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PASTORAL VOCACIONAL – DIOCESE DE TOLEDO

“Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9, 37b).

AÇÃO EVANGELIZADORA CADA COMUNIDADE UMA NOVA VOCAÇÃO

Irmãos e irmãs, lideranças de nossas comunidades, pastorais e movimentos.

UM CONTEXTO VOCACIONAL
Nossa comunidade diocesana acolhe um importante projeto de animação
vocacional, a “Ação Evangelizadora Cada Comunidade uma Nova Vocação”. Ela não
é uma atividade só nossa, mas de 50 Dioceses no Brasil que assumiram a prioridade de
rezar e promover as vocações sacerdotais e religiosas em cada uma das suas
comunidades.
Acontece que vivemos um tempo de profunda preocupação com as vocações. O
primeiro que nos motiva a pensar sobre a questão vocacional é o Papa Francisco, que
convocou para outubro deste ano o XV Sínodo dos Bispos cujo o assunto será: “Os
jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Também nossa Igreja no Brasil vive um
período vocacional importante, pois estamos nos preparando para o 3º Ano Vocacional,
que irá acontecer em 2019. E, de modo particular, em nossa Diocese acompanhamos
com entusiasmo o florescimento de comunidades cada vez mais conscientes de sua
missão de gerar novas vocações de especial consagração.
Este contexto é propício para nos lançarmos ao desafio de uma Ação
Evangelizadora propriamente vocacional. Sentimos que um clima de abertura e atenção
aos desafios vocacionais cerca as nossas comunidades, percebemos que estamos em
condições de assumir um trabalho de promoção vocacional mais intenso e profícuo. Para
nós, o projeto regional “Cada Comunidade uma Nova Vocação” é uma graça que
estamos a receber de Deus.

COMUNIDADE: MÃE DE VOCAÇÕES


Mas, qual é o objetivo da Ação Evangelizadora Cada Comunidade uma Nova
Vocação? É unir as comunidades em oração em prol das vocações como Jesus orientou
“Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38). Nela se une
três grandes preocupações da Igreja de hoje atenta aos desafios do seu amanhã: a
comunidade, a oração, as vocações.
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Na proposta da Ação Evangelizadora essas três preocupações entrelaçam-se de
modo a manifestar a vocação da comunidade cristã. Ela é vocacionada a ser o ventre
em que se concebe, nutre e cresce os novos vocacionados. No centro da proposta de
evangelização está a necessidade de recobrar a grande vocação de todas as
comunidades, gerar filhos, ser ambiente da vida, ser promotora e acompanhadora das
vocações.
O sentido mais profícuo da Ação Evangelizadora é ajudar com que cada
comunidade se reencontre como vocacionada a ser mãe de novas vocações. Vale dizer,
ajudá-la a sonhar com o nascimento de uma nova vocação filha da comunidade,
alimentar seu desejo de ver sair do ambiente comunitário novos sacerdotes e religiosos,
reavivar sua vontade de gerar vocações.
A imagem: “Comunidade - Mãe de Vocações” faz-nos questionar nossos
interesses e anseios eclesiais. Somos um ambiente fértil em que a vocação pode se
alojar e crescer? Que imagem temos de nossa comunidade, somos uma comunidade
jovial e desejosa de ser mãe ou obscureceu-se nossa jovialidade e consumiu-se o nosso
desejo de ser mãe de novas vocações?

