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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 – Conceito de Pedofilia

O termo pedofilia tem origem na palavra grega Παιδοφιλία (Paidofilía) e refere-se


a alguém que é maior de idade e possui um transtorno de preferência sexual por crianças,
podendo ser meninos ou meninas, geralmente pré-púberes (que ainda não atingiram a
puberdade) ou no início da puberdade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS).
O código penal classifica como crime a relação sexual ou ato libidinoso (todo ato
de satisfação do desejo ou apetite sexual da pessoa) praticado por um adulto com criança
ou adolescente menor de 14 anos. O artigo 241-B do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) considera crime o ato de:
“Adquirir, possuir ou armazenar, por
qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de
registro que contenha cena de sexo explícito ou
pornográfica envolvendo criança ou adolescente.”

A grande maioria dos pedófilos são homens e algo que favorece para que eles
possam cometer as suas atrocidades é a dificuldade de reconhecê-los, visto que
aparentam ser pessoas comuns e longe de qualquer suspeita. Acima de tudo, essas
pessoas agem de forma sedutora com o intuito de ganhar a confiança da criança, alguns
até chegam a usar de subterfúgios presentes, doces, dinheiro entre outras coisas. Com
o avanço da tecnologia, os pedófilos começaram a usar a Internet pela agilidade que
esse meio de comunicação disponibiliza para que possam selecionar as suas vítimas.
Nas mais variadas salas de bate-papo ou redes sociais, essas pessoas adotam uma
identidade falsa e usam uma linguagem que atrai crianças e adolescentes. Portanto, é
muito importante os pais supervisionarem se os filhos estão divulgando dados pessoais
tais como endereço, telefone, escola onde estuda, lugares que frequenta e até fotos que
evidenciam por onde essa criança anda.
Anderson Batista, fundador do site Censura, disse que:
“Às vezes, a criança envia uma foto para
um colega de classe e essa imagem acaba caindo
na rede dos pedófilos. Ou porque alguém ligado ao
colega que recebeu a foto está numa rede de
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pedofilia, ou porque a imagem foi colocada em


algum blog e, com isso, se tornou pública”.

Apesar do completo repúdio por grande parte da sociedade, ainda assim existem
movimentos pró-pedofilia. Essas pessoas que aprovam a pedofilia e querem que esse
ato seja tratado não como um delito, mas apenas como um transtorno psicológico
possuem o viés ideológico político esquerdista e defendem a plena liberação sexual. Na
visão dessas pessoas, a família tradicional moldada de acordo com os princípios judaico-
cristãos precisa ser destruída para que a agenda progressista e globalista seja
efetivamente aplicada. Vale ressaltar que essas mesmas pessoas aprovam além da
pedofilia, o sexo bestial, incesto e a completa erotização infantil. O filósofo, escritor e
professor Olavo de Carvalho afirmou de maneira categórica que a estratégia do
movimento pró-pedofilia é primeiro dizerem que é doença para não dizer que é crime.
Depois tornarem crime dizer que é doença.

