M E T A S - 1999
P L A N O DE M E T A S - 1 9 9 9
SITUAÇÃO METAS PLANO PRIMEIRO SEGUNDO TERCEIRO QUARTO RECURSOS '
MENTO;
RESP. D I R E T O R
FINANCEIRO
MÃES
D O LABO- CONSTRUÍDA
RATÓRIO RESP. D I R .
FINAN/ E DIR.
DE O B R A S
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Planejando as F i n al n ç a s
ORÇAMENTO
Pode ser definido, em termos amplos, como o documento financeiro formal, que fixa a execução
das responsabilidades, planejamento, coordenação:&'cô.híró1évdá¡adMriistração. Prevê Receitas e determina
Despesas-para ;um-período pré-fixado,-(eeral;mente um ano);- -
, , , , y m programa, o r ç a m e n t á n o ^ e r á sempre, útil, para,qualquer organização, independentemente de
; i ;
•| A P A E D E S Ã O M I G U E L D A S M I S S Õ E S - RS
, ORÇAMENTO í
NOTA : Tanto o Plano de Metas como o orçamento devem estar concluídos até o mês de novembro de cada ano,
para que, ao iniciar o período fiscal (jan. a dez.) do próximo ano, possamos realizar o seu acompanhamento e controle.
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A d m [ i n i s t r a n d o as Finanças
v •,
A essência do processo de gestão é a tomada de decisões, mas de onde v e m as informações necessárias
para isso? Estas informações podem vir tanto de dentro da própria entidade, c o m o dé fora dela.' A q u i tèmós
um ponto c h a v e : o principal;papél da contabilidade é o registro dos dados para que, uma vez sistematizados,
possam transformar-se e m informação para o processo de tomada de decisão. • • • >v>r
CONTABILIDADE
V. ,v».J
É uma ciência que procura transformar, e m informação, dados gerados no dia-a-dia. Neste sentido,
informação significa a situação da entidade, tornando possível ao usuário, leitor das informações contábeis,
decifrar os "números frios" em dado essencial para o processo de tomada de decisões isto é , fornecer dados
essenciais para quantificação e a v a l i a ç ã o do desempenho da entidade.
Do ponto de vista fiscal, a legislação em. vigor obriga a elaboração das peças contábeis: balanço
patrimonial, demonstração de resultados e.notas explicativas ( ocorrências ou fatos relevantes que ejucidam
o balanço), demonstração de mutação d e patrimônio, demonstração de origens e aplicação de recursos.,, .
Balancete
. • • . - n í . ••• •
Permite demonstrar a situação financeira da entidade no mês bem c o m o confrontar valores previstos
com o realizado. A l é m disso, visa promover a correção de rumos quando necessária. w i i !<,!,,
Sistema mais c o m u m de manutenção dos registros contábeis. N o sistema de caixa, somente são
registradas transações quando há saídas ou entradas de dinheiro, quer seja no caixa ou no banco, c o m o
ocorre no nosso extrato bancário.
N o sistema de competência o registro das receitas e despesas ocorrem no momento da geração
destas, o q u e não implica, necessariamente, o recebimento ou desencaixe na data. Ex.:'càrtão de crédito: se
o seu vencimento é o dia 25 de cada mês, e v o c ê realiza compra no dia 28, a despesa pertence ao mês da
J
compra e não ao mês do pagamento do cartão. . . " " '
Balanço Patrimonial
É uma fotografia das características financeiras de uma entidade social. C o m o uma fotografia, o
balanço retrata um momento específico d a instituição, fornecendo a medida financeira do estoque dos bens
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Administrando as F i n al n ç a s
\ .
da entidade^ bem como os, d i r e i t o s e ò b r i g a ç õ e s . Rara isso, elaborà-seium plano de contas desacordo c o m os
objetivos de cada entidade, as características de seu ramo ou setor d e atividade. Assim, o plaríb de contas de
uma A p a e será diferente, em yários.aspectos, do plano de contas.de uma O N G . protetora do meio ambiente.
A necessidade maior no primeiro caso talvez seja mostrar o custo d e manutenção de cada atendimento e, no
segundo, os gastos c o m programas de conscientização ambiental.
Todo b a l a n ç o deverá, obrigatoriamente, ser assinado por Contador d e v i d a m e n t e registrado no
Conselho Regional de Contabilidade - | C R C . Facultativamente, será assinado pelo Presidente e Tesoureiro.
Obrigatoriamente, deverá ter o parecer do Conselho Fiscal e ser publicado em jornal de circulação.
Demonstração de resultados
' Pará qualquer entidade c o m fins lucrativos é essencial a análise dos resultados de um determinado
exercício. A demonstração de resultados tem c o m o objetivo medir o fluxo líquido das rendas para um dado
período: Para entidades sem fins lucrativas não faz sentido falar de lucro ou prejuízo; assirri, adota-se b nome
de demonstração de resultados, ou de demonstração de superávit ou déficit das atividades.
