Vous êtes sur la page 1sur 5

Seis marcos esclarecedores de Mateus 24

Em Mateus 24, Jesus usa seis expressões que são muito úteis na subdivisão do capítulo e
para sua melhor compreensão:
1. Ainda não é o fim (Mt 24.6).
2. O princípio das dores (v.8).
3. A tribulação (v.9).
4. O fim (v.14).
5. O abominável da desolação (v.15).
6. Em seguida à tribulação (v.29).

Essas seis expressões servem de marcos referenciais, uma vez que cada uma delas delimita
um tempo específico e introduz uma nova fase nos acontecimentos proféticos.
Primeiro marco: ainda não é o fim
“E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome,
dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e
rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda
não é o fim” (Mt 24.4-6).

Aqui Jesus fala de um tempo que ainda não é o fim, mas que é uma condição imediatamente
anterior a ele, ou seja, que conduz ao fim lenta mas inexoravelmente.
Nos versículos 4 e 5 o Senhor Jesus menciona a primeira onda de enganos dos tempos finais,
a sedução em nível político, ideológico e religioso.

Depois que o cristianismo havia se firmado e expandido na Ásia Menor e na Europa (até a
Reforma), veio o grande engano. Novos arautos da salvação começaram a se manifestar e
toda a Europa foi seduzida pelo engano. Alguns tópicos desse processo enganoso: o
Iluminismo, o tempo dos grandes filósofos, a teoria da evolução, as muitas seitas, a teologia do
“Deus está morto”. Então veio o marxismo-leninismo; do socialismo surgiu o comunismo
(1917). A partir de 1932, quando o nacional-socialismo se levantou na Alemanha, homens
como Hitler, Goebbels e Himmler foram os novos salvadores (messias), e na Itália o falso
salvador foi Mussolini.

Esse levante generalizado, oriundo do reino das trevas, do Iluminismo ao comunismo e ao


nacional-socialismo (nazismo), intensificou-se no período em que os judeus voltaram para sua
terra, a partir de 1882.
“E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras…” (Mt 24.6). A Primeira e a
Segunda Guerra foram chamadas de guerras mundiais porque, até então, nada semelhante
havia sucedido na História da humanidade. Ambas foram devastadoras: a Primeira Guerra
Mundial ceifou a vida de 10 milhões de pessoas, a Segunda Guerra Mundial custou a vida de
55 milhões. Na verdade, elas tiveram de acontecer, mas ainda não significavam o fim: “porque
é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim” (v.6).Certamente elas se originaram no
reino das trevas, porém, por direcionamento divino foram fatores-chave para a fundação do
Estado de Israel. A Primeira Guerra Mundial preparou uma terra para um povo*; a Segunda
Guerra Mundial preparou um povo para essa mesma terra. É impossível frustrar os desígnios
divinos!
Segundo marco: o princípio das dores
“Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos
em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores” (Mt 24.7-8). Com essas palavras,
em minha opinião, o Senhor Jesus descreve o tempo imediatamente anterior ao
Arrebatamento, que prenuncia e introduz a época da Tribulação.
“…se levantará nação contra nação, reino contra reino…” Isso significa revoluções, conflitos
bélicos e terrorismo, assim como vimos acontecer após o fim da Guerra Fria (depois do conflito
entre o Ocidente e o Oriente e da queda do Muro de Berlim) e como hoje acontece
mundialmente (veja Lc 21.10).