2.2 – A supervisão dos pais no combate a pedofilia

O advogado americano Ernie Allie, um dos maiores especialistas no combate a


crimes de exploração infantil, afirmou que o uso descontrolado da Internet por parte de
crianças não deve ser subestimado. Em 1998, ele fundou o Centro Internacional para
Crianças Desaparecidas e Exploradas (ICMEC, na sigla em inglês) que é uma rede global
de proteção para os jovens do abuso e a exploração sexual, presente em 22 países,
inclusive no Brasil. Em entrevista à BBC Brasil em Roma, na Itália, Allen afirmou que os
pais devem impor limites ao conteúdo acessado pelos filhos.
De acordo com as palavras de Allen, a Internet mudou o mundo e isso é muito
bom. Através dessa ferramenta, crianças podem aprender, interagir com qualquer outra
criança de qualquer lugar do mundo. Por outro lado, a parte negativa é que a alta
exposição é algo muito ameaçador, pois o jovem fica suscetível a imagens de conteúdo
adulto, a comportamentos de agressão verbal e bullying, à pornografia, além de crimes
como roubo de identidade, falsidade ideológica, contrabando de armas e drogas e até
mesmo redes internacionais de pedofilia. Ainda segundo Allen, quando a criança convive
com esse tipo de assunto, mudanças de pensamento certamente são iniciadas e a
maneira que os jovens passam a perceber o mundo a sua volta muda completamente.
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Uma má influência para os jovens é a mídia tradicional que tem mostrado para as
crianças que a sexualização infantil é algo extremamente natural.
Um estudo americano realizado em 2009 revelou que 53% dos meninos e 28%
das meninas com idade entre 12 e 15 anos assistem constantemente cenas de sexo
explícito na rede. O estudo mostrou ainda que 32% das crianças de 10 anos estão à
mercê de pornografia online. Certamente falta atenção e cuidado por parte dos pais no
controle do que é acessado pelos jovens, visto que as empresas de tecnologia têm feito
um enorme esforço no desenvolvimento de filtros gratuitos e sistemas de bloqueio de
conteúdo inapropriado para menores, mas apenas 28% dos pais procuram aplicar este
tipo de tecnologia em computadores utilizados pelas crianças. Em relação aos celulares
esse número é ainda pior, sendo reduzido a 16%. Adolescentes têm usado as redes
sociais como instrumento de extorsão sexual visto que vem aumentando os relatos de
jovens que filmam cenas de sexo com seus parceiros e depois ameaçam divulgar o
conteúdo aos pais da vítima ou aos colegas da escola.
Estima-se que mais de 1 milhão de imagens de casos de pornografia infantil
circulem via web, pois com a Internet ficou incrivelmente mais fácil cometer esse tipo de
crime e ainda menos arriscado ser punido. Através da rede mundial de computadores,
esses criminosos deixaram de serem infratores isolados e passaram a interagir com
outros infratores de diferentes partes do mundo. Em 2002, o ICMEC desenvolveu um
sistema para identificar imagens de pedofilia retratadas na rede e logo no primeiro ano
cerca de 60 mil fotografias foram recebidas. Já em 2014, o número foi de 24 milhões
entre imagens e vídeos. Dentre essas, 80% foram imagens que retratam o ato sexual
consumado.
Os dados referentes ao Brasil são ainda mais alarmantes visto que a nação
brasileira está entre os países com maior incidência de denúncias por divulgação de
imagens de pornografia infantil, ao lado dos EUA, México, Índia, Indonésia e Tailândia.
Um dos poucos líderes mundiais que expressou de maneira pública a sua opinião foi o
ex-primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. O ex-líder britânico solicitou às
quatro principais empresas de tecnologia do Reino Unido sistemas que bloqueiem o
acesso de conteúdo impróprio por crianças em dispositivos eletrônicos. Nas palavras de
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Cameron, os adultos continuam podendo acessar o que quiserem, a diferença é que para
visitar determinados sites uma solicitação será requisitada.

2.3 – Um perigo virtual que se consuma no ato sexual

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) de cada 3
pessoas que utilizam a Internet regularmente, uma pessoa tem menos de 18 anos. No
Brasil existem em torno de 29,7 milhões de indivíduos entre 9 e 17 anos e
aproximadamente 23 milhões usam a rede mundial de computadores o que representa
77,44% de pessoas, de acordo com os números levantados pelo Centro Regional de
Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Boa parte
dessa nova geração está imersa nas mais variadas ferramentas tecnológicas, mas a
grande batalha e convencer os jovens a manter a sua intimidade offline. Algo bem
preocupante é o conhecido nude ou sexting, que é o ato de se fotografar ou deixar que
alguém tire fotos ou compartilhe vídeos e imagens em redes sociais e/ou aplicativos.
Neste caso, jovens podem ser vítimas de redes de aliciadores e sem que percebam o
conteúdo compartilhado torna-se público gerando constrangimento quase que irreparável
para quem é vítima desse tipo de ato. Houveram casos em que jovens cometeram
suicídio por terem fotos íntimas divulgadas em redes sociais.
A delegada da Polícia Federal em Santos, São Paulo, Cassiana Saad de Carvalho,
responsável pelas investigações de casos relacionados à exploração sexual infantil de
crianças e adolescentes, salientou que os pais devem ter atenção redobrada. Nas
palavras da delegada, os criminosos monitoram crianças justamente pela situação de
vulnerabilidade e imaturidade, aproveitando do comprometimento mental e afetivo que
facilmente é demonstrado pelos mais jovens. A delegada Carvalho afirmou que os pais
não precisam se tornar sentinelas e verificar 100% da vida pessoal dos seus filhos, mas
é preciso ter atenção e transmitir confiança para os jovens para que eles saibam que se
algo de estranho vier a acontecer eles tenham em quem confiar.
Itamar Gonçalves, gerente da Organização da Sociedade Civil de Interesse
Público (Oscip) Childhood Brasil, corrobora do mesmo pensamento e acrescenta ao dizer
que os pais devem ter o papel pedagógico para falar com os filhos no momento em que
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discutirem a respeito do que é acessado pelos jovens nas redes sociais. Dados coletados
pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação
(Cetic.br) aponta que 32% dos jovens brasileiros entre 9 e 17 anos acessam a Internet
em deslocamento, 34% utilizam espaços públicos tais como shopping centers, igrejas e
lanchonetes e 75% acessam a rede na casa de outras pessoas. O mundo virtual tem se
tornado mais real a cada dia e muitos pais não se dão conta de que este é um perigo
cada vez mais ameaçador. Muitos adolescentes enviam nudes sem medir nenhuma
consequência e muitas vezes fazem isso por negligência dos pais por não terem dado a
devida relevância a esse tipo de perigo.

