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A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417.
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com
ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
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Legalidade: Traduz que o administrador, em todas as suas atividades, se sujeita aos mandamentos da lei e
as exigências do bem comum. Tal princípio é uma das principais garantias de respeito aos direitos
individuais, haja vista que a lei tanto define as limitações da atuação administrativa que tenha por objeto
restrições, isto ocorre em prol da coletividade. Assim sendo, a administração Pública tem o dever de aplicar
a lei e de velar pelo cumprimento da mesma; não pode atuar contra lei, nem mesmo acima da lei e não pode
a negligenciar.
Impessoalidade, toda e qualquer atuação do administrador deve atender ao interesse coletivo. O mesmo tem
que ter seu norte em critérios objetivos, não fazendo alusões a critérios pessoais ou partidários. Este
princípio é decorrente de que os atos devem ser, sempre, dados a entidade ou órgãos que os titula e não ao
agente pública que o colocou em uso, isso quer dizer que o mérito dos atos pertencem à Administração e não
a aqueles que os praticam.
Moralidade, esta tem seu significado baseado na moral administrativa, onde aos administrados não aplica
somente a lei, mas vai além, aplicando substância. Trata-se não da moral comum, mas da moral
administrativa, usando a ética profissional, ou seja, tais atos devem ter licitude e honestidade.
Publicidade, é usada para efeitos externos dos atos administrativos. Dar publicidade a tais atos é informar,
orientar e educar a população administrada a respeito da Administração. Outra vertente é a transparência.
Eficiência, este encontra-se implícito no princípio da Moralidade Administrativa. Ele é usado para limitar a
discricionariedade do administrador, levando-o a escolher a melhor opção, ela é obtenção do melhor
resultado com o uso racional dos meios.
Princípio da Razoabilidade: a Administração Pública tem um fim social e por isso os poderes dados a ela
devem ser exercidos nos limites ao atendimento do fim da coletividade. As opções imorais e ilegítimas não
podem ser cogitadas.
Princípio da Igualdade, ou seja isonomia, todos são iguais perante a lei e também perante a Administração
Pública. Vale frisar que tal princípio não está inserido no rol dos princípios administrativos.
Princípio da Especialidade, este referente as entidades (autarquias, fundações públicas, empresas públicas,
entre outras) que integram a Administração Pública, este será usado para limitação das entidades, para que
elas não se afastem de sua verdadeira finalidade.
Princípio do poder-dever, é o poder-dever que a Administração tem de agir dentro de sua competência
legal.
Princípio da Continuidade do Serviço Público: o serviço público vem com a proposta de atender os fins
sociais. Não se pode integrar contra a Administração a Exceção do Contrato Não Cumprido.
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417.
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Princípio da Proporcionalidade, esse age em conjunto com o da Razoabilidade, pois os dois visam adotar
medidas que atingem, aos fins almejados, a sociedade. Este é utilizado mais na força policial, em que o
Estado impõe restrições aos administradores.
Princípio da autotutela dá o poder que a Administração tem de anular seus próprios atos, pois eles devem
zelar pela legalidade e eficiência dos mesmos.
Princípio da Indisponibilidade diz que, todos os bens e interesses gerenciados pela Administração Pública
e seus agentes pertencem ao povo. Isso quer dizer que, nenhum agente público pode por em prática qualquer
ato que implique em renúncia de direitos ou prejuízos para a sociedade.
Princípio da Segurança Jurídica, quando o cidadão sente a sua segurança ameaçada, poderá invocar este
princípio que oferece aos seus administradores a garantia de uma estabilidade nas relações jurídicas.
EXERCÍCIOS
1 - A Administração tem que exercer a atividade administrativa de acordo com os objetivos legais.
Aqui, estão representados os princípios:
a) da legalidade e da finalidade.
b) da moralidade e da publicidade.
c) da eficiência e da impessoalidade.
d) da finalidade e da oficialidade.
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6 - Com relação aos princípios constitucionais da Administração Pública é CORRETO afirmar:
a) o princípio da legalidade comporta exceção no caso de ato discricionário.
b) o desvio de finalidade implica em ofensa ao princípio da publicidade
c) a inobservância ao princípio da proporcionalidade, acarreta também a ofensa ao princípio da
razoabilidade.
d) os princípios administrativos aplicam-se apenas às esferas Estaduais do Poder Executivo.
8 - A atuação administrativa não pode contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a
honestidade, os deveres de boa administração, sob pena de ofensa ao princípio da:
a) moralidade.
b) publicidade.
c) impessoalidade.
d) Nenhuma das alternativas está correta.