Um jornal suíço noticiou:


Que o mundo seja pacífico e estável é refutado pelos fatos. Segundo levantamento de um
renomado instituto de Hamburgo, no ano de 2004 houve 42 guerras e conflitos armados no
mundo, e conforme os dados de um instituto estratégico de Pequim, após o término da Guerra
Fria eclodiram em média dez novas guerras por ano. A Índia e o Paquistão são duas novas
potências atômicas, e a disseminação de armas de destruição em massa e de mísseis
estratégicos avança. Em tempo previsível, de 30 a 40 países disporão desses artefatos de
guerra. O mundo tornou-se instável e imprevisível. Estabilidade pacífica é uma
exceção…” (Neue Zürcher Zeitung)
“…e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores” (Mt
24.7-8). Fomes, epidemias (Lc 21.11) e terremotos são elementos que caracterizam de modo
especial a atual situação mundial; eles são como que seu selo, sua marca registrada. Pela
mídia somos confrontados com a miséria da fome. A epidemia da AIDS, os terremotos, os
pavores, os maremotos e os atos de terrorismo não se concentram mais apenas em algumas
regiões, mas se manifestam pelo mundo inteiro. Esse é o “princípio das dores”. Dessa forma, o
tempo da Tribulação está cada vez mais próximo do nosso mundo. Portanto, aproxima-se
também o momento do Arrebatamento (que se dará antes da Tribulação).
Terceiro marco: a Tribulação
“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do
meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-
se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se
esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, será salvo. E será pregado
este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o
fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar
santo (quem lê entenda)…” (vv.9-15).

Esse texto descreve a primeira metade da Grande Tribulação, e essas características


perdurarão até seu final.
Nessa ocasião o Arrebatamento da Igreja já terá acontecido, pois está escrito que “…aquele
que perseverar até o fim, será salvo”. Isso quer dizer: quem ainda estiver sobre a terra, terá de
perseverar até o fim da Tribulação ou morrerá como mártir. Isso não pode se referir à Igreja,
pois na época de Mateus 24-25 ela ainda era um mistério, não sendo mencionada nesses
capítulos. Somente dois dias após proferir Seu Sermão Profético Jesus falou dela a Seus
discípulos (veja Jo 14.2-3).
“Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do
meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros” (vv.9-
10). A aliança de Israel com o Anticristo e o último ditador mundial provavelmente será firmada
nesse momento, quando então começará a perseguição daqueles que não aderirem a esse
acordo.
“Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”. Agora se chega a mais um
patamar de engano e sedução (veja o v.4). É a segunda onda de enganos nos tempos finais. O
fator desencadeante poderia ser o recém-sucedido Arrebatamento da Igreja. Esse engano
consistirá da humanidade toda unindo-se numa única comunidade mundial. Haverá uma
indescritível solidariedade entre os homens sob o poderio do Anticristo, que provavelmente
conduzirá a um governo mundial único, a uma unificação política e religiosa. Tratar-se-á,
assim, sem dúvida, do cumprimento de Apocalipse 3.10: “Porque guardaste a palavra da minha
perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo
inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra”.
“E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12). As leis serão
mudadas, a Lei de Deus será completamente ignorada, a Bíblia será rejeitada e a
conseqüência será uma apostasia indescritível.
“Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (v.13). Aqui trata-se daqueles que
se converterem durante a Tribulação e que perseverarem na fé até seu fim.
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as
nações…” (v.14).Nada nem ninguém pode barrar essa marcha vitoriosa do Evangelho de
Jesus. Por mais de dois mil anos não foi possível impedi-lo de se espalhar, e isso também não
acontecerá no tempo da Tribulação.