2.3.1 – Conscientização

Na opinião da coordenadora do Grupo de Combate aos Crimes Cibernéticos da


Procuradoria da República no Estado de São Paulo, Priscila Schreimer, muito além do
que combater a pedofilia, o caminho correto é prevenir que tais crimes aconteçam através
da conscientização dos jovens. Em face dessa situação, um trabalho foi iniciado nas
escolas públicas de São Paulo com o amparo do Ministério Público Federal (MPF) e da
organização não governamental Safernet Brasil em 2007. Essa iniciativa já começou a
dar resultados, pois foi criado o projeto Ministério Público pela Educação Digital nas
Escolas que visa capacitar professores e assistentes sociais e fornecer subsídios para o
desenvolvimento de atividades pedagógicas para o uso seguro da Internet com base na
realidade vivenciada pelos estudantes.

2.3.2 – Denúncias

O gerente da Oscip Childhood Brasil explicou que casos de pedofilia podem ser
denunciados anonimamente através do Disque 100 ou pelo site
new.safernet.org.br/denuncie. Vários países têm se unido no combate a este tipo de
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crime e através desse trabalho conjunto 119,6 mil páginas de conteúdo pornográfico
infantil já foi removido em 9 idiomas diferentes. A Central Nacional de Denúncias de
Crimes Cibernéticos recebeu entre 2006 e 2016 cerca de 1,518 milhão de denúncias
anônimas relacionadas a pornografia infantil.

2.3.3 – Certas atitudes podem gerar desconfiança

A delegada Carvalho chama atenção para certas atitudes não intencionais que
podem desencadear em situações embaraçosas. Certa vez, um pai enviou fotos das
partes íntimas do seu filho para o médico através de um aplicativo para a troca de
mensagens porque para o pai ir até o consultório geraria muito gasto devido à distância.
A delegada afirmou que é um grande constrangimento para a Polícia Federal entrar na
casa de uma pessoa, mesmo que seja para apurar a verdade e mais complexo quando
a pessoa não cometeu crime algum. Quando uma pessoa acessa conteúdo pornográfico
ela está suscetível a estar envolvida quando acidentalmente realiza o download de
apenas uma imagem de sexo envolvendo crianças. A delegada Carvalho fez parte da
segunda fase da operação Glasnost, deflagrada em julho de 2017 que visou combater a
exploração sexual de crianças e adolescentes através da Internet.
Um jovem entrou no radar da polícia por ter acessado um único arquivo que
continha material pornográfico infantil e por conta disso toda uma equipe da polícia
federal foi até a casa dele. Na ocasião, não foi encontrado nenhum material, mas o jovem
responde a um inquérito policial. Em contrapartida e beirando a plena insanidade
humana, um pai foi pego por planejar atos sexuais com o filho que ainda estava na barriga
da mãe. A mãe relatou que em momento algum desconfiou de nada. O desejo humano é
iniciado nos olhos, na ativação dos estímulos cerebrais e o pedófilo muitas vezes não
contente com as imagens e vídeos, passa a desejar viver uma realidade com a sua vítima
em potencial.
Paulo Marco Ferreira Lima, procurador de Justiça Criminal e coordenador do
Núcleo de Suporte à Investigação de Delitos Cibernéticos do Ministério Público do Estado
de São Paulo, relatou que a Polícia Civil precisa de mais investimentos para investigar
crimes desse gênero:
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“Para uma população de 44 milhões no


Estado, temos apenas uma delegacia de crimes
eletrônicos, que possui dois técnicos no
laboratório de informática. Não há uma promotoria
especifica para essa área. Ainda estamos
estruturando o nosso setor, que foi criado a pouco
mais de 1 anos”.
2.3.4 – Deep Web e Mariana’s Web