PESSIMISMO E INFERTILIDADE VOCACIONAL


O grande risco que se lança hoje sobre nossas comunidades é o do pessimismo
vocacional que tem por consequência a infertilidade da comunidade. Ele começa com
um leve desânimo, parece que o esforço pelas vocações não rendeu ou que já colhemos
todos os frutos que tínhamos para colher, depois vem as omissões, a questão da
vocação vai sendo deixada de lado e justifica-se a situação atual com as decepcionantes
semeaduras dos anos anteriores, por fim, o pessimismo chega à indiferença, quando a
comunidade já não consegue se enxergar como vocacionada a gerar vocações.
A raiz do pessimismo é a distorção da missão da comunidade, o esquecimento
prático de que toda vocação é um dom de Deus e que cada comunidade é um ventre
fértil a quem o Senhor confia novos vocacionados, que precisam da comunidade para
despertar e crescer. A infertilidade comunitária não é uma deficiência, mas uma escolha
de não mais gerar, uma despreocupação com o despertar vocacional das próximas
gerações, um tipo de comportamento comunitário que nos faz despreocupados com a
chamada dos jovens de nossa comunidade. Tudo se passa como se Deus não estivesse
mais chamando, quando na verdade o problema está na comunidade que não se ocupa
mais de sua missão como chamadora das vocações.
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ABRIR-SE PARA A ESPERANÇA


Qual é a novidade do momento em que vivemos? É a consciência da urgência
vocacional que se impõe ao horizonte da Igreja. É verdade que toda ação pastoral
tem sentido e importância, mas, pode acontecer de que, às vezes, trabalhe-se muito pelo
presente sem assegurar-se do futuro, consuma-se todas as forças no hoje sem semear
para a posteridade. Uma ação pastoral madura é promotora de vocações, vive a urgência
de chamar operários para a colheita, não se resigna no que já se tem, mas responde aos
desafios do hoje abrindo condições para a Igreja do amanhã.
Nesse sentido, é crucial para todas as comunidades de nossa Diocese
empreender uma ação de promoção vocacional mais motivada, consciente e
esperançosa. Precisamos estar seguros de que todo trabalho pastoral que se pretenda
edificar sobre a rocha, Jesus Cristo, e não sobre a areia, deverá assumir como missão
ajudar com que mais fiéis cristãos se encontrem com a chamada do Senhor.
Irmãos e irmãs, assumamos a gravidade deste nosso tempo, ele é um tempo de
importância vocacional. Que nenhuma de nossas comunidades caminhem desatenta à
questão vocacional, que nenhuma delas ache que já fez muito pelas vocações. Em cada
nova geração que frequentam nossas igrejas, na catequese e nas iniciativas pastorais
com adolescentes e jovens estão as vocações futuras esperando a nossa chamada. Não
descartemos as vocações por descuido vocacional. Sejamos comunidades semeadoras
que trabalham para que a semente da vocação caia no terreno vivo das nossas crianças
e jovens cristãos.

PISTAS
De que modo podemos desenvolver uma Ação Evangelizadora que reavive
o senso comunitário de promoção das vocações e nos torne comunidades capazes
de gerar novas vocações?

Primeira Indicação: A oração do Terço pelas vocações


Convidamos vocês a resgatar a oração do Terço de modo comunitário e pessoal
na intenção das vocações. Sugerimos que antes das Missas, Celebrações da Palavra,
reuniões e encontros de pastorais e movimentos aconteça um momento de oração pelas
vocações. Dependendo da situação poderá ser o Terço ou uma dezena do mesmo.
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Gostaríamos que em cada comunidade os Ministros Auxiliares da Comunidade
(MAC’s) assumissem a missão de incentivar e promover a oração pelas vocações. Como
guardiões da comunidade, que eles reunissem a assembleia em oração e lhes
motivassem, para que o Povo de Deus possa mais e mais sentir-se corresponsável na
geração das futuras vocações.
Também contamos com a ajuda dos Zeladores e Zeladoras de Capelinhas.
Sabemos que são lideranças próximas das famílias e que conhecem cada uma das
pessoas que recebem a Capelinha de Nossa Senhora que está sob seus cuidados.
Pedimos que, por ocasião da visita da Capelinha de Nossa Senhora, sejam as famílias
instruídas e motivadas a rezar o Terço pelas vocações.
Contamos também com o apoio dos Catequistas. Cada turma de catequese
poderá ter uma Capelinha de Nossa Senhora que peregrinará pelas famílias dos
catequizandos. Pedimos que os catequistas inscrevam um sentido vocacional nesta tão
bela atividade, para que os catequizandos cresçam cultivando sua devoção a Maria, Mãe
de Jesus e conscientes da importância de rezar pelas vocações.
Incentivamos, enfim, todas as iniciativas que estimulem a oração e a experiência
da fé, pois se há uma realidade que atrofia e esvazia a dimensão da vocação é a falta
de fé.

