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Relatório
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Escola 2,3 Básica e Secundária Rodrigues de Freitas
Índice
Objetivo .................................................................................................................................... 3
Procedimento ........................................................................................................................... 6
Bibliografia ............................................................................................................................. 13
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Objetivo do trabalho
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Introdução teórica
De acordo com a segunda Lei de Newton (expressão 1) a resultante de forças ( FR ) que
atuam num corpo, a aceleração ( a ) e a velocidade ( v ) têm a mesma direção em cada
instante.
FR m a (1)
Num movimento retilíneo acelerado, a força resultante ( FR ) a aceleração ( a ) e a
velocidade, ( v ), têm a mesma direção e sentido do movimento (situação verificada na descida
do bloco entre o ponto A e B da atividade experimental).
Na figura estão representadas as forças que
atuam no corpo. Tendo em conta que não há
movimento na direção perpendicular ao plano, a
aceleração é nula ( a y = 0 m/s2) e a força resultante
na componente perpendicular ao movimento
também é nula ( FRy = 0 N). Assim, existirá
aceleração e força resultante positiva na direção do
movimento visto que o corpo inicia o seu
movimento com velocidade nula ( v A = 0 m/s).
Note-se que:
FRx Px Fa FRx Px Fa
h
Px P sen e sen , onde h altura do bloco e x1 deslocamento de descida
x1
Como a variação da energia mecânica do corpo é igual ao trabalho da força de atrito
( WFa E M ), podemos calcular a força de atrito ( Fa ) pelas expressões seguintes:
1
EM EM B EM A EM ECB EPB ( ECA EPA ) EM ECB EPA E M mvB2 mghA
2
WFa
WFa Fa x1 cos Fa , onde: cos 1
x1 cos
Saliente-se que a velocidade em B ( v B ), obtém-se a partir de uma célula fotoelétrica.
Uma célula fotoelétrica pode acionar o cronómetro digital quando o feixe de luz entre as suas
hastes é interrompido, parando-o quando o feixe é reposto. Se um corpo atravessar o feixe de
luz da célula, o cronómetro mede o intervalo de tempo que a espessura do corpo demora a
passar sobre esse feixe. Por isso, pode calcular-se a velocidade média do corpo pelo quociente
entre a espessura do corpo que atravessa o feixe e esse intervalo de tempo. Esta velocidade
média aproxima-se tanto mais da velocidade no instante em que o corpo passa pela posição B
(quanto menor for o intervalo de tempo que o corpo demora a atravessar o feixe de luz.
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Num movimento retilíneo retardado, a força resultante ( FR ) a aceleração ( a ), têm a
mesma direção e sentido do movimento mas a velocidade ( v ) tem sentido oposto. (situação
verificada no movimento horizontal do bloco entre o ponto B e C da atividade experimental).
As forças que atuam são a força gravítica, a reação normal e a força de atrito. A reação normal
e o peso são perpendiculares à superfície visto que esta é horizontal. Sendo o movimento
retilíneo, a resultante das forças têm direção do movimento, ou seja, horizontal. Assim, as
forças que atuam perpendicularmente ao movimento, a força normal e a força gravítica,
anulam-se. Portanto, a resultante das forças é a força de atrito existente no percurso de B a C.
A determinação da aceleração entre B e C, recorre-se às equações das posições e das
velocidades. Assim:
FR Fa m a
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Material / Equipamento
- Balança analítica;
- Bloco de madeira;
- Plano inclinado e horizontal;
- Suporte universal;
- Célula fotoelétrica;
- Cronómetro digital;
- Régua ou fita métrica;
- Craveira.
Procedimento
1. Medir a massa do bloco e a espessura do bloco.
2. Largar o bloco de uma posição A da rampa.
3. Registar o tempo de passagem do bloco pela célula, marcado no cronómetro.
4. Medir a distância no plano horizontal desde a posição da célula até à posição
em que o bloco para, ou seja, a distância de travagem ( x ).
5. Repetir o procedimento mais duas vezes.
6. Elaborar uma tabela para registar os dados.
7. Repetir o procedimento a partir do ponto 2 mais 4 vezes, abandonando o bloco
de pontos diferentes da rampa (B, C, D e E) afastados entre si cerca de 5 cm.
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Registo de Observações:
Observações:
incertezaabsoluta (fita) 0,05cm incertezaabsoluta (cronómetro) 0,001ms
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Tratamento de dados
Parte 0 – Determinação de grandezas físicas: tempo mais provável de passagem no ponto B e respetiva velocidade e o seu quadrado,
distância mais provável de travagem.
17,164 39,50
42,50 90,00 15,256 0,016587 (A) 41,00 0,4080 (B) 1,206 (C) 1,454 (D)
17,342 41,90
20,227 30,20
39,50 85,00 18,992 0,019257 37,10 0,3477 1,039 1,079
18,553 37,00
17,716 35,00
36,50 80,00 19,661 0,018696 35,40 0,3493 1,070 1,144
18,711 34,40
19,584 27,60
33,50 75,00 18,554 0,019093 33,60 0,2810 1,048 1,098
19,142 23,10
22,902 23,60
30,50 70,00 23,759 0,021850 24,20 0,2380 0,9153 0,8378
18,890 23,60
Espessura do bloco = 2 cm = 0,02 m
Observação: Em seguida, apresentam-se os cálculos dos valores (A), (B), (C) e (D). Para os restantes valores das respetivas grandezas físicas
determinou-se de forma análoga com recurso do software Excel os quais foram exportados para esta tabela.
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Tempo de passagem
Tempo de passagem do
do bloco (ponto B) Tempo de passagem do bloco mais provável (s)
bloco (ponto B) (s)
(ms)
Tempo de passagem do
Espessura do bloco (m) Velocidade do bloco (ponto B) (m/s)
bloco mais provável (s)
0,0200
0,0200 0,016587 vB 1,206 (C)
0,016587
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42,50/100= 90,00/100=
1,454 -0,2071 (E) -0,2071 (F) 0,2301 (G)
=0,4250 =0,9000
39,50/100= 85,00/100=
1,079 -2,007 -2,007 2,361
=0,3950 =0,8500
36,50/100= 80,00/100=
1,144 -1,810 -1,810 2,263 2,258 (H)
=0,3650 =0,8000
33,50/100= 75,00/100=
1,098 -1,647 -1,647 2,196
=0,3350 =0,7500
30,50/100= 70,00/100=
0,8378 -1,548 -1,548 2,211
=0,3050 =0,7000
WFa 0,2071
Fa Fa Fa 0,2301 Fa 0,2301N (G)
x1 cos 0,9000 1
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Observação:
O valor da força de atrito ( Fa 0,2301N) foi desprezado visto que este é muito
discrepante relativamente aos valores dos outros ensaios.
Dist. de Velocidade ao
travagem quadrado do
mais provável bloco (ponto B)
(m) (m/s)2
0,4080 1,454
0,3477 1,079
0,3493 1,144
0,2810 1,097
0,2380 0,8378
3,4417
declive 2a 2a 3,4417 a a 1,721m/s2
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Ao bloco não ser homogéneo o que poderá facilitar a sua rotação durante o
seu movimento. O movimento deverá ser retilíneo;
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Bibliografia
http://www.triplex.com.pt/sala-de-estudo/exercicios/a11%C2%BAano-fisica/al-1-3-
movimento-uniformemente-retardado-velocidade-e-deslocamento2/
http://www.triplex.com.pt/sala-de-estudo/exercicios/a11%C2%BAano-fisica/al-1-3-
movimento-uniformemente-retardado-velocidade-e-deslocamento/
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