A rede mundial de computadores está completamente repleta dos mais variados


tipos de conteúdo de modo que informações extremamente úteis estão à disposição de
qualquer usuário, basta apenas saber manusear. Todos os dias pessoas comuns utilizam
navegadores comuns, tais como Google Chrome, Mozilla Firefox, Internet Explorer, para
realizarem pesquisas sobre os mais variados temas, podendo ser benéficos ou até
maléficos para a sociedade em geral.
Em meio a tantas informações, existem certos conteúdos que não são facilmente
encontrados e que para serem acessados é necessário a utilização de navegadores
específicos, por exemplo o Tor. Estima-se que somente 4% do conteúdo de toda a
Internet esteja disponível para pesquisa através dos navegadores tradicionais e é
justamente nos 96% restante aonde mora o perigo. Através de softwares específicos é
possível acessar esse conteúdo “restrito” e conforme o usuário adentra nas “profundezas”
da Internet, cada vez mais a plena libertinagem é revelada.
A Internet é composta de maneira análoga a uma cebola, sendo que o conteúdo
que está disponível a qualquer usuário sem o conhecimento detalhado em informática é
denominado Surface Web. Conforme as “camadas” são transpostas chega-se até a Deep
Web e por fim na Mariana’s Web que seria a última “camada”. O intuito de trazer essa
breve introdução de como é composta a Internet é o de informar que quanto mais “fundo”
se está na rede mundial de computadores torna-se mais acessíveis conteúdos
legalmente proibidos tais como encomendar assassinatos, comprar drogas, venda e
compra de órgãos humanos, informações sigilosas governamentais das mais variadas
nações e por fim material de pornografia infantil com redes de pedofilia muito bem
estruturadas. As agências de inteligência e investigação da maioria dos países têm unido
esforços para ao menos tentar barrar a proliferação deste tipo de conteúdo, mesmo sendo
uma tarefa quase que impossível.
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2.4 – A contribuição das redes sociais na disseminação da pedofilia na Internet

A era digital tem proporcionado para as pessoas muita comodidade. A troca de


informações passou a ser feita em questão de segundos e serviços podem ser feitos por
pessoas sem ter a necessidade de enfrentar longas filas. Entretanto, a Internet oferece
os seus riscos. Pessoas doentias têm utilizado essa ferramenta para praticar diversos
crimes, como golpes, espionagem e é claro a pedofilia que através das redes sociais
aumentou consideravelmente, apesar do rigor do Estatuto da Criança e do Adolescente
e da Lei 11.892 que qualifica a pedofilia pela Internet como crime e estipula prisão para
quem receber, compartilhar ou armazenar pornografia infantil.
O delegado Eduardo Augusto de Paula Botelho, titular da Gerência de Combate
aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat) da Polícia Judiciária Civil afirmou que os pedófilos
se escondem em perfis falsos que são facilmente criados na grande maioria das redes
sociais e através desse recurso seduzem as crianças. As grandes vítimas de pedofilia
são meninas que representam 70% dos casos já relatados.
“Grande parte é de meninas, e quanto
mais nova for maior se torna o alvo dos pedófilos
– as idades variam de 18 a 50 anos. Eles preferem
as mais novas, pois o risco de denúncia acaba
sendo menor, já as meninas com idade entre 15 a
17 anos sempre acabam tendo um risco de
denúncia maior por já saberem mais sobre a vida
e riscos que podem correr ao se envolver com
pessoas assim”, comenta Eduardo.

Os crimes chegam ao Gecat por meio de denúncias anônimas ou por


investigações realizadas por delegacias. As vítimas geralmente vão até a delegacia ou
em alguns casos os responsáveis são quem procura. De acordo com o relato do delegado
Botelho, o Facebook está entre os grandes vilões da Internet. Nessa rede social existe
um altíssimo número de perfis falsos e se algo é falso, há sempre uma má intenção.
Quando o perfil de um criminoso é descoberto, um contato é feito com o escritório da
rede social no Brasil, para que o perfil seja preservado.
A preservação do perfil é de extrema importância, pois isso evita que o criminoso
exclua a sua conta e “desapareça” sem que seja pego. Tornando o perfil sob investigação
judicial, é feito um pedido de quebra do sigilo telemático, o que torna possível rastrear o
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endereço de Protocolo de Internet (IP na sigla em inglês) revelando assim o endereço do