9 - A ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações,
benéficas ou detrimentosas, é referente ao princípio da:
a) impessoalidade.
b) publicidade.
c) moralidade.
d) eficiência.
11 - A Administração Pública deve obediência ao que lhe é prescrito, sendo-lhe vedada aplicação
retroativa de nova interpretação de uma norma administrativa. O disposto é estabelecido pelo
princípio da:
a) razoabilidade.
b) segurança jurídica.
c) proporcionalidade.
d) impessoalidade.
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13 - Do princípio da publicidade decorre o direito à informação, interesse que o administrado tem
como garantia jurisdicional. Para garantir esse direito o administrado poderá valer-se do:
a) habeas corpus.
b) habeas data.
c) mandado de segurança.
d) mandado de injunção.
16 - Se o ato administrativo estiver viciado pelo desvio de poder, por falta do elemento relativo à
finalidade de interesse público, atingirá o princípio da:
a) publicidade.
b) moralidade.
c) legalidade.
d) impessoalidade.
18 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais,
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Tal
prerrogativa da Administração decorre do princípio da:
a) autotutela.
b) auto-executoriedade.
c) finalidade.
d) motivação.
19 - Quando a autoridade remove servidor para localidade remota, com o intuito de puni-lo:
a) age dentro de suas atribuições.
b) não está obrigada a instaurar processo administrativo.
c) utiliza-se do poder hierárquico.
d) incorre em desvio de poder.
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20 - A prerrogativa atribuída à Administração Pública para invadir materialmente a esfera jurídica
dos particulares, sem ir previamente ao Poder Judiciário é característica da:
a) presunção de validade.
b) imperatividade.
c) auto-executoriedade.
d) exigibilidade.
1- A – 2 - C – 3 - C – 4 - B – 5 - C – 6 - C- 7 - D – 8 - A – 9 - A – 10 - B – 11 - B – 12 - D – 13 - B – 14 - A
– 15 - B – 16 - C – 17 - C – 18 - A – 19 - D – 20 - C
http://www.direitonet.com.br/testes/exibir/112/resultados
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,administracao-publica-e-suas-vertentes-no-direito-e-principios-intrinsecos-a-natureza-juridica-da-
mesma,40045.html
2. Coordenação
Harmoniza todas atividades da Administração, submete-as ao que fora planejado e visa poupar desperdício.
Na Administração superior, a coordenação é de competência da Casa Civil da Presidência da República. O
objetivo é propiciar soluções integradas e em sincronia com a política geral e setorial do Governo.
3. Descentralização
Descongestiona a Administração Federal por meio de:
Desconcentração Administrativa: divide funções entre vários órgãos (despersonalizados) de mesma
Administração, sem ferir a hierarquia;
Delegação de execução de serviço - Pode ser particular ou pessoa administrativa, mediante convênio ou
consórcio;
Execução indireta - Mediante contratação de particulares; precedido de licitação, salvo nos casos de
dispensa por impossibilidade de competição.
4. Delegação De Competência
Autoridades da Administração transferem atribuições decisórias a seus subordinados, mediante ato próprio
que indique a autoridade delegante, a delegada e o objeto da delegação. Tem caráter facultativo e transitório,
apoiando-se em razões de oportunidade, conveniência e capacidade do delegado. Apenas é delegável a
competência para prática de atos e decisões administrativas.
Não pode ser delegado:
• Atos de natureza política (sanção e veto);
• Poder de tributar;
• Edição de atos de caráter normativo decisão de recursos administrativos;
• Matérias de competência exclusiva dos órgãos ou autoridade.
5. Controle
No âmbito da Administração direta, prevê-se os seguintes controles:
• Controle de execução e normas específicas é feito pela chefia competente;
• Controle do atendimento das normas gerais reguladoras do exercício das atividades auxiliares são
organizadas sob a forma de sistemas (pessoal, auditoria) realizada pelos órgãos próprios de cada sistema;
• Controle de aplicação dos dinheiros públicos é o próprio sistema de contabilidade e auditoria realizado, em
cada Ministério, pela respectiva Secretaria de Controle Interno.
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http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/140-administracao-publica/157-principios-fundamentais-da-administracao-publica-
federal
Texto e esquematização gentilmente enviados pela Dra. Marta Santiago Fernandes
EXERCÍCIOS
1 - A Administração tem que exercer a atividade administrativa de acordo com os objetivos legais.
Aqui, estão representados os princípios:
a) da legalidade e da finalidade.
b) da moralidade e da publicidade.
c) da eficiência e da impessoalidade.
d) da finalidade e da oficialidade.