Esta demonstração apresenta resumidamente as receitas e despesas para um determinado período,
geralmente um ano, bem c o m o a conciliação do patrimônio social no início e fim do período. S e o balanço
é uma medida do estoque de bens da entidade num determinado ponto no tempo, a demonstração de resultados
é uma medida''dò fluxo de rendas.e custos para um certo período. Portanto, é uma ferramenta gerencial de
vital importância para todos aqueles que se preocupam e m sair da "eterna situação de déficíf.
/ Plano de Contas
/ . . • : . y
O Plano de-Contas deve ser elaborado de acordo c o m os objetivos de cada entidade, as características
de seu ramo ou setor de atividade.
A o estruturar o Plano de Contas, precisamos verificar quais informações são importantes para os
dirigentes da entidade e para os usuários externos e quais os tipos de informações que cada um deles necessita,
c o m que detalhamento e periocidade.
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Adm linistrando as Finanças
A B R I N D O U M A S U G E S T Ã O .DE P L A N O D E . C O N T A S
1- Ativo
1.1.1- Disponibilidades
2- Passivo
3- Receitas
3.1- Fedéral
3.2- £stadual
3.3- Municipal
Administrando as F i n al nç as
3.4- Receitas de Serviços
4- Despesas
5- Superávit/Déficit do Exercício
A L G U M A S O B S E R V A Ç Õ E S S O B R E O P L A N O DE C O N T A S V í ^ í W i .
:
C o m o na máiofia das Vezes', á d ô ã ç ã o não é ácóhiparihada dè ríotá fllcàl ^devemos registrar a entrada
?
utilizando o documènto'dè^doação; constante nã'gé stãó'de materiais/vàlóVandó^pelò valor de mercado do
1
material ou similar.' " ' •**-«•'- . ,, o ^ .••>.•>. . •
É necessário emitir comprovante'dé recèbimérítoíde doação; e, quando for dépessòá jurídica, fornecer
declaração, emitida péla e n t i d a d e ná.quál^deve constar "ò banco, o número da conta c ó r r e n t e e m que foi
depositada a doação, e Ó 'numero'da^Jtilidade^publica^fe'deral (número do Decrèto*e'da'dàtà'da"publicáção
no D O U ) . D e v e constar, também,fque a doação'se destina, exclusivamente, às finalidades da instituição.
SUBVENÇÕES R E C E B I D A S ( Á G U A , L U Z , ETC.)
O valor da subvenção deve ser contabilizado c o m o doaçãb na receita; e , na' despesa, o valor
integral do consumo, pois para efeitos d e custo o valor a ser: considerado é o do consumo real.-
IMPORTANTE
• H á necessidade de controle das saídas, isto é , a emissão de cheques ou qualquer outra forma de
^ autorização de despesas precisa ser centralizada;
• N ã o se compra nada sem Nota Fiscal, acompanhada da devida quitação: recibo timbrado da
empresa vendedora, ou o carimbo de " r e c e b i d o " na Nota Fiscal com autenticação mecânica do caixa. Tickets
não são aceitos c o m o documento fiscal, pois hão discriminam a mercadoria comprada;
• N ã o se deve atrasar o recolhimento de impostos, pois multas e juros são elevados. Além do risco
de perder algumas isenções, para obtenção de verbas públicas há necessidade das certidões negativas;
! u
• É obrigatória a entrega de D e c l a r a ç ã o dó Imposto de Renda; ' ' " "- '
• É obrigatória a entrega da D I R F (Declaração dos Rendimentos pagos pela Ehtidade'pa'ra funcionários
se estes e também terceiros tiverem imposto de renda na fonte). ,
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Controlando as F i n a n ç as
A administração de uma'entidadé compreende três funções básicas: planejamento, coordenação e
controle.
Para o administrador de uma entidade, controlar representa a segurança de que suas ações, e as de
toda a e q u i p e estejam c o o r d e n a d a s c o m a i m p l e m e n t a ç ã o dos objetivos da o r g a n i z a ç ã o . O controle
administrativo utiliza duas ferramentas essenciais: o fluxo de caixa e custos de atendimentos.
F L U X O DE CAIXA
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C o n t r o l a n d o as Finanças
A P A E - S A O M I G U E L D A S M I S S Õ E S - RS
l r
FLÜXÓ DE CAIXA'
Abr/99
31/MAR 14.000,00
01/ABR 800,00 Contrib. 12.500,00 Encargos , 2.300,00
02/ABR - - 2.300,00
04/ABR 30.000,00 Convênio - 32.300,00
05/ABR - 25.000,00 Folha 7.300,00
06/ABR - 400,00 Contador 6.900,00
07/ABR 300,00 M e n s . - 7.200,00
08/ABR - 1.000,00 Transporte 6.200,00
C U S T O S DE A T E N D I M E N T O
f
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Controlando as Finl a n ç as
• Custo real de produção: devem ser considerados, na apuração dò custo de produção: custos diretos
(ex.: materiais diretos, mão-de-obra direta) e.custos indiretos. =
N O T A - R e c u r s o s Humanos Cedidos . •
Profissionais à-dtsposição da A P A E deverão constar da planilha de custo pelo valor de remuneração
;
praticado na instituição (custo de reposição), pois, apesar de não sair numerário dò caixa , n,o caso de perda
do profissional, â A P A E terá de contratar u m outro profissional remunerado!