computador de onde partiram os crimes praticados pelo pedófilo e a partir daí as medidas
cabíveis começam a ser iniciadas. O Criminoso escolhe crianças vulneráveis e analisa
perfil da família.
No dia 1º de fevereiro de 2017, policiais civis prenderam um homem suspeito de
divulgar imagens de duas adolescentes de 12 anos de idade nuas na cidade de Colíder,
Mato Grosso. No celular do investigado foram encontrados imagens e vídeos com
conteúdo pornográfico envolvendo outros adolescentes. A mãe de uma das vítimas
registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia e informou que imagens de sua
filha estariam sendo divulgadas por meio do aplicativo WhatsApp e ocasionando
constrangimento à adolescente e seus familiares.
O caso relatado que deu origem ao crime de pedofilia utilizando o WhatsApp é
apenas um entre vários que ocorrem diariamente através dessa rede social. Na Indonésia
algumas mães se depararam com um grupo no Facebook de pedofilia online e decidiram
se reunir para desmascarar quem estava por trás. No grupo, alguns membros diziam que
eles mesmos produziam o material divulgado ao fotografar crianças da vizinhança ou
mesmo parentes. A estratégia adotada pelas mães indonésias foi de se infiltrarem nesse
grupo.
Após coletarem o máximo de informações, as mães que haviam se reunido
divulgaram o conteúdo do que foi descoberto para a polícia local e o Facebook retirou o
grupo da rede social e em março de 2017 cinco pessoas foram presas. O grupo em
questão tinha mais de 7 mil membros que produziram pelo menos 400 vídeos e 100 fotos
de abusos contra crianças, segundo relato da polícia da Indonésia. O FBI (Departamento
Federal de Investigação dos Estados Unidos) colaborou com as investigações, pois
haviam suspeitas de que uma rede internacional de pedofilia estaria envolvida. Um dos
integrantes do grupo do Facebook da Indonésia divulgava material de abuso contra
menores em 11 grupos de 11 países diferentes.
Na Indonésia ainda há muita negligência por parte dos pais em relação a essa
ameaça real que é o abuso infantil online. De acordo com a visão dos indonésios,
pedofilia ou abuso sexual apenas ocorrem quando há a penetração. Aquelas pessoas
ainda não percebem que o simples ato de passar a mão nas partes íntimas de uma
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criança com segundas intenções já é considerado pedofilia. Em 2016 o parlamento da


Indonésia começou a se posicionar contra a pedofilia e aprovou leis autorizando a
castração química e até a execução de pedófilos condenados. Casos de pedofilia já foram
relatados em outras redes sociais tais como Instagram e Twitter.

2.5 – A Lei nº. 11.829/2008 – Todos contra a pedofilia infantil

Em 2003, os artigos 240 e 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)


foram modificados pela Lei 10.764 de 12/11/2003 (CPI, Comissão Parlamentar de
Inquérito, da Prostituição Infantil) e definiam como crimes a produção e a distribuição de
pornografia infantil. Todavia, no dia 25 de novembro de 2008, o ex-presidente Luís Inácio
Lula da Silva sancionou a Lei 11.829/2008 durante a abertura do III Congresso Mundial
de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizado na cidade
do Rio de Janeiro. Esta Lei foi proposta pela CPI da Pedofilia, que teve como relator o
Senador Magno Malta, e além de alterar os artigos 240 e 241 do ECA, criou os artigos
241-A e 241-E que definiu novos tipo de crimes:
a) Crime de Produção de Pornografia Infantil: caracteriza-se pela produção de qualquer
conteúdo pornográfico que envolva menores de 18 anos (artigo 240 do ECA) sob pena
de 4 a 8 anos;
b) Crime de Venda de Pornografia Infantil: tipifica-se pela compra, venda ou expor à
venda por qualquer meio, inclusive Internet, de qualquer material envolvendo sexo
explícito envolvendo menores de 18 anos (artigo 241 do ECA) sob pena de 4 a 8 anos;
c) Crime de Divulgação de Pornografia Infantil: designa-se pela postagem, troca ou
divulgação, por qualquer meio, inclusive a Internet de material pornográfico ou sexo
explícito envolvendo menores de 18 anos (artigo 241-A do ECA) sob pena de 3 a 6 anos;
d) Crime de Posse de Pornografia Infantil: tipifica a posse (no computador, dispositivos
de armazenamento móvel, em casa, entre outros) de foto, vídeo ou qualquer registro de
pornografia ou sexo explícito envolvendo menores de 18 anos (artigo 241-B do ECA) sob
pena de 1 a 4 anos;
e) Crime de Produção de Pornografia Infantil Simulada (montagem): qualifica o ato de
produzir foto, vídeo ou outra forma de pornografia ou sexo envolvendo menores de 18
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anos por meio de softwares de edição de imagem e vídeo (artigo 241-C do ECA) sob
pena de 1 a 3 anos);
f) Crime de aliciamento de Criança: define o ato de aliciar, assediar, instigar ou
constranger a criança (menor de 12 anos de idade), por qualquer meio de comunicação
(podendo ser pessoalmente ou à distância), a praticar atos libidinosos. Em outras
palavras, tornou-se crime convidar uma criança para relação libidinosa (artigo 241-D do
ECA) sob pena de 1 a 3 anos. O artigo 241-D engloba quem induz a criança a ter acesso
a pornografia e/ou estimular a praticar atos libidinosos.