O Evangelho foi rejeitado, odiado e combatido, mas mesmo na segunda metade da Tribulação
ele será proclamado até a volta de Jesus em glória.
Quarto marco: o fim
“…Então, virá o fim” (v.14). O termo “o fim” significa provavelmente as últimas e mais fortes
dores de parto antes que a nova vida irrompa e Jesus volte.
Quinto marco: o abominável da desolação
“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar
santo…” (v.15).Aqui é descrita a metade dos sete últimos anos e o fator desencadeante dos
últimos três anos e meio. O abominável da desolação consistirá do Anticristo se assentando no
novo templo reconstruído em Jerusalém (veja 2 Ts 2.3-4).
“Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora
não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém
seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24.21-22). Esse
período da história mundial será tão terrível como jamais houve na terra, incomparável em sua
magnitude, a maior angústia já experimentada pelos homens. Se ele não fosse abreviado, ou
seja, limitado a três anos e meio, ninguém iria sobreviver. Romanos 9.28 faz alusão a um juízo
executado de forma intensa: “Pois o Senhor executará na terra a sua sentença, rápida e
definitivamente” (NVI).
“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para
enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24.24). Na segunda metade dos sete anos de
Tribulação haverá uma terceira e última onda de engano. Comparado às duas ondas
anteriores, dessa vez o engano virá acompanhado de milagres e sinais. Isso levará a um
completo endemoninhamento da humanidade. Apocalipse 13.13 diz: “Também opera grandes
sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.” Três capítulos
adiante, lemos:“porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos
reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-
Poderoso… Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom” (Ap
16.14,16).
Quando Jesus diz: “Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres” (Mt 24.28), penso que
Ele está se referindo a Jerusalém, onde será estabelecida a abominação desoladora e sobre a
qual as nações, seduzidas pelos demônios, se lançarão.
Sexto marco: em seguida à Tribulação
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade,
as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no
céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo
sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande
clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra
extremidade dos céus” (Mt 24.29-31). Depois do sofrimento, depois da Grande Tribulação, o
Senhor Jesus voltará com poder e muita glória.
Últimas exortações
“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas
brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas
coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mt 24.32-33). A parábola da figueira e as
palavras: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às
portas”, significam: quando as pessoas virem os sinais da Tribulação, então a vinda de Jesus
está às portas.
“Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (v.34). Quem
é “esta geração”? A geração dos judeus que vivenciará o começo da Tribulação, que não
perecerá até que Jesus tenha vindo.
“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (v.35). Com essa afirmação
Jesus confirma tudo o que dissera anteriormente, tudo o que anunciara, enfatizando que tudo
acontecerá com certeza, que seu cumprimento é mais certo que a duração da existência do
céu e da terra. A Bíblia e as palavras de Jesus se cumprirão em todas as suas declarações.
“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão
o Pai” (v.36).Dia e hora ninguém sabe, mas estamos na expectativa de que Ele virá em breve,
pois vivenciamos o cumprimento dos sinais que antecedem os juízos de Deus!
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” (v. 37). Antes
da vinda de Jesus a situação será semelhante à dos dias de Noé. Até que o dilúvio inundasse
a terra (Gn 7.17), as pessoas não acreditavam que o fim estava próximo, e a porta da arca foi
irremediavelmente fechada por Deus (v.16). Também no que diz respeito à primeira fase da
volta de Jesus, o Arrebatamento, as pessoas dirão que tudo está como sempre foi e que vai
continuar assim. Elas não contarão com o Arrebatamento.
“Porque, assim como foi nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se
em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca” (Mt 24.38). Sete dias depois que Noé
entrou na arca, o dilúvio se derramou (veja Gn 7.1,4,7). Quando o Arrebatamento da Igreja tiver
acontecido, em um espaço de tempo não especificado, mas relativamente curto, a Tribulação
sobrevirá de forma repentina e surpreendente sobre todos os que habitam a terra.
“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor. Mas considerai isto: se o
pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a
sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho
do Homem virá” (Mt 24.42-44). Não permita que sua “casa” seja arrombada! Coloque sua vida
à disposição do Senhor! Entregue-se completa e totalmente a Ele, permitindo que Ele seja o
guardião de sua casa! E mais: permita ser enchido pelo Espírito Santo (veja Ef 5.18)!
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-
lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier,
achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens. Mas, se
aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor, demora-se, e passar a
espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios, virá o senhor daquele servo
em dia em que não o espera e em hora que não sabe e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com
os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 24.45-51). Seja um servo prudente, uma
serva boa e fiel. Atente à Palavra Profética, esteja esperando o Senhor Jesus a qualquer
momento e distribua a Palavra como alimento no tempo certo

*Pelo fato da Grã-Bretanha ter conquistado a Palestina em 1917 e ter apoiado a formação de
um lar nacional judeu através da Declaração Balfour.

Vous aimerez peut-être aussi