8 - A atuação administrativa não pode contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a
honestidade, os deveres de boa administração, sob pena de ofensa ao princípio da:
a) moralidade.
b) publicidade.
c) impessoalidade.
d) Nenhuma das alternativas está correta.
9 - A ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações,
benéficas ou detrimentosas, é referente ao princípio da:
a) impessoalidade.
b) publicidade.
c) moralidade.
d) eficiência.
11 - A Administração Pública deve obediência ao que lhe é prescrito, sendo-lhe vedada aplicação
retroativa de nova interpretação de uma norma administrativa. O disposto é estabelecido pelo
princípio da:
a) razoabilidade.
b) segurança jurídica.
c) proporcionalidade.
d) impessoalidade.
A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros
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ENTENDEU DIREITO OU QUER QUE DESENHE?
15 - Se a autoridade competente declara de utilidade pública para fins de expropriação bem de
inimigo político, visando afrontá-lo, embora invocando motivo de interesse público, caracteriza-se:
a) o exercício de poder discricionário.
b) desvio de poder ou de finalidade.
c) exercício de poder político, insuscetível de controle judicial.
d) excesso de poder.
16 - Se o ato administrativo estiver viciado pelo desvio de poder, por falta do elemento relativo à
finalidade de interesse público, atingirá o princípio da:
a) publicidade.
b) moralidade.
c) legalidade.
d) impessoalidade.
18 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais,
porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Tal
prerrogativa da Administração decorre do princípio da:
a) autotutela.
b) autoexecutoriedade.
c) finalidade.
d) motivação.
19 - Quando a autoridade remove servidor para localidade remota, com o intuito de puni-lo:
a) age dentro de suas atribuições.
b) não está obrigada a instaurar processo administrativo.
c) utiliza-se do poder hierárquico.
d) incorre em desvio de poder.
GABARITO:
1 - A. Só se cumpre a legalidade quando se atende à sua finalidade. Atividade administrativa desencontrada
com o fim legal é inválida e por isso juridicamente censurável.
2 - C. Os interesses públicos são qualificados como próprios da coletividade – internos ao setor público, não
se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por serem inapropriáveis. O próprio órgão
administrativo que os representa não tem disponibilidade (princípio da indisponibilidade) sobre eles, no
sentido de que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever – na estrita conformidade do que
predispuser a intentio legis (princípio da legalidade).
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4 - B. O princípio da motivação é reclamado quer como afirmação do direito político dos cidadãos ao
esclarecimento do "porquê" das ações de quem gere negócios que lhes dizem respeito por serem titulares
últimos do poder, quer como direito individual a não se assujeitarem a decisões arbitrárias, pois só têm que
se conformar às que forem ajustadas às leis.
8 - A. A atuação administrativa não pode contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a honestidade,
os deveres de boa administração, sob pena de ofensa ao princípio da moralidade.
9 - A. A ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas
ou detrimentosas, é referente ao princípio da impessoalidade.
10 - B. Dispõe o art. 5º, LIV e LV, da CF: "Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal; aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes".
11 - B. Pelo princípio da segurança jurídica firmou-se o correto entendimento de que orientações firmadas
pela Administração em dada matéria não podem, sem prévia e pública notícia, ser modificadas em casos
concretos para fins de sancionar, agravar a situação dos administrados ou denegar-lhes pretensões.
13 - B. O art. 5º, LXXII, da CF, garante o habeas data para assegurar judicialmente o conhecimento de
informações relativas ao impetrante que constem de registros ou banco de dados de entidades
governamentais ou de âmbito público, bem como para retificação de dados que neles estejam armazenados.
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multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 e 905146573 para Classe 16 (livros
didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 Website protegido por leis de direitos autorais. Registrado perante a Biblioteca Nacional,n.º 641.675, livro 1.233 f. 417.
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lei a que esteja dando execução. Se utilizar uma lei como suporte para a prática de ato desconforme com sua
finalidade é desvio de poder ou desvio de finalidade, ensejando a nulidade do ato.
16 - C. O princípio da finalidade é uma inerência ao princípio da legalidade, aquele está contido neste, pois
corresponde à aplicação da lei nos seus exatos termos.
18 - A. Também por força desta posição de supremacia do interesse público reconhece-se à Administração a
possibilidade de revogar os próprios atos inconvenientes ou inoportunos, conquanto dentro de certo limites
(princípio da autotutela).
19 - D. A hierarquia observada na Administração não confere ao administrador a utilizar a lei como melhor
reputar. Deve, portanto, utilizá-la para o alcance de seus fins.
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