2.5.1 – A Lei nº. 11.829/2008 na íntegra

Lei nº. 11.829, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008.


Altera a Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do
Adolescente, para aprimorar o combate à produção, venda e distribuição de pornografia
infantil, bem como criminalizar a aquisição e a posse de tal material e outras condutas
relacionadas à pedofilia na internet. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
- Art. 1º Os arts. 240 e 241 da Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990, passam a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio,
cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer
modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput
deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.
§ 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime:
I – No exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la;
II – Prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou
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III – Prevalecendo-se de relações de parentesco consanguíneo ou afim até o terceiro


grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a
qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento.” (NR)
“Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena
de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.” (NR)
Art. 2º A Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida dos seguintes
arts. 241-A, 241-B, 241-C, 241-D e 241-E:
“Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por
qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia,
vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo
criança ou adolescente:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:
I – Assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou
imagens de que trata o caput deste artigo;
II – Assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores às fotografias,
cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo.
§ 2º As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1º deste artigo são puníveis quando o
responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de desabilitar
o acesso ao conteúdo ilícito de que trata o caput deste artigo.
Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra
forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo
criança ou adolescente:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois terços) se de pequena quantidade o material
a que se refere o caput deste artigo.
§ 2º Não há crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar às
autoridades competentes a ocorrência das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A
e 241-C desta Lei, quando a comunicação for feita por:
I – Agente público no exercício de suas funções;
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II – Membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades


institucionais, o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos
crimes referidos neste parágrafo;
III – Representante legal e funcionários responsáveis de provedor de acesso ou serviço
prestado por meio de rede de computadores, até o recebimento do material relativo à
notícia feita à autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Poder Judiciário.
§ 3º As pessoas referidas no § 2º deste artigo deverão manter sob sigilo o material ilícito
referido.
Art. 241-C. Simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito
ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo
ou qualquer outra forma de representação visual:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, disponibiliza,
distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou armazena o material
produzido na forma do caput deste artigo.
Art. 241-D. Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação,
criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:
I – Facilita ou induz o acesso à criança de material contendo cena de sexo explícito ou
pornográfica com o fim de com ela praticar ato libidinoso;
II – Pratica as condutas descritas no caput deste artigo com o fim de induzir criança a se
exibir de forma pornográfica ou sexualmente explícita.
Art. 241-E. Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a expressão “cena de sexo explícito
ou pornográfica” compreende qualquer situação que envolva criança ou adolescente em
atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma
criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais.”
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 25 de novembro de 2008; 187º da Independência e 120º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
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Dilma Rousseff
2.5.2 – O combate à pedofilia através da Lei nº. 11.829/2008

A Lei nº. 11.829/2008 fortaleceu muito o combate à pedofilia e contribuiu para que
o direito pudesse evoluir em meio a era digital que vivemos. A nova lei visa estabelecer
parâmetros que se adequam as novas modalidades de pedofilia que têm sido praticados
e mesmo em meio a dificuldades, a justiça brasileira tem tido sucesso no combate a esse
tipo de crime virtual.
Em outubro de 2017, a Polícia Civil do Maranhão deflagrou a operação “Luz na
Infancia” que visou combater a exploração sexual de menores de 18 anos. O foco da
operação foram cidades do Maranhão. Os alvos da operação foram localizados por meio
de um levantamento de informações da Secretaroa Macional de Segurança Pública e a
Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Com base nas informações que foram
reunidas, um inquérito policial foi instaurado que resultou nos mandados de busca e
apreensão emitidos pelo Poder Judiciário. A operação visou apreender computadores e
dispositivos eletrônicos móveis em que estão armazenados conteúdos de pedofilia. As
investigações decorreram ao longo de 6 meses e envolveu 1.100 policiais.
Em fevereiro de 2018, a Polícia Civil chegou até endereços na cidade de São Paulo
após ter realizado o monitoramento de acessos que eram feitos em determinados
computadores por meio do endereço de IP das referidas máquinas. As ações que foram
realizadas por agentes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa
de São Paulo (DHPP) e por outros investigadores e delegados e culminou na prisão de
48 pessoas. Os pedófilos utilizavam de artimanhas para conquistar as crianças, visto que
foram encontrados brinquedos e uma boneca na residência de um dos suspeitos. Na
operação foram apreendidos 35 computadores, 31 HDs, 34 pen-drives, 68 CDs, 1
videogame e 10 celulares. No caso de crimes que apenas houve o armazenamento de
material pornográfico infantil a justiça pode conceder fiança.
Na mesma operação, mas na cidade de Taboão da Serra, que incluiu 21
municípios da Grande São Paulo, a Polícia Civil prendeu 36 pessoas. As investigações
para a deflagração da operação demoraram 6 meses após o recebimento de uma
denúncia anônima.
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2.6 – Planejamento da Justiça para coibir futuros casos de pedofilia iniciada em