Segunda Indicação: Ambientes vocacionais


Todos aqueles que exercem um ministério e um serviço pastoral com crianças e
adolescentes precisam saber da relevância vocacional do seu trabalho. São eles
instrumentos de Deus que podem ajudar aqueles que estão aos seus cuidados a escutar
a voz do Senhor que chama.
Pedimos que assumais a tarefa de chamar, que tomeis consciência do bem que
podeis fazer a um adolescente ou jovem se o ajudar-lhes e perceber o Senhor que o
chama. Desejamos que por esta Ação Evangelizadora Cada Comunidade uma Nova
Vocação se multipliquem os chamadores em nossas comunidades, em especial, que
nossos meninos e meninas tenham a oportunidade de ser interpelados pelo convite para
conhecer um Seminário ou um Convento.
Não precisamos criar novas estruturas para fazer o convite vocacional à
juventude, mas sim tornar nossos ambientes em espaços de promoção vocacional. São
exemplos de ambientes vocacionais: a Infância e Adolescência Missionária, a
Catequese, os Coroinhas, a Pastoral da Juventude, Pastoral da Educação e os
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Movimentos. Convidamos as coordenações destes organismos a refletir sobre a
dimensão vocacional de sua atuação e a ensaiar com criatividade maneiras de promover
o convite vocacional.
É bom lembrar que, nas famílias já não existe aquela motivação para que os filhos
conheçam uma casa de formação para a vida consagrada e sacerdotal. Precisamos
aproveitar mais os momentos que temos com os adolescentes para favorecer com que
eles se responsabilizem em fazer da própria vida uma missão.

Terceira Indicação: A Equipe de Pastoral Vocacional Paroquial


O desafio da promoção vocacional hoje demanda a existência de uma
coordenação paroquial da Pastoral Vocacional. A experiência nos ensina que para
um projeto ir a frente ele precisa ser encabeçado por pessoas, que assumam a
responsabilidade de motivar e articular as atividades.
É preciso nesta questão sinceridade: uma comunidade sem a Pastoral Vocacional
perde vocações, porque falta aquela figura que exerce a mediação entre o candidato e
o Seminário ou Casa de Formação Religiosa. Muitas vezes se escuta dos meninos e
meninas: “Eu tenho vontade de conhecer, mas não sei como fazer? Quando eu posso
ir? Onde é? Com quem eu posso falar sobre isso?”.
Nosso sonho não é outro do que o desejo de que cada Paróquia tenha sua equipe
da Pastoral Vocacional, que os Conselhos de Pastorais discutam sobre esse importante
papel paroquial e escolham leigos e leigas com caminhada eclesial e com trânsito no
meio dos adolescentes para exercer essa missão de cuidar do chamado e
acompanhamento vocacional.

COM MARIA, MÃE DAS VOCAÇÕES


Maria está à frente deste projeto. Ela que foi a grande vocacionada do Novo
Testamento, quem disse sim a Deus e acolheu a Encarnação do Verbo, está conosco e
nos ensinará a responder positivamente a chamada do Senhor. Esperamos que cada
comunidade viva uma experiência vocacional profunda e transforme-se em mãe de
muitas vocações.
A todos, desejamos entusiasmo pela missão e uma experiência vocacional
intensa. Com carinho e amizade.

Equipe Diocesana da Pastoral Vocacional

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