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• -
Gr a t u i d a d e
Refere-se ao atendimento do u s u á r i o , ' n o i q u à L h á X t ô t a l , i s e n ç ã o de pagamento por parte dos
responsáveis. Esta necessidade de gratuidade está vinculada à própria condição de filantropia da entidade.
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M O O . 6.5.1 ( F R E N T E )
A S S O C I A Ç Ã O DE PAIS E A M I G O S D O S E X C E P C I O N A I S
FICHA DE MATRÍCULA
e
SETOR: REGISTRO GERAL n .
Capital Data / / 19
O abaixo assinado responsável pelo aluno cujos dados fornece neste ato, requer sua matrícula no
d e c l a r a n d o - s e desde já d e a c o r d o c o m as disposições
r e g u l a m e n t a r e s dessa i n s t i t u i ç ã o e o f e r e c e n d o - l h e uma c o n t r i b u i ç ã o m e n s a l d e R $
( ) inclusive durante as férias.
' . /
/
1 N o m e do aluno:
3 - Nascido no dia de de 19
4 - Filho de (pai) _
e de (mãe)
5 - Residência
(rua, número, bairro, telefone, cidade, estado)
6 - Nacionalidade do pai
7 - Nacionalidade da mãe
s
Endereço Tel.
Endereço Tel.
/
10- São contribuintes ao I N P S ? ( ) Sim ( ) Não
OBSERVAÇÕES:
Local:
Data:
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G rat uidade
• Ter estudo socioeconómico, renovado'anualmente, assinado pelo profissional* assistente social,
pai ou responsável, comprovando situação de carência. ^
, M o d . 6 . 5 . 2 .(frente). , .
A S S O C I A Ç Ã O DE PAIS £ A M I G O S D O S E X C E P C I O N A I S
Setor: Data:
N o m e do A l u n o :
RESUMO
1. Refida Bruta 7. Renda Líquida [3-(4+5=t-6)]-R$.
s
2. (+) Outras Rendas 8. N Dependentes -
3. Renda Total (1+2) 9 . Renda Per Capta R$.~™
4/(-> Habitação (28%) 10. Percentual (35%)- ~R$.~r
5. (-) INSS (Hollerith) 11. Percentual Clube (15%)—R$.-r
6. (-) I.R. (Hollerith) 12. Origem —
NOTIFICAÇÃO I.R.
Data Base
Renda Total
Valor Renda em R$. (Total)
Valor Renda em R$r (Mensal)
"
—• —
HOLLERITH
Mês
Renda Total R$
- ^ _ ^, „ ... . . . . . .
De Acordo: . Data: / /_
Pai ou Responsável
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Gr atu i d a d e
MOD.6.5.2 (VERSO)
t
A S S O C I A Ç Ã O DE P A I S E A M I G O S D O S EXCEPCIONAIS
U S O EXCLUSIVO D O SERVIÇO SOCIAL
Assistente Social
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B a l a n ço Social
O desenvolvimento e c o n ô m i c o mundiahtrouxe.diversos benefícios à.sociedade,'tanto em-termos de
coníõdidade, tecnologia, evolução da medicina c ó m o d e estilo de.lazer e v i d a . Entretanto,'diversos sacrificios
foram efetuados, como a distorção da distribuição de renda, a destruição de recursos ecológicos e a priorização
jt
de investimentos è m infra-estrutura e a p o i o s ' e T õ n ô m i c o s , ^ ^ sociais.
Cada vez mais, a sociedáde'questiona e'ste's sácnfícibsV'mobYrizáñdó m de conscientização
e ação social, c o m o o do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, quê conta c o m o apoio da mídia, do povo
e de diyersas^empresas. - . , , ^ _ . ^ ^
( ,
V m w t > > ,. • ,M,¿.
U L ,
,A divulgação do B a l a n ç o S o c i a L u m a das idéias defendidas pelo Movimento do Betinho e apoiada
formalmente pela C V M - Comissão de Valores Mobiliários -'é -uma forma dé,.tornar transparente os gastos
efetuados pela empresa no social, ou seja, em algo que contribua para a melhoria dé vida da sociedade.
C O M O E COMPOSTO?
Esta demonstração, ainda em fase de padronização, apresenta os gastos (investimentos) sociais da
empresa, ou seja, aqueles nao exigidos e m lei que tendem a melhorar a qualidade d e v i d a das pessoas. Desta
forma seriam incluídos:
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Biblio grafia
• D A L S I M E R , John P a u l , Como compreender os demonstrativos financeiros de uma
organização sem fins lucrativos: Unia Cartilha para Membros do Conselho
Diretor Folheto do National Çenter for Nonprofit Boards, traduzido pelo Serviço de
r
:
• O L A K , Paulo Arnaldo. Contabilidade em entidades sem fins lucrativos iíão governamentais -
S . N . 1996. Dissertação (mestrado) Faculdade c l é E c o n o m i ã , Adrninistraçãoe Contabilidade
t:
da Universidade de São Paulo. _ " - "
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