ambientes virtuais

O Senado aprovou em abril de 2017 a regulamentação de ações de infiltração de


policiais na Internet com o intuito de flagrar pedófilos que assediam menores de 18 anos
em redes sociais. O tema foi aprovado pela Câmara com emendas. O Projeto de Lei do
Senado (PLS) 100/2010 segue para sanção presidencial. De acordo com o texto do PLS,
a infiltração policial se dará por conta de autorização judicial, definindo os limites para a
obtenção da prova. A infiltração somente poderá ser feita se não houver nenhuma outra
maneira de se obter as provas e o pedido de infiltração será feito pelo Ministério Público
no prazo de 720 dias a contar da data da denúncia.
A aprovação se deu com o texto dividido em duas emendas. O teor de uma das
emendas é proteger os policiais infiltrados. A invasão de computadores com violação de
mecanismos de segurança foi acrescentado à emenda e passou a poder ser investigada
por policiais infiltrados sem que esses sejam acusados de cometer crime por ocultar a
sua identidade. Na outra emenda, o termo “liberdade sexual” foi substituído por
“dignidade sexual”. Além do Senador Magno Malta, o conteúdo desse PLS foi bem
recebido pelos Senadores Humberto Costa, Ana Amélia e Vanessa Grazziotin.
O projeto de Lei nº. 629/2015, de autoria do Deputado Vitor Valim, cria o Cadastro
Nacional de Pedófilos que será mantido pelo Poder Executivo e operado entre as unidade
da federação para acesso pelos órgãos de segurança pública, Ministério Público e Poder
Judiciário. O cadastro contará com informações relativas a condenados e suspeitos por
crime de pedofilia. A proposição foi distribuída à Comissão de Segurança Pública e
Combate ao Crime Organizado (art. 24, II – RICD) e à Comissão de Constituição e Justiça
e de Cidadania (art. 54 – RICD), sob regime de tramitação ordinária. Essa é uma proposta
extremamente plausível, visto que vem de encontro com os anseios da sociedade que
almejam coibir diferentes modalidades de crimes, em especial aqueles que atingem uma
parcela tão vulnerável da população.
Desde a criação da rede mundial de computadores, crimes relacionados à pedofilia
passaram a ter destaque, visto que os aliciadores utilizam esse mecanismo para praticar
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tais crimes. Para se ter uma ideia, em 2013 a pornografia infantil foi o crime virtual mais
denunciado no Brasil, representando quase metade das denúncias, segundo a
Organização Não Governamental (ONG) Safernet. A pedofilia iniciada por meios virtuais
é só uma parte do grande problema, visto que ainda existe o assédio sexual direto, a
cooptação para a prostituição e para a produção de vídeos e fotografias pornográficos. A
criação do cadastro preenche a lacuna das políticas voltadas para a repressão de crimes
sexuais praticados contra as crianças.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O procedimento utilizado para a coleta de dados para o desenvolvimento das


pesquisas que aqui foram apresentadas foi feito de maneira bibliográfica através da
consulta de material disponível na Internet. Além de tudo, os depoimentos das pessoas
envolvidas na composição do material para o referencial teórico foram coletados com o
acesso à Internet nos sites que estão apresentados nas referências.
A pedofilia na Internet é um tema global, mas apenas casos ocorridos no Brasil
foram aqui apresentados com o intuito de focar o objeto de estudo no povo brasileiro. O
período de estudo será apresentado no cronograma de maneira detalhada e o
instrumento de pesquisa foram os sites de busca que existem na Internet. O intuito de
utilizar a Internet para compor o referencial teórico desta compilação de pesquisas foi o
de trazer os casos mais recentes relacionados ao abuso de crianças originários em
ambientes virtuais.
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4 CRONOGRAMA

Etapas do projeto de pesquisa Jan.18 Fev.18 Ma.18 Ab.18 Mai.18 Jun.18

Escolha e delimitação do tema ou assunto


Levantamento bibliográfico X
Revisão da literatura
Leitura técnica e científica; Fichamento
Elaboração escrita do projeto de pesquisa
Depósito do projeto de pesquisa
Qualificação do projeto de pesquisa
Coleta de dados e informações
Análise e interpretação dos dados
Elaboração escrita do TCC (Qualificação)
Qualificação do TCC
Revisão e produção final do TCC
Defesa do TCC; Depósito final do TCC
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5 RECURSOS

Descrição Quantidade Valor Unitário Sub-total


Energia Elétrica (R$/kWh) 54,05 R$ 0,49 R$ 2,37
Papel - A4 (unidade) 27 R$ 0,04 R$ 1,18
Gasolina (l) 0,48 R$ 4,44 R$ 2,12
Encadernação 1 R$ 5,00 R$ 5,00
Tinta da impressora (ml/pág) 27 R$ 0,30 R$ 0,70
Total R$ 11,37
18

6 REFERÊNCIAS
ANEEL. 2018. Ranking das Tarifas. Disponível em: <aneel.gov.br/ranking-das-tarifas>. Acesso em: 25
mar. 2018.

BBC. 2017. As mães que se infiltraram em um grupo online de pedofilia para entregar os
integrantes à polícia. Disponível em: <bbc.com/portuguese/internacional-41261434>. Acesso em: 24
mar. 2018.

EFICIENCIAMAXIMA. Como calcular o consumo de energia elétrica? Disponível em:


<eficienciamaxima.com.br/como-calcular-o-consumo-de-energia-eletrica/>. Acesso em: 25 mar. 2018

FORTES, Carlos José e Silva. 2011. LEI 11.829 DE 25 DE OUTUBRO DE 2008 – “LEI DA
PORNOGRAFIA INFANTIL”. Disponível em: <todoscontraapedofilia.ning.com/profiles/blogs/lei-11829-
de-25-de-outubro-de>. Acesso em: 25 mar. 2018.

G1 SP. 2018. Polícia chegou a suspeitos após rastrear computadores que acessavam sites de
pedofilia. Disponível em: <g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/preso-por-pedofilia-em-sp-guardava-
boneca-de-silicone-que-parece-crianca-diz-delegada.ghtml>. Acesso em: 25 mar. 2018.

GOOGLE MAPS. Disponível em: <google.com.br/maps/dir/Rainha+Das+Bolsas+-


+Rua+Pedro+Branco+de+Souza+-+Centro,+Caldas+Novas+-+GO/Rua+13,+1927,+Caldas+Novas+-
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48.6144098!2d-17.7739001!3e2>. Acesso em: 25 mar. 2018.

KARASINSKI, Lucas. 2013. Muito além da Deep Web: o que é a Mariana`s Web? Disponível em:
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24 mar. 2018.

LUÍS PABLO. 2017. Polícia faz operação em combate a pedofilia no Maranhão. Disponível em:
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MPF. O que é pedofilia? Disponível em: <turminha.mpf.mp.br/direitos-das-criancas/18-de-maio/o-que-e-


pedofilia>. Acesso em: 24 mar. 2018.
19

OLIVEIRA, Jefferson. 2017. Pedófilos atacam crianças vulneráveis pelas redes sociais. Disponível
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SHOPTIME. Ar Condicionado Split Komeco Eco 12000 Btus Quente e Frio 220V. Disponível em:
<shoptime.com.br/produto/32488344/ar-condicionado-split-komeco-eco-12000-btus-quente-e-frio-
220v?WT.srch=1&cor=Branco&epar=bp_pl_00_go_aa_todas_geral_gmv&epar=bp_pl_00_go_aa_todas_
geral_gmv&gclid=Cj0KCQjwkd3VBRDzARIsAAdGzMDItpnlCZDgDAeGqmjf6HeOlZy8tSdD_uOYCWTBuH
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VALIM, Vitor. 2015. PROJETO DE LEI Nº 629, DE 2015. Disponível em:


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VOLKSWAGEN. Tabela de consumo do VW Gol. Disponível em: <carrosbr.com/vw-gol-tabela-de-


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ZIDKO, Erika. Roma. 2015. Pais subestimam riscos da internet, diz especialista no combate à
pedofilia. Disponível em:
<bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150616_entrevista_especialista_pedofilia_ez_lgb>. Acesso em:
24 mar. 2018.

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